E isto diz tudo do atraso de vida, do atraso civilizacional, do atraso mental daquele povinho.
Mas os piores deles todos são os do governo que se recusam a evoluir e dizem NÃO à Abolição das Touradas. Temos de correr com eles do Poder para fora, nas próximas eleições legislativas.
Uma arena de tortura de raiz, tão parecida com os “coliseus” romanos, onde se digladiavam homens e leões famintos!
Pois... Pardais é uma freguesia do concelho de Vila Viçosa, com 546 habitantes, e para satisfazer o sadismo de cerca de 250 pessoas, as que vão caber neste mini-antro, pretende-se construir uma minibancada, com dinheiros oriundos de um empréstimo de 60.000 Euros, a fazer à CGD, porque nem sequer verbas há para a construir.
Estão a contar que dali saiam mortos e feridos, pois também está prevista uma enfermaria que, para os Touros torturados, não é com toda a certeza, mas para a qual não se fala em verbas.
E ainda faltam os CURROS previstos na lei. Sem curros e uma sala para veterinários a prática selvática redunda em ilegal, contudo, o DESCARAMENTO e o conluio das autoridades com a tauromáfia é tal que passam por cima de todas as ilegalidades.
O Parlamento insiste em que se permitam estes costumes bárbaros. A IGAC valida estas práticas, apoiadas pelos dirigentes locais. E o Estado continua a fechar os olhos a tudo isto.
Coitado do povo que esbanja assim dinheiros públicos, numa obra para torturar seres vivos e satisfazer os maus instintos de tão pouquinha gentinha. E isto diz da pobreza moral, da pobreza de espírito, da pobreza cultural existente em Pardais. Mas não só. Tudo isto existe ali para as bandas de São Bento.
Refira-se que a 14 quilómetros de Pardais, em Vila Viçosa, existe um antro de tortura um pouco maior. Qualquer dia, de quilómetro a quilómetro, havemos de tropeçar em pracinhas de tortura, para satisfazer os maus instintos de populações atrasadas.
Em Pardais haverá um Centro Recreativo e Cultural? Ou um Cine-Teatro? Ou uma Biblioteca? Ou um Centro de Saúde? Ou um Lar de Idosos? Ou um Hospital?
Isto só num país quinto-mundista!
Fonte da imagem e da notícia:
https://protouro.wordpress.com/2018/09/12/pardais-vai-construir-uma-praca-de-touros/
Isabel A. Ferreira
Estas são farpas usadas na tauromaquia para castigar o Touro, quando ele é demasiado manso e não investe.
É isto e/ou o enforcamento nos curros…
Diz quem sabe: «Por isso os "artistas" da tortura detestam as corridas de velcro (USA e Canadá), porque os touros, sem a dor provocada pelas bandarilhas, mantêm-se "mansos". Assim, tentam meter picos entre o velcro e o dorso dos touros, os quais picam quando os toureiros carregam com as "bandarilhas" de ventosas. Então, os touros reagem com alguma fúria. Se forem descobertos são multados» (Dr. Vasco Reis, Médico Veterinário)
Fonte da imagem:
Uma vez que os governantes portugueses ganham salários pagos com os nossos impostos para SERVIR Portugal e os Portugueses e nada mais do que isso, eu (mas não só eu) quis saber (até porque temos esse direito) se a tourada subsidiada também com os nossos impostos, realizada em Agosto, no Carregado (concelho de Alenquer) cumpria os requisitos exigidos no RET (o triste regulamento de “espectáculos” tauromáquicos), nomeadamente quanto à existência de curros, na arena amovível que foi montada no centro urbano, e à qual foi passada uma licença.
Depois de muita insistência lá veio esta inacreditável resposta:
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA COMANDO OPERACIONAL DIREÇÃO DO SERVIÇO DE PROTEÇÃO DA NATUREZA E DO AMBIENTE |
| 31AGO16 |
| N.º | 2281/16/DSEPNA |
«Sobre o assunto em epígrafe, encarrega-me o Exmo. Major – general Rui Fernando Batista Moura, Comandante do Comando Operacional, de informar que após a situação comunicada por Vª. Ex.ª em 31 de agosto de 2016, cuja denúncia ficou registada com o n.º 27899 /2016, o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, através do Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Alenquer, deslocou-se ao local visado, juntamente com o Médico Veterinário Municipal de Alenquer.
Das averiguações efetuadas, foi possível verificar a presença de quatro exemplares da espécie brava de Touros de Lide, tendo o Veterinário Municipal em causa verificado que todos os animais envolvidos encontravam-se devidamente identificados e certificados, não apresentando sinais de maus-tratos ou outras patologias higino-sanitárias, encontrando-se aptos para participarem no evento em apreço.
A firma promotora do espétaculo denunciado era portadora de Licença de Funcionamento de Recinto Itinerante emitido pela Câmara Municipal de Alenquer, bem como de comunicação previa à Inspeção Geral das Atividades Culturais, nos termos do Decreto - Lei n.º 89/2014, de 11 de junho, não tido sido verificada qualquer infração.
Estando a Guarda profundamente empenhada na defesa dos valores ambientais e numa melhor segurança e bem-estar das populações, o SEPNA agradece a sua participação, continuando sempre disponível a novos contributos que poderão ser feitos através da Linha SOS Ambiente e Território n.º 808 200 520, da denúncia On-line no site www.gnr.pt ou do mail sepna@gnr.pt.
Com os melhores cumprimentos,
O DIRETOR DO SEPNA
ANTÓNIO ALBUQUERQUE
CORONEL»
(Os termos a vermelho são erros ortográficos detectados pelo meu computador)
***
Excelentíssimo Senhor DireCtor do SEPNA,
Agradeço a resposta.
Mas não foi isto que perguntei exaCtamente.
O que peço a gentileza de me responder é se a praça amovível do Carregado tinha as condições exigidas no RET para a tourada que lá se realizou, poder ter sido realizada dentro da LEGALIDADE, ou seja, a praça estava dotada de CURROS?
A informação que temos é que os CURROS não existiam. E a Lei exige-o, logo, aquela tourada (aliás como a maioria das touradas em Portugal) foi realizada ILEGALMENTE.
A questão é esta. E nenhuma outra.
Até porque o que se disse dos touros e o que se disse das licenças, todos sabemos que os touros são muito bem tratados para serem torturados; e que são passadas licenças de olhos fechados.
Continuarei à espera de uma resposta concreta e objeCtiva. Na arena amovível do Carregado havia curros?
E já agora, se me permite, gostaria de uma resposta escrita na Língua Oficial Portuguesa.
A ortografia aqui aplicada é ILEGAL e INCONSTITUCIONAL, o que não dignifica o SEPNA e os organismos governamentais que consideram a tourada “herança cultural portuguesa” que o Estado (pasmemo-nos) tem a incumbência de promover e proteger, mas não considera herança cultural portuguesa a Língua que nos identifica como Nação, e que o Estado português, por mais incrível que pareça, não tem a incumbência de proteger, embora este dever esteja consignado na Constituição da República Portuguesa, colocando, deste modo inacreditável e ignóbil, a Língua Portuguesa abaixo da selvajaria tauromáquica.
Vivemos num país a sério?????
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Ao cuidado do Ministério da Cultura, da Assembleia da República, dos Deputados da AR e do Presidente da República
No passado dia 7 de Setembro publiquei neste Blogue uma carta aberta à IGAC (Inspecção-Geral das Actividades Culturais) onde solicitava uma resposta acerca da tourada realizada no Carregado, a 3 de Setembro de 2106 que, segundo as informações disponibilizadas, não cumpriu as regras exigidas no novo RET (Regulamento de Espectáculos Tauromáquicos)
Eis o link do conteúdo da carta:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/carta-aberta-a-igac-entidade-que-devia-675564
Até ao momento, não recebi resposta alguma.
Eis a arena amovível montada no Carregado, em área urbana, onde se realizou uma tourada apoiada pelo pároco local, e que segundo testemunhas, não cumpriu as regras estabelecidas no RET, por falta de curros, veterinário e outras exigências.
Ora, sempre ouvi dizer que «quem cala, consente», o que significa que aquele que não se manifesta contra uma atitude ou uma acusação formulada concorda com elas. Simplesmente calando-se.
Será este o caso da IGAC?
A IGAC nada respondeu. Calou-se, logo, consentiu na afirmação de que a tourada no Carregado não cumpriu as regras estabelecidas no RET, realizando-se ilegalmente.
Sabemos que desde o século XIII, este é o significado da máxima “quem cala, consente”, que aliás é comum a várias outras línguas, como por exemplo o Inglês “silence gives consent”, ou o castelhano “quien calla, otorga”), e como encerra uma realidade tão evidente, a expressão enraizou-se de tal modo que até foi adoptada por Bonifácio VIII, (Papa de 1294 a 1303), num dos seus decretos.
Se alguém (inocente) é acusado de ser conivente com um transgressão, a primeira reacção, a mais instintiva, a mais normal e natural é reagir e abrir a boca para dizer não é verdade e apresentar argumentos para a sua defesa.
É assim ou não é?
Pois na carta aberta que dirigi à IGAC, depois de várias trocas infrutíferas de e-mails, para obter uma resposta concreta acerca desta transgressão, escrevi o seguinte (e repito):
«(…) nós, defensores dos animais e também do RET (uma vez que ele existe), exigimos saber a verdade quanto à legalidade desta tourada (a do Carregado, mas já se realizaram outras, noutros locais, também ilegalmente, avalizadas pela IGAC).
Porquê?
Primeiro - Porque os funcionários da IGAC recebem salários oriundos dos nossos impostos, para inspeccionar, e nós, como pagadores, temos o direito de exigir eficiência a quem pagamos o salário.
Segundo – É exigível, no mínimo, que sejam as autoridades a dar o bom exemplo de competência e cumprimento da lei.
Por isso, reformulo a minha pergunta:
A IGAC inspeccionou a arena amovível montada em plena área urbana, no Carregado, e atestou se foram cumpridas estas duas alíneas do RET:
b) CURROS
No prazo máximo de dois anos contado (limite 12 de Agosto de 2016), nas Praças de Touros de 1ª categoria, construir curros que comportem duas reses de reserva.
No prazo máximo de dois anos contado (limite 12 de Agosto de 2016) as Praças de Touros Ambulantes devem instalar curros.
Nota:
O abate em curro deve ser executado ou controlado por um Médico Veterinário ou técnico indicado ou designado pela DGAV, sendo os respectivos custos suportados pelo promotor do espectáculo.
c) CONDIÇÃO PARA O ABATE DAS RESES EM SALAS DE ABATE
As Praças de Touros fixas construídas após 15 de Agosto de 2014 e todas as sujeitas a intervenções que não sejam de mera conservação ou manutenção, devem dispor de condições para efectuar, no local, o abate das reses lidadas.
Esta exigência do RET será rigorosamente cumprida, nas touradas que se realizam por aí?...
Uma vez que a IGAC não desmentiu as informações que nos foram fornecidas (falo no plural porque sei que mais cidadãos com espírito cívico, colocaram a mesma pergunta e também (ainda) aguardam resposta), temos a legitimidade de deduzir que a tourada do Carregado foi realizada ilegalmente. Assim como outras, em várias localidades do país, onde ainda se mantém estas práticas selváticas.
E se assim foi, isto é muito grave.
Será que a IGAC não cumpriu com as suas obrigações fiscalizadoras, e ainda assim deu o seu aval? Aliás, como acontece em 99,9%, para não dizer 100% das touradas realizadas em Portugal?
Agora pergunto: quem em Portugal tem competência para fiscalizar as actuações da IGAC, entidade dependente da tutela do Ministério da Cultura (já ouviram falar neste ministério?), no que se refere às práticas selváticas da tauromaquia?
Sabemos que a tauromaquia está bastante protegida, e que na Assembleia da República existem bastantes lobistas a protegê-la.
Mas isto ultrapassa todos os limites.
Portugal não é um Estado de Direito? Não vivemos numa Democracia? O povo não vota livremente nos seus representantes? Não lhes paga os salários provenientes dos impostos, para que cumpram as suas funções? Não é assim que todos nós comportamos, nas nossas profissões?
Então o que se passa?
Não só não fazem cumprir as regras, como não as cumprem.
E quem fiscaliza a falta de fiscalização das entidades que têm o dever de fiscalizar e não fiscalizam?
Ora, não existe, mas deveria existir uma Inspecção-geral das Entidades Fiscalizadoras (IGEF) escolhida aleatoriamente entre os cidadãos portugueses maiores de 35 anos, com profissões liberais (isto é, que não fossem funcionários públicos) e não estivessem filiados em partidos políticos, para que garantisse que as entidades fiscalizadoras fiscalizem, e não andem a fazer de conta que fiscalizam.
E ainda há outro detalhe: eu, como cidadã, que ajuda a pagar os salários dos que estão no governo, para governar e cumprir as suas obrigações, e não a vontade dos grupos de pressão económica (que são os que verdadeiramente mandam em Portugal) não poderei exigir que me seja dada uma resposta às questões da governação, que coloco e que quase nunca vejo respondidas?
Não será o povo o patrão dos governantes, e estes não terão a obrigação de dar contas ao patrão dos serviços que são obrigados a prestar, em troca do salário que recebem para o fazer?
Não será assim, com todos nós, que recebemos salários (os que têm a sorte de ter emprego)?
Portanto, agradeço que pelo menos uma das entidades acima referidas (Ministério da Cultura, Assembleia da República, Deputados da AR e Presidente da República) e às quais enviarei esta solicitação, tenha a gentileza de responder a estas minhas questões, uma vez que a IGAC não responde, ou então ficamos todos com a certeza de que as touradas realizadas em Portugal não cumprem a lei. E pior do que isso: que as entidades que deviam zelar para que sejam legais, também não cumprem a lei.
E se as leis existem não serão para ser cumpridas?
E se eu me recusasse a pagar os meus impostos, por entender que eles não estão a ser bem aplicados?
Isabel A. Ferreira
Eis o conteúdo de um e-mail que enviei a Vossas Excelências no passado dia 31 de Agosto:
Com os meus cumprimentos,
Ao cuidado da IGAC – A praça de touros amovível no Carregado foi montada com todas as exigências do RET?
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/ao-cuidado-da-igac-a-praca-de-touros-673322
Isabel A. Ferreira
No qual formulei a seguinte pergunta:
Estarão a ser cumpridas as regras do novo RET (segundo o qual desde 12 de Agosto de 2016 é obrigatória a instalação de curros?
O RET, para quem não sabe, é um vergonhoso documento que regulamenta o modo de torturar Touros numa arena, e que cabe à IGAC fazer cumprir.
Ver aqui:
Nesta foto, vemos um Touro a sair de um curro, agora obrigatório ter em todas as praças fixas e amovíveis, para ser torturado até à morte.
Até hoje, aguardo uma resposta concreta, à minha pergunta objectiva.
As que recebi foi uma espécie de “pega lá e vê se te calas”.
Entretanto, fui informada de que a tourada no Carregado se realizou (com a bênção do pároco local), mas sem os tais curros exigidos, e muito mais.
E o tal RET é bem claro a este respeito, e a um outro que, ao que sabemos, não é cumprido em parte alguma (e só vou ater-me a duas alíneas)
b) CURROS
Nota:
O abate em curro deve ser executado ou controlado por um Médico Veterinário ou técnico indicado ou designado pela DGAV, sendo os respectivos custos suportados pelo promotor do espectáculo.
c) CONDIÇÃO PARA O ABATE DAS RESES EM SALAS DE ABATE
As Praças de Touros fixas construídas após 15 de Agosto de 2014 e todas as sujeitas a intervenções que não sejam de mera conservação ou manutenção, devem dispor de condições para efectuar, no local, o abate das reses lidadas.
***
Todos sabemos que no Carregado, ou seja em que localidade for, em praças amovíveis e também em muitas fixas, não há curros, não há médicos-veterinários e não há salas de abate no local, onde os Touros moribundos possam ser abatidos conforme consta no RET, com a dignidade que merece um ser vivo, que está a sofrer atrozmente.
Repito: É à IGAC que cabe fazer cumprir estas alíneas.
Uma vez que o RET, que devia ser RAT (regulamento de actividades - e não espectáculos - tauromáquicos, porque um espectáculo é, por definição, uma exibição pública de actividades artísticas tais como peças de teatro, filmes, bailados, concertos, variedades, não constando aqui a tortura de touros) existe, e é para ser cumprido. Certo?
Uma vez que existe a IGAC, a IGAC deve inspeccionar os locais onde se vão realizar essas actividades tauromáquicas e garantir que o RET é cumprido. Certo?
Quando vos enviei o e-mail a perguntar se a arena amovível que foi montada no Carregado em pleno centro urbano, incluía os tais curros obrigatórios, recebi como resposta que acusaram a recepção do meu e-mail, e relativamente à denúncia fui informada que de que a mesma foi encaminhada à respectiva área de fiscalização, para os devidos efeitos.»
Como a minha pergunta não ficou esclarecida, enviei um outro e-mail a solicitar que me fosse enviado o RESULTADO PRÁTICO desta minha denúncia, que sei não ter sido a única.
Foi-me enviada a seguinte resposta:
«Informa-se V. Exa que a avaliação das condições associadas ao acondicionamento das reses nas praças amovíveis é da competência da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), sendo a autorização de instalação de praças desta natureza da autarquia que tutela o espaço onde o espectáculo ocorre.
Mais se informa que inspecção-geral, no que se refere a espectáculos em praças amovíveis, apenas dá sequência a processos de licenciamento de espectáculos tauromáquicos, previstos na legislação em vigor, em praças desta natureza, após avaliação da DGAV.»
Perante esta resposta surpreendente, enviei novo e-mail com o seguinte conteúdo:
«Exma. Senhora,
Desculpe a insistência, mas não é à IGAC que cabe inspeccionar os locais onde irão realizar-se essas práticas, onde animais vivos vão ser manipulados?
Não caberá à IGAC fazer cumprir o RET?
A competência da DGAV não diz respeito ao "espectáculo" em si.
Temos a certeza de que as praças amovíveis montadas por aí, NÃO CUMPREM o regulamento.
Daí a minha insistência.»
***
A partir daqui, não obtive mais nenhuma resposta.
A tourada realizou-se. Sem curros. Garantiram-nos. É verdade?
Os animais feridos não foram mortos nas salas de abate no local. Não esteve lá qualquer veterinário… É verdade?
O padre da paróquia ficou muito feliz. Isto sabemos que é verdade.
Os que assistiram à barbárie também. Isto também é verdade.
Mas nós, defensores dos animais e também do RET (uma vez que ele existe) exigimos saber a verdade quanto à legalidade desta tourada.
Porquê?
Primeiro - Porque os funcionários da IGAC recebem salários oriundos dos nossos impostos, para inspeccionar, e nós, como pagadores, temos o direito de exigir eficiência a quem pagamos o salário.
Segundo – É exigível, no mínimo, que sejam as autoridades a dar o bom exemplo de competência e cumprimento da lei.
Por isso, reformulo a minha pergunta:
A IGAC inspeccionou a arena amovível montada em plena área urbana, no Carregado, e atestou se foram cumpridas estas duas alíneas do RET?
b) CURROS
Nota:
O abate em curro deve ser executado ou controlado por um Médico-Veterinário ou técnico indicado ou designado pela DGAV, sendo os respectivos custos suportados pelo promotor do espectáculo.
c) CONDIÇÃO PARA O ABATE DAS RESES EM SALAS DE ABATE
As Praças de Touros fixas construídas após 15 de Agosto de 2014 e todas as sujeitas a intervenções que não sejam de mera conservação ou manutenção, devem dispor de condições para efectuar, no local, o abate das reses lidadas.
***
Aguardando uma resposta, desta vez, objectiva (por favor) envio os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Estarão a ser cumpridas as regras do novo RET (segundo o qual desde 12 de Agosto de 2016 é obrigatória a instalação de curros?
Se não estão, a tourada deve ser cancelada, a exemplo do que aconteceu em Baião.
Além disso é inadmissível que a população mais sensível seja obrigada a fechar-se em casa para que os sádicos possam saciar a sua mente doentia.
Aliás, nenhuma tourada realizada em praças amovíveis reúne as condições exigidas pelo tal RET. Por isso, todas as touradas programadas para arenas amovíveis deveriam ser canceladas.
E mesmo as realizadas nas praças fixas cumprirão todas as regras que a lei exige? Duvidamos.
Origem da foto:
http://www.fundamental-diario.pt/2016/08/29/praca-toiros-no-carregado-esta-revoltar-populacao/
Esta é a praça de touros amovível, foi montada entre os prédios no Casal da Sarra, Carregado, o que está a deixar uma grande parte da população revoltada. E com toda a razão, por se tratar de uma prática cruel e sanguinária, que as pessoas sensíveis e humanas abominam e não têm obrigação de tolerar…
Dizem os aficionados: quem não gosta não vá à janela.
Ora essa! Já agora manda-se no que as pessoas podem ou não fazer nas suas próprias casas?
Este tipo de coisa não é permitido por lei, nas zonas urbanas. Por que o fazem no Carregado? Podemos perguntar?
E há a indicação de que o padre da paróquia está metido nisto até às orelhas. Será verdade? Se é verdade, é o descalabro total. Uma vez mais a igreja católica não cumpre a sua missão cristã.
Paulo Pedro, um dos habitantes revoltados com a montagem desta arena, escreveu na sua página no Facebook: «Não posso concordar com isto: então não é que vão torturar animais a sangue frio mesmo ao pé da minha casa, numa coisa a que chamam cultura mas que para mim e para muitos não passa de uma enorme falta de… tirem-me daqui! (…) O que dizer de andarmos a sustentar uma estação de televisão com os nossos impostos para transmitir touradas e ajudar a sustentar esta barbaridade com o nosso dinheiro?»
Este sentimento de revolta é comum a muitos habitantes do Carregado. Afinal, não se trata de um evento cultural. Trata-se de pura barbárie, que ninguém é obrigado a “ouvir” nas suas próprias casas.
E revolta também quem, de longe, assiste a esta degradação moral, cultural e social, que envergonha o nosso país, que se encontra no rol dos países terceiro-mundistas.
Isabel A. Ferreira
Anormais! Psicopatas!
Até quando os GOVERNANTES PORTUGUESES vão permitir esta SELVAJARIA?
Por que não mostram o que fizeram ao Touro ANTES de ele cair inanimado?
“Pegar” um Touro que está amorrer é crime. Se estivéssemos num país com autoridade, este bando estaria na prisão.
O vídeo foi removido porque os tauricidas NÃO querem mostrar o que é a verdadeira "arte" taumomáquica. COBARDES!
«O que ninguém diz é que não foi a vedação que o matou mas o toureiro que o espetou muito baixo e o paralisou... até o pai dele gritava “espetaste muito baixo”! E como se uma (bandarilha) não chegasse voltou a espetar (outra) (…). Se o touro bateu contra a vedação foi por as pernas da frente terem bloqueado com um espeto na coluna. Mas isto, ninguém diz para protegerem o Sr. Rouxinol JR» (comentário extraído desta página:
https://www.facebook.com/photo.php?v=819388608085525&set=vb.100000431797443&type=2&theater
IGAC isto é permitido?
A denominada “Corrida do Pescador" ficou ontem marcada pela morte de um touro em plena arena da Praça de Touros da Nazaré, uma localidade classificada ABAIXO DE ZERO, com um gigantesco atraso civilizacional.
Decorria o início da última actuação da noite e já o Touro se mostrava enfraquecido após ter embatido de forma violenta contra a vedação.
O que lhe fizeram antes de ele embater na vedação? Não precisaria muito, porque eles já vêm dos curros muito depauperados, o que vai contra o Regulamento do "espectáculo" tauromáquico.
Depois de alguns momentos inconsciente, deitado no chão sem se mexer, o Touro ergueu-se perante o ruído da assistência, que gritou, para dar início à actuação do Rouxinol Jr.
No final, manifestamente cansado, o Touro teve ainda de enfrentar os COBARDES FORCADOS que, apesar disso, tiveram a DESLEALDADE de TORTURAREM ainda mais este pobre Touro, INDEFESO e QUASE MORTO…
Isto até me dá vontade de VOMITAR.
Só me ocorre chamar-lhes indivíduos asquerosos! Anormais! Psicopatas do piorio!
Isabel A. Ferreira
Fonte:
http://www.skynaza.pt/2014/08/touro-morre-na-arena-nazare.html?m=1
As moscas, além de não gostarem de touradas, não vêem televisão…
Li algures que a RTP transmitirá mais corridas de touros em 2014 do que transmitiu em 2013, sendo já a primeira no próximo dia 2 de Maio, em directo da arena de Estremoz, uma terrinha onde a evolução ainda não bateu à porta.
Mas ainda há mais.
Dizem que estão agendadas corridas nas arenas da Póvoa de Varzim, (TV/Norte), de Angra do Heroísmo (Ilha Terceira, Açores), da Monumental de Albufeira (terrinhas onde se alapou a pobreza mental) e do campo pequeno, (aquele antrozinho de betinhos, marialvas e tias) onde (dizem) que este ano se comemorará o 50º aniversário da vergonhosa chamada “Corrida TV”…
Mas nós não acreditamos nisto.
Sabem porquê?
Porque a RTP é uma estação televisiva, de serviço de utilidade pública, e portanto, sendo de utilidade pública, não pode andar a esbanjar o dinheiro dos portugueses com programas que, além de não terem qualquer utilidade (nem pública nem privada), viola leis e regras bem definidas, no que diz respeito à violência transmitida a cores e em directo.
Apesar de vivermos num país sem autoridade e sem justiça, poderia ao menos haver um responsável ou outro, com um cérebro a funcionar em pleno, na RTP.
E é isso que esperamos que exista na estação televisiva de serviço púlico.
Ou não existirá?
Há uns poucos dias, a RTP transmitiu a Gala Prémios Lumen, com um espectáculo de grande qualidade, visto por 603 mil espectadores, bem contadinhos, onde se destacou a premiada Rita Blanco, que fez questão de lembrar ao presidente da estação, senhor Alberto da Ponte, a questão da protecção dos animais.
Não sei se o senhor Alberto da Ponte estava atento, mas aquela curta intervenção da Rita Blanco fez toda a diferença, naquele espectáculo. Foi como uma pedrada no charco.
Ou não seria?
Pensámos que a palavra de uma premiada e grande actriz, como é a Rita Blanco, pudesse ser levada a sério pelos cérebros iluminados, que julgamos existir na RTP.
Depois desta Gala e desta intervenção, não pretenderá o senhor Alberto da Ponte descer o nível da programação da RTP e transmitir uma carnificina, para uma minoria de portugueses incultos. Certo?
Já não serão os 603 mil espectadores, bem contadinhos. Nem pouco mais ou menos.
Contudo, se continuar a ser subserviente ao lobby da incultura, da carnificina, da ignorância, não tenha dúvida de que as audiências irão baixar manifestamente, até porque, este ano as campanhas que aí vêm contra quem arriscar apoiar e promover a tauromaquia serão implacáveis.
Tourada é algo que não condiz com os Prémios Lumen.
Por falar nisso, não vimos lá ninguém da tauromaquia a ser distinguido…
Haveria algum motivo para esta tão grave lacuna?
Se a tauromaquia faz parte da “cultura” portuguesa… como dizem, e se se premiou os melhores dessa cultura… por que um torcionário, desses, que são bons, mesmo muito bons a torturar bovinos, não recebeu um Prémio Lumen?
Francamente, senhor Alberto da Ponte, não queira descer ao nível dos curros.
***
(Pós publicação)
(Acabaram de me dizer que isto (das transmissões) é um bluff dos tauricidas. Se é... esperemos que seja, para bem da RTP e dos Portugueses e de um Portugal Culto)