Na minha última publicação, neste Blogue, tinha dado conta de que os Lobos estavam em perigo, mas ainda tinha uma esperança na racionalidade da espécie Homo.
Afinal enganei-me. O Homo não é assim tão racional quanto eu esperava, não os que decidiram desproteger os magníficos Lobos na Europa, que também não é assim tão civilizada quanto eu pensava.
Isabel A. Ferreira
A maioria dos Estados-Membros da UE aprovou a proposta da Comissão Europeia para diminuir o estatuto de protecção do lobo ao abrigo da Convenção de Berna. Essa decisão abre a porta para o abate de lobos como uma falsa solução para os ataques a gado, apesar de comprometer os esforços de conservação e restauro da biodiversidade já assumidos. A decisão tornou-se possível depois da Alemanha mudar inesperadamente a sua posição, inicialmente de abstenção, passando a apoiar a proposta da CE.
Com esta decisão, os Estados-Membros decidiram ignorar a voz de mais de 300 organizações da sociedade civil, incluindo, em Portugal, a da LPN, e de centenas de milhares de pessoas que apelaram a que as recomendações científicas fossem seguidas, enveredando-se esforços em prol da coexistência com grandes carnívoros. Essa coexistência tem-se revelado possível através de medidas preventivas, de que é exemplo o trabalho desenvolvido em Portugal com a entrega de cães de gado aos pastores para defesa dos seus rebanhos.
Cientistas e associações de conservação da natureza alertam que a medida prejudica a recuperação da população de lobos e a biodiversidade europeia, favorecendo decisões pessoais e políticas.
A decisão de hoje não só compromete décadas de esforços de conservação, como também representa um retrocesso significativo para um dos maiores sucessos de preservação da vida selvagem da União Europeia: o retorno do lobo, que esteve à beira da extinção.
[Que vergonha Portugal! Sempre na senda do retrocesso!!!!!]
A tomada de posição ocorreu (...) no encontro do Comité dos Representantes Permanentes da União Europeia (COREPER), em Bruxelas, e será formalmente adoptada na próxima reunião do Conselho da UE, a 26 de Setembro, a tempo da CE submetê-la ao Comité Permanente da Convenção de Berna. A EU apoiará a proposta na votação final que decorrerá em Dezembro.
Partilhamos a reacção do European Environmental Bureau, a maior rede Europeia de ONGA, e que a LPN integra: https://eeb.org/europe-weakens-wolf-protection-major-blow-to-science-and-biodiversity/
Fonte da notícia e da imagem:
https://www.lpn.pt/pt/noticias/europa-enfraquece-protecao-do-lobo
Recebi esta triste notícia, proveniente do PAN – Pessoas-Animais-Natureza.
Os Estados-Membros da União Europeia irão hoje votar sobre a proposta da Comissão Europeia para reduzir o estatuto de protecção do Lobo, na Convenção de Berna.
Há duas semanas, Portugal manifestou a sua intenção de votar contra esta medida. No entanto, a manutenção dessa posição não está garantida, uma vez que pressões políticas de outros países estão a tentar influenciar a posição portuguesa para apoiar a desprotecção do Lobo.
Não fui a tempo de reforçar o pedido à Ministra do Ambiente e da Acção Climática, para que tal recuo não aconteça. Seria crucial que a Ministra mantivesse, como defende o PAN, o compromisso assumido no início do seu mandato: seguir a Ciência e defender a protecção do Lobo, votando contra qualquer medida que reduza o seu estatuto de protecção.
Mas sabemos como os lobbies funcionam, e nem sempre os ministros ouvem a voz dos defensores da Natureza, dando mais ouvidos aos que a querem empobrecer ou destruir.
Esperemos que, hoje, a União Europeia dê o passo certo na defesa dos Lobos, esses magníficos animais, tão mais antigos do que a espécie humana, onde se encontram os únicos predadores do Planeta Terra.
Isabel A. Ferreira
A oferta de ecopontos domésticos à população residente em Lisboa é uma das medidas propostas pelo Grupo Municipal do PAN
O Grupo Municipal do PAN apresentou na Assembleia Municipal de Lisboa, uma recomendação por um incentivo a uma maior separação selectiva de resíduos urbanos na cidade.
De acordo com esta proposta, que propõe a distribuição gratuita de ecopontos domésticos à população residente, para além da recolha porta-a-porta de resíduos indiferenciados e recicláveis que já existe em algumas zonas da cidade, devem ser criadas condições para que as pessoas façam a adequada separação dos resíduos dentro das suas casas, o que nem sempre acontece, por falta de equipamentos, de espaço, de conhecimento ou de tempo.
“Acreditamos que a Economia Circular é possível e estamos cientes de que é preciso apostar sobretudo no “R” da Redução, pois só assim Portugal irá atingir a neutralidade carbónica até 2050, conforme assumiu. Porém, há outros passos e outras medidas igualmente importantes, nomeadamente perceber os resíduos como recursos e sensibilizar a população para a importância da sua separação e reaproveitamento”, afirma a deputada municipal, Inês de Sousa Real.
Esta recomendação visa, assim, aumentar as campanhas de sensibilização da população para a importância da separação dos resíduos e para a reciclagem, bem como sobre o concento de Economia Circular, promover a oferta de ecopontos domésticos à população do concelho de Lisboa e, por fim, aumentar o número de ecopontos ou escolhas junto a jardins, parques urbanos e parques de merendas, como por exemplo nas zonas de merendas do Parque Florestal de Monsanto.
De acordo com as directivas aprovadas pela Comissão Europeia para aumentar os níveis de reciclagem e reduzir a deposição em aterros, 65% das embalagens terão de ser recicladas até 2025 (papel, plástico, vidro, metais e madeira) e a quantidade de resíduos urbanos depositados em aterros não poderá ultrapassar os 10% em 2035, sendo que em Portugal esse valor atinge ainda os 29%.
Paralelamente, a separação selectiva sofre de alguns problemas, como a fraca adesão da população, separação incorrecta, deposição indevida das embalagens e dos resíduos ou presença de contaminantes nos equipamentos de deposição.
Macaquinhos e humanos foram utilizados em testes de emissões de escapes de carros…
Os humanos estariam lá por vontade própria, por dinheiro... talvez!
Os macaquinhos foram levados à força, cobardemente... É como se tivessem lá posto crianças humanas de três anos de idade... Um acto inqualificável, nos tempos que correm... Os energúmenos que praticaram tal acto deviam ser devidamente punidos, por crime cometido contra a Vida de outrem. E não importa quem é esse "outrem".
Quanta cobardia!!!!
Volkswagen, Daimler e BMW financiaram estudo que testou os efeitos nocivos das emissões de gases de motores a gasóleo em humanos e macacos.
«Caso é denunciado no documentário "Dirty Money" da Netflix. Imagem: Netflix
Três dos principais fabricantes de automóveis alemães - Volkswagen, Daimler (empresa dona da Mercedes-Benz) e BMW - financiaram um estudo que testou os efeitos das emissões dos escapes de veículos a gasóleo em humanos e macacos.
O governo alemão já denunciou as experiências, afirmando que a exposição de humanos e macacos a fumos tóxicos "é inaceitável". A ministra alemã do Ambiente, Barbara Hendricks, classificou os testes como "abomináveis".
"Os testes em macacos ou até mesmo humanos não podem ser justificados de maneira ética", afirmou o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert.
Estas experiências são "absurdas e abomináveis", criticou o político social-democrata Stephan Weil, que é também membro do conselho de supervisão da Volkswagen. "O lóbi não pode ser uma desculpa para tais testes", disse Weil citado pela BBC.
Os políticos alemães referiam-se às experiências que sujeitaram humanos e macacos à exposição de gases do escape de veículos a gasóleo com o objectivo de mostrar que a nova tecnologia deste tipo de motores era mais limpa e menos nociva.
A notícia foi avançada pelo jornal "The New York Times" na semana passada e foi também retratada no documentário "Dirty Money", que começou a ser emitido na plataforma de "streaming" Netflix na sexta-feira.
O estudo foi encomendado ao Grupo Europeu de Pesquisa sobre Meio Ambiente e Saúde no Sector dos Transportes (conhecido pela sigla EUGT, o acrónimo em alemão) e financiado pelas três marcas alemãs. A investigação terá sido projectada após a denúncia de que os gases do escape deste tipo de combustível eram cancerígenos.
A pesquisa tinha por objectivo mostrar que a mais recente tecnologia dos veículos a gasóleo tinha resolvido o problema do excesso de emissões associadas a uma série de doenças pulmonares e culpado por dezenas de milhares de mortes prematuras, dados que constam de um relatório da Comissão Europeia.
Testes com humanos na Alemanha, com macacos nos EUA
As experiências dos testes de emissões de gases de escape de carros com motores a gasóleo decorreram durante um mês, num laboratório em Aachen, no oeste da Alemanha, segundo o jornal "Stuttgarter Zeitung".
Durante os testes, 19 homens e seis mulheres foram expostos a diferentes concentrações de emissões de dióxido de nitrogénio (um gás extremamente tóxico e irritante). Os testes com humanos terão acontecido em 2016.
A experiência com macacos foi levada a cabo num laboratório em Albuquerque, no Novo México, nos Estados Unidos, em 2014, segundo o "New York Times".
Dez macacos foram colocados em câmaras herméticas a ver desenhos animados enquanto inalavam os fumos do escape, primeiro, de uma carrinha Ford (modelo de 1999) e, depois, de um Volkswagen Beetle a gasóleo (modelo de 2012), fornecido pela marca. Os fabricantes queriam usar os resultados da experiência para provar que a nova tecnologia "diesel" era mais limpa e menos maligna que a anterior.
O carro usado na experiência foi um dos muitos veículos cujo "software" foi manipulado para dar resultados de emissões mais baixos do que eram na realidade, um escândalo revelado em 2015.
Os testes de emissões feitos com macacos foram agora revelados na sequência de um dos muitos processos legais contra a Volkswagen que decorrem nos tribunais dos Estados Unidos.
Novo capítulo no escândalo das emissões poluentes
As três construtoras alemãs já vieram a público condenar a realização do estudo, que, apesar de ter sido levado a cabo nos Estados Unidos, foi pedido pelo centro de investigação europeu (e financiado pelos três fabricantes alemães).
Organizações de defesa dos direitos dos animais, como a PETA, não poupam nas críticas à experiência com os macacos e pedem à Volkswagen o fim imediato dos testes com animais.
Ainda não foi possível apurar se os três fabricantes alemães tinham ou não conhecimento da utilização de humanos e macacos para a realização dos testes, segundo a agência Reuters.
As três marcas já comunicaram que está em curso uma investigação aprofundada aos estudos realizados pelo gabinete europeu que fechou portas no final do ano passado.
O grupo Volkswagen afirma, em comunicado, que "os testes feitos em animais contradizem os princípios éticos" da marca.
Na mesma linha, a Daimler afirmou também que "condena veementemente a experiência", que "viola os valores e princípios da marca".
Por seu lado, o grupo BMW "condena os estudos levados a cabo pelo EUGT" e reforça que "não realiza testes em animais".
Fonte:
http://rr.sapo.pt/noticia/104208/humanos-usados-em-testes-de-emissoes-de-carros
(Um texto de André Silva que nos fala da hipocrisia reinante na União Europeia)
(Origem da imagem: http://p3.publico.pt/sites/default/files/4_2013/elefantes.png)
Texto de André Silva
No dia 1 de Julho a Comissão Europeia (CE) apresenta um documento no qual sustenta a sua decisão de se opor a uma proibição global do comércio de Marfim. Por incrível que pareça esta não foi uma notícia com relevância suficiente para se fazer ouvir em Portugal. Esta decisão juntou 29 governos africanos num apelo global a um reposicionamento da CE sob pena da extinção em massa do elefante africano. Vários especialistas têm vindo a alertar há anos para o desaparecimento da espécie a curto prazo, vítima da caça furtiva para obter marfim, se não forem tomadas medidas enérgicas.
A taxa de mortalidade destes animais é tal, que a cada 15 minutos, um elefante em algum lugar é morto por caçadores furtivos. Os especialistas asseguram que as populações de elefantes traumatizados em África são cada vez mais noctívagos e migram em grupos até 550 numa tentativa de se protegerem dos caçadores furtivos. A Comissão Europeia argumenta que, em vez de uma abrangente proibição, o melhor será encorajar os países com o número de elefantes em crescimento a "gerirem de forma sustentável " as suas populações.
Com 28 membros, a União Europeia (UE) representa o maior bloco de eleitores na CITES — Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção. A capacidade de financiamento e a dinâmica comercial da UE são fortes influências no mundo em desenvolvimento, para além do seu poder de influenciar também nas questões éticas, de protecção ambiental e direitos dos animais. Pelo que a posição assumida nesta matéria é contraditória, se por um lado, a Europa afirma concordar com uma extensão da proibição actual do comércio do chamado “ouro branco”, por outro, adopta um sistema de excepções na proibição que permitem a exportação de alguns produtos derivados de marfim.
Se o elefante africano fosse incluído na listagem do «anexo I» da CITES — que abrange todas as espécies em vias de extinção, o comércio internacional de marfim seria proibido integralmente. E a posição da Europa chega-nos, camuflada de um demagógico e incoerente pedido de equilíbrio. De acordo com declarações oficiais de um representante da UE ao The Guardian, reconhece-se que o comércio interno de marfim deve ser proibido, nas situações em que pode facilitar o comércio ilegal, mas não estão totalmente de acordo com a inclusão do elefante africano no referido anexo, querendo em vez disso, “encorajar os países africanos a terem um diálogo” e enquanto os tecnocratas do sistema incitam o diálogo, existem seres vivos sensíveis a serem mortos e extintos em grande escala para alimentar a vaidade do Ser Humano.
Grandes empresas como a Google e a Amazon já recusaram participar neste comércio cruel. Se a situação não se inverter, o elefante africano está condenado pela caça furtiva, que visa as suas presas, em marfim. O “ouro branco” faz o seu circuito pela Malásia, Vietname, Filipinas ou Hong-Kong, antes de chegar ao seu destino final, a China, e, numa parte menor, a Tailândia, países onde o marfim é trabalhado para dar origem a jóias, esculturas e outras obras de arte populares entre os asiáticos ricos.
Estamos prestes “a ir a banhos” e ainda bem, pessoal e profissionalmente foi um ano particularmente intenso e este é também um período de balanço. Tenho tido um contacto muito próximo com a necessidade de um novo projecto de sociedade pensado para o século XXI. Mas também tenho tido um contacto muito próximo, com a ideologia que ainda vigora e que promove uma economia de consumo infinito, num sistema ecológico de recursos finitos, a objectificação dos restantes animais e ecossistemas, tal como a competição e a agressividade em detrimento da cooperação e da não-violência.
Se a coordenação e cooperação entre os países e entre os vários organismos e instituições de cada país fosse uma realidade e uma vontade política genuína não teríamos animais em risco de extinção para alimentar a indústria da vaidade.
Fonte:
http://p3.publico.pt/pet/noticias/21114/comissao-europeia-alimenta-industria-da-vaidade
Foram entregues no Parlamento Europeu as assinaturas de 70.000 pessoas que pugnam pelos Direitos dos Animais Não Humanos, apoiando a campanha “Rompe una Lanza» pelo fim do “Toro de la Vega”, uma das mais cruéis e inconcebíveis modalidades tauromáquicas de Espanha
«O Partido Animalista PACMA apresentou ontem no Parlamento Europeu a sua campanha contra o “Toro de la Vega”, juntamente com o eurodeputado Stefan Eck, do Partido do Meio Ambiente e Bem-Estar Animal alemão, e a eurodeputada holandesa Anja Hazekamp, do Partido Pelos Animais, os quais mostraram a sua total rejeição por esta celebração macabra.
No passado mês de Junho, a Comissão das Petições do Parlamento Europeu aceitou formalmente uma denúncia do PACMA, que foi enviada à Comissão Europeia para uma investigação preliminar.
Queremos agradecer a cada uma das 70.000 pessoas que assinaram a petição de apoio à campanha “Rompe una Lanza”.
Ontem entregámos as assinaturas à Presidente da Comissão das Petições do Parlamento Europeu, Cecilia Wikström, que tomou nota da grande rejeição social que o “Toro de la Vega” gera, e à qual pedimos que ponha fim a este costume bárbaro.
O PACMA está consciente de que a grande maioria da sociedade espanhola rejeita o maltrato animal implícito nesta polémica prática, que não nos representa como cidadãos europeus nem faz parte das nossas tradições, motivos suficientes para que o Parlamento Europeu ponha fim a esta barbaridade.
O Partido Animalista recorda que o Tratado de Lisboa, no seu artigo 13, reconhece os animais como seres sencientes, e exige aos Estados membros da União Europeia que implementem políticas que favoreçam o bem-estar animal.»
Fonte:
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Pois… o Tratado de Lisboa… cujo artigo 13 a maioria dos desiluminados deputados portugueses teimam em ignorar…
Porquê?...
Todos nós sabemos porquê.
SHAME ON YOU!
«A ideia é da ministra Assunção Cristas e consta do projecto de Código do Animal de Companhia. Em Bruxelas, debateu-se ontem o bem-estar de cães e gatos»
73.250 - SETENTA E TRÊS MIL E DUZENTAS E CINQUENTA PESSOAS JÁ ASSINARAM A PETIÇÃO: "Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”
A ministra Assunção Cristas DEVIA preocupar-se também com a TORTURA a que são submetidos Touros e Cavalos, excluídos do Reino Animal, nas incivilizadas touradas. Porquê apenas cães e gatos?
«O Governo quer alterar a actual lei sobre animais domésticos e limitar a dois o número de cães por apartamento. No caso dos gatos, o limite sobe para quatro. A notícia é avançada esta terça-feira pelo jornal “Público. »
Pois o Governo devia era alterar a Lei de Protecção dos Animais e devolver os Touros e os Cavalos ao REINO ANIMAL, a que pertencem, e ABOLIR a tauromaquia.
Esta iniciativa, de proteger cães e gatos, é apenas uma manobra de diversão, para FUGIR ÀS RESPONSABILIDADES MAIORES: a de SUBSIDIAR A TORTURA de Touros e Cavalos, com dinheiros públicos.
A ministra Assunção Cristas estará vendida ao lobby tauromáquico?
«Ao que tudo indica, o Governo quer impedir que haja mais de quatro animais de estimação por apartamento. As novas regras definem também que basta surgir uma queixa para a Câmara ter o dever de retirar do local os animais em excesso.»
O governo DEVIA IMPEDIR também a tortura e a violência que grassa no país à custa de uma minoria de atrasados mentais, que são apoiados por uma LEI IRRACIONAL – a que exclui do Reino Animal os Bovinos e os Cavalos.
«O jornal ressalva que a lei em vigor já proíbe a existência de mais de três cães ou quatro gatos num apartamento. Ainda assim, o projecto de diploma do Ministério do Ambiente, tutelado por Assunção Cristas, traz alterações à questão das queixas por ruído.»
Este não é o PROBLEMA MAIOR em relação aos animais, em Portugal.
«As regras prometem provocar polémica. O presidente da Associação Portuguesa de Médicos Veterinários Especialistas em Animais de Companhia, Jorge Cid, admitiu ao “Público” temer "gravíssimas implicações" para quem gosta de animais. A Associação Animal e a Ordem dos Veterinários também se mostram contrárias às limitações. »
A Ordem dos Veterinários devia estar mais PREOCUPADA com o MASSACRE dos Touros e Cavalos nas touradas e não se pronuncia.
Também estará VENDIDA ao lobby tauromáquico?
A primeira conferência sobre bem-estar de cães e gatos Especialistas de vários países europeus participaram na segunda-feira, em Bruxelas, na primeira conferência europeia sobre o bem-estar dos cães e gatos, onde se abordaram os problemas relacionados com a criação e comercialização, muitas vezes ilegal.»
Também é ILEGAL não considerarem os BOVINOS e CAVALOS ANIMAIS, e ninguém se preocupa.
«A partir dos resultados da conferência e de um estudo que a Comissão Europeia vai realizar, vão ser analisadas as " acções necessárias [a tomar] para melhorar o bem-estar dos animais de companhia e a transparência da informação para os consumidores", referiu o comissário para a Saúde e o Consumo, Toni Borg.»
E o bem-estar dos BOVINOS E CAVALOS utilizados nas touradas, e os animais de circo, ninguém discute? Porquê?
«No evento participaram representantes das instituições europeias e dos governos nacionais, veterinários, membros de organizações não-governamentais (ONG) e professores universitários, que examinaram a situação dos animais de companhia em vários países e as dificuldades que surgem em casos de falta de legislação homogénea na matéria. »
Os participantes alertaram, entre outros aspectos, para o "alarmante" aumento do comércio ilegal na União Europeia, um negócio que pode gerar receitas semanais até 50 mil euros e cujas sanções são "mínimas", segundo o secretário-geral da Federação Europeia da Indústria das Mascotes, Thomas Meyer.
Segundo dados da Comissão Europeia, o número estimado de cães e gatos na União Europeia ronda os cem milhões de animais.
Os Estados-membros são autónomos em matéria de bem-estar dos animais de companhia e contam com as suas próprias normas e políticas nesse âmbito.»
Fonte:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=127364
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Numa altura em que está em causa a discussão da petição apresentada pela Associação ANIMAL, "Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal" com MILHARES de assinaturas, vem esta ministra Assunção Cristas, que todos sabemos de que lado está, quanto á tauromaquia, tentar desviar o assunto para animais de companhia, que na sua grande maioria estão protegidos. E os que não estão é por falta de AUTORIDADE, porque LEI já existe, embora com grandes falhas.
Se querem DISCUTIR sobre o BEM-ESTAR dos animais, COMECEM pela aberração da tauromaquia. É mais URGENTE E ANGUSTIANTE, e pela revisão da Lei n.º 92/95 de 12 de Setembro, como propõe a Associação ANIMAL.
Manobras de diversão para "inglês ver"... Bah!!!!
UM ESCÂNDALO, DENTRO DA UNIÃO EUROPEIA
Temos de terçar armas neste crime contra a Humanidade!
Por favor divulguem o mais possível e denunciem as negociatas (escondidas).
Exija-se do Poder Político - a começar pelas autarquias - a renúncia a tamanho atentado!
(Recebido via-email)
Água - Uma operação da União Europeia que começou a ser experimentada em Paços de Ferreira. Reportagem no programa de tv alemão Ard Monitor. Legendado em português (clique em CC no canto inferior direito do vídeo para activar as legendas)
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O IMI, a ÁGUA e a ELECTRICIDADE vão colocar 90% no limiar da pobreza.
Em Portugal, na Europa, no Mundo inteiro.
Nós pensávamos que se tivéssemos uma casinha, tínhamos uma velhice descansada...
Um vídeo com origem na Alemanha e legendado em português (clicar em cc no lado direito da barra inferior do vídeo) sobre um assunto na ordem do dia, a entrega da água aos interesses privados, interessante, assertivo e pedagógico.
Vale a pena para ver como se tecem as linhas de força dos negócios na UE e divulgar.
É PARA ISTO QUE SERVE A COMISSÃO EUROPEIA?
MELHOR SERÁ DEITÁ-LA AO LIXO.
Um texto sobre cultura, escrito por um homem culto, no tempo em que a aficionada Gabriela Canavilhas era ministra da incultura. O que mudou desde então, em Portugal, a este respeito? NADA.
O nosso país parou na Idade Média, quanto a mentalidades. Em relação ao resto, sim, admito, conseguiu criar o Computador Magalhães…
«O público taurino presencia o sofrimento do Touro, cheira o seu sangue, ouve os seus rugidos de dor, e não só não se compadece, como desfruta desta selvajaria, e chama-lhe “arte”. Eu, a isto, chamo SADISMO»
«UMA QUESTÃO DE CULTURA»
(Artigo de opinião de Leonel Moura, publicado a 26 de Março de 2010, no Jornal de Negócios)
«A cultura é o mecanismo que nos permite, enquanto espécie, evoluir para lá do lento e aleatório processo da evolução natural.
A cultura é também aquilo que, a cada momento, gera o ambiente civilizacional no qual uma determinada comunidade opera. Nessa medida estando nós globalmente na era da sociedade da informação, muitos grupos humanos continuam a viver na Idade Média ou nos primeiros tempos da modernidade.
Basta pensar nos campos de refugiados, nas áreas de grande pobreza e carências de toda a espécie ou nos que vivem sob regimes de base tribal ou assentes no despotismo. E até há quem - caso de algumas remotas tribos da Amazónia -, se mantenha no muito longínquo neolítico. Mas estes desfasamentos não sucedem só em agrupamentos humanos que, por qualquer motivo, foram marginalizados do processo histórico. No interior da era coabitam outras eras. No tempo presente coexistem tempos passados. Certos rituais, tradições e comportamentos primitivos, apesar de claramente anacrónicos, persistem nas nossas sociedades desenvolvidas. É o caso exemplar das touradas. Só na aparência se trata de um tema polémico. Na verdade, não há nenhuma polémica, nem nada digno de debate. O assunto é claro e evidente para toda a gente. Trata-se de um ritual retrógrado que não faz qualquer sentido, nem tem nenhuma justificação, na sociedade contemporânea.
Recorde-se que já D. Maria II, em meados do século XIX, decretou a sua proibição por considerar "que as corridas de touros são um divertimento bárbaro impróprio de Nações civilizadas". Pelo menos há dois séculos que as touradas são um sinal de atraso e incivilização. Todas as pseudo discussões sobre a preservação dos touros, se estes sentem dor ou não, a importância económica da atividade, a defesa da tradição, etc., nada acrescentam ao essencial e cristalino. A tourada é um espetáculo selvagem e criminoso. Ponto final parágrafo. Muitas outras tradições têm sido abandonadas por serem indignas da condição do homem atual. Caminhamos para o reconhecimento dos direitos dos animais.
Caminhamos para uma maior consciência da partilha do planeta com outras formas de vida. Caminhamos até para um sentido de cooperação e não de exploração e extermínio das outras espécies e da própria natureza. Os anacronismos que ainda persistem combatem-se com leis civilizadoras assentes, precisamente, na evolução e consenso cultural. Ou seja, a cultura, em sentido lato e específico nas suas várias vertentes humanizadoras, tem nestes assuntos um papel decisivo.
É através dela que se promove o esclarecimento, a educação e uma visão mais avançada sobre o tempo em que nos foi dado viver. A cultura não é isenta, nem irresponsável. Estamos todos implicados. Ora essa responsabilidade não pode deixar de estar presente a nível governativo. Do Ministério da Cultura espera-se um claro empenhamento na modernização geral do País e dos cidadãos. A par do desenvolvimento das novas tecnologias e novas aptidões, com grande incidência nos planos tecnológicos e nos programas dos Ministérios da Ciência e da Economia, seria de esperar uma participação não menos ativa do Ministério da Cultura na qualificação civilizacional dos portugueses. Ora, infelizmente, não é isso que se passa.
Portugal não tem tido nenhuma sorte com os sucessivos ministros da cultura. Ao incluir uma secção especializada dedicada à tauromaquia no recém-criado e pomposo Conselho Nacional da Cultura, a Ministra Gabriela Canavilhas mostra, desgraçadamente, que ainda não é desta que temos à frente do ministério alguém que já viva no século XXI. Em vez de contribuir para a evolução positiva do País, com este gesto incongruente a ministra envia sinais de atavismo e tradicionalismo que só podem reforçar ainda mais o nosso atraso. Não cabe exigir demissões. Esta gente passa e só deixa um rasto de irrelevância. Mas fica claro que continuamos a nada poder esperar de um ministério que devia dar o exemplo e ajudar a melhorar o nível cultural dos portugueses. A cultura, a verdadeira, continuará a ser desenvolvida noutros lugares.»
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Leonel Moura é um artista europeu nascido em Lisboa, Portugal no dia 26 de Dezembro de 1948. Tem-se destacado nestes últimos anos com o seu trabalho com robótica e inteligência artificial.
Além da arte robótica Leonel Moura dedica-se igualmente à arquitectura e tem produzido uma continuada reflexão sobre Criatividade, Inovação e a Cidade na linha do conceito das Cidades Criativas.
Leonel Moura foi designado pela Comissão Europeia Embaixador do Ano Europeu da Criatividade e da Inovação e também é colunista do Jornal de Negócios e autor de vários livros.