A abolição da selvajaria tauromáquica não devia passar por referendos, mas unicamente pela consciência civilizacional dos deputados da Nação. Estar hoje a falar nisto, é sinal do atraso civilizacional em que Portugal ainda se encontra.
Touro em extrema agonia, depois de ser bárbara e cobardemente torturado.
São a favor ou contra o que vêem nesta imagem? Isto é pergunta que se faça, nos tempos que correm? Estaremos ainda na Idade das Trevas, onde a estupidez imperava?
É esta selvajaria, que a Assembleia da República Portuguesa quer que se continue a perpetuar, com os dinheiros públicos? Onde está a consciência civilizacional dos deputados?
Abolição JÁ! para esta barbárie. A tortura de um ser vivo NÃO é referendável.
Do que li nas notícias, o referendo defendido pelo PAN foi rejeitado pelo Chega, CDS-PP, Iniciativa Liberal, PSD, PS e PCP, contando apenas com o apoio do BE e Livre e a abstenção de três deputados socialistas.
A discussão que se travou e os argumentos apresentados pelos deputados da Nação, aficionados de selvajaria tauromáquica, uma prática bárbara medieval, que não dignifica a espécie humana, foi algo que me chocou, pela pobreza, pela falta de empatia (o sentimento mais nobre do ser humano) por seres indefesos, inofensivos e inocentes; pela cobardia que caracteriza quem defende práticas bárbaras, pois só os cobardes adoram praticar, aplaudir e apoiar a tortura de seres vivos, que não podem defender-se e que não pediram para lutar nas arenas contra gente armada de bandarilhas afiadas e de espadas. É da mais VIL cobardia lutar com armas na mão contra seres desarmados (ainda por cima embolados).
O PAN apresentou também um projecto de lei que propunha o impedimento da assistência e a participação em actividades tauromáquicas, a menores de 16 anos, que também foi chumbado, porque, e segundo o deputado Pedro Pinto, do Chega, «quem educa as crianças são os pais», como se assistir ou praticar a tortura de Touros fizesse parte da EDUCAÇÃO de uma criança. E a isto a CPCJ não está atenta: à educação para a violência, impingida aos filhos dos aficionados e dos tauricidas.
Este projecto de lei do PAN foi chumbado com os votos contra do Chega, CDS-PP, PSD, PCP e 17 deputados do PS, a abstenção da Iniciativa Liberal e votos favoráveis do PS, BE, PAN e Livre, enquanto a iniciativa do BE mereceu os votos contra do Chega, CDS-PP, PSD, PS e PCP, abstenção de sete deputados socialistas e votos favoráveis do BE, Livre, PAN e quatro deputados do PS.
Os diplomas foram votados depois de um vergonhoso debate sobre a protecção e bem-estar animal em Portugal, em que o tema das touradas dividiu o plenário.
Divide o plenário, mas não, a sociedade portuguesa, porque mais de 80% dos portugueses sé CONTRA a selvajaria tauromáquica.
Inês Sousa Real, deputada do PAN, começou a sua intervenção por classificar as actividades tauromáquicas como um «retrocesso civilizacional inqualificável» e uma «actividade cruel e atroz», referindo o que há 200 anos foi defendido nas Cortes Constituintes: este tipo de “espectáculos” tauromáquicos, são contrários às luzes do século e à natureza humana.
Verdade. Há 200 anos a tauromaquia foi proibida. Fez-se LUZ.
Mas como em tudo, em Portugal, a civilização NÃO se fixa, como noutros países, que promoviam a mesma prática, mas aboliram-na em nome da CIVILIZAÇÃO. Em Portugal, retrocedeu-se ao tempo das trevas e a selvajaria tauromáquica foi aqui reintroduzida, com contornos cada vez mais cruéis envolvidos em requintes de malvadez, e hoje, é uma das práticas mais selváticas, mas com muitos adeptos na Assembleia da República Portuguesa. Chego a pensar que muitos deputados da Nação se candidatam unicamente para proteger o lobby da selvajaria.
Isto é digno da mais veemente repugnância.
A intenção do PAN era deixar nas mãos do povo a decisão de abolir ou não estas práticas selváticas, porém a maioria parlamentar chumbou esta intenção, chegando o deputado socialista Pedro Sousa, a considerar que o debate em torno desta matéria, é sobre “o tipo de civilização que queremos”, mas também sobre “o tipo de democracia em que queremos viver”.
Ora os portugueses querem um tipo de civilização em que as práticas bárbaras contra seres vivos sejam a nódoa de um passado que já passou, e NÃO a nódoa do século XXI depois de Cristo. Quanto ao tipo de Democracia que queremos, obviamente, queremos uma Democracia onde a civilização e a cultura cultas sejam a nota dominante, uma vez que as práticas selváticas NÃO encaixam na ideologia democrática. Não esquecer de que essa prática bárbara era o entretenimento maior da monarquia, onde reinava a ignorância, e não havia os divertimentos civilizados que hoje existem.
Pedro Sousa, considerou ainda que «uma democracia robusta é aquela que permite ao povo decidir sobre a expressão da sua cultura. Não deve caber à Assembleia da República decidir sobre estas matérias», numa posição partilhada também, à direita, pela Iniciativa Liberal.
Mas expressão de que cultura? Se só há dois tipos de cultura: a culta e a popular. A cultura selvática e inculta dos trogloditas não se encaixa na definição de Cultura. Quando muito será a coltura dos broncos.
Além disso, já houve referendos sobre matérias não-referendáveis, como as da vida e da morte: aborto e eutanásia. Contudo, a vida e a morte não se referendam. E não cabe à Assembleia da República fazer leis que permitam decidir quem vive e quem morre. Esse argumento é irracional.
“O verdadeiro teste de uma sociedade livre está em permitir aquilo de que discordamos”, defendeu o deputado da Iniciativa Liberal, Mário Amorim Lopes, considerando que, “de forma natural, a sociedade caminhará, por vontade própria, para o fim das touradas”.
Não, Mário Amorim Lopes, numa sociedade livre não vale tudo!
Não podemos permitir o que é pernicioso para os seres vivos que estão ao nosso cuidado. Numa sociedade verdadeiramente livre NÃO podemos permitir a pedofilia, a violação, o assassinato, a ladroagem, a corrupção, a vigarice, podemos? Discordamos de tudo isto, mas em nome da tal sociedade livre podemos aceitar tais barbaridades?
A tauromaquia está no rol das coisas que são nocivas à sociedade, da qual fazem parte os animais não-humanos. E é nesta empatia por seres que NÃO têm voz para se defenderem, que está toda a grandeza da humanidade. Ouçamos Mahatma Gandhi: «A grandeza de uma Nação pode ser julgada pelo modo como os seus animais não-humanos são tratados.» Quanto à Nação portuguesa essa grandeza ainda está muitos zeros abaixo de zero.
Os animais NÃO são brinquedos, que possam ser usados e abusados para divertir sádicos e psicopatas.
Na Assembleia da República há um FORCADO social-democrata (PSD): Gonçalo Valente, que começou a dizer algo que o desqualificou imediatamente: “Eu fui forcado”. Gonçalo Valente não sabe que numa tourada, a criatura mais cobarde é o forcado, porque tortura um animal já moribundo, ferido por dentro e por fora, a sangrar, e num sofrimento atroz? Torturar um ser moribundo é COBARDIA, da mais pura e dura.
O ex-forcado teve ainda o desplante de pedir responsabilidade e tolerância para com as convicções de cada um, como se torturar Touros e Cavalos numa arena fosse uma questão de convicção!!!!
Não! A selvajaria tauromáquica é uma questão civilizacional, de cultura culta, de ética, de bom senso.
Depois veio o deputado Paulo Núncio, do CDS-PP, partido político, como não podia deixar de ser, sempre ao lado da tauromaquia, acusar o PAN de querer “determinar por decreto o que as pessoas vêem, fazem e gostam”. Como se a selvajaria tauromáquica fosse uma questão de ver, fazer ou gostar. Não estamos no tempo do Coliseu Romano ou das fogueiras da Inquisição. É do sadismo gostar de ver ou fazer sofrer um animal indefeso, e isto pertence ao foro psiquiátrico.
Por sua vez, Pedro Pinto, do Chega disse esta coisa insólita: «Ir a uma corrida de touros é um acto de liberdade”. Liberdade para quem? O Touro também participa na corrida. Terá a liberdade de querer ir à corrida, ser torturado? Saberá Pedro Pinto o significado de liberdade? Não sabe. Se soubesse não diria tamanho disparate. A nossa liberdade acaba, quando começa a liberdade do OUTRO, ainda que esse outro seja um Touro. Nunca ouviu dizer?
O BE e o Livre posicionaram-se ao lado do PAN contra a realização das touradas, mas consideram que a resposta deve passar, antes de mais, pelo fim dos apoios públicos.
«Se as touradas sobrevivem em Portugal é porque continuam a ser financiadas com o dinheiro público», argumentou a deputada do Livre, Isabel Mendes Lopes, enquanto o bloquista Fabian Figueiredo afirmou que «o mínimo que o Estado pode fazer é vedar a utilização do dinheiro dos contribuintes para promover uma prática arcaica».
O mínimo que o Estado pode fazer é vedar a utilização do dinheiro dos contribuintes para promover uma prática arcaica? O mínimo?
O mínimo que o Estado pode e DEVE fazer é, em nome da Civilização, ABOLIR imediatamente as práticas selváticas tauromáquicas, em todas as suas vertentes. Não é por acaso que em 196 países, que existem no mundo, apenas SETE (agora que a Colômbia se pôs ao lado da civilização) são trogloditas. Por que será?
O BE tinha também a votação um projecto de lei que impedia o apoio institucional à realização de touradas e outras práticas bárbaras que inflijam sofrimento físico ou psíquico ou provoquem a morte de animais, rejeitado com os votos contra do Chega, CDS-PP, PSD, PS e PCP, e votos favoráveis da IL, PAN, Livre, BE e 11 deputados do PS.
Votos contra do Chega, CDS-PP, PSD, PS e PCP! Como podemos confiar em partidos políticos que CULTUAM a morte? O culto da morte era uma prática medieval, que levava muita gente às fogueiras. Era uma tradição bárbara. Felizmente foi abolida. Se não fosse, hoje teríamos muitos deputados da Nação a serem queimados nas fogueiras.
Sem se posicionar quanto aos eventos tauromáquicos, Alfredo Maia, do PCP, questionou a constitucionalidade da recomendação de referendo, pela ausência de um projecto de lei concreto com vista à abolição das touradas.
Alfredo Maia, meu colega no Jornal «O Primeiro de Janeiro», então? Não o tinha como um NIM. O mais importante desta questão é a inconstitucionalidade do referendo, ou será a abolição desta prática bárbara, que minimiza a grandeza da Nação Portuguesa?
Eu sou contra o Referendo, pelos motivos que já referi aqui .
A abolição da tortura de Touros e Cavalos é uma questão que pertence à consciência civilizacional.
E não me venham falar que há muita gente a depender desta actividade, porque não é verdade. Os ganadeiros enchem os bolsos com dinheiros públicos. Mas se é verdade, que vão plantar hortas e pomares e searas, porque são actividades muito dignas e especialmente necessárias, porque a alimentação é uma das prioridades do ser humano, não, torturar Touros, para divertir sádicos e psicopatas.
Isabel A. Ferreira
Fonte desta publicação:
https://observador.pt/2024/10/04/parlamento-chumba-referendo-sobre-abolicao-das-touradas/
É inadmissível que isto esteja a acontecer em Portugal.
Isto é algo surreal.
Isto é algo absolutamente abominável.
Isto é algo condenável.
Isto seria um crime em qualquer outro país do mundo civilizado, mas em Portugal, incentivam as crianças de tenra idade a ODIAR os animais não-humanos, ao ponto de os poderem matar para se divertirem.
Isto é algo que revolve as entranhas de qualquer ser que seja humano.
Isto é algo que me faz NÃO ter o dever de respeitar as pseudo-autoridades portuguesas, que NÃO respeitam as crianças portuguesas, desde o Chefe de Estado, ao governo português, e às CPCJ - Comissões de Protecção de Crianças e Jovens que se definem como instituições oficiais não judiciárias, com autonomia funcional, que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral, as quais, com o seu silêncio, indiferença e cumplicidade, contribuem para situações que afectam profundamente a segurança, a saúde física e mental, a formação, a educação e o desenvolvimento integral das crianças, filhas de aficionados e não só, porque é de supor que nestes jardins de infância estejam crianças cujos pais não são aficionados.
Pela enésima vez, com total REPUGNÂNCIA, pelos actos bárbaros cometidos pelos jardins de infância de Alcochete e Moita, e uma profunda INDIGNAÇÃO, pela INACÇÃO das pseudo-autoridades portuguesas, aqui fica a denúncia destes casos escabrosos, com a expectativa de que, desta vez, estes actos sejam penalizados, porque está em causa a saúde mental destas crianças, que crescem com a ideia de que os animais não-humanos, nomeadamente os bovinos, são bichos que podem ser espetados com espadas e ser mortos, servindo de diversão.
E não venha Marcelo Rebelo de Sousa dizer, nos seus discursos que Portugal é o melhor país do mundo!!!!!
«O que esperar de um país onde se ensina às crianças como matar?»
[Imagem: Clube Taurino de Alcochete, Portugal]
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=385178310499124&set=a.299348355748787
«Em Alcochete
A "arte" de insensibilizar as crianças para a violência contra os animais. Em Alcochete, o Clube Taurino (com apoio da Câmara Municipal) realizou este ano várias actividades (*) para crianças pequenas, que violam claramente a Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas. Fundos públicos utilizados para normalizar a violência e a crueldade com os animais. Criaram até um "colégio" de tortura de animais e levaram as crianças às instalações do clube taurino onde exibem cabeças de animais que sofreram e foram mortos na arena. Imagens tristes, de um país atrasado que já não deviam existir em 2023.
É tempo de incutir nas nossas crianças, valores humanistas, de empatia e de respeito pelos animais. Concordas?
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=717973790376815&set=pcb.717975207043340
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=724456443059264&set=a.379416094229969
Esta é a imagem HORROROSA de um país TRISTE, de um país sem rei nem roque, onde se ensinam as crianças a TORTURAR e a MATAR animais tão sencientes, inocentes, inofensivos e indefesos quanto elas.
Uma imagem que correrá mundo, e talvez a ONU goste de saber que a Convenção dos Direitos da Criança, adoptada na sua Assembleia Geral em 20 de Novembro de 1989, não está a ser cumprida, em Portugal.
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O que se segue nada tem a ver com os Jardins de infância de Alcochete e Moita, mas com a negligência e indiferença das autoridades (in)competentes portuguesas, que têm o DEVER de proteger as crianças e os animais não-humanos, os seres mais indefesos da sociedade, e nada fazem.
Portugal: um país com uma deficiente protecção de crianças e animais.
Quem tiver um pingo de sensibilidade, horrorizar-se-á com o que se vê neste vídeo:
https://www.facebook.com/reel/706577584222398
Evento de Marinhenses Anti-touradas
Viva!
A tauromaquia não pode continuar a estar acima da Lei. Mesmo que se vá considerando que a realização de touradas é legítima, as normas pelas quais esta se rege não podem continuar a ser violadas.
No dia em que a fiscalização passar a ser rigorosa, muitas das touradas que forem sendo anunciadas serão seguramente CANCELADAS.
Nesse sentido, a sua colaboração pode fazer a diferença. É simples: basta enviar, de uma só vez, a mensagem abaixo do tracejado sugerida para os endereços de e-mail indicados.
Com o envio da mensagem, demonstramos que embora sendo expressamente proibida a permanência dos touros nos veículos de transporte enquanto aguardam pelo momento da entrada na arena, isso tem vindo a acontecer nalgumas touradas em praças ambulantes. Alertamos também para uma situação de um touro que foi toureado duas vezes, numa praça fixa (na Nazaré), uma das quais à "porta fechada", na esperança de que o sucedido seja devidamente investigado, pois existe até a possibilidade de o Animal ter sido intencionalmente morto na arena. Aproveitamos ainda para expressar a nossa indignação por se estar a permitir que uma criança que acabou de fazer 15 anos ande a actuar em touradas. E, por fim, pedimos à RTP, à SIC e à TVI que considerem fazer uma investigação jornalística alargada sobre tauromaquia, incluindo sobre o lado menos visível da actividade e as sucessivas violações da lei.
Podemos contar com a sua importante colaboração? Siga! Muito obrigado.
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Assunto sugerido (pode alterar, se assim o entender):
Tauromaquia: Denúncia/Pedidos
Para:
gabinete.ministro@ma.gov.pt; gabinete.sec@ma.gov.pt; omv@omv.pt;
rtp@rtp.pt; sepna@gnr.pt; defesanimal@psp.pt
Cc:
marinhenses.antitouradas@gmail.com
[Nota: Os dois últimos endereços que estão em "para" são importantes, mas opcionais (são os do SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, e do Programa de Defesa Animal da PSP), pelo que pode eliminá-los se assim preferir. Os restantes endereços são das seguintes entidades: IGAC, Ministério da Cultura, DGAV, Ministério da Agricultura e Alimentação, Ordem dos Médicos Veterinários, Câmara Municipal de Portel, Assembleia Municipal de Portel, Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Criança e Jovens, Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Comité dos Direitos da Criança da ONU, RTP, SIC e TVI.]
Mensagem sugerida:
Exmas./os. Sras./Srs.,
Venho, por este meio, denunciar vários factos e fazer alguns pedidos.
Espectáculo: Corrida de touros
Tipo de recinto: Praça de touros ambulante
Promotor: António Vasco, Unipessoal Lda., NIF 517035154
Apoios: Município de Portel e Junta de Freguesia Monte do Trigo
Cartaz: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=258890236938930&set=pb.100084538670820.-2207520000&type=3
Local/data/hora: Monte Trigo, Portel, Portugal, 1/09/2023, cerca das 23:00 (tourada que teve início às 22:00)
No dia 1/09/2023, um touro fugiu, no decorrer de uma tourada numa praça ambulante, quando era descarregado de uma viatura de transporte para ser lidado de imediato. Num comunicado emitido pela entidade promotora dessa tourada pode ler-se o seguinte: “O terceiro toiro ao sair do camião para entrar em Praça saltou, caindo em cima da rampa e das grades que fazem proteção dos curros, estas não aguentaram a força do animal e partiram possibilitando a fuga do mesmo” (https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=pfbid035zQ8xrAXmnZxtggxjwnmF3mWSQUa632PCnzZKQEk8ESb8yzqZ5F1VuPJqusTgQYml&id=100084538670820).
O comunicado da empresa promotora da "corrida de toiros", juntamente com uma notícia publicada no O Digital (https://odigital.sapo.pt/touro-bravo-foge-de-corrida-de-touros-e-provoca-o-panico-em-monte-do-trigo-c-video/) e vários vídeos muito esclarecedores (e.g., https://www.facebook.com/antitouradas/videos/portugal-mais-um-touro-que-fugiu-de-uma-tourada/211735571632787/, cuja visualização é importante) não deixam margem para dúvidas: os touros que foram toureados na tourada em causa aguardaram no veículo de transporte pela sua vez de entrarem na arena.
Tendo em conta que ainda se continuam a realizar touradas em Portugal, invocando-se como motivo legítimo nomeadamente o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho, então o mínimo exigível é que este se cumpra. Porém, ao que tudo indica, o número 3 do artigo 31.º do referido regulamento (“Nas praças fixas e ambulantes, as reses são descarregadas para os curros (...)”), bem como o artigo 43.º (“1 - No final do sorteio, as reses são isoladas em curros fixos ou móveis (...) 2 - É expressamente proibida a permanência das reses nos veículos de transporte”) têm vindo a ser recorrentemente violados, no que respeita às touradas que decorrem nas praças de touros ambulantes, levando até a outros incumprimentos conexos e a que surjam questões como, por exemplo, se os médicos veterinários estarão ou não a desempenhar as funções que são da sua responsabilidade.
Quanto à recorrência referida, atente-se, por exemplo, no que se passou no âmbito de uma outra tourada, promovida pela mesma entidade (António Vasco, Unipessoal Lda.), que teve lugar, o ano passado, em Loures, onde os touros também aguardaram pela lide no veículo de transporte, conforme então, em 2022, denunciado (com envio de provas) por centenas de pessoas à IGAC – Inspecção-geral das Actividades Culturais IGAC e à DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (https://mgranti-touradas.blogspot.com/2022/08/accao-de-envio-de-mensagens-por-e-mail.html).
Uma vez que compete à DGAV, em articulação com a IGAC, assegurar o cumprimento das regras previstas no referido regulamento em matéria de bem-estar animal, e que competia ao Município de Portel ter assegurado o cumprimento das regras de instalação e funcionamento da praça de touros (no atinente a este caso em concreto), estas entidades são naturalmente destinatárias desta primeira exposição, que também é dirigida à Assembleia Municipal de Portel, bem como à Ordem dos Médicos Veterinários, e aos Ministérios da Cultura, da Agricultura e Alimentação e da Coesão Social, visto que o que falhou em Monte Trigo (Portel) tem falhado mais vezes, também noutros municípios de Portugal.
No âmbito desta primeira exposição, deixo as seguintes questões, pedindo respostas a quem entender que tem o dever de me responder:
Não consigo entender como é possível que se continuem a realizar touradas em Portugal, e muito menos que as mesmas sejam consideradas actividades culturais. Mas já que assim é, o mínimo que se exige é que estas actividades sejam devidamente fiscalizadas em todo o território nacional e que as normas pelas quais se vão regendo sejam, de facto, cumpridas. Sendo óbvio que há incumprimentos, peço às entidades destinatárias desta mensagem até aqui referidas que tomem as medidas necessárias para que se passem a cumprir todas as normas previstas na legislação que disciplina todos os aspectos que estão associados à realização de “espectáculos tauromáquicos”.
Espectáculo: Corrida de toiros
Tipo de recinto: Praça de touros fixa
Proprietário da praça de touros: Confraria de Nª Sra. da Nazaré
Promotor da "corrida de toiros": Dosesdebravura - Unipessoal Lda., NIF 515956546
Ganadaria: Varela Crujo
Novilheiro (que lidou “à porta fechada”): Diogo Peseiro
Cartaz: https://www.facebook.com/photo?fbid=696924939122963&set=a.446099930872133
Local/data: Nazaré, Portugal, 9/09/2023
No dia 9/09/2023, na praça de touros da Nazaré, um bovino foi lidado duas vezes. A primeira vez aconteceu durante a tourada que fora anunciada, tendo sido toureado pela cavaleira Ana Batista. A segunda aconteceu, um par de horas depois, já sem os ferros anteriormente cravados, mas ainda com feridas abertas, na mesma arena, “à porta fechada”, pelo novilheiro Diogo Peseiro. Assim aconteceu, segundo o que se encontra em http://farpasblogue.blogspot.com/2023/09/diogo-peseiro-toureou-toiro-de-varela.html
Se o bom-senso e um mínimo de respeito pela vítima tivessem prevalecido, o animal não teria voltado à arena. No entanto, ao voltar, e partindo do princípio de que a tourada já tinha acabado e que o touro foi posteriormente levado para abate num matadouro, pode considerar-se que não se cumpriu o disposto nos números 2 e 6 do artigo 32.º do Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho, já que esse indivíduo deveria ter sido encaminhado para abate em matadouro imediatamente após a realização de "espectáculo", em vez de ainda ter sido obrigado a voltar à arena para ser lidado “à porta fechada” (talvez já sem a presença do público que assistiu à tourada autorizada). Como agravante, independentemente daquele que tenha sido o destino do animal (considerado pelo Código Civil como ser vivo dotado de sensibilidade e merecedor de protecção jurídica), se a tourada (anunciada e autorizada) já tinha acabado, foi infligido sofrimento adicional a este ser sensível, sem que se possa sequer argumentar que houve motivo legítimo para tal. Se porventura foi intencionalmente provocada a morte a este touro na arena, pois esta lide aconteceu, segundo a notícia indicada, num contexto de preparação para uma novilhada (com morte de novilhos) em Espanha, há a ainda a registar um acto proibido, desde logo nos termos do número 1 do artigo 1.º ou do número 3 do artigo 3.º da Lei 92/95, de 12 de Setembro, com as alterações posteriormente introduzidas.
Peço que esta situação que acabo de descrever seja devidamente investigada.
Um rapaz menor de idade, com 15 anos acabados de fazer, anda a participar em touradas ("corridas de toiros") em Portugal (e.g., Reguengos de Monsaraz, 15/08/2023, https://farpasblogue.blogspot.com/2023/08/tomas-14-anos-novo-moura-teve.html?fbclid=IwAR0c517jSAymTp08uUw82Um0Xeo19JysUZZJvylCQ6JLWlhPMaxyPz4ZCVw e Portalegre, 10/09/2023, http://farpasblogue.blogspot.com/2023/09/encerrona-em-portalegre-momentos-de.html), aparentemente com autorização de uma Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (https://farpasblogue.blogspot.com/2023/08/todos-com-joao-moura-ontem-em-reguengos.html?fbclid=IwAR2YiT-QWDbapN18w3bt1aJ3jg8hcOZWsm0LgNYASzRK9jNS_jkZXEF2iYk), quando até o Comité dos Direitos das Crianças da Organização das Nações Unidas (ONU) já recomendou 3 vezes a Portugal que afaste os menores de 18 anos da tauromaquia.
Quer o sofrimento dos cavalos que a criança usa, quer o dos bovinos que ataca, quer o perigo a que esta criança está a ser exposta são bem evidentes a partir do minuto 14:55 do vídeo https://videos.toromedia.com/w/v1fH8EVWfK6x1YBPQHmRg1. Da mesma forma que, na tourada do dia 10 de Setembro, João Moura, o Pai da criança, mesmo com toda a experiência que tem, “foi apertado em tábuas, não evitando uma queda”, tendo-se vivido “momentos de algum pânico” (presenciados pelo menor de idade e por crianças ainda mais novas que estavam a assistir à tourada) - conforme descrito em https://farpasblogue.blogspot.com/2023/08/todos-com-joao-moura-ontem-em-reguengos.html?fbclid=IwAR2YiT-QWDbapN18w3bt1aJ3jg8hcOZWsm0LgNYASzRK9jNS_jkZXEF2iYk -, não é difícil de perceber que algo idêntico poderia, eventualmente, ter acontecido à criança (Tomás Moura), com muito menos experiência e maior probabilidade de ter ficado ferida, durante a lide de bovinos que não tinham uma idade e um peso muito abaixo da idade e peso daqueles que foram lidados pelo Pai dela.
No âmbito do assunto que deu origem a esta (terceira) exposição, gostaria de saber que orientações têm emanado da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Criança e Jovens (CNPDPCJ) sobre a participação de crianças em actividades tauromáquicas, pedindo à CNPDPCJ que envie directrizes e orientações claras a todas as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) no sentido de que estas não autorizem menores de 16 anos a participarem em eventos/espectáculos tauromáquicos.
Esperando que futuramente nenhuma criança com menos de 16 anos de idade seja autorizada a actuar em touradas, peço às entidades com competências na matéria aqui em questão que tomem medidas nesse sentido, de preferência tendentes a que ninguém com menos de 18 anos possa assistir a touradas e muito menos actuar nas mesmas, pelo bem dos menores de idade, e pela construção de uma sociedade mais justa, empática e ética.
[As touradas deviam ser completamente banidas de Portugal, pela construção de uma sociedade mais justa, mais empática e mais ética, uma vez que touradas não rima com esses valores humanos.]
Aproveitando para agradecer por terem deixado de transmitir touradas, peço à RTP, à SIC e à TVI que considerem fazer uma investigação jornalística alargada sobre tauromaquia, incluindo sobre o lado menos visível da actividade e as sucessivas violações da lei.
Atentamente,
(Nome)
Isabel A. Ferreira
[no país do vale tudo]
Fonte: https://www.facebook.com/events/985041386099483?ref=newsfeed
*Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens.
O filho mais novo de João Moura acabou de fazer 15 anos, mas já anda a actuar em touradas em Portugal, ao que tudo indica, com autorização de uma Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ).
Tomás Moura está anunciado para mais uma tourada, no domingo.
Quem for sensível e preocupar-se com situação das crianças, filhas de aficionados e torturadores de Touros, por favor, deixe uma mensagem/comentário a este propósito no Facebook ou no Site da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens.
Facebook: https://www.facebook.com/CNPDPCJ/
Site: https://www.cnpdpcj.gov.pt/contactos
Dirijo-me aos responsáveis pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, para perguntar porquê uma criança, de apenas 15 anos, anda a participar na prática bárbara que é a tortura de Touros tendo-se estreado em Reguengos de Monsaraz ao que tudo indica, com autorização de uma CPCJ, quando a ONU já instou, por TRÊS vezes, Portugal a afastar as crianças da tauromaquia, e esta criança está anunciada para mais uma tourada. Já por várias vezes me dirigi à CPCJ a denunciar estas situações inaceitáveis num País que se diz europeu e civilizado, e sempre a CPCJ fez ouvidos de mercador a estas situações gravíssimas, pondo em risco as crianças, fisicamente e mentalmente, mas são capazes de retirar os filhos a Pais, que não tendo como os sustentar, institucionalizam-nos, em vez de lhes darem condições para os sustentar. E isto só acontece num país ainda com um pé no terceiro-mundo. Por isso, venho novamente solicitar que a CPCJ cumpra as suas funções, protegendo esta criança dos que querem fazer dela um monstrinho, atirando-a a uma arena para maltratar um ser vivo. Façam alguma coisa a este respeito, não só pelas vítimas não-humanas, mas também pela criança a quem está a ser ensinado que pode humilhar e agredir cobardemente os seres mais vulneráveis, como se isso fosse arte ou cultura.
Isabel A. Ferreira
Até onde chega a irracionalidade dos responsáveis pelo bem-estar das crianças em Portugal!
Tomás Bastos, tem apenas 13 anos, é bezerrista, aluno do antro de toureio de Vila Franca de Xira (Portugal). Está no México há cerca de duas semanas, e por lá tem andado a torturar e a matar bezerrinhos, para divertimento, já se sabe, dos sádicos e psicopatas (nunca é demais repetir). Algo que daria para pôr na prisão quem tal malvadez permite. E não estou só a referir-me à malvadez para com o bezerrinho, mas também ao requinte de malvadez que é treinar crianças para matar, cruelmente, seres vivos, inocentes, inofensivos e indefesos como são os bezerrinhos.
No passado sábado ao participar em mais um evento selvático, passou-se o que o Farpas Blogue refere nesta notícia:
"𝘚𝘦𝘯𝘵𝘪𝘢 𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘦𝘴𝘵ô𝘮𝘢𝘨𝘰, 𝘷ó𝘮𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘦 𝘵𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘪𝘢𝘳𝘳𝘦𝘪𝘢. 𝘔𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘲𝘶𝘪𝘴 𝘵𝘰𝘶𝘳𝘦𝘢𝘳", 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢-𝘯𝘰𝘴 𝘰 𝘱𝘢𝘪. 𝘌 𝘢𝘤𝘳𝘦𝘴𝘤𝘦𝘯𝘵𝘢: "𝘘𝘶𝘢𝘴𝘦 𝘴𝘦𝘮 𝘧𝘰𝘳ç𝘢𝘴, 𝘴𝘢í𝘶 𝘢𝘰 𝘲𝘶𝘪𝘵𝘦 𝘯𝘰 𝘯𝘰𝘷𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘥𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘢𝘭𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘦 𝘵𝘰𝘶𝘳𝘦𝘰𝘶 𝘱𝘰𝘳 '𝘨𝘢𝘰𝘯𝘦𝘳𝘢𝘴'. 𝘕𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘯𝘰𝘷𝘪𝘭𝘩𝘰, 𝘧𝘦𝘻 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢-𝘨𝘢𝘪𝘰𝘭𝘢 𝘦 𝘵𝘰𝘶𝘳𝘦𝘰𝘶 à '𝘷𝘦𝘳ó𝘯𝘪𝘤𝘢'. 𝘋𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘷𝘰𝘭𝘵𝘰𝘶 𝘢 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳-𝘴𝘦 𝘮𝘢𝘭 𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘧𝘢𝘭𝘦𝘤𝘦𝘶. 𝘔𝘢𝘴 𝘳𝘦𝘤𝘰𝘮𝘱ô𝘴-𝘴𝘦 𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘵𝘰𝘶𝘳𝘦𝘰𝘶 𝘥𝘦 𝘮𝘶𝘭𝘦𝘵𝘢". (Farpas, 24/11/2020)
Isto é simplesmente revoltante, repugnante, desprezível, vil, imoral, e todos os demais adjectivos quejandos, que existem na Língua Portuguesa, para qualificar tais actos abjectos...
E pensar que tudo isto é apoiado pelos governo, parlamento, igreja católica, comissão de protecção de crianças e jovens de Portugal, irresponsáveise incompetentes.
Tenham vergonha, e tomem atitudes RACIONAIS! Para irracionais bastam os que atiram as crianças para a crueldade e a violência tauromáquicas. Este é um acto CRIMINOSO que deve ser levado ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e ao Comité dos Direitos da Criança da ONU.
Entretanto, Tomás Bastos esteve hospitalizado, mas já regressou aos treinos, para continuar a torturar e a matar bezerrinhos, cruelmente.
Eis um desabafo de uma vila-franquense, repleto da mesma indignação e desespero de todos os que abominam esta prática selvática, ainda mais praticada por uma criança, a quem não deram oportunidade de ser criança.
«Este miúdo é filho do bandarilheiro, forcado frustrado e ex-matador-que-nunca-foi, sobrinho do "matador" José Júlio e da minha terrinha, VFX.
Aluno da "escola", o covil de torturadores.
Nem tenho palavras para descrever o que sinto quando um pai coloca em perigo a vida de um filho.
Por muito menos a CPCJ tem retirado filhos aos pais/mães.
Se a criança tivesse morrido? Como é possível a insanidade deste pai?????
Ainda bem que não o encontro porque, juro que lhe dava uns socos😡😠😤
A indignação! O desespero. A impotência por não podermos proteger estes jovens, é atroz.
Fonte da notícia Marinhenses Anti-touradas:
***
Para que não restem dúvidas quanto a maus-tratos a crianças. Ambas têm treze anos. Uma enveredou pela sublime arte musical, a outra pela abominável prática bárbara de tortura de seres vivos.
Isto é ARTE:
Isto é BARBÁRIE:
Fonte da imagem:
Apesar de o Governo ainda não ter autorizado abertura da actividade tauromáquica, João Moura Jr. (são sempre os mesmos) decidiu organizar várias sessões de tortura, na sua herdade, com torturadores de Touros e forcados, com a participação de crianças (onde estão as CPCJ?), desrespeitando, deste modo, as orientações da Direcção-Geral da Saúde.
A situação já foi denunciada às autoridades, mas o cartaz da desobediência assinala que a Fundação LVida se associou a esta iniciativa.
Por isso, apela-se a que se escreva à Fundação Vida: https://getmymsg.com/v/tmtac através deste formulário:
✏️ https://getmymsg.com/v/tmtac
Há que acabar com este uso e abuso de animais sencientes, para satisfazer a sede de sangue dos Tauro-vampiros.
Fonte da notícia:
https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3309951799035603/?type=3&theater&ifg=1
Mais um crime hediondo, como todos os crimes cometidos contra inocentes e indefesas crianças, aconteceu em Portugal.
Família já sinalizada. Uma fuga da casa do progenitor, em 2018, desvalorizada.
O mesmo aconteceu com todos os outros casos de bárbaros homicídios de crianças, em famílias já sinalizadas.
É preciso começar a ouvir as crianças, não a empurrá-las para a morte, quando elas dão sinais de que algo vai mal.
Que tipo de gente é responsável pelas CPCJ's de Portugal?
Mais um homicídio. Mais um anjinho que se vai. Mais uma tragédia que poderia ter sido evitada, se os cargos fossem ocupados por PESSOAS competentes.
Depois de 13 horas de cruel agonia, finalmente, Valentina pôde libertar-se do horror que foram as últimas horas da sua breve passagem pela Vida.
Isto dói. DÓI muito.
Descansa em paz, meu Anjinho!
Isabel A. Ferreira
Criança aprende a “arte” da crueldade, sob os olhares de alienados…
Em Portugal existem antros, a que chamam “escolas de toureio", onde crianças, a partir dos três anos de idade, aprendem a ser tauricidas, cruéis, sádicas, violentas...
Nesta imagem, uma criança humana atormenta uma criança não-humana, num acto que implica crueldade.
Quanto a esta violência o que faz a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Portugal?Nada. Absolutamente nada, apesar de todas as denúncias.
Eu lamento e revolto-me, porque TODAS as crianças têm direito a uma infância saudável, e a estas nem sequer lhes dão infância, e muito menos saudável.
A CPCJ mostra-se incompetente naquilo que faz, logo, inútil. E, nós, Portugueses, a pagar-lhe os salários!
Isabel A. Ferreira
Origem da foto:
A tantas misérias morais, culturais, políticas e sociais que envergonham Portugal aos olhos do mundo, soma-se mais esta:
Portugal é um país que bate o recorde de casos insólitos, únicos, ou quase, no mundo.
Este episódio do co-piloto embriagado, não será único no mundo, e propriamente culpa do governo português, mas é, com toda a certeza, fruto de uma política que não incentiva ao brio profissional, vindo o pior exemplo dos palácios de São Bento e de Belém.
Eis alguns casos insólitos, de que estou a lembrar-me, neste momento (mas há mais):
1 – Nos incêndios do Verão passado, morreram para cima de uma centena de seres humanos (fora os milhares de seres não-humanos), algo que não acontece em parte nenhuma do mundo, atacada por incêndios, como os da Califórnia ou os da Austrália, por exemplo. Ardem casas e bens, e obviamente os animais, donos florestas, mas não morrem pessoas.
2 – Rouba-se armas do paiol do Exército Português, bem nas barbas dos militares, sem que ninguém se dê conta…
3 – Tem-se uma CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) que, em vez de proteger o Superior Interesse das Crianças, as atira para instituições e adopções, algumas delas ilegais, retirando-as das Mães, simplesmente por motivos de pobreza, enquanto que outras crianças, são atiradas para escolas de toureio, e ninguém as protege dos progenitores, nem da crueldade a que são submetidas, nesses antros de formação de algozes de seres vivos sencientes.
4 – Adopta-se ilegalmente, a grafia de uma ex-colónia, em detrimento da grafia portuguesa, e com isto engana-se as crianças, que vão para as escolas aprender a ler e a escrever, formam-se os semianalfabetos do futuro e destruindo-se o maior símbolo identitário de Portugal – a Língua Portuguesa.
Isto só num país a fingir que é país, com um regime político autocrata, em que o povo paga os salários dos governantes para que os governantes sirvam o povo, e os governantes servem apenas os lobbies que bem entendem, e pisam na vontade do povo.
Como me envergonho de disto tudo!...
Isabel A. Ferreira
A propósito de um texto que publiquei, e que pode ser recordado aqui
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/a-tourada-e-cultura-a-cultura-da-696884
no qual Hélder Milheiro, que preside à federação portuguesa de tauromaquia, diz que numa escola de toureio «o que se aprende é a coreografia (afinal sempre há uma coreografia para as bailarinas de collants cor-de-rosa). Treina-se com a tourinha (uma espécie de carrinho de mão que faz as vezes do animal) e nem se vê nada parecido com um toiro até aos 14 anos, que é quando se começa a treinar com bezerros. E há sempre enorme preocupação com a segurança: para alguém com menos de 18 anos entrar num espectáculo é preciso a validação da Comissão de Protecção de Menores; os pesos do animal e do toureiro são fiscalizados, está tudo regulado ao pormenor», Carlos Borges, um jurista meu amigo, referiu o seguinte:
«Acho muita graça dizerem que pedem o "visto prévio" da CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) para as criancinhas actuarem em tais pseudo-espectáculos... Pois então das duas, uma: ou a CPCJ é duplamente motivo de censura (porque dá assentimento a práticas que, no mínimo, fariam qualquer pai ou mãe ficar sem os seus filhos, por exposição gratuita ao risco de vida, o que nos termos do Código Penal é crime; e porque perde o seus preciosíssimos tempo e recursos a avaliar práticas que logo deveriam ser comunicadas ao MP e Tribunais - isto se estivéssemos num País decente...), ou o dito cujo inventou semelhante desculpa para camuflar um comportamento mais que condenável!...
Em todo o caso, descartada a estupidez dos intervenientes, impunha-se um esclarecimento público da respectiva Comissão sobre o assunto...».
Devo referir que várias vezes denunciei à CPCJ casos flagrantes de violação dos direitos das crianças, no que diz respeito à exposição de crianças de tenra idade a estas práticas violentas e cruéis, e numa dessas vezes até fui parar a tribunal, como arguida num processo.
Os outros é que levam as crianças para as arenas e ensinam-lhes a “arte suprema” de torturar bezerrinhos, e eu, que denuncio tal crime, é que sou levada a tribunal.
Isto só acontece num país que ainda brinca à justiçazinha.
A análise que este meu amigo jurista fez está correctíssima. Na verdade, e uma vergonha que a CPCJ dê (como dá) pareceres favoráveis a este crime de exposição de crianças em espectáculos violentos, como são as touradas, permitindo que menores assistam à tortura de touros, ainda que ao colo das progenitoras, que se fossem MÃES não as levariam para um tal lugar; e também dão permissão para que aprendam a torturar bezerros, pois se não permitissem as escolas estariam encerradas. E não estão.
A CPCJ terá dois pesos e duas medidas? aliás como quase todas as "autoridades" portuguesas?
É que em Portugal todas as crianças são iguais, mas umas são mais iguais do que outras, e os filhos dos aficionados de selvajaria tauromáquica estão fora dessa "igualdade". É como os Touros e os Cavalos, que nas leis portuguesas não são considerados animais, por isso, podem ser torturados barbaramente até à morte.
E as crianças, filhas dos aficionados, também não são consideradas crianças, em Portugal. Se fossem seriam protegidas.
Sabemos que a ONU alertou Portugal para os riscos das escolas de toureio para crianças, e considerou que as crianças em touradas são «uma das piores formas de trabalho infantil», e o Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas, com vista à eventual proibição da participação de crianças em touradas, até já recomendou a Portugal que «adoptasse as medidas legislativas e administrativas necessárias com o objectivo de proteger todas as crianças que participam em treinos e actuações de tauromaquia, assim como na qualidade de espectadores». E, entre outras observações, acrescentou: «O Comité, insta também o Estado Português para que adopte medidas de sensibilização sobre a violência física e mental, associada à tauromaquia e ao seu impacto nas crianças».
Mas tudo isto deveria ser tão-só recomendado pelo bom senso, pela racionalidade e pela sensibilidade (se os houvesse) dos progenitores, em primeiro lugar, e dos políticos e dos organismos que têm a seu cargo a função de defender as crianças dos predadores (incluindo dos próprios progenitores), em segundo lugar.
Mas neste mundinho da crueldade e violência tauromáquicas quem manda é o um rei chamado Vil Metal, ao qual todos prestam muiiiita vassalagem.
No portal da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, podemos ler o seguinte:
Conceito de criança
O artigo 1.º da Convenção sobre os Direitos da Criança define criança como todo o ser humano até à idade de 18 anos, salvo se atingir a maioridade mais cedo, de acordo com a legislação de cada país.
Esta noção coincide com a lei portuguesa, já que considera ser menor quem não tiver completado 18 anos de idade (artigo 122.º do Código Civil).
Ao atingir a maioridade o jovem adquire plena capacidade de exercício de direitos e fica habilitado a reger a sua vida e a dispor dos seus bens (artigo 130.º do Código Civil).
Depois temos o Conceito de Risco/Perigo
Entre outros (que para aqui não interessam) estão:
- Sofrer maus tratos físicos ou psíquicos;
- Ser obrigada a actividades ou trabalhos excessivos /inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento;
- Estar sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectam gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto se lhe oponham de modo adequado a remover essa situação.
Isto é o que se lê nesse portal, mas não é o que se pratica, pois os filhos dos aficionados até aos 18 anos, são obrigados a frequentar escolas de toureio, e a aprender a “arte” de torturar bezerros, e são também obrigados a ir às arenas, assistir à tortura.
Dizem os adultos: «A nós, não nos fez mal nenhum.»
Mal sabem eles que esse mal é a insensibilidade com que hoje assistem à tortura de um animal, e a aplaudem com muiiiiito prazer. Numa palavra: esse mal chama-se SADISMO, que faz parte de uma psicopatologia grave, e ataca desde o analfabeto, até aos mais letrados professores catedráticos, presidentes, ministros, juízes, doutores, deputados, etc…
Sabemos que em Portugal existem doze escolas de toureio subsidiadas com dinheiros públicos, onde crianças, dos 3 aos 18 anos recebem aulas teóricas e práticas com gado vivo, pondo em risco a sua integridade física e mental, e, deste modo, aprendem a tourear, ou seja, a torturar bezerros, nalguns casos também a matar touros, e como em Portugal não é permitido matar touros, excepto nas primitivas localidades de Barrancos (legalmente) e de Monsaraz (ilegalmente), as crianças portuguesas vão matá-los para Espanha, e há quem diga que em PRIVADO, em Portugal, também se mata muitos touros, para divertir os sádicos.
Concluindo:
A ONU (que bem poderia recomendar a abolição desta prática selvática, porque também perturba mentalmente os adultos que a praticam, aplaudem e apoiam) recomendou que Portugal poupe as crianças desta selvajaria.
Porém, em Portugal, os nossos políticos não sabem interpretar as recomendações da ONU, e nem sequer os psicólogos, nem os pedopsiquiatras saem a público para defender estas pobres crianças, destes maus tratos psicológicos e deste abandono às “feras” a que estão votadas.
Já vi retirarem crianças a pais com problemas económicos. E em vez de resolverem os problemas económicos dos pais, retiram-lhes as crianças... para mostrarem serviço?
No que respeita à selvajaria tauromáquica, as crianças vivem com progenitores portadores de graves deformações mentais, os quais as obrigam a aprender a crueldade, violando deste modo um dos mais sagrados direitos das crianças: o de viverem uma vida mentalmente e fisicamente saudável.
Contudo, estas crianças, “aficionadas à força”, estão abandonadas a um destino cruel, sem que ninguém lhes valha.
Por isso aqui deixo um repto público à CPCJ: porquê estas crianças são menos crianças do que todas as outras?
Isabel A. Ferreira