Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2014

QUANDO OS FAMOSOS PROTESTAM NAS RUAS

 

São causas nas quais acreditam e que se dispõem, por serem figuras públicas e influentes, a dar a cara. Não se limitam a dizer que apoiam. Protestos que acontecem aos olhos de todos, ao lado de quem precisa e, às vezes, até com consequências.

 

FAMOSOS NA RUA.jpg

Foto © Eduardo Munoz / Reuters

Leonardo DiCaprio num protesto contra as alterações climáticas, em New York, 21 de Setembro de 2014.

 

Se as figuras públicas portuguesas se empenhassem mais publicamente naquilo que dizem acreditar ou apoiar, e saíssem às ruas dando a cara por causas justas, não se limitando a dizer entre portas que são contra isto ou aquilo ou apoiam isto ou aquilo, e tivessem a coragem de arcar com as consequências desse gesto, as barbaridades que em Portugal se cometem em nome de coisa nenhuma que valha a pena, pura e simplesmente deixariam de existir.

 

Mas para tal é necessário uma coragem que a maioria dessas figuras públicas não tem, pois receia perder cargos, prestígio e privilégios.

 

Quem abraça uma causa, sem medo e inteiramente, abraça a Humanidade.

 

E isso é o que conta. Ou é o que devia contar.

 

(Abrir o link, e clicar na imagem para verem os muitos famosos que saem à rua, para lutarem por aquilo em que acreditam)

http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2014-12-04-Quando-os-famosos-protestam-nas-ruas

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:58

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Quinta-feira, 21 de Agosto de 2014

É JÁ AMANHÃ A MANIFESTAÇÃO CONTRA A SELVAJARIA TAUROMÁQUICA EM ALBUFEIRA TAMBÉM JÁ CLASSIFICADA ABAIXO DE LIXO

 

Faço minhas as palavras do Dr. VASCO REIS, Médico Veterinário:

 

«Um BRAVO SOLIDÁRIO a quem tem a possibilidade de se manifestar contra a exploração e massacre de animais e o faz, por exemplo, contra a tauromaquia.

 

Comprova consciência, compaixão, sentido de ética, convicção, coragem, frontalidade, espírito de missão, disponibilidade.

 

Se não conseguir convencer ignorantes ou empedernidos, aficionados e outros, talvez os faça pensar e demonstra ali a quem passa e aos MEDIA, ao país e ao mundo, que se está contra esta tortura.

 

Manifestações são ponto de encontro de gente solidária e generosa e fortalecem e elevam o espírito de missão.

Contribuem e muito para o despertar de consciências e para a evolução de mentalidades

Vamos a Albufeira protestar contra o espectáculo vergonhoso de tortura de touros e cavalos.»

( Vasco Reis)

***

Comentário de Vanessa Hallberg Borges

 

 

«É já AMANHÃ.

 

Este mundo só muda se fizeres alguma coisa. E o fazer alguma coisa não é ficar atrás de um ecrã a lamentar as imagens de tortura. É participar na pressão social e mediática que vamos fazer para passar uma mensagem importante: não queremos mais isto. Se formos persistentes, coerentes na mensagem e fortes nas nossas convicções um dia a mudança acontece (porque esta mudança é para um país melhor, sem tradições infames e inúteis).

É difícil e às vezes parece inconsequente, mas não é. Se fosse fácil já estava feito. Temos que quebrá-los pela insistência, e precisamos de ti (os nossos companheiros de caminhada neste planeta precisam da tua voz), precisamos da tua força, da tua coragem e da tua resiliência. Nós (eles) contam contigo porque a maior injustiça é não defender quem não se pode defender sozinho»
***
Boa Vanessa!

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:16

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Sexta-feira, 23 de Maio de 2014

É PRECISO VOTAR NA MUDANÇA - PS, PSD e CDS/PP JÁ MOSTRARAM O QUE NÃO VALEM

 

Quando forem votar lembrem-se disto:

 

 

Agora dê-se oportunidade a outros de mostrarem que são diferentes: 

 

Que não mentem...

 

 Não defraudam...

 

Não se vergam a lobbies...

 

Que põem arte na política...

 

O atraso civilizacional de Portugal mede-se pelas barbaridades que os governantes permitem, ao abrigo de leis irracionais.

 

Temos de punir esses governantes através do voto, e eliminar essas leis para que possamos entrar na senda da evolução.

 

Os Portugueses têm o dever de devolver a Portugal a dignidade perdida devido às trocas e baldrocas do poder instalado.

 

A mudança é necessária. 

 

 É possível.

 

Virar o disco e tocar o mesmo é compactuar com a incompetência. 

 

 A hora é de mudar.

 

Vamos ver até onde vai a coragem e a lucidez do povo.

 

Depois não se queixem.

 

 ***

ESTA É UMA HIPÓTESE DE MUDANÇA

 

 ACREDITO NA FORÇA E NA CORAGEM DE UMA MULHER QUE JÁ DEMONSTROU A SUA GARRA, DEFENDENDO A VIDA E O BEM-ESTAR DOS SERES HUMANOS E NÃO HUMANOS

 

Marisa Isabel dos Santos Matias é uma socióloga portuguesa com trabalho na área do ambiente e da saúde pública e deputada europeia do Bloco de Esquerda.

 

Mensagem de Marisa Matias aos defensores e defensoras dos animais:

 

Queridas amigas e amigos,

 

A campanha passou a voar, mas não queria deixar de escrever estas linhas com algumas das propostas em defesa dos animais que o Bloco de Esquerda quer levar para o Parlamento Europeu.

 

Em termos concretos, o artigo 13 do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia estabelece que os animais são seres sensíveis, e portanto acho inexplicável que não exista legislação adequada que proteja os milhões de animais na União Europeia. E efectivamente, este tema é uma preocupação cada vez maior na sociedade europeia actual.

 

Por isso acho que se deve apostar na consagração de um estatuto jurídico do animal a nível comunitário e na adopção de medidas para a sua protecção efectiva em todos os Estados-Membros.

 

Em relação às corridas de touros, o facto da União Europeia continuar a alimentar a indústria da tauromaquia anualmente com milhões de euros nomeadamente na forma de subsídios da PAC para as ganadarias, vai contribuindo para a manutenção e aumento artificial deste negócio. Por isso defendemos o fim dos subsídios da União Europeia que alimentem a indústria tauromáquica e para outros espectáculos com animais.

 

Todos os anos, cada vez mais países proíbem o uso de animais selvagens nos circos. Podemos referir por exemplo a Bulgária, República Checa, Dinamarca, Finlândia, Hungria, Suécia, Croácia, Noruega e Eslovénia. Outros países proibiram o uso de animais capturados na natureza, ou os que estejam protegidos no catálogo CITES.  Em Portugal legislou-se contra a reprodução dos animais selvagens que vivem nos circos. Mas acho que é tempo da União Europeia tomar uma posição conjunta e corajosa sobre esta matéria, acabando com a utilização de animais selvagens nos circos.

 

Cerca de 12 milhões de animais são utilizados em investigação científica na União Europeia. Pessoalmente também defendo a substituição do uso de animais na investigação científica, e por isso participei na Iniciativa de Cidadãos Europeus. É preciso rever a Directiva 2010/63/UE, para limitar o uso de animais em investigação e permitir a sua gradual substituição com alternativas viáveis.

 

Outro aspecto é a produção intensiva de animais para abate. Os cidadãos europeus estão cada vez mais conscientes do que sofrem os animais criados em explorações pecuárias onde ocorrem práticas como a amputação do bico dos frangos; a castração e a amputação da cauda e dos dentes dos leitões a sangue frio; o corte dos cornos dos bezerros, etc. Estes animais, e outros, como vacas e gansos, sofrem de maneira terrível. Por isso proponho a proibição destas práticas, que geralmente se realizam em total incumprimento da obrigatoriedade de serem realizadas com anestesia e proponho que se modifique a Directiva 98/58/CE para que seja proibida toda e qualquer forma de mutilação na União Europeia, por ser incompatível com o bem-estar animal.

 

Actualmente os animais de quinta são criados e exportados para diversos países dentro e fora da União Europeia sem qualquer regulação sobre os tempos de transporte. Por exemplo, a Catalunha importa leitões da Holanda para serem engordados nas quintas catalãs, para que posteriormente a respectiva carne seja exportada para outros países como Itália, Alemanha e França. Muitos destes animais sofrem lesões, e calor ou frio intenso durante o transporte, estão privados da capacidade de movimento, de comida e água durante todo o período de transporte, e muitos deles chegam mortos ao seu destino. Estes métodos de importação e exportação de animais vivos somam dezenas de horas de transporte de horror às suas vidas de confinamento em quintas de produção intensiva. Por isso achamos que se devem impor limites ao transporte de animais vivos entre países da União Europeia.

 

Queridos amigos e amigas, creio que se identificarão com estas ideias, e alegro-me com isso. A sociedade evolui nesta direcção, em sermos cada vez mais conscientes do bem-estar dos animais e dos seus direitos, e a União Europeia tem a obrigação adicional de estar na linha da frente desta evolução.

 

Da minha parte tudo farei para que assim seja, e creiam, têm em Bruxelas uma de vós na luta por esta causa.

 

E no dia 25 conto com o vosso apoio para travar esta nossa luta!

 

Com os melhores cumprimentos, da

 

Marisa Matias

Candidata ao Parlamento Europeu

Pelo Bloco de Esquerda, Portugal»

 

***

VEJAM OS VÍDEOS E DIGAM DE VOSSA JUSTIÇA

 

 

 

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:45

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Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2014

«Desliguem a máquina», senhores governantes!

 

(Sobre o novo acordo ortográfico) 

 

Excelente reflexão, de conhecimento feita, que os governantes portugueses devem analisar e pôr em prática, para bem da Língua Portuguesa.

Ouçam, pelo menos uma vez na vida, a voz do saber…


Senhores governantes, tenham a coragem de ser bons “alunos” (I.A.F.)

 

 
 
 

Por António de Macedo

 

«Os apoiantes do Acordo Ortográfico de 1990 (AO90) acusam frequentemente os opositores de serem «Velhos do Restelo», avessos à «evolução» da língua, saudosistas de se escrever «pharmácia» com ph, e outros doestos do mesmo teor. Equívocos grossos por parte de quem fala de coisas que não conhece ou conhece mal.

 

Comecemos pela alusão ao «Velho do Restelo» (Canto IV de “Os Lusíadas”, estâncias 94 a 104). A sua identificação com mentalidade retrógrada, conservadorismo, pessimismo e afins resulta do desconhecimento do que realmente se lá encontra, ou então de uma leitura pela rama.

 

Dou a palavra a quem sabia muito mais disto do que eu, o pensador António Telmo, que nos seus livros (p. ex. “Congeminações de um Neopitagórico”) nos explica que «o Velho do Restelo não significa aquilo que vulgarmente se diz significar, e tanto se tem repetido que quase se tornou proverbial», acrescentando mais adiante: «uma espécie de superego do homem, de censor ou de censurador de quanto nele aspira à inovação pelo heroísmo, à criação pelo imprevisível…» Sendo um velho «venerando», quer dizer, que «deve ser venerado», e «com um saber de experiência feito», na verdade alerta-nos para os perigos a fim de podermos superá-los e vencê-los, não para fugirmos a eles, numa alusão à antiga máxima alquímica de que as provas que defrontamos não são obstáculos, mas desafios — curiosa máxima que até os políticos mais rasteiros já papagueiam quando tentam justificar os apertos orçamentais (e outros…) apregoando que as dificuldades são «oportunidades»…

 

Por outro lado, e passando ao tópico seguinte, se quisermos ser minuciosos concluiremos que os verdadeiros «saudosistas» do «português antigo» (?) não são os que suspiram pelo regresso à tal «pharmácia» com ph, situação que ocorreu apenas entre o séc. XVII e 1911, em que a grafia da língua portuguesa se caracterizou por um pedantismo renascentista e depois iluminista, de influência francesa, adoptando uma escrita que procurava reproduzir as transliterações latinas de palavras gregas, sobretudo em certos termos eruditos ou mitológicos, como «philosophia», «theologia», «chimera», «symmetria», etc.

 

O alfabeto do latim clássico não dispunha de letras que equivalessem aos sons de algumas letras gregas, que, com muito boa vontade, se poderiam representar por um “p” aspirado (ph), por um “t” aspirado (th), por um “c” (duro) aspirado (ch) e por um “y” com pronúncia aproximada do “u” francês.

 

Mas esta foi uma fase intercalar: nos primeiros séculos da língua portuguesa (séc. XII e até mais ou menos sécs. XVI-XVII) a grafia era uma tentativa de compromisso entre a fonética e a etimologia, cheia de erros e de irregularidades quando vista à luz da ciência linguística moderna, mas que ia acompanhando o evoluir da língua falada, em relativo paralelismo com o que sucedia com o castelhano. Consultando as edições antigas das cantigas trovadorescas medievais, passando pelos autos de Gil Vicente e até à 1.ª edição de “Os Lusíadas”, ou seja, desde aproximadamente 1200 até 1572, praticamente não encontramos termos com ph, th, etc.

 

Na 1.ª edição de “Os Lusíadas” é normal depararmos com grafias como «ninfas», «profeta», «cristalino», «fantasia», «Olimpo», etc., palavras que na posterior fase cultista passaram a escrever-se «nymphas», «propheta», «crystallino», «phantasia», «Olympo», etc. É certo que na epopeia de Camões também aparecem coisas como «triumphante» ou «hemispherio», mas não podemos esquecer que nos finais do século XVI já se esboçava a transição da norma tradicional portuguesa para a norma do cultismo de ascendência renascentista.

 

A fase cultista acentuou-se sobretudo a partir da revolução de 1640 e correlativo desvincular de Portugal da coroa espanhola. A moda da «orthographia etymológica» deveu-se, como disse, ao fascínio dos eruditos portugueses pelo Renascimento clássico e pelo Illuminismo, mas sobretudo por reacção xenofóbica anticastelhanista, para nos demarcarmos da grafia do antigo dominador, sendo essa uma outra maneira de afirmar a nossa independência e a nossa distância em relação a Espanha.

 

Com efeito, e apesar da tentativa da Real Academia Española, em 1741, para se utilizar o grupo “ph” em certas palavras de origem grega, essa ideia não foi por diante e os espanhóis mantiveram a simplificação tradicional: onde os portugueses, no séc. XVIII, escreviam «philosophia», os espanhóis continuaram a grafar «filosofía».

 

Em Portugal a grafia «cultista» manteve-se até à reforma ortográfica de 1911, que, com o pretexto da simplificação para obviar o gritante analfabetismo português, no fundo acabou por regressar, em termos modernos, à nossa real matriz de escrita. Os ajustes de 1931 e 1945 mais não fizeram do que «aperfeiçoar» (enfim, sem ironia e dentro do possível…) o espírito lusitanizante de 1911 — nunca devendo esquecer-nos que uma ortografia «idealmente perfeita» não existe, o máximo que se pode conseguir é um compromisso inteligente entre etimologia e fonética, coisa que, em minha humilde opinião, alcançou um relativo limite, «menos mau», com a convenção de 1945. Ir mais longe em termos de simplificação pró-foneticista é perigoso, veja-se o resultado catastrófico do abortivo AO90, que na salgalhada em que está a enredar-se acaba por ser tudo menos inteligente.

 

Finalmente a guerrilha da «evolução». Que a língua portuguesa evoluiu, no sentido biológico do termo, desde as suas origens até hoje, não surpreende, porque uma língua é um organismo vivo e vai passando por sucessivas mudanças naturais ao longo do tempo.

 

É normal que a representação gráfica das progressivas alterações fonéticas não se processe com a mesma rapidez destas: a grafia, com o correr dos tempos, tende a ser uma espécie de “signe de reconnaissance”, e com o avançar da cultura, a sua permanência gráfica pode tornar-se um factor importante de identificação visual.

 

Por sua vez uma «mutação» é uma mudança brusca dos constituintes genéticos de um organismo, podendo dar origem a indivíduos bastante diferentes dos da espécie onde ocorre a mutação. Pedindo desculpa aos especialistas pela maneira simploriamente profana como falo deste complexo assunto, digamos que as mutações podem ser naturais ou induzidas, e ainda benéficas ou desfavoráveis. No caso das mutações desfavoráveis, os organismos resultantes, não sendo viáveis, geralmente acabam por se extinguir, por selecção natural.

 

O que se passa com o AO90 é que se trata de um «organismo» que não surgiu naturalmente, foi induzido artificialmente de uma maneira violenta e brutal, tendo gerado um «ser» abortivo — ou seja, trata-se de uma MUTAÇÃO desfavorável, não de uma EVOLUÇÃO natural, basta observar os erros, as incongruências, os descalabros e as desorientações provocados no Ensino e em diversas áreas culturais, e auscultar as queixas de professores e alunos sobre o calamitoso estrago causado pela imposição do AO90.

 

Ora, quando um organismo não é viável, como por exemplo um doente terminal em estado vegetativo, a ciência médica pode fazê-lo sobreviver por «tecnologia clínica», ligando-o a uma máquina que lhe prolonga a agonia artificialmente.

 

No caso da mutação desvantajosa do AO90, verificamos que o seu deplorável estado vegetativo somente se mantém porque foi ligado à máquina por «tecnologia política», e a sua falsa vida, prolongando-se, está a proporcionar uma agonia intolerável aos que lhe sofrem os efeitos.

 

Senhores políticos, acabem com o sofrimento do doente e dos próximos que já não aguentam suportar-lhe o fardo. É um destes casos extremos em que a eutanásia se justifica.

 

Por favor, desliguem a máquina!»

 

António de Macedo

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:55

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Sábado, 1 de Fevereiro de 2014

PELOS TOUROS, PELOS CAVALOS, PELAS PESSOAS…

 

Por Vasco Reis

(Médico Veterinário)

 

Será possível que os adeptos da tauromaquia não sabem que os touros e os cavalos sentem e sofrem de maneira semelhante aos humanos?

 

É quase impossível que possam estar em tal estado de ignorância!

 

É mais provável que saibam, mas que desprezem esse conhecimento, despidos que estão de escrúpulos e dominados que estão por outros condicionantes (sadismo, especismo, sobranceria, tribalismo, vício, seguidismo, vaidade marialva, exibicionismo) e interesses (postos de trabalho, negócios, ganância, protagonismos literários, artísticos, profissionais, ambições políticas, buscas de popularidade e de apoios, etc. e sei lá que mais).

 

Oxalá que se compenetrem quão errados estão nessa senda e evoluam para serem integrados numa sociedade pacífica, respeitadora de valores científicos, éticos e sentirem, no sentido de Arthur Schopenhauer quão benfazeja e admirável é a compaixão.

 

A verdade é que valores como conhecimento científico, compaixão, ética, parecem estar ausentes.

 

Aliás, parece que o mundo está a ser progressivamente dominado e escravizado por gente/grupos/redes/instituições gananciosas e sem escrúpulos.

 

Os Valores estão a ser ignorados.

 

Queixemo-nos, o que é compreensível, mas isso não basta!

 

Divulguemos ciência, compaixão, ética, demos exemplo de solidariedade, de compaixão, de ética, de lealdade, de coragem.

 

Devemos incidir numa bem organizada mensagem aos jovens.

 

Vasco Reis

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:52

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Domingo, 25 de Agosto de 2013

O que são aqueles que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia?

 
 
 

 

O Azevedo (que não sei quem é) enviou-me um texto muito interessante, sobre fanatismo, que se encaixa na perfeição em quem pratica, aplaude e apoia a tortura de bovinos e cavalos, para se divertir e ganhar dinheiro.

 

Eis a definição que o Azevedo enviou:

 

«Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política (aqui podemos acrescentar também de natureza maléfica). É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio

 

Pois esta descrição do fervor excessivo, irracional e persistente, por algo como a PAIXÃO PELA TORTURA, apesar de todas as tentativas de trazer essas mentes doentias à racionalidade, através do que se escreve, com provas científicas, que destacam o sofrimento atroz dos animais utilizados na tortura, é o retrato fiel dos que “vivem” a irracionalidade da tauromaquia.

 

Diz o Azevedo que em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:

 

1. Agressividade excessiva (esta é a característica principal dos os aficionados e tauricidas, que são a própria violência personificada, necessitando de mostrar uma virilidade que não têm, torturando seres que não podem defender-se).  

 

2. Preconceitos variados (como não conseguem livrar-se desse mal que os agride inconscientemente, os aficionados e tauricidas formam conceitos sem qualquer fundamento razoável, acerca dessa paixão mórbida, transpondo para os anti-touradas os seus defeitos mais enraizados).

 

3. Estreiteza mental (uma outra característica dos pró-touradas, pois nada mais vêem na tortura do que “arte” e “festa”, quando na verdade a TORTURA é algo essencialmente desumano, cruel, reprovável e abominável, coisa de mentes doentias).

 

4. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema" (os aficionados e tauricidas  crêem fervorosamente que o Touro nasceu para ser toureado, não tendo a mínima ideia do que é um animal; crêem que se a tourada acabar, acaba-se o Touro, não sabendo que o Touro é um bovino, não castrado, que perdurará para além da extinção do homem-predador que o toureiro é ; e crêem que o Touro não sofre e até gosta muito de ser torturado (algo que só pode sair de mentes já bastante danificadas).

 

5. Ódio (os aficionados e tauricidas transpiram ódio por todos os poros, sendo que o principal alvo desse ódio são os Touros e os Cavalos, muito mais dignos e VIRIS do que eles todos juntos. E é isso que os os aficionados e tauricidas não perdoam). 

 

6. Sistema subjectivo de valores (o único valor queos aficionados e tauricidas prezam é o mal que espalham como um veneno contra animais não-humanos indefesos e contra os anti-touradas. Nada mais).

 

7. Intenso individualismo (aficionados e tauricidas... eles, eles e mais eles… ninguém mais importa do que elesFazem valer à FORÇA um direito que eles PENSAM ter, escudados numa lei absolutamente PARVA).

 

8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância (os aficionados e tauricidas estão sempre a dizer o mesmo, não dizendo nada, e são incapazes de ARGUMENTAR RACIONALMENTE, a favor daquilo que acreditam ser uma verdade: a “arte” que vêem na tauromaquia. Não conseguem, fazer uma raciocínio lógico, nem aceitam a evolução, tendo ficado parados num tempo que não existe mais).

 

Diz o Azevedo que, «de um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo maniqueísta, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam o seu modo de pensar, levando-o a adoptar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor o seu ponto de vista».

 

(É exactamente isso que acontece. Os  os aficionados e tauricidas recorrem frequentemente à violência verbal e física, e à ameaça, acobardando-se, no entanto, se alguém lhes faz frente com a CORAGEM que eles não têm. Metem o rabinho entre as pernas e fogem a sete pés, tanto da presença física do outro, como na argumentação (que nunca apresentaram, ainda que desafiados a fazê-lo milhões de vezes).

 

Além de tudo isto os que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia são psicopatas e sádicos, cegos mentais, e não conseguem conviver com a realidade sem TORTURA.

 

Tudo isto está provado cientificamente. Só os aficionados e tauricidas é que não sabem, nem conseguem discernir. E aqui fica explicado o motivo.

 

***

Obviamente que o Azevedo, sendo um aficionado, não me enviou este texto com esta leitura.

 

Eu, delicadamente, agradeci-lhe o contributo que deu para um melhor conhecimento dos que andejam ao redor da TORTURA DE SERES INDEFESOS, e ele enviou-me este PS: «Agradeço o seu agradecimento e o reconhecimento de que prestei um bom serviço à Abolição. Mas isso só se concretizará quando você se calar por completo.»  

 

Pois é Azevedo, mas quem é você para me mandar calar?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:17

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Sábado, 6 de Julho de 2013

O FORCADO NÃO MATA, MAS TORTURA IMPIEDOSAMENTE UM SER JÁ MORIBUNDO

 

NÃO PASSA, POIS, DE UM COVARDE

 

 

Atente-se nesta imagem: o bovino (fabricado na ganadaria), está impossibilitado de se defender com as suas próprias armas: os cornos estão embolados; tem cravada no corpo uma série de ferros que lhe rasgaram as carnes e o fez sangrar copiosamente; o bovino (fabricado na ganadaria), está obviamente enfraquecido, cheio de dores; e veja-se a atitude “desafiante” do forcado, pronto para TORTURAR ainda mais um animal já tão torturado.

 

A isto chama-se “coragem” ou  COVARDIA?

 

Gostaria de ver essa “coragem” diante de um leão esfomeado, não diante de um bovino (fabricado na ganadaria), ao qual lhe embolaram os cornos e o estraçalharam.

 

É grave TODA A TORTURA. É grave e desumana.

 

E se a um forcado, que fosse ferido numa rixa, um bando de energúmenos lhe saltasse para cima e andasse com ele à roda, lhe puxasse os braços, as pernas, e ele ali, a sangrar, cheio de dores, a sofrer como um Touro...

 

A CENA É A MESMA.

 

Não pensem que o bovino SOFRE MENOS.

 

Só um ignorante pode dizer uma tal barbaridade. 

 

E o que vemos numa arena, quando os forcados, metidos a “valentes”, caem sobre um bovino furado por bandarilhas, carnes rasgadas e a sofrer barbaramente, estamos diante de uma cena absolutamente repugnante, que até revolta as pedras.

 

É isso que os forcados e aficionados não vêem porque não passam de BRONCOS. 

 

Não gostam do termo? Paciência!

 

Mas o termo é exactamente esse. É o que na realidade são.

 

***

 

Pretendem, alguns, substituir a tourada tradicional pela tourada e lide com bandarilhas providas de ventosas para pressionar sobre velcro.

 

Mas isto, segundo o Médico Veterinário Dr. Vasco Reis, «continua a ser uma fonte de violência, sofrimento e risco para o touro. Basta acompanhar a captura, transporte, condução, lide do touro, etc., para se verificar isso mesmo.

 

O transporte é dos momentos mais stressantes na vida de um animal. No caso dos touros de lide só não é o mais stressante porque nada supera a embolação e o corte das hastes. Há animais que morrem durante a embolação! Imagine-se o grau de sofrimento...» conclui o Dr. Vasco Reis.

 

E depois querem que se utilize “palavras suaves” para dizer desta selvajaria…  

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

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Sexta-feira, 1 de Março de 2013

«Direitos, Deveres e Obrigações»

 

 

A estupidez de uma tourada à corda…que, ao contrário do que dizem, FERE o Touro, como pode ver-se na foto… Quanto sofrimento vemos no semblante do animal, e tudo para divertir uns INÚTEIS COBARDES!

 

«Quem cala consente, e quem é indiferente é cúmplice»

 

Os indiferentes, são uma larga maioria neste país, quando toca a touradas.

 

O lema é: não gosto, não vejo, não quero saber, mas respeito quem gosta.

 

A verdade é que com este tipo de atitudes estão a ser cúmplices de um espectáculo que não deveria continuar a ser legal neste país ou em qualquer outro país.

 

Senhores indiferentes, não se pode respeitar quem gosta. Quem gosta de assistir a um espectáculo deste tipo, que ao contrário do que dizem os aficionados, não é nenhum enfrentamento entre o homem e o touro e não é nenhum acto de coragem, não pode ser respeitado.

 

E por falar em coragem, que coragem?
 

Entre 1771 e 1987 morreram em praças de touros 55 toureiros (de acordo com dados da website ganaderos de lidia). Se tivermos em conta o número de touros mortos anualmente em todos os países com touradas, facilmente se verificará que as touradas mais não são que um extermínio de touros e não uma luta corajosa entre um homem e um touro.

 

Uma coisa é dizer não gosto de ópera, não vejo mas respeito quem gosta, porquanto na ópera não se torturam animais em nome do entretenimento.

 

Enterrar a cabeça na areia, tal como a avestruz é não ter a coragem de reagir contra aquilo que a maioria sabe que está errado, mas aceita porque é a liberdade dos outros. Meus senhores não é a liberdade dos outros, não é a liberdade de ninguém, porque a liberdade dos outros, quando toca ao sofrimento de um animal não é um direito.

 

Todos temos direitos e deveres, mas enquanto que torturar um animal não é um direito, mesmo que a lei o permita, proteger esse mesmo animal de não ser torturado, é um dever, uma obrigação de todos, mesmo dos indiferentes.

 

Prótouro

Pelos touros em liberdade»

 

Fonte: http://protouro.wordpress.com/2012/10/03/direitos-deveres-e-obrigacoes/

 

***

 

Os indiferentes nunca contribuíram para a evolução do mundo. 

São como sonâmbulos a vaguar na escuridão. 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:56

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