Segunda-feira, 2 de Novembro de 2015

APENAS UMA SOMBRA

 

Um belo texto sobre a miséria da condição animal.

Para reflectir…

 

APENAS UMA SOMBRA.jpg

 

Um texto de "QUEBRA DO SILÊNCIO"

 

Perdido. Talvez seja essa a melhor definição para o estado actual dele. Desconhece como chegou àquele antro de tristeza cinzenta. Desconhece se é dia ou de noite: a pequena luz que ilumina o espaço não calendariza o tempo. Só o desprezo pela sua existência grita na intermitência daquela parca luz.

 

Se tem um nome, não o sabe. Se tem pai ou mãe é algo que também não deve passar-lhe pela cabeça. Ou se calhar passa-lhe, sabe-se lá. É complicado compreender um bicho; torna-se mais fácil desapropriá-lo, na nossa mente, de quaisquer emoções que ele possa sentir. Deste modo o desapego e a despreocupação tornam-se mais fáceis para o nosso coração.

 

Os seus olhos não discernem o quanto ele já cresceu e o quanto ele é renegado pelo mundo lá fora. Melhor assim, talvez. Melhor ignorar que do outro lado da parede ninguém se questiona sobre ele.

 

Se ele está bem.

Se ele precisa de alguém.

Se ele precisa de ser retirado daquele abraço gélido e sentir o cheiro da liberdade e o calor do amor puro. Embrulhar-se na erva fresca e respirar o sol.

 

Ninguém questiona.

E ele não sabe que ninguém questiona.

Melhor assim. Talvez.

 

Os seus olhos somente vislumbram os seus companheiros, igualmente encafuados em jaulas como a dele. O toque do metal é medúsico, ao ponto de trespassar a pele e petrificar os ossos. A fadiga emocional agita-os, tornando o choro e o lamento num silêncio ensurdecedor. Uma vez por outra aparecem os homens para deixar-lhes alimento, mas nem o mínimo gesto de carinho têm para com eles. Nem a mais pequena atenção. Simplesmente atiram com a comida aleatoriamente e nem nos olhos os encaram. São só bichos. Desconsiderá-los é a máxima consideração que têm por eles.

 

Uma vez por outra, também, repara que os mesmos homens retiram alguns dos bichos das suas jaulas e levam-nos pelo corredor a uma outra sala, para depois regressarem sem eles. É uma estranheza que lhe arrepia a pele e eriça-lhe o pêlo: uma incógnita que fica por desvendar eternamente e que o perturba.

 

Ele repara que aqueles que se encontram mais tempo naquela sala é que são os escolhidos para caminharem pelo corredor até serem engolidos pelo desconhecido. Provavelmente alguém veio buscá-los para oferecer-lhes a oportunidade que merecem: a liberdade, que é tão arbitrariamente pintada nas suas expectativas de bicho. A vontade de sentir o sereno Zéfiro que não entra naquele Hades sufocante e tenebroso. E a espera, a tremenda espera sem saber o seu destino. É uma ânsia que o mutila.

 

Como se disse, ele desconhece se é de dia ou de noite. Conceitos temporais como dias, semanas, meses ou anos não existem para ele.

Mas existem para nós.

 

Passam, portanto, cerca de quatro meses. A rotina é, finalmente, quebrada: um homem retira-o do seu pequeno espaço e leva-o pelo tal corredor misterioso. Os tons neutros do chão inquietam-no, deixando-o num pânico descomunal. Algo não está certo e ele sente-o. Sente que, afinal, se sair daquela ala, não será a liberdade a recebê-lo de braços abertos: se o fosse, não ouviria o berreiro infernal que se aproxima cada vez mais, num ritmo aterrorizante e descompassado.

 

Ele tenta soltar-se das amarras que lhe foram colocadas, mas em vão. As mãos que só olham para ele como uma coisa, e não como alguém, apertam-lhe a alma e obrigam-no a prosseguir. A agonia que continua a ouvir começa a sussurrar-lhe ao ouvido, dizendo-lhe que não há escapatória possível.

 

Ninguém quis saber dele. Ninguém se lembrou de pensar nele, mesmo sem saber da sua existência. Ninguém pensou em salvá-lo. Agora, ele encontra-se no mesmo estado em que estava quando chegou à sala, e que o acompanhou durante aquele tempo todo. Perdido.

 

Assim que ele chega ao outro lado, o seu destino está irreversivelmente registado. As suas súplicas chorosas ecoam pelo ar até um único golpe silenciá-lo definitivamente. Aos poucos, numa convulsão abismal, a sua vida abandona o corpo. Os seus pequenos olhos fecham-se, derramando a última lágrima que é olvidada por aqueles que o arrastaram até à morte. A compaixão, aqui, é proibida: se ninguém se deu ao trabalho de pensar nele, muito menos aqueles homens têm de fazê-lo. Afinal, é apenas um bicho.

Apenas uma sombra.

 

Apenas um porco

um bezerro

uma raposa

um cão.

 

Não importa o animal que pensou. Importa o sofrimento causado.

 

Na verdade, este texto retrata, de um modo muito amplo e suavizado, aquilo que os porcos passam na indústria pecuária: no entanto, também serve para retratar o que acontece com outros animais explorados no mesmo sector, com os animais que são aprisionados em fazendas de produção de peles e com os animais que foram abandonados e/ou atirados para os canis.

 

Todos os dias, a cada segundo, milhares de animais morrem porque ainda há quem os coma, quem os vista e quem os veja como lixo urbano. E, com isto, não estou a contabilizar os animais marinhos utilizados para propósitos alimentares e os que são alvo de experiências e de entretenimento.

 

Todos os dias, diversas almas somem dos seus corpos porque tiveram a triste sina de nascerem como animais não-humanos. A cada piscar de olhos (e só tendo em conta a indústria da carne, do leite e dos ovos) setecentas e trinta e seis vidas foram ceifadas. Cada um de nós pode fazer a sua parte ao abraçar uma filosofia de vida não-violenta.

 

Ao rejeitar a exploração, a tortura e a morte.

Ao rejeitar que os animais são coisas.

Cada um de nós é uma esperança para esses animais.

Essa esperança só precisa de ser despertada.

Desperte. Viva e deixe viver.

 

Fonte:

http://grito-silenciado.blogspot.pt/2015/11/apenas-uma-sombra.html?showComment=1446460397141#c8723926328641590772

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:17

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos
Quinta-feira, 10 de Abril de 2014

Boicote total à Zara, que insiste em explorar cruelmente animais

 

É preciso ter consciência do mal

 

 

Vamos enviar manifestos de repúdio à ZARA.

 

A ZARA utiliza Coelhos, que são esfolados vivos e atirados sem dó nem piedade para uma gaiola para que o seu pelo cresça novamente.

 

Chegam a sangrar e a gritar de dor, como qualquer um de nós faria, se nos arrancassem a pele.  

Obrigatório ver este vídeo, principalmente quem usa peles:

 

https://www.facebook.com/photo.php?v=279735522189412&set=vb.199845816845050&type=2&theater

  

https://www.facebook.com/Zara?fref=ts

  

https://www.youtube.com/watch?v=PtAFHyXS31M

 

Petição contra venda de peles:

https://secure.avaaz.org/en/petition/Proibicao_da_exportacao_importacao_e_venda_de_peles_no_Brasil

  

Fonte: 

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=858612444154099&set=a.367401929941822.112803.367385493276799&type=1&theater

***

Dez razões para deixarem o "angorá" fora do vosso guarda-roupa:  

 

A próxima vez que fizerem compras de roupas novas, por favor, percam um pouco de tempo a ler o rótulo da camisola ou cachecol. Se ele disser que é "angorá", a peça provavelmente começou por ser um animal vivo, cuja pele lhe foi repetidamente arrancada do corpo.

 

A seguir estão 10 razões para deixarem o "angorá" fora do vosso guarda-roupa.

 

1. Os desumanos trabalhadores destas fazendas, arrancam violentamente as peles dos coelhos com os animais vivos e a gritar de dor. (Ver vídeo acima)

 

2. Os coelhos suportam este sofrimento terrível e bárbaro a cada três meses da suas vidas.

 

3. Depois de lhes ter sido arrancado todo o pelo, os coelhos voltam às suas minúsculas gaiolas sujas, onde ficam imóveis, atordoados e em estado de choque.

 

4. Os coelhos, massacrados, são firmemente amarrados pelas pernas, suspensos no ar ou esticados em placas. Com ferramentas de corte bem afiadas, os carrascos vão-lhe cortando a pele e inevitavelmente, eles lutam desesperadamente para poder escapar.

 

5. O cheiro a amónia que vem a partir do chão encharcado de urina dos pobres animais, muitas vezes faz com que os seus olhos estejam sempre irritados e infectados.

 

6. Os coelhos na natureza podem andar livremente e sem grandes limitações, mas nas fazendas de peles, eles são encerrados individualmente em gaiolas de arame, não sendo estas muito maiores do que os seus próprios corpos.

 

7. As gaiolas são empilhadas em fileiras e estas em camadas sobre camadas, como qualquer outro animal de criação de industrial.

 

8. Por vezes tantas fileiras quanto os olhos podem ver.

 

9. Após dois a cinco anos, os coelhos que sobreviveram a este abuso repetido da extracção da pele, serão recolhidos e abatidos.

 

10. As suas gargantas são cortadas, e a pele é arrancada definitivamente dos seus frágeis corpos, os quais serão processados e vendidos para a comida humana.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=576488555752499&set=a.452981444769878.1073741825.100001740791934&type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:46

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2014

CRIANÇAS PORTUGUESAS EM RISCO NAS ESCOLAS DE TAUROMAQUIA = ANTROS DE CRUELDADE, VIOLÊNCIA E DESUMANIDADE

 

Qual o papel das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens nesta área? E o dos “pais”? E o do Governo Português?

 

(Foto: DR - http://diariotaurino.blogspot.pt/2011/12/el-juanito-na-escola-de-toureio-de-vila.html

 

Depois de ter frequentado a escola de toureio de Alter do Chão, esta criança, bezerrista, que dá pelo nome de "El Juanito", filho do bandarilheiro Hugo Silva, ingressou na Escola de Toureio José Falcão, em Vila Franca de Xira. Agora, tem como orientador um tal de Vítor Mendes, e dizem que o pequeno Juanito (pois, é pequeno na idade) sonha em tornar-se um torcionário. Isto lá é sonho de criança?

 

***

Em Portugal existem vários organismos que foram criados para supostamente protegerem as crianças e jovens portugueses que estão em risco, por muitos e variados motivos, entre eles quando são obrigados a actividades (…) inadequadas à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento, como é o caso dos que são enviados para escolas tauromáquicas (antros de crueldade, violência e desumanidade) altamente prejudiciais a um desenvolvimento psíquico saudável e de acordo com as normas da ética e dos valores humanos que regem as sociedades contemporâneas.

 

Podemos confirmar no Portal http://www.cnpcjr.pt/left.asp?11

 

O que são as CPCJ?

 

Nos termos do disposto na Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro, as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.

 

Pois o que fazem estas comissões em relação às crianças e jovens que estão expostos à violência que eles próprios exercem sobre bezerros e novilhos, nas várias escolas onde se ensina a torturar seres vivos para diversão?

 

Deixo a pergunta para quem tiver uma resposta positiva.

 

Conceito de perigo

 

Segundo podemos ler no referido Portal, considera-se que a criança ou o jovem está em perigo quando, designadamente, se encontra numa das seguintes situações (para o caso só nos interessa o que está sublinhado)

 

1- Está abandonada ou vive entregue a si própria;

 

2- Sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais;

 

3- Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal;

 

4 - É obrigada a actividade ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento;

 

5 - Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectem gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional;

 

6 - Assume comportamentos ou se entrega a actividades ou consumos que afectem gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto lhes oponham de modo adequado a remover essa situação.

 

***

Posto isto, devemos acrescentar que os maiores responsáveis depois do Governo Português, o qual permite a existência destes antros de crueldade, de violência e de desumanidade, são os que se dizem “pais”, que deviam zelar por um desenvolvimento saudável dos seus filhos, e atiram-nos sem o mínimo de consciência, para a toca de carrascos, onde aprendem a torturar bovinos bebés (bezerros e novilhos).

 

Por muito menos, já vi  comissões e magistrados a retirarem os filhos aos “pais”.

 

Estas crianças correm riscos tanto ou mais danosos que os maus tratos físicos (exceptuando a pedofilia e abusos sexuais pelos próprios pais, que é dos crimes mais asquerosos que existem, e as penas para tais crimes são tão leves como as penas das aves…) ou uma pobreza que poderá ser minimizada com a ajuda de instituições existentes para esse efeito.

 

Com tantas instituições de caridade que existem por aí, e assistentes sociais em todas as Câmaras Municipais, nenhuma família pobre em Portugal tem necessidade de passar fome. E se passa é porque as instituições não funcionam.

 

Alguma vez estes organismos pretensamente “protectores” de menores de 6 anos até aos18 anos se dignaram a fazer alguma coisa em prol da saúde mental destes negligenciados pelos próprios “pais”, pelas autoridades e pela sociedade?

 

Quando vem um Ministro da Educação dizer que é preciso investir na educação, é a este “tipo de educação” que está a referir-se? Sim, porque para a educação pedagógica, pelo que vemos, não há verbas para nada, mas para as escolas de toureio, os $$$$$$$$ nunca falham. Nem que se deixe famílias a passar fome, com os cortes de salários.

 

Para touradas e afins… o dinheiro nunca falta. Enfim, são opções de alienados…

 

E os “professores” de toureio. Nomeadamente os que leccdionam em escolas públicas? Esses, envergonham os verdadeiros professores que trabalham em prol de uma educação para a cidadania, seguindo a ética e os valores humanos.

 

A dessensibilização sistemática destas crianças e jovens nestes antros de tortura, onde o desrespeito pela vida de seres sencientes é hediondo e transmitido como algo aceitável e não condenável, está a formar uma geração de monstros, igual à que hoje ainda vamos tendo nessas terrinhas taurinas, onde se verifica um atraso civilizacional desmedido.

 

Isto vai contra todas as leis (que existem em Portugal apenas para constar) de protecção de crianças e jovens.

 

Por isso é premente exigir o fim destas escolas tauromáquicas.

 

É urgente proteger as crianças e jovens de hoje.

 

Não podemos deixar que o futuro venha já a cair de podre. 

 

E principalmente é urgente responsabilizar os “pais” destes inocentes, para que não sejam transformados em corpos sem sensibilidade, sem qualquer empatia pelos outros e sem alma.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:57

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 3 de Janeiro de 2014

HIPÓC(a)ritas

 

 

Por João Varela

 

Os Bombeiros de Setúbal produziram um calendário para 2014 onde no mesmo constam fotos de bombeiros em pose de modelos com o tronco nu.

 

O objectivo com este calendário era que as receitas das vendas do mesmo revertessem para a Cáritas.

 

Este acto nobre foi rejeitado pela entidade em causa, provavelmente pelas fotos apresentadas. Ora, se o "homem foi feito à imagem de Deus" onde mora a maldade no seu corpo? Não será que a maldade habita apenas os olhos e as mentes de quem vê os corpos dos bombeiros?

 

E já agora que valores são estes que rejeitam a obra divina mas aceitam receitas oriundas de tortura animal? Para mim isto tem um nome: hipocrisia!

 

E sendo que esta instituição de seu nome "Cáritas", baseia o seu trabalho na alegada caridade alheia, onde está a caridade pelos que necessitam ao rejeitarem tão nobre acto por parte dos Bombeiros de Setúbal?

 

Bom, já que falamos de caridade talvez valha a pena ler o que a Bíblia acerca deste tema, livro este que esta gente alegadamente deveria seguir.

 

Ora 1 Coríntios 13:1-13 diz acerca da "caridade":

 

"1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

 

2. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.

 

3. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!

 

4. A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante.

 

5. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.

 

6. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.

 

7. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

 

8. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.

 

9. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.

 

10. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.

 

11. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.

 

12. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.

 

13. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade."

 

Pois bem, a meu ver esta entidade de caridade nada tem, mas tem de hipocrisia, daí que encerre esta minha reflexão com uma sugerindo que mudem de nome para HIPÓCRITAS!

 

Fonte:

http://abolicionistastauromaquiaportugal.blogspot.pt/2014/01/hipocaritas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+AbolioDaTauromaquiaEmPortugalENoMundo+(ABOLI%C3%87%C3%83O+da+tauromaquia+em+Portugal+e+no+Mundo)

 

***

 IMAGENS CHOCANTES... (?)

 

Qual destas imagens é mais chocante para si?

 

A CÁRITAS recusou uma oferta dos Bombeiros de Setúbal, porque as imagens de bombeiros em tronco nu, não terão agradado à instituição. Os bombeiros editaram um calendário de grande sucesso, cujo objectivo é a recolha de fundos para uma instituição de solidariedade.

 

Curiosamente a CÁRITAS não tem o mesmo problema em associar a sua imagem às touradas, daí que a nossa pergunta seja esta:

 

Qual destas imagens é mais chocante para si?

 

Fonte:

http://abolicionistastauromaquiaportugal.blogspot.pt/2013/12/imagens-chocantes.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+AbolioDaTauromaquiaEmPortugalENoMundo+(ABOLI%C3%87%C3%83O+da+tauromaquia+em+Portugal+e+no+Mundo)

 

***

CARIDADEZINHA: SÓ ACEITAM DINHEIRO SUJO DE SANGUE

 

Tão púdicas e tão CRUÉIS!!! Para quem já esqueceu a CARIDADEZINHA: SÓ ACEITAM DINHEIRO SUJO DE SANGUE

"Calendário erótico já tem mais de 500 encomendas, mas a Cáritas recusa a ajuda"

 

"Cáritas recusa dinheiro dos bombeiros de Setúbal

 

A página de Facebook tem quase 15 mil fãs

 

A Cáritas recusou o dinheiro obtido com a venda do calendário erótico dos

Bombeiros Sapadores de Setúbal.

 

Segundo o Correio da Manhã, a associação ligada à Igreja Católica foi a primeira escolha dos bombeiros, que mantêm o objectivo de ajudar uma instituição de solidariedade social e em breve vão revelar qual foi a escolhida.

 

As fotografias dos bombeiros continuam a ser um sucesso e em apenas dois dias, a página de Facebook criada para promover o calendário tem quase 15 mil fãs.

 

O calendário custa 4 euros e as encomendas podem ser feitas através da rede social."

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/bombeiros-setubal-fazem-calendario-sexy

Bombeiros despidos em calendário
Solidariedade em Setúbal
http://www.vidas.xl.pt/noticias/fotos/FotosDetalhe/bombeiros_despidos_em_calendario142522703.html

Calendário Bombeiros Sapadores
https://www.facebook.com/calendariobombeirossapadores

 

Fonte

http://abolicionistastauromaquiaportugal.blogspot.pt/2013/12/caridadezinha-so-aceitam-dinheiro-sujo.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+AbolioDaTauromaquiaEmPortugalENoMundo+(ABOLI%C3%87%C3%

83O+da+tauromaquia+em+Portugal+e+no+Mundo)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:22

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Outubro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

APENAS UMA SOMBRA

Boicote total à Zara, que...

CRIANÇAS PORTUGUESAS EM R...

HIPÓC(a)ritas

Arquivos

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt