É assim o mundinho da tauromaquia: violência na arena, violência nas bancadas, violência em casa, violência nas ruas, enfim… é um fartar de violência…
E que outra coisa se pode esperar de gente que nasceu com a brutalidade a correr-lhe nas veias?
No passado sábado, dia 11 de Maio, nesta arena alentejana de Moura (que em breve ficará para sempre vazia) realizou-se uma tourada que acabou mal, com os aficionados à batatada, nas bancadas, numa cena de pancadaria “à antiga”, diz a fonte, sem mortos, mas com feridos que tiveram de ser levados ao hospital (e nós é que pagamos a conta).
E tudo por o último Touro não ter sido pegado pelo grupo de cobardes, perdão, forcados “de serviço”.
Uns entenderam que aquilo era um escândalo, outros entenderam outra coisa, e vá que, como se já não bastasse a violência na arena, a “tourada” continuou nas bancadas com os sádicos aos chutos, socos e pontapés.
Triste cena, com um significado específico: o fim apróxima-se à velocidade de um soco.
Já estamos em contagem decrescente.
Isabel A. Ferrreira