Quinta-feira, 10 de Junho de 2021

Hoje celebrarei, a três tempos, o Dia de Portugal, de Camões, das Comunidades Portuguesas e da Língua Portuguesa…

 

Tempo Primeiro:

 

Camões 1.jpg

 

Celebro o Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas orgulhando-me de ser portuguesa, orgulhando-me da sua História, da sua Cultura Culta (porque anda por aí uma cultura inculta a tentar impor-se, sob as asas de políticos pouco escrupulosos, de quem não tenho orgulho algum), e de todos os Autores Portugueses que souberam honrar a Língua Portuguesa, desde Dom Dinis até aos nossos dias.

 

Portugal é um país territorialmente pequeno, mas com uma alma grande, que gente ignara, d’aquém e d’além-mar, amesquinha insidiosamente, sem o mínimo Saber.

 

Contudo, um Povo [que se preze] deve celebrar os valores do seu País mais do que gritar ao mundo as suas desvirtudes. Estas devem ser redimidas na intimidade da sua auto-estima.

 

E porque tudo vale a pena se a alma não é pequena (citando Fernando Pessoa), este é o meu contributo no sentido de resgatar o bom-nome de Portugal [que anda por aí tão vilipendiado, na boca de quem não conhece as palavras].

 

Todos os povos têm virtudes e defeitos. Portugal não foge à regra. Contudo, o maior defeito do Povo Português é o de não acreditar nas suas virtudes, [aceitar ser governado por políticos estultos] e encolher-se perante os juízos menores que dele fazem os que desconhecem a grandeza do seu percurso histórico, e de como sempre conseguiu manter-se na corda bamba, sem nunca perder plenamente o equilíbrio.

 

E isso não é coisa pouca!

[Mas esses foram outros tempos, tempos em que a HONRA fazia Lei].

 

(O texto em itálico foi retirado da nota introdutória do meu livro «Dom João VI – Como um Príncipe Valente Enganou Napoleão e Salvou o Reino de Portugal e o Brasil», que pode ser consultado neste link:

https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/contestacao-ao-livro-1808-de-laurentino-729191

 

***

 

Tempo segundo:

 

Fernando Campos.jpg

Fernando Campos (Foto: Portal da Literatura)

 

É através do escritor Fernando Campos que celebrarei todos os Autores Portugueses, desde os clássicos, aos hodiernos, que souberam honrar Portugal, honrando a Língua Portuguesa, o nosso mais nobre   Património Cultural Imaterial, o único que nos identifica como Povo soberano.

 

Fernando Campos é um dos mais extraordinários autores portugueses, da minha predilecção. Ficcionista, cronista e investigador, Fernando da Silva Campos nasceu em 23 de Abril de 1924, em Águas Santas, no concelho da Maia (Porto), e faleceu em Lisboa, em 01 de Abril de 2017. A sua prosa é cristalina. É perfeita. é ímpar. Ler Fernando Campos é esquecer a realidade e entrar no mundo fabuloso das suas palavras e dos seus enredos.

 

De Fernando Campos, neste momento, estou a reler «A Rocha Branca», cujo âmbito cronológico da acção vai dos finais do século VII a. C. à primeira metade do século VI a. C., e no qual a poetisa Safo de Lesbos é a personagem principal. Um livro que recomendo não só pela sua beleza de escrita, como pela riqueza do conteúdo histórico.

 

Entretanto, seguindo a minha releitura, na página 47, deparei-me com o discurso de Pítaco, rei de Mitilene, que provocou o exílio de Safo, a conspiradora.

 

E não sei porquê (talvez os meus leitores possam dizer-me), encontrei neste discurso algo que me trouxe aos tempos de hoje. E pensei: o que mudou em todos estes séculos? Este discurso pode ser proferido por qualquer um dos nossos actuais governantes, ou pretendentes a sê-lo, ou poderia tê-lo dito António Oliveira Salazar.

 

Ontem, como hoje, tirania ou democracia? Eis o grande dilema, que me proponho reflectir com os meus leitores:

 

«(...)

Um dia Pítaco convoca os cidadãos para a ágora. (...) Ele avança três passos no patamar até à beira da escadaria, levanta a mão e fala:

 

– Cidadãos de Mitilene! A nossa liberdade está em perigo. Um grupo de conspiradores ousou urdir na sombra a morte do vosso rei e a perda da cidade. Vejo-me constrangido a expulsar de Lesbos todo esse bando de perigosos malfeitores. Alcei-me ditador para que não mais haja nesta terra ditadura. Não renegaremos os deuses, velaremos pela salvação da pátria e pela segurança de todos vós. É na tirania que se funda a verdadeira democracia. De que serve a soma de opiniões dos homens cultos, se, numa assembleia, as suas ideias divergem, tal como na taberna se entrechocam as dos ignorantes no calor do vinho e das paixões? Sim, dir-me-eis, é preciso educar o povo. É verdade. Mas, quando toda a gente possuir o dom da sabedoria, todos continuarão a opinar diversamente e a democracia corre o risco de ser sinónimo de anarquia...

 

Só sereis felizes se fordes governados por um rei absoluto. A causa de todos os males está na democracia, no governo da maioria. Quando o poder está na mão de um tirano, ele sabe que tem de satisfazer a muitos. Se muitos governam, não pensam senão em satisfazer-se a si próprios e surge então a mais hipócrita das tiranias, a tirania rebuçada de liberdade. Para obviar a esse perigo, cumpre pôr ordem nos tribunais, nas assembleias do povo, no exército, nas ruas, disciplina nas escolas, estabelecer normas de convivência. Criarei uma guarda pessoal que vigilará pela minha e vossa integridade, que o mesmo é dizer pela integridade do estado. Serão homens especialmente treinados. Ninguém conhecerá os seus rostos nem os seus nomes. Estarão em todo o lado, secretos, invisíveis, atentos e zelosos. Serão os meus olhos e ouvidos. Ide em paz. Sois livres de nada conceber e atentar contra o vosso rei e a vossa pátria...

 

- …se não… - rosna Antiménides no meio da multidão.»

 

in «A Rocha Branca», Fernando Campos (Editora Objectiva) – 1ª edição Outubro 2011

 

Obra literária de Fernando Campos, que recomendo vivamente:

 

A Casa do Pó (Prémio Literário Município de Lisboa) – (1986); Psiché – (1987); O Homem da Máquina de Escrever – (1987); O Pesadelo de dEus - (1990); A Esmeralda Partida (Prémio Eça de Queiroz da Câmara Municipal de Lisboa) - (1995); A Sala das Perguntas - (1998); Viagem ao Ponto de Fuga - (1999); A Ponte dos Suspiros - (2000); ...que o meu pé prende... - (2001); O Prisioneiro da Torre Velha - (2003); O Cavaleiro da Águia - (2005); O Lago Azul - (2007); A Loja das Duas Esquinas - (2009); A Rocha Branca - (2011); Ravengar - (2012)

 

***

 

Tempo Terceiro:

 

Luto pela Língua.png

 

Neste dia de celebração de Portugal, de Camões (o maior de todos os nossos Poetas, o qual cantou os feitos gloriosos dos Portugueses, imortalizando-os na sua genial obra «Os Lusíadas»), das Comunidades Portuguesas, mas também da nossa Língua Portuguesa, não podia deixar passar em branco o facto de o Povo Português estar de luto por ela, e ao mesmo tempo, existir tanta gente a lutar pela sua sobrevivência, entre o caos em que, entretanto, a lançaram.

 

Eu estou de luto pela nossa Língua, tão bela e quase morta! O que fizeram dela? O que fizeram com ela? Em nome de quê? Porquê? Nasceu nobre e europeia, num jardim antigo, à beira-mar plantado, e foi lapidada, como um diamante, por um saber profundo.

 

Foi levada por ventos e marés a todos os cantos do mundo. E em cada canto nasceu um novo falar, uma nova escrita. E de uma se fez muitas.

 

Espalhou-se pelo mundo, sem nunca deixar, contudo, de ser a Matriarca [de mater (Latim) + árkho (Grego) – as suas raízes], aquela que lidera, por ser a mais antiga, entre todas as outras que nasceram dela.

 

Porém, entretanto, vieram uns invasores estéreis, e feriram-na de morte, sem dó, nem piedade, nem sabedoria, e agora, agonizante, o nosso belo diamante aguarda um antídoto que possa devolvê-lo à vida e à beleza de antanho.

 

Daí que eu esteja de luto, mas, ao mesmo tempo, luto com todas as garras de fora para que esses invasores sejam escorraçados e vencidos, como tantos outros, ao longo da nossa História, já foram, e a Língua Portuguesa possa, então, renascer das cinzas, tal a bela Phoenix que sempre foi.

 

Ainda nos resta a esperança que, tal como a ave mítica, ainda que possa morrer queimada, renascerá sempre das próprias cinzas, se assim o desejarmos.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:13

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Segunda-feira, 8 de Junho de 2020

O “Dia 10 de Junho” já foi um dia de orgulho para Portugal. Hoje, nem por isso – O dia foi desvirtuado…

 

O "10 de Junho" de 2020 vai ser recordado (não celebrado) no Mosteiro dos Jerónimos, apenas com oito presenças: presidente da República, presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro; presidentes do Tribunal Constitucional, do STJ, do STA e do Tribunal de Contas; e o Cardeal Tolentino de Mendonça.

 

E Marcelo Rebelo de Sousa explica: «O 10 de Junho será como achei que deveria ser o 25 de Abril e o 1.º de Maio”.

 

Será? Eu faço outra leitura desta “celebração” minguada.  

Vejamos.

 

CAMÕES TONÉ.JPG

 

No 10 de Junho (data da morte de Luís Vaz de Camões, em 1580) celebra-se (ou devo dizer celebrava-se?) o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, mas também o Dia da Língua Portuguesa, da nossa Língua Mãe, da original, da europeia – a Língua de Camões - que transferiram para 5 de Maio, para ser o Dia (Mundial) da Língua Portuguesa, começando logo aqui o desvirtuamento desta lembrança.

 

O que os Portugueses celebravam (não celebram mais) no 10 de Junho era um Portugal que está a perder (se é que já não perdeu) a sua identidade linguística e cultural, ao alienar o seu mais precioso Património Cultural Imaterial - a sua Língua Portuguesa - porque uma Língua também é a sua ortografia, e esta anda por aí mutilada, esfarrapada, depauperada, afastada das suas origens indo-europeias, transformada no dialecto (=variante) de uma ex-colónia (Brasil). O que anda por aí mal escrita e mal falada já não é a nobre e celebrada “Língua de Camões”, mas tão-só uma mixórdia ortográfica e verbal, de que milhares de Portugueses, dentro e fora de Portugal (nas tais Comunidades Portuguesas), se envergonham.

 

Ó Tágides minhas, que me inspirais estas palavras, dizei-me o que há para celebrar neste dia 10 de Junho, no Mosteiro dos Jerónimos, onde descansam os imortais poetas Luís Vaz de Camões, Alexandre Herculano e Fernando Pessoa, que souberam honrar Portugal, espalhando a glória dos seus feitos e da sua Poesia, por esse mundo onde os Portugueses se abancaram?

 

Ó Tágides minhas, dizei-me que espécie de homens são estes, que entrarão no Templo e, diante dos túmulos destes imortais, soltarão ao vento vãs palavras, eivadas de vil hipocrisia, quando dos seus actos fazem atos, sem qualquer sentido, desonrando, desta forma, a memória de quem dignificou Portugal, com feitos valorosos.  

 

O 10 de Junho já não é o Dia de Portugal, mas de um País cujos governantes o venderam por trinta dinheiros.

 

 O 10 de Junho já não é o Dia de Camões, pois para o ser, os que vão aos Jerónimos não deviam fazer-de-conta que o celebram, pois se só o desonram, ao desonrarem a Língua que ele representa, e sabemos como o presidente da República de Portugal, a desonra, na sua página oficial!  



O 10 de Junho já não é o Dia das Comunidades Portuguesas, porque a identidade portuguesa está a desmoronar-se como um castelo de areia, construído junto à língua das ondas, na orla das águas, das praias do Oceano Atlântico…

 

O 10 de Junho já não é o Dia da Língua de Camões, porque essa está a aguardar que a libertem dos calabouços do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, onde a mantêm impiedosamente cativa.

 

E é essa Língua Cativa, que me mantém activa, por isso,  celebro-a, todos os dias, neste Lugar, onde a Língua Portuguesa chora e clama para que a libertem, e o 10 de Junho possa ser celebrado com a dignidade que merece.

 

CAMÕES.png

Belíssimo poema de Camões, eternizado por um outro imortal português, Zeca Afonso, nesta belíssima balada.

 

 

Esta é a NOSSA CULTURA, a que devia ser celebrada, no 10 de Junho. Não a queiram esmagar.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:47

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Sexta-feira, 7 de Junho de 2019

DEVOLVA-SE A PORTUGAL A LÍNGUA PORTUGUESA, E TEREMOS MOTIVOS PARA COMEMORAR O DIA 10 DE JUNHO

 

10 de Junho

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas?

Têm a certeza?

Vejamos.

 

DEZ JUNHO.png

 

As comemorações do dia 10 de Junho/2019 vão realizar-se entre  domingo e terça-feira, de Portalegre ao Mindelo (Cabo Verde), e contam com a participação do presidente da República e do primeiro-ministro que, despudoradamente, andam por aí a vender Portugal e a Língua Portuguesa.

 

O que há para comemorar?

 

Os governantes portugueses celebrarão o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas com cerimónias que serão hipócritas, porque em nada honram a Bandeira do País, que está a ser vendido ao retalho; em nada honram Luís Vaz de Camões, o poeta maior da Língua Portuguesa, a qual está a ser deliberadamente destruída, estando Portugal a perder, deste modo infame, um dos seus maiores símbolos identitários; e em nada honram as Comunidades Portuguesas, que deixaram o seu País em busca de uma vida melhor, e que, por este andar, não terão País para onde possam regressar, porque o País estará nas mãos de estrangeiros, desde o Capital à Língua. Portugal está em vias de extinção. O facto de se ver a bandeira do Brasil como símbolo do Português em instâncias europeias, e isto não motivar um protesto dos governantes portugueses diz tudo.

 

No dia 10 de Junho, Luís de Camões será celebrado numa Língua que já não é a Língua de Camões, aquela com a qual tornou grande um Portugal pequeno, e que, devido à mania das grandezas, à pala do gigante sul-americano, tornará a ser pequeno e sem identidade própria, porque está a perder a Língua que o identificava (já não identifica mais) como uma nação europeia. Até a bandeira já não é a portuguesa, quando se fala de Português.

 

Se Luís de Camões pudesse falar, lá do limbo onde com certeza se encontra, diria, desgostoso:

 

«Parai, ó (h)omens sem (h)onra! Arrancastes as raízes da Língua, com a qual celebrei os feitos dos Portugueses, e agora só restam palavras alteradas, afastadas das suas origens, para contar as proezas imperfeitas dos que venderam, por baixo preço, o meu País!»

 

Jamais nenhuma Língua do mundo, mesmo aquelas com mais variantes do que a Língua Portuguesa, teve de se unificar para se impor internacionalmente. O acordo ortográfico de 1990 pretende ferir de morte a diversidade linguística e cultural que constitui o património que ainda UNE o mundo dito lusófono. Não queiram uns poucos alucinados com uma grandeza que, na realidade, não existe, destruir esse património e desunir o que estava unido pela diversidade.

 

***

 

Eu, como cidadã portuguesa, não compactuarei jamais com esta traição à minha Pátria. E chamem-se os nomes que quiserem. Eu amo o meu País, eu amo a minha Língua, e, qual padeira de Aljubarrota, continuarei a combater, com todas as garras de fora, os que, por trinta dinheiros, pretendem destruir o meu País, destruindo a minha Língua.

 

Que acordo ortográfico permitiu unificar que língua? A Língua Portuguesa não foi, com toda a certeza. A Língua Portuguesa não é aquela mixórdia de palavras mal escritas e mal ditas que os governantes portugueses pretendem impingir-nos, ilegalmente e à força.

 

É que no Brasil, fala-se e escreve-se Brasileiro. Nos restantes países ditos lusófonos, (excepto Cabo Verde) fala-se e escreve-se Português. Em Portugal, fala-se e escreve-se mixordês, uma mistura do Português e do Brasileiro.

 

Espero que quem ama verdadeiramente a sua Pátria e os seus valores culturais identitários, digam um rotundo NÃO a esta deslealdade para com os Homens (com H maiúsculo) que nos deixaram uma Língua íntegra, e que omens (sem H nenhum – se não se lê, não se escreve, não é esta a nova regra?) querem matar por trinta dinheiros.

 

Porque não há nada de mal em ser-se patriota, até porque ser patriota não é sinónimo de ser idiota, mas simplesmente sinónimo de amor pela sua Pátria, pela sua Origem, pela sua Ascendência, pelo seu Passado, porque sem isto, não se tem futuro, e anda-se no mundo só por ver andar os outros, tal qual zombies. Ou se é patriota, ou se é idiota.

 

Mas em Portugal, a quem interessa a destruição da Língua e da bandeira portuguesas?

 

Uma grande mulher, livre-pensadora portuguesa, Idalete Giga responde e eu subscrevo cada palavra sua: «Interessa aos mais variados lobbies (editoras, sobretudo, mas também ao próprio desgoverno que não tendo coragem para assumir a culpa do tremendo atentado contra a Língua e Cultura Portuguesas que é o (des)AO90, continua VERGONHOSAMENTE a esconder a cabeça na areia, a desprezar o DESCONTENTAMENTO de milhões de portugueses e a criar o maior universo de analfabetos de que não há memória em Portugal. Não ouve os verdadeiros especialistas na matéria. Não ouve intelectuais, jornalistas, poetas, escritores quer portugueses, quer brasileiros. Não ouve os governantes de Angola, Moçambique que não assinaram o Linguicídio. Fechou-se na casca dos imbecis e dos cobardes (!!!!!) Mas... mais cedo ou mais tarde (talvez depois do Brasil) o nosso Grito do Ipiranga tem de fazer tremer todos os recantos das várias lusofonias (que suas ex.as, como são vesgos, só conseguem ver uma lusofonia) (!!!!!!!).»

 

No próximo dia 10 de Junho, em vez de flores, continuarei, tal como nos anos anteriores, a depositar as minhas lágrimas no túmulo de Luís Vaz de Camões, porque sei, sinto que Camões estará a chorar comigo.

 

1280px-Jeronimos_12.jpg

Imagem: Carlos Luís M C da Cruz - Obra do próprio, Domínio público https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4831811

 

E que os hipócritas comemorem a própria vã glória de existir.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:16

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