É assim que o touro passa os seus últimos segundos de vida: em terrível agonia. Tudo isto enquanto o assassino se orgulha do seu crime.
As imagens são tão HORRÍVEIS que o vídeo ficou indisponível. Os tauricidas não querem que se veja como eles, cruelmente, matam ao Touro.
Estas criaturas medíocres, que se vangloriam do acto exterminador cometido, não podem ser julgadas, porque não se encaixam em nenhum adjectivo qualificativo, são criaturas absolutamente desprezíveis que ofendem a espécie humana com tamanha demonstração de crueldade para com este animal inofensivo, inocente e indefeso, que eles torturam até à morte, neste hipotético “espectáculo”, onde a única coisa que sobressai é o pérfido instinto que essas criaturas das trevas exibem, o instinto assassino que nidifica nessas mentes cruéis, maléficas, irracionais.
Parem de matar por pura diversão, não vêem que estão a condenar-se? Um dia terão de prestar contas por estes cruéis assassinatos. Respeitem e amem os animais, que também são uma criação de Deus. Devemos aprender a conviver com eles harmoniosamente, num mundo de paz, sem violência e onde a igualdade seja posta em prática.
Isabel A. Ferreira
A propósito de um texto que escrevi em 2012, sobre a muito “franciscana” afición do padre Vítor Melícias, o Rui Palmela enviou-me um comentário, onde partilha a Carta Aberta que dirigiu ao padre Vítor Feitor Pinto, porque isto de padres católicos e touradas, são como unha e carne.
Nada sabem da criação do Deus que dizem representar, nem da obediência aos Papas, Pio V, Bento XVI entre outros, nem da Laudato Si’, Carta Encíclica do Papa Francisco, enfim, mas sabem de carnificina q.b.
Porque concordo com cada palavra do Rui Palmela, dou destaque à sua Carta e faço também minhas todas as palavras que escreveu…
É urgente que a igreja católica se transforme em Igreja Católica.
Grande Corrida Caras, em 2 de Maio de 2010 na praça de Touros do campo pequeno, em Lisboa. Padre Victor Melícias (embaixador português junto da UNESCO).
Rui Palmela, deixou um comentário ao post «As touradas, o padre Melícias e a Assembleia da República» às 00:21, 2017-05-25.
Comentário:
Entrei casualmente no Blog e aplaudo tudo o que nele se escreve contra a Tauromaquia de que o padre Vítor Melícias é fervoroso aficionado apesar de se dizer "franciscano".
Gostaria de partilhar aqui também uma CARTA ABERTA que dirigi há algum tempo ao padre Vítor Feitor Pinto por causa de uma afirmação que ele fez um dia dizendo que "os animais não têm alma"... Em face disso escrevi-lhe uma carta que deixo aqui:
Caro sr. Padre Vítor Pinto: Confesso que sempre gostei de o ouvir como homem da Igreja cheio de grande lucidez e sensatez falando das questões humanas cuja cultura não questiono pela sua dimensão, porém surpreendeu-me bastante pela forma como se exprimiu em relação aos animais que tal como diz o Génesis da Criação são criaturas de “almas viventes” criadas por Deus que fazem na Terra o percurso de sua evolução.
O homem surgiria muito tempo depois para dominar sobre todas as espécies e direi mesmo que muitos já perderam sua alma e se comportam hoje como 'zombies' sem coração que devoram até às entranhas seres viventes que confiam no homem, mas este se tornou pior que as bestas-feras que mata todos os dias milhões de animais que sofrem, mas como “não têm alma” são vistos como ‘coisas’ que vivem apenas para a nossa alimentação. É assim que pensa a maioria dos humanos e o sr. padre não é excepção!
Agora entendo porque é que muitas pessoas crentes em Deus desprezam e maltratam animais, inclusive com a bênção da Igreja Católica que não reprova as touradas por exemplo, de que o Padre Vítor Melícias é um grande aficionado apesar de se dizer “Franciscano”. Creio que Francisco de Assis ficaria escandalizado com isso e mais ainda a “Nª Srª da Conceição” que vê horrorizada o que se passa em Barrancos por altura das festas em seu nome que culminam com a tortura e morte de toiros frente à Capela, em plena praça pública, tudo feito em nome de uma 'tradição' que a Igreja aprova quando devia condenar esta situação. Mas, é claro, como “os animais não têm alma” (segundo a Igreja), então as pessoas pensam que eles não sofrem como nós e continuam a tratá-los de forma cruel e nisso tem muita responsabilidade a própria Religião. Talvez por isso o Pregador Eclesiastes já dizia o seguinte: ...”
«O que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego (alma, pneuma, anima); e a vantagem dos filhos dos homens sobre os animais (a este respeito) não é nenhuma. Todos vão para um lugar, todos são pó (matéria perecível) e ao pó (à terra) tornarão. Quem adverte que o fôlego (alma) dos filhos dos homens sobe para cima (para os céus) e que o fôlego (alma) dos animais desce para baixo da terra (ao inferius)?» - Eclesiastes, cap. 3:19 a 21, da Bíblia.
Portanto, caro senhor Padre Vítor Pinto, espero que cultive melhor a palavra de Deus e não a sua que precisa ser mais repensada e cuidada para não induzir em erro quem lhe pede esclarecimentos ou explicações sobre coisas para as quais deveria estar melhor preparado e não criar mais confusões. Os animais têm mesmo sua alma e sofrem como nós e deveriam ser respeitados e não torturados nem transformados em refeições. É o que penso de minha alma e meu coração!
Com os meus cumprimentos,
***
Já agora, para completar este périplo pelos pecados da igreja católica no que diz respeito a esta matéria, podem consultar o texto abaixo referido, onde esta relação mórbida é abordada.
03 de Dezembro de 2012
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/201627.html
Ontem, dia 13 de Maio de 2017, foi um dia que ficará para a História de Portugal. Um dia que, no futuro, será recordado com verbos conjugados no pretérito perfeito, e celebrará apenas aquele que, nesse dia, elevou a Humanidade (o Papa Francisco), e aqueles que levaram aos píncaros o nome de Portugal (Salvador e Luísa Sobral), em Português.
Nesse futuro, os que, nesse dia, na ala das autoridades, fingiram representar Portugal, já terão sido esquecidos há muito.
Origem da imagem: https://twitter.com/fatimapilgrims
O 13 de Maio
Da fé do povo, não falarei. A fé é algo sagrado para quem a tem. Faz parte do foro íntimo de cada um. E as coisas sagradas devem ser respeitadas. E as do foro íntimo não dizem respeito a ninguém, senão aos próprios.
Destacarei apenas a mensagem que o Papa Francisco deixou aos milhares de peregrinos e aos “poderosos”, em apenas duas frases.
Aos peregrinos e à Igreja:
O Papa questionou-os sobre por qual Maria peregrinavam: a Mãe (…) ou a santinha a quem se recorre para obter favores a baixo preço?
Cada um saberá ao que foi e ao que promove em Fátima, e fará o seu acto de contrição.
Aos “poderosos”:
O Papa disse algo no seu discurso, que passou despercebido, talvez por não interessar a ninguém. Poderia ter sido mais explícito, mas, por vezes, por uma questão de circunstância, nas entrelinhas diz-se as coisas mais importantes, para quem as souber interpretar. E o Papa disse mais ou menos isto: não se deve humilhar os pequenos, para mostrar que são grandes.
Que pequenos são estes? Serão todos aqueles que sendo frágeis, excluídos e abandonados, deserdados e infelizes ficam à mercê da mão que agride, não podendo defender-se. E ninguém é verdadeiramente grande quando agride (seja de que modo for) o pequeno (seja de que espécie for). E a isto chama-se cobardia, não grandeza.
Espero que os governantes portugueses, que tiveram oportunidade de ouvir os recados de Francisco (que foi buscar o nome a Francisco de Assis) tivessem assimilado a mensagem que o Papa lhes deixou nas entrelinhas.
Enfim, esperemos que a semente, que Francisco lançou em Portugal, germine e se transforme numa frondosa e frutífera árvore.
De outro modo, a vinda do Papa Francisco ao Santuário de Fátima terá sido completamente em vão.
O Festival da Eurovisão da Canção
Salvador Sobral: vencedor do Festival da Eurovisão da Canção de 2017
Origem da foto: Internet
https://www.youtube.com/watch?v=z5VUti3kVIo
O 13 de Maio de 2017 ficará também marcado para sempre com a “vitória da música”.
A vitória da verdadeira arte, da simplicidade. Da autenticidade. E tudo isto em Português.
O mundo está farto do artificialismo. Do ruído musical. Da música de plástico. Do espectáculo sem conteúdo.
A dupla Luísa e Salvador Sobral conseguiu o que mais ninguém em 48 participações conseguiu.
Desta vez, Portugal venceu e convenceu o mundo.
A fórmula foi simples: simplicidade.
Não foi preciso “inglesar” a língua, nem banalizar a música, nem espalhafatar a interpretação para que se tornasse mais festivaleira a participação de Portugal.
Os irmãos Sobral deram uma lição ao mundo, e principalmente a Portugal.
Eles são os verdadeiros representantes da Cultura em Português.
A propósito, Marcelo Rebelo de Sousa declarou: «Quando somos muito bons, somos os melhores dos melhores. Muitos parabéns ao Salvador Sobral». Sim, somos. Mas para isso temos de ser genuínos. Quando somos muito bons Portugueses, somos os melhores dos melhores, não precisamos de imitar ninguém, não precisamos de nos subjugar a ninguém. Cantámos e encantámos exclusivamente em Português.
Salvador Sobral representou Portugal, algo que Marcelo não representa, por não defender a língua em que Salvador se expressou.
António Costa, por seu turno, declarou: «Fez-se história em português hoje na Eurovisão. Parabéns Salvador! Parabéns Portugal!» Sim, ontem, na Eurovisão, fez-se História em Português, algo que António Costa nunca fará, por ter vendido a Língua Portuguesa ao estrangeiro.
Portugal está de parabéns. Mas não António Costa.
Os Portugueses, em Portugal e no mundo, têm orgulho dos irmãos Sobral, por estes não se terem deixado ir na onda do modismo linguístico. A nossa Língua é cantável, sendo bem pronunciada e cantada. Salvador provou que não é preciso cantar em Inglês para se ganhar um Festival da Canção.
Parabéns, Salvador e Luísa, por não terem renegado a vossa Língua. Mais do que os governantes portugueses, vós sois os verdadeiros representantes da Identidade Portuguesa no mundo: com uma bela melodia, a mais bela melodia que já se compôs para os Festivais da Canção (em Portugal), cantada sobre um belíssimo poema escrito numa das mais belas e ricas línguas indo-europeias.
O Festival da Eurovisão pretendeu celebrar a diversidade. Falhou na celebração da diversidade linguística, uma vez que a esmagadora maioria dos países cantou em Inglês. Lamentável.
A diversidade é bem-vinda. É saudável. É recomendável. É natural.
Espero que esta vitória dos irmãos Sobral sirva para a tomada de consciência dos nossos governantes para algo primordial: Portugal é um país europeu. Portugal tem uma Língua – a Portuguesa. Não queiram destruir o que temos de mais precioso e belo para nos representar e identificar como um país soberano.
Os que fingiram representar Portugal
Marcelo Rebelo de Sousa (PR) católico, e António Costa (PM) ateu, unidos em Fátima…
Foto: Tiago Miranda
Porque os cargos assim os obrigaram, o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, que se diz católico, e António Costa, que é ateu, com a mesma cara que foram ao Santuário de Fátima, vão também a uma arena assistir à tortura e à sangria de Touros, seres vivos sencientes e animais como nós.
Desconheço se o Papa Francisco, que já se pronunciou sobre a condição animal, e adoptando o nome de Francisco de Assis, adoptou igualmente a postura do Santo perante a Criação de Deus, tem conhecimento deste detalhe. Saberá com toda a certeza que Portugal é um país onde ainda se vive um atraso civilizacional, no que respeita à adopção de práticas medievalescas e anti-essência cristã.
Na sua mensagem, o Papa Francisco fez uma exortação à necessidade de os católicos serem misericordiosos.
Sabemos que ser misericordioso passa por ser-se compassivo para com a Vida humana, mas também para com todas as outras vidas que fazem parte da Criação de Deus. A Vida é um elo cósmico, ligado por muitos elos, todos necessários à Harmonia Cósmica que rege o Universo.
Ora, estes senhores, incluindo o clero católico que, em Fátima, escondeu a face da iniquidade, pois como sabemos, festejam os santos e santas da igreja católica com práticas cruéis, sanguinárias e violentas, desrespeitando a Bula, ainda vigente, do Papa Pio V, prostraram-se diante do Papa Francisco com um manto dos “santinhos” que não são.
Em Fátima, no que respeita aos “representantes” de Portugal a todos os níveis (PR, AR e Governo) primou-se por uma hipocrisia descomunal.
Todos fingiram uma “santidade” que na verdade não têm. E todos fingiram que estavam ali a representar Portugal.
Mas no dia 13 de Maio de 2017 quem na verdade representou Portugal no mundo foi Salvador e Luísa Sobral, em Português.
Tudo o resto foi um vergonhoso faz-de-conta.
Isabel A. Ferreira
Por que terá de ser o carneiro sacrificado, para o prazer da gula, de vulgares seres mortais?
Por que terão os ditos homens de viver como os carrascos de seres também criados por Deus?
Por quais funduras andará o espírito humano?
Ninguém poderá considerar-se verdadeiramente Homem, se não viver em harmonia com o cosmos…
Jamais a força física vencerá a energia universal que existe em toda a criação divina…
Sintam-se sujos, todos aqueles que mancham as próprias mãos com o sangue de um qualquer ser vivo…
Isabel A. Ferreira
À atenção da Igreja Católica Portuguesa, dos governantes portugueses e de todos os que se dedicam, apoiam e aplaudem o cruel ritual satânico da tauromaquia e são inimigos dos animais e dizem-se "católicos"...
Eis um gesto franciscano do Papa Francisco, que se estenderá a toda a CRIAÇÃO DE DEUS… (se é que me faço entender…) conforme as suas próprias palavras.
Não poderia deixar que as palavras proferidas, hoje, pelo Papa Francisco, na sua homilia da missa de inauguração do seu Papado, passassem por mim e as levasse o vento.
Logo que saiu fumo branco pela chaminé da Capela Sistina, no dia 13/3/2013, interroguei-me que nome escolheria este Papa. Há Gregórios, Joões, Bentos, Justinos… e pensei: deveria ser Francisco, como Francisco de Assis, nome que nenhum Papa anteriormente escolheu, e que poderia trazer um novo alento ao mundo cristão que anda tão esfarrapado.
Então disse alto: eu gostaria que este Papa se chamasse Francisco. Um nome único. Um nome primeiro, que diria muito da postura de um homem que poderia trazer ao mundo alguma influência benéfica, e que seguisse os passos de São Francisco de Assis.
Foi este o meu desejo.
Quando ouvi que o Cardeal Bergoglio escolhera o nome de Francisco, fez-se luz dentro de mim. E sorri.
Descobri então que estou no bom caminho.
***
Hoje, quando ouvi as palavras do Papa Francisco lançadas àqueles governantes e membros da Igreja Católica que estavam na Praça de São Pedro a ouvi-lo, não tive dúvidas: a mensagem estava toda lá. Não totalmente clara. Nestas coisas há que ter subtileza. Mas estava lá.
A Igreja Católica tem de se virar para a CRIAÇÃO DE DEUS: para a Humanidade, para os pobres, para os mais desprotegidos, para os mais frágeis, para o Ambiente, para a Natureza…
Para a NATUREZA…
O que está por detrás destas palavras para mim é muito claro.
O ano de 2013 será o ano do grande salto para a evolução da Humanidade.
É que Deus suporta os maus, mas não eternamente (Miguel de Cervantes), e o Papa Francisco também não.
Nem nenhum de nós suporta.
Porque acredito que nada acontece por acaso, aqui deixo uma mensagem simples, mas significativa do que acontecerá em 2013 e da qual o Papa Francisco levantou hoje a ponta do véu…
(Peço especial atenção para as imagens que acompanham as palavras, pois tudo isto esteve subentendido na homilia do Papa Francisco)