Esta é uma enorme cobardia do animal humano diante do animal não-humano exaurido, no chão, ferido de morte... Quem poderá aplaudir semelhante ignomínia senão sádicos e psicopatas?...
Porque nunca é demais fornecer argumentos para todos usarmos quando queremos chamar a atenção das pessoas, deixo aqui as “10 RAZÕES para não ir a TOURADAS”:
1. Porque é desumano usar animais para entretenimento humano, especialmente quando o “espectáculo” é conseguido à custa do seu sofrimento cruel e desnecessário. Os Touros são bovinos, animais pacíficos e dóceis, e não merecem o tratamento cruel que o "homem" lhes dá, para se divertir.
2. Porque a tourada, em todas as suas vertentes, incluindo as chamadas "PEGAS", é um costume bárbaro e cruel (não é tradição, porque as tradições dignificam o Homem e a selvajaria tauromáquica coloca o "homem" abaixo da escala animal) a qual tem como objectivos provocar dor e sofrimento a um animal não-humano, para exorcizar a invirilidade dos animais-humanos, que nela intervêm, e com isso encher os bolsos a energúmenos.
3. Porque a tourada é um “jogo” cobarde e injusto, em que os únicos intervenientes, sujeitos ao perigo, são os Cavalos e os Touros e nunca os animais-humanos. A tourada não é desporto nem arte. É um confronto desleal e cobarde entre os sádicos "humanos" e um animal indefeso.
4. Porque o sofrimento não se resume à arena. Os jovens Touros e Vacas são repetidamente torturados em treinos. Durante toda a sua vida, estes animais não conhecem mais do que a dor e a agonia excruciantes.
5. Porque no mundo da tauromaquia nenhum animal é tratado com respeito e dignidade. Os próprios Cavalos sofrem as investidas desesperadas dos Touros. Para os sádicos tauromáquicos os animais não têm direitos nem sentimentos: significam apenas lucro.
6. Porque horas antes da entrada na arena, os Touros são enclausurados num lugar escuro, espicaçados, espancados, os seus chifres são cortados a sangue-frio, são apunhalados no dorso e drogados. Os Touros não têm qualquer hipótese de defesa, a não ser, por vezes, nos derradeiros momentos, para defender a vida.
7. Porque os Touros sofrem lesões graves provocados pelos ferros espetados no dorso. Quando são reencaminhados para os curros, os ferros são-lhes arrancados da carne com o auxílio de facas, sem qualquer tipo de anestesia, sem qualquer compaixão, como se não fossem de carne e osso, como os seus predadores.
8. Porque depois de ser “lidado”, o animal permanece na maioria das vezes, de dois a três dias em sofrimento angustiante e atroz, à espera que o matadouro mais próximo reabra para que possa finalmente ser abatido.
9. Porque a tourada deseduca e insensibiliza o público. A tourada não é cultura, é pura crueldade e maldade e apela aos maus instintos, aos maus-tratos dos animais. Levar crianças à tourada irá contribuir para a sua deformação mental e continuidade desta actividade degradante, cruel e medievalesca.
10. Porque os Seres verdadeiramente Humanos não alimentam a crueldade e ganância de indivíduos que vivem da tauromaquia à custa dos nossos impostos, e que ao torturar seres inocentes, inofensivos e indefesos, envergonham Portugal e toda a Humanidade.
Recebi um comentário do Hugo Pinto, e que aqui destaco, para que, de uma vez por todas, fique demonstrado que os forcados são os maiores cobardes de uma tourada, porque atacam em bando, um Touro já moribundo. E isso nem é arte nem valentia. É a mais pura e repugnante cobardia.
Veja-se este vídeo com atenção.
Ataque em bando a um Touro moribundo, cheio de farpas, a sangrar, indefeso (com os cornos embolados) com as carnes já rasgadas. Repare-se no “reforço” que mostra a invirilidade dos forcados. Aos forcados falta-lhes umas coisas que eu cá sei, para enfrentarem um Touro com todas as suas faculdades físicas INTACTAS. Por isso eles tentam disfarçar essa falha com umas "almofadinhas", e só atacando um Touro moribundo conseguem sentir-se machos (não disse homens). Este Touro conseguiu reunir as derradeiras forças e defendeu-se legitimamente, dando uma boa lição de valentia ao cobarde forcado que o atacou. É que VALENTIA é estar moribundo e a sofrer horrores e ainda assim conseguir reunir as derradeiras forças para neutralizar o carrasco. Isso é que é valentia. E aqui o HERÓI é o Touro.
Hugo Pinto comentou o post COBARDIA DOS FORCADOS PORTUGUESES MOTIVA A SELECÇÃO IRANIANA ATRAVÉS DA VISÃO DEFORMADA DE CARLOS QUEIROZ às 09:35, 27/06/2018 :
Independentemente de gostar ou não deste ressabiado, o texto escrito no blogue é completamente errático e escrito por alguém que não sabe o que diz. Nas touradas, tradição aceite ou não por alguns, os forcados são os únicos que não magoam o touro. Os forcados são aqueles que se formam em linha em frente ao touro e quando o animal faz a investida o forcado tenta manter-se seguro entre os cornos do boi. Arte de valentia e coragem, única no mundo. Com os forcados o animal não tem qualquer sofrimento |
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Hugo Pinto,
Quanta ignorância! Quanta estupidez! Quanta falta de saber! Quanta falta de sensibilidade! Quanta falta de discernimento! Este seu comentário tresanda ao mofo.
Primeiro: saiba que não está a dirigir-se a uma leiga, nestas coisas de crueldade e violência. Quem não sabe o que diz é quem diz que nas touradas (que NÃO É uma tradição, mas sim um costume bárbaro herdado dos monarquistas espanhóis) os forcados são os únicos que não magoam o Touro.
Segundo: quando os cobardes forcados formam em linha diante do Touro, estão diante de um TOURO JÁ MORIBUNDO. E quem investe contra o Touro são os cobardes forcados, porque o Touro, já ferido de morte, nem sequer tem forças para se defender. E quando o cobarde forcado tenta manter-se seguro entre os “cornos” do BOI (disse bem, porque o Touro não passa de um boi, e os bois são bovinos, herbívoros mansos que só investem contra qualquer coisa, unicamente para se defenderem) é preciso acrescentar que são CORNOS EMBOLADOS (queria ver um forcado a segurar-se em cornos à vista, bem afiados). E isso não é arte nem valentia. Insulta- se a Arte e a Valentia ao chamar arte e valentia à maior das cobardias do mundo: atacar um ser vivo já moribundo e a sofrer atrozmente. E mais: com o ataque dos cobardes forcados o Touro sofre em dobro, por já se encontrar moribundo e cheio de dores. E puxam-lhe o rabo, e atiram-se para cima dele, e rodopiam-no, com os corpos em cima das bandarilhas, fazendo pressão e provocando ao Touro ainda mais dores.
Depois não gostam que eu diga isto: todos os forcados deviam ser torturados, como os Touros são, se algum dia se encontrassem feridos de morte, a sangrar e moribundos, e alguém lhes viesse puxar o rabo, os cabelos e andar com eles às voltinhas, para saberem o que isto é. Não sofreriam nada? Se os touros não sofrem, eles também não sofreriam, porque nenhum deles é um animal? Ou não? Como poderiam sofrer? Só mentes muito deformadas acham que os Touros não sofrem com a investida dos cobardes forcados.
Terceiro: posto, isto é, da Ciência Humana e do Senso Comum que os forcados são os maiores cobardes das touradas porque ATACAM, em bando (oito para um) um touro já moribundo, indefeso e inofensivo, sem forças, com os cornos (as suas defesas) embolados, perfurado por bandarilhas, a sangrar por dentro e por fora, a sofrer horrores, dores atrozes, como qualquer forcado sofreria (?) se lhe espetassem bandarilhas no lombo. E atacar um ser vivo nestas condições não é ser valente. É ser o maior cobarde à face da Terra. Atacar seres indefesos é a maior das COBARDIAS. Mais cobardes do que isto não há.
Valentia seria enfrentar um LEÃO esfomeado na arena, como faziam os desventurados gladiadores no Coliseu de Roma, para divertir os anormais daquela época. Agora, atacar um Touro moribundo e a sangrar, com as carnes rasgadas, e cornos embolados, só mesmo de grandes cobardes sem um pingo de virilidade. E os sádicos aplaudem, porque os sádicos gostam de ver sangue e sofrimento. É da natureza doentia deles.
Por vezes, os Touros, ainda que moribundos, reúnem as suas derradeiras forças e defendem-se valentemente (e aqui sim, há valentia) e mandam um forcado desta para melhor, com toda a legitimidade. Porque morrer, por morrer, ao menos, leva o carrasco com ele.
Percebeu Hugo Pinto?
Não há valentia nenhuma num forcado. Isso é a maior mentira da tauromaquia. E uma mentira repetida muitas vezes até pode parecer verdade, mas continua a ser uma grande mentira.
Isabel A. Ferreira
«A Póvoa de Varzim virou, em definitivo, uma página da sua História»
lê-se no site deste município.
O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, já tinha anunciado, na passada semana, que a Praça de Touros, uma vez feito o investimento de cinco milhões de euros previsto para transformar aquele espaço num pavilhão multiusos, deixaria de acolher touradas. Anteontem, porém, o autarca declarou o concelho anti-touradas, afirmando que “o corte inevitável com uma “tradição” que, tendo feito o seu caminho e prosseguido o seu objeCtivo, não tem, nos nossos dias, razão de ser”.
(Ressalvamos o termo “tradição”, porque jamais as touradas foram uma tradição, mas tão-só um costume bárbaro, introduzido em Portugal pelos monarcas espanhóis (os três Filipes) quando se apoderaram do nosso território, e que depois de terem sido “devolvidos” a Espanha, o povo português, que tanto gosta de estrangeirismos, adoPtou cegamente, e hoje, em plena República, e com um governo socialista, ainda se mantém, em Portugal, esta reminiscência da grosseria monárquica.
Lê-se igualmente na notícia que «depois de proibir a utilização de animais selvagens em “espeCtáculos” de circo (mesmo antes de ser proibido por lei), o que também ressalvamos, uma vez que depois desta declaração foi permitido um circo com animais, no concelho, e de criar mais condições para a população canina, quer no Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (onde se não fazem abates), quer nas instalações de “A Cerca” (associação de voluntários com foi estabelecido protocolo de suporte à sua aCtividade), e depois de, com esta associação e os Bombeiros Voluntários, ter criado a Ambulância Animal para socorro de animais em sofrimento na via pública, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim aprovou, por unanimidade, a interdição de corridas de touros ou outros “espeCtáculos” que envolvam violência sobre animais a partir de 1 de Janeiro de 2019, e aqui ressalvamos o termo “espeCtáculos”, por esta barbárie não constituir um espeCtáculo, mas configurar, isso sim, uma prática selvática de origem monárquica.
Esperemos igualmente que nesta boa vontade a favor do bem-estar animal, esteja incluída a abolição do tiro aos pombos e da batida às raposas, esta última, uma prática perpetrada pelo clube de caçadores da Estela.
Aires Pereira, presidente do município poveiro, esclareceu ainda que “com a progressiva perda de público dos “espeCtáculos” tauromáquicos (mais acentuada a norte que a sul), refleCtida numa queda global de 50% nos últimos 7 anos, as praças de touros do Norte passaram a ter um uso residual.»
Acrescentou ainda Aires Pereira que «ultimamente, apenas se realizavam duas touradas por ano naquela praça e que a sociedade se tem vindo a posicionar de forma diferente em relação a essas corridas: há uma outra sensibilidade em relação às touradas, as novas gerações olham-nas de forma diferente, este ano já não se fizeram garraiadas nas festas académicas e a Câmara decidiu dar um novo uso àquela praça».
Muito bem, senhor presidente.
Os poveiros civilizados ganharam, e a Póvoa de Varzim acaba de dar um passo relevante em direCção à Evolução. Que não haja a mínima possibilidade de retrocesso. E que este passo fique aqui registado, para que se conte e se faça História.
Isabel A. Ferreira
Esta vai ser a grande prova de fogo de Aires Pereira. Vamos ver o que vale a sua palavra.
É agora ou nunca, para provar se a Póvoa de Varzim, finalmente, está na senda da evolução.
Mas o que pretendem os protóiros?
A Póvoa de Varzim não é o quintal dos trogloditas lá de baixo.
Na Póvoa mandam os Poveiros não-trogloditas.
Esta é a arena de tortura da Póvoa de Varzim, marca do atraso civilizacional em que esta cidade está mergulhada.
A prótoiro - federação de tauromaquia - emitiu um comunicado muito engraçado, mostrando-se disponível para ajudar o município poveiro a gerir a arena, para que se continue a torturar Touros e Cavalos na Póvoa de Varzim, cidade que se diz “Amiga dos Animais”.
Lê-se co comunicado:
«Depois de durante muito tempo o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, ter anunciado que a remodelação da Praça de Toiros da cidade ia manter todas as suas valências tauromáquicas, causou choque e surpresa entre os Poveiros e os aficionados que este fim-de-semana viesse manifestar a intenção oposta.»
Primeiro: esta decisão inteligente não causou choque nem surpresa aos Poveiros, que receberam esta notícia com muito regozijo; causou choque e surpresa, isso sim, aos trogloditas poveiros, que é outra coisa, felizmente poucos, e aos manda-chuvas da tauromaquia em Portugal, felizmente também uns poucos, que, desesperadamente, andam por aí a tentar manter em pé o moribundo ofício da tortura de Touros e Cavalos.
Segundo: nunca é tarde para um presidente da Câmara enveredar pelo caminho da evolução, e querer o melhor para o município.
E o comunicado prossegue:
«Importa lembrar que a Tauromaquia é um traço centenário da cultura e identidade dos Poveiros, sendo a sua praça um ex-libris da cidade e da tauromaquia no norte de Portugal. Além disso, a tauromaquia é uma das marcas distintivas e uma das mais-valias da oferta turística e cultural da cidade e da região, com impacto económico. Basta referir a famosa Corrida TV Norte, que leva o nome da cidade aos quatro cantos do mundo.»
Este parágrafo é hilariante.
Primeiro: porque a tauromaquia não é um traço centenário de coisa nenhuma, muito menos de cultura e identidade dos Poveiros. Os Poveiros não se revêem neste costume bárbaro, que catapulta a Póvoa de Varzim para tempos medievalescos, assentes numa ignorância profunda, em comparação com a vizinha Vila do Conde, onde se respira Arte e Cultura por toda a cidade, preferida pelos turistas estrangeiros, que a escolhem para fazer Turismo Cultural. Sei do que falo, porque sou eu que os levo lá.
Segundo: a arena de tortura a ser um ex-libris, é o ex-libris do atraso civilizacional em que a Póvoa de Varzim está mergulhada.
Terceiro: a tauromaquia não é uma das marcas distintivas e uma das mais-valias da oferta turística e cultural da cidade e da região, com impacto económico: muito pelo contrário. É uma marca do atraso civilizacional, e uma menos-valia da oferta turística de qualidade. Os turistas de qualidade vão para Vila do Conde. A ralé que vai à Póvoa de Varzim assistir à tortura de Touros é sempre a mesma, uns poucos e desqualificados broncos. E se lá calha um ou outro turista estrangeiro, vai ao engano uma vez, e nunca mais lá põe os pés. Sei do que estou a falar.
Quarto: a tristemente famosa corrida TV Norte leva aos quatro cantos do mundo o quanto atrasada civilizacionalmente ainda é a Póvoa de Varzim, porque o mundo civilizado REJEITA esta prática bárbara, cruel e violenta. Isto não traz prestígio nenhum à cidade, muito pelo contrário.
E o comunicado continua a debitar disparates:
«Além disso, a Tauromaquia está classificada como “parte integrante da cultura popular portuguesa” (Decreto-Lei n.o 89/2014) e o Estado, central e local, tem a obrigação constitucional de promover o acesso de todos os cidadãos à cultura (artigo 73º, nº3) e da sua salvaguarda (artigo 78º) sendo o direito à cultura um direito fundamental (artigo 17º). Impedir ou proibir manifestações culturais é uma violação da constituição.»
Primeiro: a tauromaquia, como costume bárbaro que é, jamais foi ou será parte integrante da cultura popular portuguesa, e só fica mal ao Estado a promoção deste “divertimento” sádico, e a tortura não sendo cultura, nem aqui, nem na cochinchina, não cabe nos artigos citados. Essa Cultura a que se refere os artigos é a Cultura Culta e a Cultura Popular Portuguesa, não é a cultura dos broncos.
E os prótoiros vão sonhando, o que, aliás, não é proibido:
«Quanto a aspectos técnicos da recuperação, não existem limitações que impeçam a utilização da praça de toiros para funções multiusos, com a manutenção da tauromaquia. Basta ver os casos da Arena de Évora, Campo Pequeno, Redondo ou Elvas, onde as praças foram recuperadas e acumulam tranquilamente a sua função tauromáquica com as mais diversas actividades desportivas e lúdicas. Aliás, seria um enorme contra-senso uma praça de toiros ser reabilitada e não ter a sua principal função disponível, a não ser que exista alguma intenção oculta. Acreditamos que com boa-fé e know-how esta situação se resolverá com grande facilidade. Para que assim seja já solicitamos uma reunião urgente com o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.»
Acontece que os casos das arenas citadas não são bons exemplos. Pertencem ao rol do atrasado civilizacional em que Portugal está mergulhado. O que se pretende é evolução e divertimentos civilizados, e não assentes no sofrimento atroz de seres vivos sencientes, para divertir os sádicos. Contra-senso é manter uma arena de tortura activa, a dar mau nome à cidade.
Pois solicitem uma reunião urgente.
Aires Pereira, presidente do município poveiro, estará na berlinda, e terá de mostrar ao mundo o que vale a sua palavra, porque ou dá um passo em direcção ao futuro, e mostra que é um HOMEM de palavra, ou dá um passo atrás, e mostra que se rende à barbárie, por motivos obscuros.
Veremos quem ganha: a barbárie ou a Cultura Culta. A Evolução ou o atraso civilizacional. O mundo civilizado está de olhos postos na Póvoa de Varzim. Garantidamente.
Isabel A. Ferreira
São apenas oito, os países que ainda mantém esta prática medievalesca. Entre eles, encontra-se Portugal, que à conta disso, carrega o estigma de um atraso civilizacional terceiro-mundista.
E em pleno século XXI da era cristã, estarmos aqui a falar da tauromaquia no mundo é algo indigno para a Humanidade.
Mas enquanto esta praga não for extinguida, temos de continuar a combatê-la até que o último Touro e o último Cavalo sejam libertados das mãos dos seus carrascos.
Comecemos pela recente recomendação da ONU
Recentemente, um comité sobre os Direitos das Crianças da ONU recomendou a Espanha (e apenas a Espanha, por que não também a Portugal ou à França, para referir apenas os três países da muito civilizada Europa que teimam em manter um pé na Idade Média?) a proibição da participação de crianças nas touradas, apontando nas suas conclusões que considera preocupantes os “efeitos dos danos” nas crianças nelas envolvidas.
Isto será uma manobra de diversão? A gota de água que não esvaziará o “copo tauromáquico”, porque a ONU esqueceu-se de que os “efeitos dos danos” também se fazem sentir nos adultos tornando-os insensíveis, sádicos e a anos luz da civilização.
Gehad Madi, membro do Comité, disse a este propósito, esta coisa espantosa: «O organismo, em geral, não é contra a tauromaquia na Espanha, já que é um evento histórico e cultural, mas usar crianças como toureiros é um exercício violento”.
Como disse, senhor Gehah Madi? A tortura de Touros e Cavalos é um evento histórico assim do género de um desfile onde se recria a corte de Isabel, a Católica, de Espanha? Ou um evento cultural, assim como o lançamento de um livro, ou um concerto de música clássica, ou uma peça de teatro?
Isto é inacreditável. O senhor Gehadi Madi não deve fazer a mínima ideia do que é uma tourada, para lhe chamar o que chamou.
E a ONU, para fazer esta triste figura, mais valia estar CALADA.
***
Lixo tauromáquico regressa à Ásia…
… através de um projecto turístico (?) desenvolvido pelo montador português Marco José, em Guizhou, na China, (pasmemo-nos) destinado a mostrar a multiculturalidade de vários países, entre eles o nosso pobre país, tão mal representado por aí...
E como Portugal nada tem para exportar da sua Cultura Culta, exporta o lixo tauromáquico, com o aval do governo português.
Bem, isto nem sequer é para levar a sério, nem vai vingar, porque a China está a civilizar-se e as organismos animalistas estão atentas.
Um "tuguinha" (porque ser português é outra coisa) que precisa de sair da Europa e ir para os confins do mundo, carregando o lixo tauromáquico às costas, significa apenas uma coisa: a selvajaria tauromáquica está com os dias contados. Até porque isto não é uma tradição, e muito menos portuguesa. Isto é um costume bárbaro espanhol que os reis Filipes, de má memória, introduziram em Portugal para os atrasados mentais da época se divertirem. E foi ficando em Portugal, porque a raça dos parvos ainda não se extinguiu.
Mas já está em vias de extinção...
Isto é uma vergonha para Portugal.
Desejo ao montador português que tenha o maior fracasso para a sua empreitada, porque isto não é maneira de prestigiar Portugal nem a sua Cultura.
Isabel A. Ferreira
A abolição da barbárie tauromáquica acontecerá, não por via da Assembleia da República, onde o lobby tauromafioso está instalado, para vergonha da Nação.
A abolição da tortura de Touros e Cavalos acontecerá nas arenas, esvaziadas de sádicos, onde nem as moscas ousam entrar, para não se conspurcarem.
Apenas uma minoria, já muito mínima, sempre os mesmos tauricidas e sádicos se dispõem a ir até ao “campo pequeno”, o antro lisboeta da selvajaria tauromáquica, para assistir à prática cruel e cobarde de tortura de Touros e Cavalos, como podemos constatar nesta imagem recentíssima.
Origem da imagem:
https://protouro.wordpress.com/2016/06/19/os-aficionados-entraram-em-depressao/
Claro, já não é chique entrar numa arena para assistir a tal asselvajamento.
Apenas “gente” perversa, sem carácter, inculta e selvática, precisamente por ser perversa, sem carácter, inculta e selvática, não se dando conta da deselegância da atitude, lá vai aquecer um assento aqui, outro ali, nas arenas, onde esta selvajaria ainda é praticada por e para trogloditas.
Desde que a presente temporada da tortura teve início, as arenas portuguesas têm estado (não mais às moscas, como era hábito dizer-se) mas à poalha imunda que atulha os recintos, agora vazios.
E não, não é por causa da crise (que crise? se os verdadeiros espectáculos atraem milhares de pessoas, seja qual for o preço das entradas?), nem do tempo (da chuva, do vento ou do frio)…
O tempo é outro. O tempo é de evolução. Quem entra numa arena, hoje, fica estigmatizado, como o lixo da sociedade.
Os carrascos (vulgo toureiros e forcados) que nunca, em tempo algum foram heróis, mas passavam por isso, hoje sabemos que são uns colossais cobardes que, para mostrarem uma virilidade inexistente, atacam seres sencientes completamente indefesos.
Que mérito terá ir a uma arena ver um bando de cobardes a torturar um animal? Absolutamente nenhum.
O desinteresse por este tipo de prática cruel está a crescer.
E quem o diz não somos nós.
O Miguel Alvarenga, autor do “Farpas Blogue” refere: «Não é a crise nem muito menos a falta de dinheiro que está a deixar as praças de toiros vazias… é, apenas e só, a falta de interesse e a falta de ídolos que está a deixar as pessoas em casa. Não se esqueçam disso, não tapem o sol com uma peneira com falsas justificações…»
Falta de ídolos? Mas que ídolos?
Andou-se quatro centenas de anos (mais precisamente 436 anos, pois foi em 1580, mais dia, menos dia, quando Filipe II de Espanha, I de Portugal, introduziu no nosso país este costume bárbaro espanhol) a achar que na selvajaria tauromáquica havia ídolos e heróis, quando não passavam dos mais autênticos, dos mais verdadeiros, dos mais legítimos cobardes.
Não surpreende que uma mentira repetida durante quatrocentos e tal anos se tenha tornado na verdade dos incultos, dos involuídos.
Mas agora o tempo é de informação, de formação, de evolução.
Chega de mentiras.
A selvajaria tauromáquica já não tem mais lugar nos tempos modernos.
Andam por aí a circular umas mentiras que os tauricidas querem converter em verdades.
Acontece que está mais do que provado que aquilo a que os tauricidas chamam mentiras dos anti-touradas, são verdades das mais verdadeiras.
Está mais do que provado.
Só os cegos mentais recusam aceitar o óbvio.
(Origen da imagem: Internet)
Eles dizem, por mera ignorância e conveniência, e por andarem séculos a repetir mentiras que acham ter transformado em verdades (mas apenas para os que não evoluíram) que «muitos são os mitos, mentiras e fraudes inventados por aqueles que se opõem às corridas de touros com o objectivo de tentarem atacar esta actividade querida por um grande número de portugueses»…
Mas os que evoluíram, leram, estudaram, informaram-se, não inventaram nada. Apenas comprovaram que:
A esmagadora maioria dos portugueses são contra as touradas – apenas uma minoria inculta, bronca, inútil, antiga e marialva aplaude, pratica e promove a selvajaria tauromáquica. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/303482.html
As touradas não são uma tradição, nem do Ribatejo, nem do Alentejo, são simplesmente um costume bárbaro introduzido em Portugal, nos finais do século XVI, pelos reis de Espanha, os Filipes I, II e III de Portugal. Verdade.
As touradas são um costume bárbaro maioritariamente da dita direita (fascista - CDS/PP e PSD) mas também da dita esquerda (PS e PCP), e da aristocracia, todos ficaram parados no tempo). Verdade.
Os touros ficam mais de 24 horas dentro do camião de transporte, às escuras, sem água, sem comida, por isso quando são atirados para a arena eles, quase cegos pela luz, saem em fúria, parecendo BRAVOS, e, no entanto, estão apenas desnorteados … Verdade.
Os touros ficam vários dias à espera de serem abatidos depois das corridas, num sofrimento atroz, não se cumprindo o estipulado no regulamento tauromáquico em vigor. Verdade.
Os Touros antes do “espectáculo” (leia-se função) são alvo de cruéis maus-tratos para lhes retirar força, cortam-lhes os cornos, deixam-nos sem comer e sem beber, às escuras, durante várias horas. Verdade.
Depois da lide as bandarilhas são arrancadas do lombo dos touros, barbaramente e sem anestesia, utilizando-se uma faca para escavar a carne, para as retirar mais facilmente, provocando-lhes um sofrimento indizível. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/572988.html
Os touros não se extinguem se acabarem as touradas. Não se extinguem, porque os Touros são simples bovinos que, ainda bezerros, são maltratados com vista à lide nas arenas, e mais depressa se extinguirá a “raça” dos tauricidas do que os Touros, porque acabando as touradas, acaba-se a tortura dos bovinos, e estes poderão viver em paz e reproduzir-se livremente. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/98835.html
A tauromaquia recebe anualmente 16 milhões do estado português, fora os subsídios europeus, fora os subsídios das autarquias. Verdade.
A tauromaquia é financiada camufladamente pelos apoios agrícolas da União Europeia e pelo Ministério da Agricultura. Verdade.
As touradas estão em franca decadência e dependem de subsídios do Estado. Se não fossem esses subsídios a selvajaria tauromáquica já teria desaparecido. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/uniao-europeia-aprova-fim-de-subsidios-591086
A tauromaquia é prejudicial para as crianças. Todos os estudos realizados apontam nesse sentido. E nem sequer eram necessários estudos. A violência, a crueldade e a maldade nunca foram benéficas nem para as crianças, nem sequer para os adultos, transformando-os em monstrinhos e monstros. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/como-se-faz-um-aficionado-de-touradas-586564
A UNESCO condena as touradas, só um anormal não condena a tortura de seres vivos. E sendo a UNESCO uma organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Culta) condena tudo o que vai contra a Educação, a Ciência e a Cultura Culta, atributos da essência humana. Verdade.
Os aficionados são sádicos e perversos e vão à praça divertir-se com o sofrimento atroz de um ser vivo, que é um animal senciente e tão animal como nós. Verdade.
As touradas são tortura, uma barbaridade, uma crueldade, uma aberração, uma monstruosidade. Verdade.
As touradas não são Cultura, porque a Cultura eleva o Ser Humano, e a selvajaria tauromáquica coloca-o abaixo do nível da natureza humana, coloca-o ao nível de uma criatura inferior ao homem das cavernas que não se divertia a torturar animais. Verdade.
O Touro “bravo” é tão manso como um cão, e o que o faz ficar “bravo” são as crueldades praticadas contra ele, desde que nasce até ser atirado a uma arena para ser barbaramente torturado. Verdade.
A tourada gera violência e é uma marca de subdesenvolvimento das populações, um sinal de atraso de vida, de incultura, de ignorância e de estupidez no seu grau mais elevado. Verdade.
A tourada é uma luta desleal e injusta entre um Touro indefeso, inocente e inofensivo, previamente enfraquecido com todo o género de maus-tratos, ao qual cortaram os cornos (as suas defesas), e uma besta humana armada de bandarilhas, espadas e muita vontade de exorcizar sobre o animal indefeso todo o ódio, toda a frustração, toda a invirilidade, toda a iniquidade que lhe queima as entranhas mal-amanhadas. Verdade.
A tourada incentiva a violência e insensibiliza o público bronco e sádico que aplaude tamanha carnificina. Verdade.
A tourada tem por único objectivo torturar e infligir sofrimento aos Touros, para que um bando de sádicos possa divertir-se e masturbar-se mentalmente. Verdade.
A tourada é um “espectáculo” medieval, anacrónico e atrasado, que só demonstra o nível primitivo de quem a pratica, aplaude e promove. Verdade.
As praças de touros são redondas não para confundir o Touro, mas porque redondas eram as arenas da tortura dos gladiadores romanos. O círculo dá possibilidade de maior visibilidade ao que se passa no centro das actuações: o redondel da tortura. Desse modo, os sádicos podem ver em pormenor todos os detalhes da tortura. Verdade.
***
Estas são as verdades verdadeiras. Tudo o resto são mentiras, que por mais que os tauricidas as repitam até à exaustão, nunca se transformarão em verdades, porque nós, anti-touradas, jamais o deixaremos.
Farei minhas as palavras de Carlos Loures:
«Não há tolerância que possa ser invocada para desculpar o gosto pelas touradas, aquilo que em bom português se designa por afición. Como, a não ser por uma tara, ou por uma perversão do carácter, pode alguém gostar de ver um animal a ser torturado? Se o aficionado professa a fé católica, está a pecar, se pensa que é boa pessoa, desiluda-se, é um monstro, se se julga culto, um intelectual, por assim dizer, não pense uma coisa dessas, porque é uma besta. Se é nobre e usa um brasão num anel, nesse caso, está certo – a nobreza diz bem com a tourada – em termos de fé, no plano da ética, no da cultura… Não há nada para compreender. Quem se diverte com a tortura de um animal é um sádico. Quem procura esconder o sadismo sob uma capa de mística, a não ser que seja nobre, é um estúpido.»
Isabel A. Ferreira
Tendo em conta que a selvajaria tauromáquica (vulgo tourada) é um costume bárbaro, que mancha o nome de Portugal pelos quatro cantos do mundo, pedimos aos CTT para deixarem de vender bilhetes para estes deprimentes “espectáculos” medievais, que já não têm lugar numa nação que se quer progressista e civilizada.
Os CTT deveriam dar o bom exemplo, e rejeitarem esta barbárie, que não dignifica quem a apoia.
Isabel A. Ferreira
Enviem esta mensagem aqui:
https://www.ctt.pt/home/form-contacto.html?com.dotmarketing.htmlpage.language=3
Fonte:
Shame on you, José Fonseca e Costa.
Bullfight is a barbarian costume. It is not culture.
(A tourada é um costume bárbaro. Não é cultura.)
It is ignorance. It is the black spot of Lisbon.
(É ignorância. É a nódoa negra de Lisboa.)
The barbarians torture bulls in name of stupidity.
(Os bárbaros torturam touros em nome da estupidez).
Please don't put Fernando Pessoa and campo pequeno (a bloody place of torture) at the same level.
(Por favor, não coloque Fernando Pessoa e campo pequeno - um lugar sangrento de tortura - ao mesmo nível).
Be civilized.
(Seja civilizado).
Don't fool the tourists.
(Não engane os turistas)
Stop Bullfighting; don’t visit Portugal, Spain, France and Mexico (the shorter version)