Domingo, 3 de Setembro de 2023

Como falar sobre o Futuro às nossas crianças?

 

Como falar do futuro às crianças.jpg

Texto de Josefina Maller

 

Como poderemos falar do Futuro às nossas crianças? Ou melhor, poderemos falar do Futuro às nossas crianças? Não? Sim? Talvez, se partirmos a palavra em três. Assim teremos Fu, que é o dono do restaurante Chinês, ali da esquina; o Tu (quem és tu?); e o Ró (que devemos pronunciar com acento) que é o nome da décima sétima letra do alfabeto grego, que corresponde ao nosso R, ou se quisermos ir pouco mais longe, Ró que representa, em física, a grandeza «resistividade».

 

Mas do que nos interessa falar é do senhor Fu, do Tu, e do Ró. Como é que três coisas tão diferentes podem ter ligação com o Futuro? Não têm. Então, qual o interesse de falar nisto? Não interessa nada, como diz aquela senhora que nós sabemos. Então porque estou para aqui envolvida neste sarilho?

 

Não estou. Parece que estou, mas não estou. É um truque que aprendi com os políticos. Eles parecem que estão, mas não estão. Parecem que fazem, mas não fazem... Ao contrário, desfazem.. Parece que dizem «sim, meus queridos eleitores», mas o que querem mesmo dizer é «queriam... queriam...!», parafraseando o grande Jô Soares, aquele que fazia rir com graça, aquele que fazia graça com inteligência, aquele que com inteligência fazia humor, sem precisar de recorrer a ordinarices, como muitos que eu cá sei. Só não sei é como ainda há quem ria dessas ordinarices!

 

Acho que me desviei das minhas intenções primeiras. Mas quais eram as minhas intenções primeiras? Ah! Sim, dissertar sobre o senhor Fu, o Tu, e o grego Ró (entre nós Erre)! E se de repente não me apetecer dissertar? Não disserto. Esta também é uma atitude que aprendi com os políticos. Por exemplo, os políticos prometem tudo durante as campanhas eleitorais, e depois de eleitos se não lhes apetece cumprir as promessas, não cumprem. Tão simples quanto isto. E quem os obriga?

 

Ninguém tem essa coragem. Ai de quem tiver! Aí vai papel que não é assinado. Aí vai obra que empanca nas gavetas das secretárias dos gabinetes de quem pode, quer e manda. Aí vai perseguição por coisa nenhuma. É o tens coragem de obrigar um político a cumprir o prometido durante as campanhas eleitorais! O que pensam? Um político não é eleito (salvo raras excepções, mas estes não são políticos, são Homens, com H), mas eu dizia que um político não é eleito para resolver os problemas de uma autarquia ou da Nação! Não! Isso é o que diz o papel. E uma coisa é o que diz o papel e outra coisa é o que o político quer. E quem o impede? Nenhum poder é maior do que o Poder!

 

Bem, quanto ao senhor Fu, é boa pessoa. Tu, dependendo de quem és tu, também és boa pessoa. O erre, coitado! Errar é humano, dizem. Será? Podemos tentar abordar este assunto, numa outra ocasião. Mas e então quanto ao Futuro? Querem saber? Nunca fui ao Futuro. Do Futuro nada sei.  

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:17

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Quinta-feira, 20 de Outubro de 2022

Aos governantes do Planeta Terra, que desprezam as Crianças, sujeitando-as às mais hediondas iniquidades, para satisfazerem a sua ambição de poder

 

As crianças NÃO interessam aos que governam por ambição. Elas não votam.

 

Para esses governantes, tanto faz, como tanto fez, que elas morram de fome, que elas sejam trucidadas ou mortas nas guerras insanas, que governantes insanos alastram pelo mundo. Que elas sejam exploradas em trabalho escravo. Que sejam usadas e abusadas como escravas sexuais.

 

Para esses governantes, com zero nível de empatia, o sentimento mais nobre do Ser Humano, as crianças NÃO existem. São cartas fora do baralho.

 

No entanto, quando esses governantes, que não servem nem para estrume, apodrecerem na terra, sem que nenhum verme lhes pegue, se não houver crianças, o mundo será um lugar completamente estéril.

 

Aqui deixo um recado de criança, ao Homem do Planeta Terra, para que se saiba que as Crianças são a Luz que desofusca a Humanidade.

Criança cósmica.png

 

Ao Homem do Planeta Terra

Copyright © Isabel A. Ferreira 2009

 

         Começo por dizer-te

         Que ser criança é natural.

         Ninguém nasce já adulto.

         Repara,

         É como qualquer coisa que começa…        

         Nunca viste nascer seja o que for

         Já na sua forma definitiva.

         Tudo começa por ser pequenino,

         E depois lentamente

         Vai crescendo… crescendo… crescendo…

         Olha para ti.

         Dizem que quando nasceste

         Eras pequenino também.

         Não te lembras?

         Usaste fraldas, chupeta e biberão

         E brincaste com carrinhos, bolas e bonecas…

         Despreocupadamente...

         Eu, porém,

         Tenho outras preocupações:

         Preocupo-me contigo, que dizes ser homem...

         Diz-me:

        Até onde pretendes ir?

        Repara:

        Eu sou uma criança,

        Nada sei, preciso de aprender tudo.

        Queres ensinar-me?

        Mas rogo-te:

        Não me ensines tudo o que sabes,

         Ensina-me só o necessário.

         Ensina-me a respeitar o meu irmão

         E a Natureza.

         Preciso deles para viver,

         Por isso, não deves destruí-los.

         Ensina-me também a ser poeta

         Para poder cantar os sentimentos bons

         Que sei estarem escondidos dentro de ti.    

         Ensina-me a cantar as belezas da Natureza,

         A Paz, o Sonho…

         É isso!

         Ensina-me a sonhar, se souberes...

         Quanto a mim,

         Acho que não sei sonhar.

         Vivo apenas a vida que para mim escolheste,

         E não sei o que é sonhar…

         Às vezes,

         Penso que estou num lugar

         Onde o ar é puro para respirar;

         Onde há crianças que brincam

         Riem e são felizes…

         Onde há gente grande que se entende

         E sorri, inclusive para mim…

         Num lugar onde os animais vivem em paz,

         As flores são mais coloridas,

         As árvores mais frondosas,

         E não há poluição,

         Nem armas nucleares,

         Nem ladrões, nem assassinos,

         Nem fome, nem guerra,

         Nem terrorismo,

         Nem torturadores,

         Nem escravatura de crianças...

         Um lugar onde tudo está em perfeita harmonia.

         Então pergunto-te:

         Será isto sonhar?

         É possível?

         Eu não sei…

         Mas se é,

         Gostaria de te pedir que transformasses

         Este meu sonho em realidade,

         Pois sei que, se quiseres…

         Consegues realizar todos os sonhos.

         Um dia sonhaste que podias ir à Lua.

         E foste.

         Se pudeste ir à Lua,

         Por que não podes construir

        Também um mundo

        Onde eu possa viver tranquilamente?

        Digo viver, sim,

        Porque o que faço actualmente

        É apenas respirar.

        Se não respiro, sufoco…

        Mas penso que viver não é apenas respirar,

        Viver,

        Para mim, que sou criança,

        É amar, ser amada, brincar,

        Sentir, pensar, sonhar, acreditar,

        Aprender, construir, ter sentido crítico

        E ser feliz em liberdade…

        Reparaste que eu não disse

        Odiar, desaprender, desacreditar ou destruir...

         Penso que essas coisas são indignas dos Homens.

         De ti,

         Que dizes ser homem, que tens um cérebro

         Diferente do dos macacos;

         De ti,

         Que tens umas mãos concebidas para construir;

         Uns pés que te permitem caminhar erecto

         E não rastejar, como um verme,

         Pelo chão que tu próprio sujas.

         Então por que te comportas

         Como um animal rastejante?

         Repara,

         Eu sou uma criança.

         Sei que um dia serei grande como tu.

         É a lei da Natureza.

         Mas confesso: tenho medo de crescer.

         Quero ficar sempre menino,

         Porque hoje,

         (apesar de ser criança)

         Penso na paz, no amor, na liberdade…

         Com esperança...

         Penso apenas em ser feliz, um dia...

         E tenho medo de que, crescendo, como tu,

         Eu me torne igual a ti,

         Que só pensas em guerra, em odiar, em escravizar,

         Que planeias a tua felicidade

         À custa da infelicidade dos outros...

         Mas… Não!

        Tenho de dizer não!

         Nunca serei como tu. Nunca!

         Porque vou aprendendo com os teus erros,

         E vejo que o teu comportamento

         Só leva à destruição.

         E eu,

         Que ainda sou criança,

         Não quero que o mundo seja destruído,

         Porque preciso de viver o meu futuro.

         Tu que não sabes viver a vida,

         Deves aceitar agora as minhas condições:

         Quero um mundo

         Onde eu,

         Criança,

         Possa amar, ser amada, brincar, sentir,

         Pensar, sonhar, acreditar,

         Aprender, construir, ter sentido crítico

         E ser feliz em liberdade…

         No entanto…

         Vê o que fizeste:

         Transformaste tudo o que era simples,

         Inocente e verdadeiro, num autêntico caos.

         Destruíste a confiança que eu depositei em ti.

         Sabes o que pensam as crianças?

         Pensam que a infância existe em todos,

         E é para ser vivida.

         Ela está dentro de nós.

         Crianças,

         Abri os braços e gritai comigo:

         Também temos direitos!

         Crianças,

         Ponham os pés firmes no chão,

         Não imitem aqueles que se dizem Homens,

         E sede aquilo que eles não são.

         … E o menino sonhava…

         E sonhava o menino…

         Mas o que de belo no seu peito existia

         Logo à nascença morria…

         Conheces estes versos?

         Não! Claro! Só pensas em guerras!

         Já não acreditamos em ti,

         Nem queremos ser como tu,

         Porque tu só sabes destruir

         Os sonhos das crianças,

         Do menino que eu sou.

         Olha para mim de frente:

         Tens coragem de me negar

         A vida?

         Sabes do que estou a falar?

         Compreendes-me?

         Tens ideia do que quero?

Do que imploro?

         Quero que inventes coragem

         E comeces a mudar o mundo

         Para que todos os dias

         O Sol possa brilhar

         No jardim da minha infância…

 

       Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:32

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Segunda-feira, 26 de Setembro de 2022

Governo e ministro da (in)Cultura portugueses desprezam a protecção das crianças quanto à violência e crueldade das touradas, dizendo que para eles isto NÃO é prioritário??????

 

O ministro da Cultura considera que o aumento da classificação etária das touradas não é uma prioridade, depois do diploma ter sido aprovado em Conselho de Ministros, em 14 de Outubro de 2021, no qual se anunciou, num comunicado do Conselho de Ministros a aprovação do Decreto-lei que altera a classificação etária para que crianças e adolescentes sejam poupadas à crueldade e violência da tortura de seres vivos, vulgo, touradas, fixando-a para maiores de 16 anos, como se a estupidez tauromáquica não fosse imprópria a maiores de 17, de 30, de 70 ou de 100 anos.

 

A estupidez tauromáquica é imprópria para qualquer idade, muito menos será para crianças, adolescentes e jovens que ao ver banalizada a tortura de animais, desenvolvem mentes deformadas e serão os sádicos do futuro.


Numa época em que a selvajaria tauromáquica já devia estar extinta, porque não tem mais cabimento nos tempos modernos, e por ser um “divertimento” de trogloditas, de broncos, de criaturas completamente desprovidas de empatia, o sentimento mais nobre do ser humano, ainda se discute se as crianças devem ou não ser sujeitas a esta actividade cruel? E isto NÃO é sequer prioritário???????

Se um governo não é capaz de PROTEGER as suas crianças, RUA com ele.

Nem a maiores de 16, nem a maiores de 100 anos, esta crueldade macabra, absurda, fruto de uma estupidez desmedida, deve ser permitida.


Como é possível estar-se a discutir um assunto destes, em 2022 DEPOIS de Cristo, e não a ABOLIÇÃO desta prática inaceitável nos tempos que correm??????

 

Que tipo de ministro será este? Da CULTURA NÃO É COM TODA A CERTEZA.

 

Veja-se esta imagem, de um acidente com uma CRIANÇA numa tourada:

 

Basta de Touradas.png

Foto: Basta de Touradas

 

O Comité dos Direitos da Criança das Nações Unidas, de 27 de Setembro de 2019, em vez de censurar Portugal, por permitir a exposição de crianças à crueldade e violência da selvajaria tauromáquica (touradas, largadas de touros e escolas de toureio) simplesmente advertiu o Estado Português a estabelecer a idade mínima de 18 anos – sem excepção – para a participação e assistência a touradas, largadas e escolas, bem como a sensibilizar os funcionários do Estado, a imprensa e a população em geral sobre efeitos negativos nas crianças, inclusive como espectadores, da violência associada às touradas e largadas de touros.

 

Quando o certo seria aconselhar a ABOLIÇÃO desta prática bárbara.

 

Perante esta advertência, o governo limitou-se a impor o limite de 16 anos, para praticar e assistir a esta barbárie.

 

E vem agora o ministro da (in)cultura dar o dito pelo não dito, desvalorizando algo tão grave como expor crianças à crueldade e à violência, e ainda tem o desplante de em declarações à imprensa vir dizer que o assunto “não é uma prioridade”????????



Então qual é a prioridade? Apoiar os ganadeiros, para que vivam à grande e à francesa à custa dos impostos dos portugueses?
 

E pensar que o ministro da (in)cultura fez estas declarações quatro meses depois da morte de um jovem de apenas 15 anos numa largada de touros na Moita, o qual foi perfurado na garganta por um Touro, num violentíssimo acidente, de madrugada (duas horas da manhã) tendo sido levado para o Hospital do Barreiro, onde acabou por morrer, algo que NÃO impediu que a selvajaria tauromáquica continuasse nos dias seguintes. E isto só podia acontecer na Moita, uma localidade troglodita, onde a selvajaria está acima da vida humana.

Segundo a notícia, o ministério da (in)cultura e a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens passaram por esta morte como cão por vinha vindimada. O que é a morte de uma criança, para um governante ou para uma comissão? NADA.

 

Conclusão: o ministro da (in)cultura e o governo português estão-se nas tintas para o superior interesse das crianças portuguesas.

E isto é uma vergonha. É pernicioso. É imoral.

DEMITA-SE senhor ministro. Não tem competência para ocupar o cargo. Um Ministro da Cultura não compactua com a barbárie, nem desvaloriza o interesse de crianças que vivem à mercê de progenitores e de governantes que não querem saber delas para nada.

 

Entretanto o PAN emitiu um comunicado onde diz que este partido quer a protecção de crianças e jovens da violência da tauromaquia e proibição de menores de 16 anos nas touradas.

 

Assim nunca mais lá chegaremos.

 

Inês de Sousa Real, se quer pedir alguma coisa, se quer proteger as crianças, peça a ABOLIÇÃO definitiva desta prática bronca, e a destruição de TODAS as arenas de Portugal,  porque enquanto ela for permitida por lei, num país onde as leis NÃO SÃO CUMPRIDAS, no que diz respeito à selvajaria tauromáquica, as crianças, que estão à guarda de trogloditas, serão atiradas às ruas e às arenas de tortura, porque esses trogloditas, sejam eles progenitores ou governantes, jamais tomarão a iniciativa de as PROTEGER.


Isabel A. Ferreira

 

Fonte:

https://basta.pt/governo-e-ministro-da-cultura-ignoram-protecao-das-criancas-da-violencia-das-touradas/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:37

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Quarta-feira, 27 de Abril de 2022

Ano de 2022 d. C.: milhões de crianças correm risco de morrer à fome, e gastam-se milhõe€ a fabricar armas que, apesar de proibidas, são usadas para matar crianças em guerras insanas

 

Que HUMANIDADE será esta, a do século XXI DEPOIS de Cristo?

 

Matar crianças.png

 

Pelo mundo milhões de crianças desnutridas estendem a mão por comida; em Mariupol (Ucrânia), as tropas russas usam armas proibidas, e não só, nas quais se esbanjam milhões de milhões de Euros, para MATAR milhares de pessoas inocentes e indefesas…

 

Como é possível que a INSANIDADE de uns poucos, que se arvoram em “donos do mundo”, prevaleça sobre a LUCIDEZ da restante Humanidade?

 

Algo de errado se passa.

 

Quanto mais o mundo avança na tecnologia, mais recua na mentalidade, e o regresso aos tempos bárbaros em que povos bárbaros, que nada mais sabiam fazer do que fazer a guerra, destruindo, saqueando, violando e MATANDO, em nome de uma psicopatia atávica, é uma terrível realidade.

 

[Descrição de um psicopata, para quem não sabe: é caracterizado por um desvio de carácter, ausência de sentimentos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, narcisismo, egocentrismo, falta de remorso e de culpa para actos cruéis e inflexibilidade, com castigos e punições.]

 

Qualquer semelhança, com quem todos nós estamos a pensar, NÃO é mera coincidência. É a mais pura e cruel realidade.

 

As execuções na praça.

«As pessoas dirigiram-se para lá em multidão. Naquela época bárbara uma execução era um espectáculo a não faltar.

Gente devota assistia aos mais atrozes suplícios.

Um jovem nobre diz à noiva: estas pessoas vieram assistir à execução de criminosos [leia-se inimigos] e aquele com o machado e outros instrumentos é o CARRASCO, que está encarregado de os cortar aos pedaços. Esmagavam-lhes os dedos das mãos, que se ouviam os horríveis estalidos dos ossos. O carrasco atava-lhes as mãos e os pés a estacas preparadas para este efeito.

Destrói-se-lhes os membros na roda, ainda vivos, depois de várias torturas; por fim, cortam-lhes a cabeça e é o fim. Antes gritarão e agitar-se-ão

 

Diz Nicolai Gogol, autor do Livro «Taras Bulba» (século XIX) do qual retirei o anterior excerto: «Estes suplícios eram fruto de uma época brutal, em que a guerra interminável tinha endurecido os homens ao ponto de lhes tirar qualquer vestígio de humanidade. (…) Infelizmente a opinião e a autoridade dos mais sábios pesavam bem pouco, em comparação com a barbaridade dos magnates, homens de vistas curtas».

 

O que é que aquela época bárbara, como refere Gogol, difere da ACTUAL época bárbara? Apenas as armas, com que se MATAM homens, mulheres, crianças e velhos, diferem das daquela época bárbara. Tudo o resto, a brutalidade com que se matam pessoas inocentes e indefesas, a vontade exacerbada de vingança e de uma doentia pretensão imperialista, é a mesma brutalidade e a mesma vontade que move os actuais senhores da guerra, que invadiram um país livre, e estão a destruí-lo aleatoriamente, como o faziam os antigos magnates de vistas curtas.

 

As vistas curtas são o denominador comum, entre os tempos bárbaros de outrora, e os tempos bárbaros de agora.

 

Entretanto, noutras partes do mundo, há crianças que estão a morrer à fome, e a guerra da Rússia contra a Ucrânia está a levar mais fome a muitas mais partes deste nosso desventurado Planeta, onde vivem criaturas sem qualquer vestígio de humanidade…

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:19

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Domingo, 10 de Abril de 2022

«O lírio branco que queria ser roxo», um conto de Idalete Giga que tomo a liberdade de dedicar a TODAS as crianças do mundo, que sofrem com a insanidade das guerras

 

A poetisa Idalete Giga escreveu este conto para a Ana Miguel, neta de uma amiga, e também o dedicou aos meus netos.

 

Obrigada, amiga Idalete, em meu nome e em nome dos meus netos.

 

Tomo a liberdade de o dedicar, também, a todas as crianças do Mundo, nesta Páscoa, especialmente às crianças que estão a ser assassinadas, massacradas, violentadas esmagadas, separadas das famílias e dos pais, nas guerras, não só na da Ucrânia, que criaturas abomináveis andam por aí a fazer, em nome da estupidez, porque todas as guerras são estúpidas, nos tempos que correm, porque fazer guerras é um regresso a tempos antigos, em que imperavam mentalidades ainda primitivas, ignorantes, mesquinhas, cruéis, que achavam que só as guerras resolviam os problemas dos Povos. Nada mais falso. É o diálogo, ao redor de uma Távola Redonda, que resolve os problemas entre os Povos, no mundo actual. E nenhuma criança do mundo merece viver os horrores e as crueldades de guerras INSANAS, levadas a cabo por criaturas luciféricas, absolutamente despidas de qualquer sentimento humano.   

 

Todas as crianças merecem o privilégio de sonhar e viver as fantasias próprias da infância, e ninguém, NINGUÉM tem o direito de as privar da VIDA, e ceifar os seus sonhos, as suas fantasias, seja em nome do que for, muito menos em nome de absolutamente NADA. 

 

O desenho de Páscoa, que faz parte da fantasia das crianças, esta época, e que ilustra lustrarei o conto é da autoria do premiado autor de Banda Desenhada, Agonia Sampaio, porque só a ARTE pode resgatar a Essência Humana.



Isabel A. Ferreira

 

Páscoa Toné.png

 

«O lírio branco que queria ser roxo»

para a Ana Miguel

 

«Num cantinho do jardim quase-mágico da pequena vila de Arcos d´Órion nasceu um lírio branco numa linda manhã de Primavera. Era um lírio solitário, pois não havia mais lírios brancos à sua volta. Havia lírios roxos, mas viviam todos no outro lado do jardim. O pequeno lírio branco vivia mesmo à beira do caminho. Por aqui passavam muitas pessoas, sempre agitadas, sempre a correr de um lado para o outro. Ninguém parava um bocadinho para ver e cheirar o lírio solitário.

 

Por todo o jardim se ouviam pássaros a cantar e a improvisar ritmos encantatórios. Os melhores cantores eram os melros de bico amarelo. Mas havia também rouxinóis, pintassilgos, e pardais atarefados a construir os seus ninhos. Eram a delícia do lírio branco que passava os dias a ouvir o belo canto dos seus amigos do jardim quase-mágico.

 

O tempo ia passando e o lírio, um dia, ao olhar para as suas pétalas, viu que começavam a murchar. Então pensou: - deve ser por eu ser branco. Se eu fosse um lírio roxo não murchava assim e podia viver feliz durante toda a Primavera. Quem passasse neste caminho havia de parar um pouco, havia de olhar para mim e beber o meu perfume. E com estes tristes pensamentos começou a chorar convulsivamente.

 

O sol já tinha nascido e brilhava intensamente beijando toda a terra. O jardim quase-mágico também se ia transfigurando e ficando todo iluminado. O lírio, agora já não se alegrava com o canto dos seus amigos. Continuava a chorar. Então, uma criança que passava no cantinho onde vivia o lírio, ouviu os seus soluços, parou imediatamente e perguntou-lhe:

 

- Porque estás a chorar lírio branco? –

 

- Não quero ser branco. Quero ser roxo.

 

E olhando para aquela criança envolvida em luz que mais parecia um anjo, o lírio deixou de chorar e perguntou-lhe:

 

- Como te chamas? Onde é a tua casa? És tão linda!

- Chamo-me Lina e venho de muito, muito longe. Venho de Sírius.

- Sírius? Onde fica? É alguma cidade? É bonita?

- É a minha estrela.  Sabias, querido lírio, que é a estrela mais brilhante que há no céu? Fica na constelação de Órion.

- Constelação de Órion? Que lindo nome. Mas o que é uma constelação?

- É um grupo de estrelas, umas são muito brilhantes e ficam pertinho umas das outras. Todos os habitantes de Órion são como anjos e fadas. Eu e os meus amigos andamos a viajar por muitas estrelas e nesta Primavera viemos visitar todos os jardins do teu planeta que nós já visitámos muitas vezes.  Hoje, desci aqui no cantinho onde vives, porque te ouvi chorar, lírio branco. Porque é que tu queres ser roxo?

 

E o lírio, que tinha ficado encantado com a casa-estrela de Lina, recomeçou a chorar.

 

- Quero ser roxo porque as minhas pétalas seriam coloridas e assim, já todas as pessoas haviam de parar aqui para ver a minha cor e cheirar o meu perfume.

- Não chores mais, lírio branco.  Tu és lindo! Tenho uma surpresa para ti.

 

O mês de Abril estava quase no fim. Maio preparava-se para encher de flores o colo da Mãe-Terra. De repente, surgiram muitas nuvens no céu e começou a chover. Ao cair no jardim quase- mágico onde vivia o lírio branco, a chuva transformava-se em pequeninas estrelas prateadas. Então, Lina, a menina vinda de Sírius, ao proteger o lírio daquela chuva intensa, olhou para o céu e viu surgir um arco-íris tão radioso como jamais vira. A chuva parou.  Lina olhou ternamente para o lírio e pediu-lhe:

 

- Lírio branco, olha para o céu. Vês aquele arco-íris com cores tão belas?

- Ah! Sim, Lina, como são belas! Mas como posso eu ter todas aquelas cores nas minhas pétalas brancas?

- Olha querido lírio, tu és mais belo que o lírio roxo que só tem uma cor. Vou confiar-te um segredo. As tuas pétalas brancas escondem dentro de ti todas as cores que estás a ver no arco-íris. São sete: vamos contá-las e dizer os seus nomes.

 

 Então, Lina e o lírio, em uníssono, começaram a contar e a pronunciar lentamente, como uma lengalenga, cada uma daquelas belíssimas cores:

 

- Um-violeta/, dois-anil/três-azul/, quatro-verde/, cinco-amarelo/, seis-laranja/, sete-vermelho!

Depois de ver estas cores, o lírio ficou tão maravilhado e nem queria acreditar que as continha todas nas suas pétalas brancas.

 

- Estás feliz, lírio branco? Ainda tenho mais um segredo para te confiar. Cada cor do arco-íris esconde um som musical que tu podes ouvir sempre que quiseres. Todos os sons formam uma linda melodia que se chama a Música do Universo. Basta que olhes para o céu e feches os olhos. Ouvirás sempre esta Música.

 

Agora tenho de ir visitar outro jardim. Depois vou regressar à minha estrela e levo comigo um bocadinho do teu perfume. Nunca mais te vou esquecer. Adeus, lírio branco! És o lírio mais belo deste jardim que eu transformei num Jardim Mágico. E desapareceu como uma Fada dentro de um globo de luz azul e rosa.

 

O lírio branco, ao ouvir Lina, ficou muito pensativo e triste ao mesmo tempo por vê-la partir, mas também ficou muito feliz. Agora sabia que tinha dentro das suas pétalas não só as cores do arco-íris, mas também os mais belos sons musicais que existem na Terra e no Universo. Desde aquele dia, nunca mais chorou.

 

Quando os adultos passavam, sempre apressados, sempre a correr, só viam um lírio branco no cantinho do jardim agora mágico. Quando passavam crianças, todas paravam para ver o lírio branco. Viam as lindas cores do arco-íris e ouviam os sons musicais que as encantavam.

 

Idalete Giga                                                                                                              

Paço de Arcos, 8 de Fevereiro de 2022»

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:09

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Sexta-feira, 25 de Março de 2022

Notícia no Jornal “The Guardian”, 18/Março/2022: «As touradas ainda beneficiam de milhões de euros por ano em subsídios agrícolas da EU»

 

Shame on you EU! 

«Bullfighting still benefits from millions of euros a year in EU farming subsidies

 

«Public funds to farms breeding bulls keeping ‘cruel practice’ of bullfighting alive, say animal rights campaigners

Activistas dos Direitos dos Animais dizem que fundos públicos para as ganadarias   mantêm viva a 'prática cruel' das touradas.

Faço também meu este desabafo de um cidadão português, que, mo eu, se envergonha dos políticos que temos:

«A União Europeia a dar subsídios de muitos milhões aos criadores de Touros para as touradas, através dos agricultores, no nosso caso, através da CAP.

Que moral tem essa canalha de burocratas?

Não têm moral, nem vergonha, nem dignidade!

O que estes nossos trogloditas sem vergonha - somos os melhores do mundo - mereciam era que o The Guardian publicasse, em complemento, o caso português: a cobertura dada pelos governos, a baixeza moral (e material) reinante no Parlamento, a exposição das crianças à violência, etc..

Uma condenação pública poderia ser remédio santo.» (M. Figueiredo).

 

Touro em agonia.jpeg

É isto que a União Europeia financia

 

As touradas, na Europa [apenas em Portugal, Espanha e França, os três tristes países, AINDA trogloditas na Europa] estão a ser mantidas vivas devido aos milhões de euros pagos pela UE, afirmam activistas, apesar das tentativas dos deputados de proibir os subsídios.

 

O financiamento vai para ganadarias que criam Touros de “lide”, através da política agrícola comum (PAC) da UE, um sistema de apoio de longa data, de subsídios dados ao sector.

 

A União de Criadores de Touros de Lide de Espanha, que representa os interesses de 347 ganadeiros, estimou que a proibição do pagamento de subsídios significaria um impacto económico de cerca de 200 milhões de Euros por ano para o sector na [apenas em Portugal, Espanha e França, e NÃO “across Europe”].

 

Em 2015, num movimento aclamado pelos defensores dos Direitos dos Animais que descreveram as touradas como uma “prática cruel”, os eurodeputados votaram esmagadoramente a favor do bloqueio de fundos agrícolas “para o financiamento de actividades tauromáquicas letais”.

 

No entanto, mais de seis anos depois, houve poucas mudanças, com a proibição deixada de lado devido a preocupações de que modificaria as disposições legais da PAC.

Joe Moran, da organização de defesa dos animais Eurogroup for Animals, disse: “Embora concordemos inteiramente com os eurodeputados na sua indignação moral e no que estão a tentar fazer, as vias legais para fazer isso são bastante difíceis. Na verdade, eu diria que são impossíveis.”

 

A eliminação total dos fundos exigiria que o bem-estar animal fosse uma competência oficial da UE, juntamente com uma lei que proibiria a criação de Touros para esse fim ou proibiria totalmente as touradas, acrescentou Moran, [algo que seria da racionalidade fazer]

 

Um funcionário da UE disse que, embora não haja fundos especificamente designados para a criação de Touros de “lide”, “não está excluído”, e os criadores de Touros ainda podem receber fundos públicos de financiamento agrícola.

 

Desde 2003, os subsídios agrícolas da UE têm sido atribuídos principalmente à quantidade de terra cultivada, e não à produção ou ao destino final dos produtos.

 

Os eurodeputados do partido “OS VERDES” apresentaram uma emenda à PAC de 2020 pedindo a proibição de fundos para o gado cujo destino final era “a venda para actividades relacionadas com touradas, mas foi descartada quando a Comissão Europeia, o Conselho da UE e o parlamento finalizaram a política.

 

O eurodeputado português FRANCISCO GUERREIRO descreveu os fundos como “um balão de oxigénio que está continuamente a ajudar esta indústria a manter-se à tona”, uma vez que o número de eventos envolvendo Touros diminuiu.

 

A indústria de touradas (…) [nos três países europeus AINDA trogloditas] acumulou perdas relatadas de mais de 150 milhões de Euros (…) durante a pandemia de Covid, já que eventos como o de San Fermín, em Pamplona foram cancelados e os Touros enviados directamente para o abate.

 

A pandemia apareceu quando o sector estava a lutar para se recuperar da crise económica de Espanha, que viu municípios sem dinheiro interromperem eventos envolvendo Touros. Em 2007 – um ano antes do impacto financeiro – 3.651 eventos com Touros foram realizados em toda a Espanha. Uma década depois, o número de eventos caiu para 1.553.

 

A Praça de Touros de Las Ventas, em Madrid, ficou deserta, após o cancelamento da temporada de touradas de 2020 devido ao bloqueio do coronavírus.

O bloqueio pode ser a morte das touradas em Espanha? [Se não é devia ser]

 

As associações de criadores em Espanha, França e Portugal continuam a defender as cerca de 1.000 explorações de Touros reprodutores para touradas em toda a UE.

 

Antonio Bañuelos, presidente da União de Criadores de Touros de Espanha, disse: “É discriminatório criar esse conceito de que o destino desse gado pode estar vinculado ao recebimento de fundos ou não. Muitas das ganadarias produzem uma variedade de produtos ao mesmo tempo que criam Touros, o que significa que qualquer proibição prejudicaria seu direito de acesso a financiamento em pé de igualdade com outros agricultores da EU

 

A indústria também pressionou os eurodeputados alegando que os Touros de lide, criados em áreas extensas, têm menos impacto no meio ambiente do que porcos ou ovelhas.

 

Uma associação de veterinários espanhóis, anti-touradas, disse que o sofrimento público infligido aos touros era injustificável. Disse ainda aos eurodeputados que instrumentos que vão desde bandarilhas, a espadas de 80 cm foram usadas ​​em Touros durante touradas que duraram cerca de 15 minutos, causa “feridas profundas, hemorragias significativas, sofrimento intenso e morte dolorosa”.

 

Bañuelos afirmou que a morte de um touro de “lide” é “mais rápida e acarreta menos sofrimento” do que muitos animais criados comercialmente. [O que é mentira].

 

Existem milhares de animais que morrem todos os dias em circunstâncias muito dolorosas. Mas o foco está na tourada porque é a mais exposta quando se trata de publicidade e é um alvo fácil”, disse. [Não é por isso, é pela cruel DIVERSÃO com o sofrimento atroz de um ser vivo].

 

Traduzido do original que pode ser consultado aqui:

https://www.theguardian.com/environment/2022/mar/18/bullfighting-still-benefits-from-millions-of-euros-a-year-in-eu-farming-subsidies

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:03

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Terça-feira, 2 de Novembro de 2021

Quando os progenitores se transformam em carrascos dos próprios filhos…

 

… e as autoridades e os governantes não se importam, significa que essas autoridades e esses governantes são cúmplices dos crimes de lesa-infância que se cometem contra estas desventuradas crianças, que não tiveram culpa de nascer no seio de tais carrascos.

 

E que ninguém diga que isto é um exagero...

Iaabel A. Ferreira

 

Crianças felizes.jpg

Quem estiver interessado na transcrição deste filme de terror cliquem neste link:

https://infocul.pt/criancas-felizes-na-corrida-de-touros-em-evora/?fbclid=IwAR1APHMdH1xURHxjOCbCisCGZ9ukvKU6YQk-hDMfNKOrlXeFs2no8-fcedU

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:49

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Sábado, 30 de Outubro de 2021

Arena d’Évora: vergonha nacional, afinal, NÃO há autoridades em Portugal, e tudo não passa de uma grande FANTOCHADA

 

ARENA D'éVORA.PNG

Fonte da imagem para interagirem com a Arena d'Évora:

https://www.facebook.com/1247201205382503/posts/3775400459229219/

 

Quando se trata de tauromaquia, em Portugal, NÃO HÁ vitórias. Em Espanha há. E evolui-se. Por algum motivo há-de ser.

 

As denúncias dos cartazes para este abominável evento a ter lugar na Arena d’Évora VALERAM ZERO. Houve bastantes denúncias, a várias “autoridades”.

Estas:

igacgeral@igac.pt, sepna@gnr.pt, gabinete.pm@pm.gov.pt, gab.ministro@medu.gov.pt, gabinete.ministro@mc.gov.pt, canal.parlamento@ar.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_psd@psd.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, bloco.esquerda@be.parlamento.pt, gp_pcp@pcp.parlamento.pt, pev.correio@pev.parlamento.pt, Pan.correio@pan.parlamento.pt, gabinete@ch.parlamento.pt, Gabinete@il.parlamento.pt, gabinetejkm@ar.parlamento.pt, cristina.rodrigues@ar.parlamento.pt, gab.presidente@cm-lisboa.pt, correiopgr@pgr.pt, correio@sg.mj.pt, gfcj@pgr.pt, cnpdpcj.presidencia@cnpdpcj.pt,

 

Eu também denunciei. Até para a PGR, que me respondeu nada ter a ver com isso. Isso é competência da IGAC. Como sabemos, a IGAC é aficionada a 1000%, portanto, as denúncias para a IGAC valem ZERO.

 

A salvação seria uma grande tempestade lá para aqueles lados. Essa é que poderia ser a AUTORIDADE mais competente para salvar as crianças da bárbara lavagem cerebral, que lhes querem fazer. Contudo, dizem-me que a arena foi remodelada e que até podiam chover pedras! A não ser que algum milagre acontecesse, para encher de racionalidade as autoridades a quem o abuso foi denunciado.



Tudo em vão.
Não vivemos num país a sério, nem temos autoridades competentes, para evitar que progenitores sem consciência atirem os filhos para a crueldade das arenas de tortura de Touros. Um crime de lesa-infância. Mas quem para punir este crime?


Tudo não passa de uma grande FANTOCHADA. Até o pedido para fazer as denúncias. Se não servem para nada. Até esta coisa de RECOMENDAR que os menores de 16 anos não devem assistir a touradas, quando existe a possibilidade de elas irem com os progenitores, como se isso tornasse as touradas menos CRUÉIS, e as crianças não possam ser traumatizadas para toda a vida, e virem a ter mentes tão deformadas, como os dos que as obrigam a assistir a estas crueldades.

 

TUDO UMA GRANDE FANTOCHADA!!!!!



E vejam o que fazem ao pobres Touros que são levados para a arena com 20 horas de antecedência e ali ficam, desorientados e maltratados, até à hora de serem TORTURADOS diante de crianças.



Isto revolta até um pedregulho, portanto, nem pedregulhos, nem HOMENS temos no PODER. De que matéria será feito o PODER? Dessa mesmo, que quem me lê e é HUMANO está a pensar.   

Isabel A. Ferreira

Para ver o vídeo clicar em ver no Facebook

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:51

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Domingo, 24 de Outubro de 2021

Denúncia às autoridades portuguesas de Cartazes de incentivo à presença de menores numa tourada, a ter lugar na Arena d’ Évora, violando as leis vigentes

 

Quando as crianças NÃO TÊM PAIS, mas apenas progenitores incapazes de as EDUCAR para o Bem, para o Bom e para o Belo, a sociedade tem o DEVER de interferir e denunciar esta barbaridade, em DEFESA destas inocentes e indefesas crianças.

 

E as AUTORIDADES têm a obrigação e o dever de as DEFENDER, fazendo cumprir as LEIS, que estão a ser VIOLADAS.

 

Não será impunemente que gente com mentes deformadas formarão os psicopatas e sádicos do futuro.

 

Atentem nas imagens e digam também de vossa justiça. Deixarei mais abaixo os contactos, para fazerem as vossas denúncias.

Se não vivermos num país sem rei nem roque, estas crianças serão poupadas a imagens vionetas e degradantes, indignas de seres humanos.


ÉVORA.jpg

O DESESPERRO é tal, a falta de público é tal, que, sem terem a noção do que fazem, violam as leis dos homens e a LEI NATURAL, pois é da ANORMALIDADE tudo o que vemos e lemos nestes cartazes.

 

Fonte da imagem:

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1050553299109995&id=425211521644179

 

CONV. Borla.png

 

Exmas. Autoridades,

 

Este cartaz da Arena d’ Évora, além de constituir uma contra-ordenação punível com multa de 5 a 30 mil euros, constitui um crime de lesa-infância, por expor e incentivar crianças à crueldade, à violência e à tortura infligidas a animais sencientes.

 

Sendo verdade que as crianças podem entrar com os progenitores, também é verdade que não é pelo facto de os progenitores estarem presentes, que a tortura de Touros será mais suavizada: a crueldade e a violência estarão lá, com toda sua CRUEZA.

 

A idade recomendada para a proibição de assistir a touradas é até aos 16 anos (neste momento) e deve constar em todos os cartazes, sendo expressamente proibido incentivar crianças a assistir a estas práticas bárbaras e extremamente cruéis.

 

Os 90% da sociedade portuguesa que abominam esta prática bárbara, espera que as AUTORIDADES façam CUMPRIR A LEI, e que DEFENDAM estas crianças, que não têm culpa de terem nascido no seio de famílias dotadas de mentes completamente deformadas.   

 

Aguardando que a LEGALIDADE seja imposta, e mais do que a legalidade, a SAÚDE MENTAL das crianças seja acautelada, e esperando que as  LEIS de Protecção de MEENORES sejam cumpridas, envio os meus melhores cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

***

 

ASSUNTO: Denúncia de Cartaz de exposição e incentivo de menores à crueldade e violência tauromáquicas, na Arena d'Évora

PARA:

igacgeral@igac.pt, sepna@gnr.pt,

gabinete.pm@pm.gov.pt

gab.ministro@medu.gov.pt

gabinete.ministro@mc.gov.pt

canal.parlamento@ar.parlamento.pt

gp_ps@ps.parlamento.pt

gp_psd@psd.parlamento.pt

gp_pp@pp.parlamento.pt

bloco.esquerda@be.parlamento.pt

gp_pcp@pcp.parlamento.pt

pev.correio@pev.parlamento.pt

Pan.correio@pan.parlamento.pt

gabinete@ch.parlamento.pt

Gabinete@il.parlamento.pt

gabinetejkm@ar.parlamento.pt

cristina.rodrigues@ar.parlamento.pt

gab.presidente@cm-lisboa.pt

correiopgr@pgr.pt

correio@sg.mj.pt

gfcj@pgr.pt

cnpdpcj.presidencia@cnpdpcj.pt

agencialusa@lusa.pt

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:28

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Quarta-feira, 12 de Maio de 2021

Muito oportuno e útil: o PAN questiona o Ministério da Educação sobre divulgação de brochura da Empresa Gertal nas escolas como forma de deseducação para o bem-estar animal

 

O Grupo Parlamentar do PAN - Pessoas - Animais - Natureza questionou o Ministério da Educação sobre uma publicação que a empresa que fornece 85.000 refeições por dia ao sector do Ensino, apresentando várias questões contrárias aos princípios do bem-estar animal e da alimentação saudável ou vegetariana/vegana, distribuiu pelas escolas.

 

O que pretende o Ministério da Educação fazer com as nossas crianças? Já não basta obrigá-las a escrever "incurrÊtamente" a Língua Materna delas, querem agora também impingir-lhes uma alimentação desadequada e  a deseducação para o bem-estar animal? 

Isabel A. Ferreira

 

Alimentasção saudável.jpg

Origem da imagem: Internet

 

A Companhia Gertal de Restaurantes e Alimentação, S.A., tem uma cobertura nacional de grande expressão, servindo cerca de 85.000 refeições/dia ao sector do Ensino, desde jardins de infância, escolas, colégios, a universidades e institutos politécnicos.

 

Inscrevem-se nos princípios da empresa, o "Princípio da Prevenção da Poluição na Origem”, em que é referido o seguinte: “aplicamos continuamente uma estratégia preventiva integrada, garantindo o envolvimento de todas as partes interessadas por forma a aumentar a eco-eficiência, a reduzir os riscos ambientais, os riscos para a saúde humana, optimizando os recursos ao nível dos processos e produtos”.

 

Constam ainda entre os princípios da empresa o “Princípio da Responsabilidade”, segundo o qual, assumem a responsabilidade das suas decisões, acções e actividades no Ambiente, Economia e Sociedade. Por outro lado, a Gertal assume como objectivos para 2020/2021 os “estímulos a uma alimentação mais saudável e sustentável” e a “redução do sal, açúcar e gordura”.

 

Para tal a empresa Gertal lançou a Sebenta “Alimenta-te Sem Porquês”, cuja primeira edição teve como mote o regresso às aulas e a preocupação com a alimentação e segurança dos consumidores mais novos, num contexto dominado pela COVID-19, tendo sido distribuídos mais de 70.000 exemplares, a nível nacional, nas escolas, uma iniciativa importante que o PAN saúda.

 

Porem, neste momento, está a ser distribuída uma outra edição, de 17 páginas, sob a temática “Um dia na quinta”, dirigido a crianças do pré-escolar e primeiro ciclo. Este livro tem como objectivo ajudar as crianças a conhecer melhor os alimentos que comem, a forma como são cultivados e produzidos, quais os seus benefícios, procurando incentivar as crianças a fazerem escolhas saudáveis na sua vida futura. No entanto, esta edição, coloca os animais numa perspectiva utilitarista, como existindo para consumo e interesse humanos, o que assenta totalmente numa perspectiva antropocêntrica. Neste livro, refere-se que os animais de quinta “produzem carne”, o que, do ponto de vista linguístico e semântico, é um erro não acautelado pela revisão da edição, uma vez que os animais não produzem carne, sendo que o seu corpo é que é transformado em carne alimentar.

 

Por outro lado, dão-se exemplos de que a vaca chega a beber 50 litros por dia e pode produzir 100 copos de leite por dia. Além do erro de linguagem, que deve ser corrigido, esta informação assenta apenas na promoção do consumo, pecando por falta de informação quanto aos impactos da produção de leite e carne no ambiente e na saúde humana. Viola mesmo, o Princípio da “Prevenção da Poluição na Origem” desta empresa, uma vez que a produção agro-pecuária é uma das mais intensas actividades de poluição ambiental.

 

Mais preocupante é a co-relação que faz entre a existência de porcos na quinta e os “famosos chouriços, presunto ou fiambre, de que tanto gostamos”. Esta assunção de conteúdo é particularmente gravosa, até porque há crianças e famílias que não se alimentam com animais, e, portanto, não se revêem, nem querem rever-se, nesta expressão do livro, que demonstra ser claramente discriminatória para com todas as crianças e familiares cuja alimentação seja vegetariana ou vegana, e cujos princípios de bem-estar animal não são compatíveis com o consumo de animais no prato.

 

Esta postura projecta opções e opiniões pessoais de quem escreveu ou orientou esta edição, não sendo aceitável a sua transmissão inconsequente junto das escolas e crianças.

 

Por outro lado, sendo a Gertal, uma empresa que se diz pautar por princípios de sustentabilidade e preocupada com o impacto da alimentação no ambiente, é incoerente que fale da agro-pecuária e não informe que esta é uma das áreas de actividade mais poluentes e responsável pelos gastos de água e devastação de ecossistemas, bem como não aborde outras opções mais saudáveis para a saúde e para o ambiente.

 

A alimentação é, de facto, um vector estratégico da saúde humana, sendo amplamente reconhecido o seu papel na prevenção de doença ou, em caso contrário, no surgimento de patologias resultantes de hábitos alimentares não-saudáveis, como a obesidade, a diabetes, as doenças cardiovasculares e a hipertensão arterial, com consequências gravosas para a vida das pessoas, para o erário público e para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.

 

A educação para uma alimentação saudável tem de ser transversal a todos os contextos, coerente entre aquelas que são as orientações e evidências científicas existentes e com as práticas quotidianas instituídas em todos os sectores sociais. É, particularmente importante, a educação para uma alimentação saudável junto das populações mais jovens, em fases de desenvolvimento físico e mental muito exigentes, sobretudo quanto às questões da qualidade e quantidade nutricionais, tendo a escola um papel essencial, seja através da literacia em saúde, seja através de práticas concretas instituídas nas comunidades escolares.

 

Assim, ao abrigo do disposto na alínea e) do artigo 156.o da Constituição da República Portuguesa e da alínea e) do n.o 1 do artigo 4.o do Regimento da Assembleia da República, o PAN, por intermédio do presidente da Assembleia da República e nos termos e fundamentos que antecedem, solicita as seguintes informações ao Ministério da Educação:

 

  1. Tem o Ministério da Educação conhecimento da distribuição da edição “Um dia na quinta” junto das escolas?
  2. Foi solicitado alguma autorização por parte da empresa Gertal, no sentido da disponibilização do mesmo junto das escolas? Nesse caso, que avaliação foi realizada sobre a intencionalidade pedagógica desta publicação?
  3. A edição em causa apresenta erros linguísticos referindo, por exemplo, que os animais de quinta “produzem carne”. Ao transmiti-lo desta forma, não só esta informação é linguisticamente incorrecta, como altera e esconde a realidade por detrás do consumo alimentar humano. Podem os materiais de divulgação das empresas ser distribuídos junto das crianças sem uma avaliação e revisão técnicas dos conteúdos por parte dos órgãos educativos competentes?
  4. Além dos erros linguísticos, esta edição comporta uma mensagem educativa que incentiva a visão utilitária dos animais. Pode uma empresa disponibilizar material infantil nas escolas sem uma avaliação pedagógica prévia?
  5. Nesta edição, referem que “os porcos são outros animais que podes encontrar numa quinta, principalmente em Portugal, já que os famosos chouriços, presunto ou fiambre de que tanto gostamos provêm deste animal”. Considera o Ministério da Educação que deve ser incentivado o consumo deste tipo de produtos processados, que a própria DGS considera não serem saudáveis, principalmente junto de crianças e escolas?
  6. Que coerência existe nas políticas educativas que defendem a alimentação saudável e, ao mesmo tempo, promovem, através de edições deste tipo, o consumo de alimentos processados, com excesso de gordura e sal?
  7. A frase em causa expressa uma opinião que não respeita os princípios das crianças e famílias, cuja opção alimentar não integra o consumo de animais. Considera o Ministério da Educação que este tipo de iniciativas possa ser lançado sem respeitar os princípios alimentares de quem não se revê nesse modelo alimentar? Considera estarem respeitados os princípios de equidade?
  8. Que medidas vai tomar o Ministério em relação à distribuição desta edição da Gertal nas escolas?

Quando as vai tomar?

  1. É esta a lógica educativa de promoção de saúde e de mitigação dos impactos humanos no ambiente que o Ministério da Educação considera dever ser utilizado junto das crianças? É com este tipo de conteúdos e mensagens educativas, que o Ministério considera que deve ser elaborado o esperado Referencial para o Bem-Estar Animal?

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:14

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