ADITAMENTO A ESTE TEXTO!
Este texto não deve ser lido por gente que sofre de iliteracia! Não irão entender nada!
(7 de Setembro de 2017)
Morreu o forcado colhido pelo Touro que estava a torturar, e o qual, apesar de moribundo, conseguiu reunir derradeiras forças para se defender do seu carrasco, como é de seu direito e instinto.
Não aplaudo a morte de um carrasco. Obviamente. Mas também não a choro. O mundo libertou-se de uma criatura que passou a vida a torturar Touros moribundos. Não surpreende que tivesse acabado a vida deste modo, porque colheu simplesmente o que plantou.
(Quem com ferros mata, com ferros morre! Onde é que eu já ouvi isto?)
Pedro Primo, à esquerda, não resistiu aos ferimentos…
Fonte da imagem:
O mais insólito disto tudo, é que esta e outras mortes como esta, levam o carimbo do governo português, que nada faz para abolir esta prática cruel e violenta, que mata animais não-humanos (Touros e Cavalos) mas também animais desumanos (os seus carrascos), numa escalada de violência que, ultimamente, tem-se verificado com muita frequência.
O forcado Pedro Primo, que tinha apenas 25 anos, e pertencia aos Amadores de Cuba, morreu esta terça-feira, num hospital em Lisboa, depois de ter sido colhido por um Touro moribundo, que reuniu as últimas forças, para se defender, com bravura, do ataque selvagem e cobarde dos forcados.
Pedro Primo despedia-se das arenas no passado sábado, em Cuba (Beja), durante uma corrida de touros à portuguesa, a mais cruel, a mais selvática de todas as actividades tauromáquicas.
Se ao menos os pais do Pedro lhe tivessem incutido valores humanos quando era criança...! O que fazem os pais aficionados? Incitam as crianças a tornarem-se violentas e cruéis, inúteis e parasitas da sociedade. E isto tudo com o aval dos governantes e dos responsáveis pela Protecção de Menores... e da Igreja Católica...
O forcado, que sofreu lesões no fígado, foi transportado para o Hospital de Beja, onde foi submetido a várias transfusões sanguíneas ao ponto de esgotar o banco de sangue do hospital, sendo mais tarde transferido de helicóptero para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, onde acabou por morrer.
Escusado será dizer que todas as despesas foram pagas com os nossos impostos.
É de lamentar que ninguém aprenda nada com estas mortes inúteis, insanas e inglórias.
Ao Pedro Primo já não poderemos perguntar se valeu a pena andar a torturar Touros, cobardemente, para morrer sem glória, numa arena, rodeado e aplaudido por sádicos.
Lamento a inutilidade da sua vida, e ainda mais a insanidade da sua morte.
Mas aos outros forcados, pergunto: vale a pena semear violência? É que os carrascos não terminam a vida tranquilamente, deitados na relva de um jardim, porque não o merecem. A Lei do Retorno é infalível e implacável. E colhemos sempre aquilo que semeamos.
Mais uma morte, na longa lista de mortos e mutilados nestas práticas violentas e cruéis, avalizadas pelo governo português e pela igreja católica.
Quantos mais precisarão de morrer, para se acabar com isto?
Isabel A. Ferreira
***
Post Scriptum:
(20 de Setembro de 2017)
Pedro Primo, que fazia a última pega quando morreu, vivia num quarto alugado em casa de amigos e não tinha ligações à família. Dizem que teve uma infância difícil, trabalhava no campo para um empresário da tauromaquia, de nome Inácio Ramos Jr., e andava nos forcados há 10 anos, ou seja, desde a menoridade… Segundo uma senhora, que se me apresentou como mãe deste forcado, Pedro Primo não queria ir para a arena, neste dia, mas “foi obrigado”. Quem o obrigou? Quem o atirou para a morte? Esses sim, são os que se regozijam com a morte destes infelizes, tanto quanto se regozijam com a morte dos Touros. O que lhes interessa é que possam continuar a viver à tripa forra, à custa dos nossos impostos e da ignorância do povo.
***
Ainda sobre esta matéria podem ler:
AS LÁGRIMAS DE CROCODILO DOS QUE LEVARAM À MORTE O FORCADO PEDRO PRIMA
Não têm razão. Desonram a farda e as Corporações de Bombeiros a sério, porque os da Benedita, não são Bombeiros, são carniceiros.
A irracionalidade por parte desta associação desumanitária da Benedita mantém-se.
Esta vergonhosa posição atraiu o interesse da Comunicação Social do concelho de Alcobaça e o assunto teve direito a um artigo publicado no Jornal Região de Cister, mas nada demove os carniceiros. Para eles a tortura de bovinos, o sadismo, a crueldade, a violência, o divertimento com o atroz sofrimento de um ser vivo tão animal quanto o homem, é o lema destes vergonhosos “bombeiros”.
O que merecem? Apenas a mais veemente repulsa.
Acrescente-se que a “corrida de touros à portuguesa” é a mais cruel de todas as vertentes da tauromaquia.
Bombeiros da Benedita desconhecem a ética profissional e são a vergonha da classe
Neste link podem encontrar todos os argumentos científicos e humanos para que os bombeiros carniceiros da Benedita cancelem a selvajaria com que pretendem angariar fundos para, hipocritamente, fazerem caridadezinha:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/bombeiros-da-benedita-desconhecem-a-720318
Isabel A. Ferreira
ISTO É A VERDADEIRA CULTURA. É ARTE. É A SUBLIMAÇÃO DA EXISTÊNCIA HUMANA
***
Ao contrário deste cisqueiro para onde lançam crianças, arrancando-lhes a inocência da infância.
campo pequeno (Lisboa): numa das mais cruéis modalidades tauromáquicas – a chamada “corrida de touros à portuguesa”
Atente-se nas expressões tristes, contrariadas e acabrunhadas destas crianças, forçadas a fantasiarem-se de paspalhinhos e a entrarem numa arena de tortura de bovinos, e fazerem uma figurinha de meter dó, de tão triste e anormal que é.
E depois não querem que se diga que isto é um crime.
Toiros + e JM Branco estiveram na escola a promover uma tortura de Touros em Portalegre, oferecendo bilhetes aos alunos para comemorarem o Dia Internacional da Criança.
Promovida pela Toiros+, no passado dia 1 de Junho, teve lugar em Portalegre uma corrida de touros à portuguesa, isto é, um dos "espectáculos" legalmente permitidos, mais cruéis em todo o mundo civilizado, tendo em conta os processos a que são sujeitos os touros antes, durante e depois da corrida.
Até aqui a estupidez não surpreende.
O que nos tira do sério é o facto de, para promoverem tal idiotice, os empresários Lúcia Loureiro e Henrique Gil, e os torcionários Luís Rouxinol, Marcos Tenório João Maria Branco deslocaram-se às escolas de Portalegre para distribuir convites às crianças, com o INACREDITÁVEL apoio dos "pais" (progenitores) e dos "professores" (deseducadores).
Que "pais" serão estes? Que "professores" serão estes? Que EDUCAÇÃO será esta?
Naquele dia comemorou-se o Dia Internacional da Criança em Portalegre, com VIOLÊNCIA, CRUELDADE e ESTUPIDEZ.
Quem teremos nós em Portugal com autoridade para pôr fim a tal descalabro?
Como se isso não bastasse, as coisas não correram bem nessa corrida violenta, e um forcado ficou esticado no chão, inconsciente.
Realmente algo que, para as crianças, foi bastante EDUCATIVO.
Até onde vai a IRRESPONSABILIDADE dos apoiantes desta prática bárbara?
E as autoridades? Para que servem?
PARA NADA. Evidentemente.
Fontes:
http://diariotaurino.blogspot.pt/2013/06/portalegre-sustos-em-noite-anti-nhoc.html
Esta imagem indignou o mundo das pessoas sensíveis e amantes de Cavalos. Xelim, o cavalo do torcionário Rui Fernandes, foi desventrado numa corrida de touros à portuguesa e acabou por morrer...
Este é o verdadeiro mundo subterrâneo da tauromaquia, aqui como em França, como em qualquer parte do mundo, onde a diversão, baseada no SOFRIMENTO DE SERES VIVOS, é coisa de SÁDICOS.
França
28/07/2012
«Cerca de quatro dezenas de militantes da Animavie, uma federação de organizações de defesa dos animais, manifestaram-se neste sábado contra a realização de uma corrida de toiros à portuguesa nas festas de Bayonne, sudoeste de França.
"Durante uma corrida à portuguesa, por vezes o cavalo é esventrado, uma vez que não é protegido, neste género de tauromaquia particularmente cruel", declarou à agência noticiosa francesa AFP o porta-voz da Animavie, Christophe Leprêtre.
"Foi o que aconteceu a um cavalo chamado 'Xelim', em abril, em Sevilha. Prestamos-lhe homenagem", acrescentou.
Os manifestantes denunciaram ainda a política do presidente da câmara de Bayonne, Jean Grenet, que consiste em "subvencionar corridas que dão um prejuízo de 400 mil euros, suportados pelos contribuintes".
As corridas de toiros são a principal atracção das festas de Bayonne, levando à cidade, ao longo de cinco dias no final de Julho, mais de um milhão de pessoas».