Sexta-feira, 8 de Setembro de 2023

Ao cuidado da CNPDPCJ *: é assim que defendem os direitos das crianças a uma vida mentalmente saudável, permitindo que Tomás Moura, com apenas 15 anos, participe na tortura de Touros?

 

*Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens.

 

O filho mais novo de João Moura acabou de fazer 15 anos, mas já anda a actuar em touradas em Portugal, ao que tudo indica, com autorização de uma Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ).

Tomás Moura está anunciado para mais uma tourada, no domingo.

Quem for sensível e preocupar-se com situação das crianças, filhas de aficionados e torturadores de Touros, por favor, deixe uma mensagem/comentário a este propósito no Facebook ou no Site da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens.

 Facebook: https://www.facebook.com/CNPDPCJ/
 Site: https://www.cnpdpcj.gov.pt/contactos

Dirijo-me aos responsáveis pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, para perguntar porquê uma criança, de apenas 15 anos, anda a participar na prática bárbara que é a tortura de Touros  tendo-se estreado em Reguengos de Monsaraz ao que tudo indica, com autorização de uma CPCJ, quando a ONU já instou, por TRÊS vezes, Portugal a afastar as crianças da tauromaquia, e esta criança está anunciada para mais uma tourada. Já por várias vezes me dirigi à CPCJ a denunciar estas situações inaceitáveis num País que se diz europeu e civilizado, e sempre a CPCJ fez ouvidos de mercador a estas situações gravíssimas, pondo em risco as crianças, fisicamente e mentalmente, mas são capazes de retirar os filhos a Pais, que não tendo como os sustentar, institucionalizam-nos, em vez de lhes darem condições para os sustentar. E isto só acontece num país ainda com um pé no terceiro-mundo. Por isso, venho novamente solicitar que a CPCJ cumpra as suas funções, protegendo esta criança dos que querem fazer dela um monstrinho, atirando-a a uma arena para maltratar um ser vivo. Façam alguma coisa a este respeito, não só pelas vítimas não-humanas, mas também pela criança a quem está a ser ensinado que pode humilhar e agredir cobardemente os seres mais vulneráveis, como se isso fosse arte ou cultura.
 

Isabel A. Ferreira

 

TOMÁS MOURA.png

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:37

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Quarta-feira, 25 de Novembro de 2020

Tauromaquia: matador de 13 anos, mesmo estando doente, participou numa tourada no México e desmaiou enquanto actuava

 

Até onde chega a irracionalidade dos responsáveis pelo bem-estar das crianças em Portugal!

 

Tomás Bastos, tem apenas 13 anos, é bezerrista, aluno do antro de toureio de Vila Franca de Xira (Portugal). Está no México há cerca de duas semanas, e por lá tem andado a torturar e a matar bezerrinhos, para divertimento, já se sabe, dos sádicos e psicopatas (nunca é demais repetir).  Algo que daria para pôr na prisão quem tal malvadez permite. E não estou só a referir-me à malvadez para com o bezerrinho, mas também ao requinte de malvadez que é treinar crianças para matar, cruelmente, seres vivos, inocentes, inofensivos e indefesos como são os bezerrinhos.

 

No passado sábado ao participar em mais um evento selvático, passou-se o que o Farpas Blogue refere nesta notícia:

"𝘚𝘦𝘯𝘵𝘪𝘢 𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘦𝘴𝘵ô𝘮𝘢𝘨𝘰, 𝘷ó𝘮𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘦 𝘵𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘪𝘢𝘳𝘳𝘦𝘪𝘢. 𝘔𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘲𝘶𝘪𝘴 𝘵𝘰𝘶𝘳𝘦𝘢𝘳", 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢-𝘯𝘰𝘴 𝘰 𝘱𝘢𝘪. 𝘌 𝘢𝘤𝘳𝘦𝘴𝘤𝘦𝘯𝘵𝘢: "𝘘𝘶𝘢𝘴𝘦 𝘴𝘦𝘮 𝘧𝘰𝘳ç𝘢𝘴, 𝘴𝘢í𝘶 𝘢𝘰 𝘲𝘶𝘪𝘵𝘦 𝘯𝘰 𝘯𝘰𝘷𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘥𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘢𝘭𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘦 𝘵𝘰𝘶𝘳𝘦𝘰𝘶 𝘱𝘰𝘳 '𝘨𝘢𝘰𝘯𝘦𝘳𝘢𝘴'. 𝘕𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘯𝘰𝘷𝘪𝘭𝘩𝘰, 𝘧𝘦𝘻 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢-𝘨𝘢𝘪𝘰𝘭𝘢 𝘦 𝘵𝘰𝘶𝘳𝘦𝘰𝘶 à '𝘷𝘦𝘳ó𝘯𝘪𝘤𝘢'. 𝘋𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘷𝘰𝘭𝘵𝘰𝘶 𝘢 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳-𝘴𝘦 𝘮𝘢𝘭 𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘧𝘢𝘭𝘦𝘤𝘦𝘶. 𝘔𝘢𝘴 𝘳𝘦𝘤𝘰𝘮𝘱ô𝘴-𝘴𝘦 𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘵𝘰𝘶𝘳𝘦𝘰𝘶 𝘥𝘦 𝘮𝘶𝘭𝘦𝘵𝘢". (Farpas, 24/11/2020)

Isto é simplesmente revoltante, repugnante, desprezível, vil, imoral, e todos os demais adjectivos quejandos, que existem na Língua Portuguesa, para qualificar tais actos abjectos...

 

E pensar que tudo isto é apoiado pelos  governo,  parlamento, igreja católica, comissão de protecção de crianças e jovens de Portugal, irresponsáveise incompetentes.

 

Tenham vergonha, e tomem atitudes RACIONAIS! Para irracionais bastam os que atiram as crianças para a crueldade e a violência tauromáquicas. Este é um acto CRIMINOSO que deve ser levado ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e ao Comité dos Direitos da Criança da ONU.

 

Elmatador de 13 anos.jpg

 

Entretanto, Tomás Bastos esteve hospitalizado, mas já regressou aos treinos, para continuar a torturar e a matar bezerrinhos, cruelmente.

 

Eis um desabafo de uma vila-franquense, repleto da mesma indignação e desespero de todos os que abominam esta prática selvática, ainda mais praticada por uma criança, a quem não deram oportunidade de ser criança.  

 

«Este miúdo é filho do bandarilheiro, forcado frustrado e ex-matador-que-nunca-foi, sobrinho do "matador" José Júlio e da minha terrinha, VFX.

Aluno da "escola", o covil de torturadores.

Nem tenho palavras para descrever o que sinto quando um pai coloca em perigo a vida de um filho.
Por muito menos a CPCJ tem retirado filhos aos pais/mães.
Se a criança tivesse morrido? Como é possível a insanidade deste pai?????

Ainda bem que não o encontro porque, juro que lhe dava uns socos😡😠😤

A indignação! O desespero. A impotência por não podermos proteger estes jovens, é atroz.

Fui aficionada. Conheço esta corja. (Maria de Lurdes Feitor Carapelho)

 

Fonte da notícia Marinhenses Anti-touradas:

https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3775253842508151/?type=3&theater&ifg=1

 

***

 

Para que não restem dúvidas quanto a maus-tratos a crianças. Ambas têm treze anos. Uma enveredou pela sublime arte musical, a outra pela abominável prática bárbara de tortura de seres vivos.

 

 Isto é ARTE:



Isto é BARBÁRIE:

BARBÁRIE.jpeg

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/animalsaveandcareportugal/photos/a.158663654779721/707334086579339/?type=3&theater&ifg=1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:37

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Quinta-feira, 21 de Março de 2019

Jovem de 16 anos em estado grave após colhida de Touro em Santarém

 

Em plenas festas de São José. E nem São José valeu a este jovem, que ficou gravemente ferido, quando um Touro, em legítima defesa, o colheu, no recinto da picaria, provocando-lhe um traumatismo crânio-encefálico.

 

Mas isto não faz parte da tão apregoada ARTE e CULTURA tauromáquicas? Que importa que morram, que fiquem feridos ou estropiados! O que interessa é a ARTE e a CULTURA que “isto” representa, e soma e segue… sempre...

 

Lamento pelo rapaz, que foi OBRIGADO à força (e ao bofetão, na maioria das vezes) a expor-se a estes perigos, com a conivência dos progenitores, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, da igreja católica, e, consequentemente, com o apoio explícito do ESTADO PORTUGUÊS, que nada faz para acabar com estas tragédias. E ninguém aprende nada com elas.

 

Este é o Portugal pequenino, medíocre, troglodita, que existe dentro do outro Portugal: do Portugal para “inglês ver”.

 

picaria-santarem.jpg

 

«O jovem foi transportado para o Hospital Distrital de Santarém tendo sido depois transferido para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde está internado e a realizar exames.

 

A vítima foi socorrida pelos Bombeiros Municipais de Santarém que estiveram de prevenção nas festas. Os bombeiros assistiram ainda outras duas pessoas no local também devido a colhidas».

 

E nós todos a pagarmos para isto.

Os tauricidas não estão propriamente a trabalhar em prol da Humanidade e do Planeta, quando estas tragédias acontecem.

Então porquê os contribuintes portugueses têm de pagar estas contas? Além da REVOLTA que tudo isto provoca a quem é dotado de EMPATIA, e sofre com o sofrimento dos Touros, e lamenta o que acontece a quem adora torturar seres vivos.

 

Quanta miséria moral, social e cultural vai em Santarém!

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte:

https://correiodoribatejo.pt/jovem-de-16-anos-em-estado-grave-apos-colhida-nas-festas-de-s-jose/?fbclid=IwAR1dRN2KERwSmpO34ySQvz1J0Tz3DgiK9Ca_jckr04Z16dail2LeszEDjdw

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:54

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Terça-feira, 12 de Março de 2019

«O MUNDO VÊ-NOS COMO UM PAÍS ATRASADO GRAÇAS À TAUROMAQUIA»

 

QUE VERGONHA, SENHORES GOVERNANTES PORTUGUESES!

QUE VERGONHA!

 

Texto publicado no Blogue PRÓTOURO, neste link:

https://protouro.wordpress.com/2019/03/11/o-mundo-ve-nos-como-um-pais-atrasado-gracas-a-tauromaquia/

 

A Agência France-Presse publicou um artigo intitulado “A cultura tauromáquica em Portugal atrai crianças para aumentar a sua audiência” artigo esse que correu mundo.

A foto que ilustra o mesmo afirma e citamos: “Um aprendiz de toureiro espera para demonstrar a sua aptidão durante o dia da tauromaquia na praça de touros do Campo Pequeno”.

 

Toureirito.jpg

Veja-se a cara de infelicidade e apatia deste menino! Obrigá-lo a “isto” é um crime de lesa-infância. E veja-se a expressão da menina, desconfiada, assustada, um peixinho fora de água. Temos alguma Comissão de Protecção de Crianças e Jovens a funcionar em Portugal?

 

A France- Presse vai mesmo ao ponto de afirmar que a tradição das touradas em Portugal está de joelhos sendo que nos últimos dez anos o número de espectadores diminuiu para mais de metade, portanto, a solução passa por atrair crianças para que as mesmas se tornem aficionadas.

 

O artigo em questão demonstra de forma contundente como somos vistos lá fora. Um país atrasado que permite que crianças arrisquem a vida em demonstrações de violência contra seres sencientes. Um país que se está literalmente borrifando para os adultos de amanhã. E como todos nós sabemos violência atrai violência e as crianças de hoje expostas à mesma serão os adultos violentos de amanhã.

 

Portanto não é para admirar que este país se tenha tornado num país brutal no qual a violência doméstica impera e a prova é que no corrente ano e no espaço de três meses doze mulheres foram assassinadas às mãos de companheiros e maridos.

 

Prótouro
Pelos touros em liberdade

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:53

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Sábado, 2 de Março de 2019

«CONVITE AO RECONHECIMENTO DO SENSO COMUM, DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO, AO RESPEITO PELOS ANIMAIS E À EVOLUÇÃO CIVILIZACIONAL»

 

Pela abolição da tourada!

Um texto assinado pelo Médico Veterinário, Dr. Vasco Reis.

Um texto que endereço aos políticos, aos deputados da Nação, ao governo português, e aos membros da igreja católica portuguesa.

 

Se depois de o lerem (esperamos que o leiam) continuarem a apoiar “isto”, devemos concluir que a uns e a outros falta sensibilidade e bom senso, além de sentido crítico e senso comum.

 

E o melhor a fazer é afastarem-se da política e da igreja.

Não servem nem para servir o País, nem Deus.

 

BARRANCOS-1.jpg

Origem da imagem: Internet

 

Texto assinado pelo Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário)

 

«PROPÓSITO

 

Espero que este seja um contributo, embora modesto, para melhor se compreender, porque são cada vez mais os indivíduos, que anseiam pelo avanço civilizacional, que seria obtido pela abolição da tourada.

 

A investigação e a informação científica progridem acerca da natureza, da senciência, da consciência dos animais não humanos (DECLARAÇÃO DE CAMBRIDGE DE 7 DE JULHO DE 2012). O respeito, a justiça e a ética em relação a eles impõem-se. A comunicação por escrito e em som e em imagem é frequente e está muito divulgada. O acesso à informação aumenta e está facilitado. Petições, manifestações, cartas abertas, blogues, intervenções na comunicação social, palestras, etc, informam, chamam a atenção, denunciam e exigem a solução deste grave problema, que vitima animais, prejudica valores da sociedade e indigna pessoas conscientes. 

 

O percurso do touro escolhido para ser toureado é pleno de sofrimento emocional, psicológico, físico, já antes da tourada (transporte em violência e claustrofobia, corte dos cornos e mais), durante a tourada (provocação, engano, esgotamento, espetar de bandarilhas/arpões e a sua retirada violenta e ...), após a tourada até ser abatido, fica sofrendo ferimentos dolorosos e infectados e padecendo de mal estar, de acidose sanguínea, de esgotamento, de depressão. 

 

O cavalo de toureio tem um treino duro para se tornar transportador e protector do cavaleiro, que o incita a enfrentar o touro com a acção de esporas (que o magoam e, frequentemente, o ferem no ventre) e que o comanda com rédeas e ferros na boca (que sempre o magoam e frequentemente o ferem - língua e gengivas), com barbela (magoa a mandíbula) ou se for com hackamore/serrilha, o magoa no chanfro. O cavalo é um animal que, naturalmente, foge veloz do perigo. Na tourada é stressado ao ser obrigado a enfrentá-lo (sucedem síncopes), extenuado e arrisca ferimentos mais ou menos graves e até mortais.

 

Note-se, que não é fácil acreditar no proclamado amor dos tauromáquicos pelos touros e cavalos, não só porque o vínculo se nota mais na tourada, que mais parece uma manifestação de ódio, um exemplo de castigo brutal. Mas durante toda a vida dos touros, eles são sempre mantidos longe do carinho dos humanos.. Os pastores mostram-se sempre munidos de assustadores e castigadores varapaus com alguns bons metros de comprimento. Assim se cultiva a desconfiança e antipatia do touro pelo homem, essencial para o ataque do touro na praça, a fúria do qual cresce ao ser espetado. Embora isso não suceda nas corridas com VELCRO, elas são detestadas pelos artistas e aficionados, porque os touros sem a dor provocada pelas farpas, ficam mais mansos. Mas pode acontecer que algum artista falhe o velcro e crave a bandarilha no touro. Também já meteram picos debaixo do velcro para magoar e irritar o touro picado indirectamente com a pressão da farpa sobre o velcro. Mas foram multados por fiscais nos Estados Unidos. Em Portugal talvez não se descobrisse porque a fiscalização é fraca....

 

Se olharmos, em contraste, para imagens disponíveis no YOUTUBE do relacionamento entre o touro FADJEN e o seu amigo, salvador, cuidador CHRISTOPHE THOMAS (Rennes, Bretanha, França), notamos que confiança, amizade, espírito e prática de brincadeira e gosto por carícias são constantes. Os touros são herbívoros de comportamento pacífico, desde que não sejam provocados, invadidos no seu território ou agredidos.

 

A FAVOR E CONTRA

 

São dois os grupos em números mais ou menos flutuantes, que se opõem: o dos aficionados e interessados  na tauromaquia e o dos abolicionistas da tourada. À margem destes, existe uma multidão de pessoas pouco interessadas ou pouco sensibilizadas para o assunto. 

 

Não basta afirmar-se simplesmente a pertença a um grupo ou ao outro. Interessa avançar repetida/educadamente com argumentos claros na defesa das posições próprias e na contestação das adversárias. Se isso não vai fazer abandonar/mudar de posição aos mais obstinados, certamente, vai ser captado por indecisos e vai fazê-los reagir e optar. Vale a pena, como ESTRATÉGIA fundamental, deste modo informar, insistir, repetir e nunca desistir! 

 

A Internet pode ajudar a compreender a matéria complicada e interessante que segue, ou seja COMO SE FORMA CONHECIMENTO E SE ADQUIREM CONVICÇÕES, etc. Acompanhemos teoricamente:

 

- O cérebro, órgão muito complexo, cujo funcionamento vem sendo estudado por neuro cientistas tem uma enorme capacidade e não suporta o vazio, a inactividade. Desde a mais tenra idade capta e armazena estímulos vindos do exterior ou do próprio corpo através de circuitos nervosos. Estes são constituídos por células nervosas (neurónios), em parte alongadas, que comunicam entre si através de prolongamentos (dendrites). Os pontos onde as dendrites de neurónios contactam são as sinapses. Estímulos nervosos, experiências, mensagens, comunicação de conceitos que se repitam, como que vão "treinando" as sinapses que passam a permitir a passagem destes estímulos mais rapidamente em direcção aos centros nervosos. Devido à repetição, vão sendo armazenados nos locais de registo da memória progressivamente com maior intensidade e como que os "impregnam" mais fortemente. De uma maneira geral, quanto mais jovem for o cérebro atingido, mais forte e perene é a ideia ou a convicção formatada. Por isso, a sabedoria popular e o educador  reconheceram, que "de pequenino se torce o pepino". 

 

A PROPÓSITO

 

- Também por isso, os transmissores da coisa tauromáquica tratam de levar as crianças, apesar da proibição legal, às touradas e de os impressionar com o elogio e o aplauso da tourada, aproveitando a falta infantil de espírito crítico.

 

É de enorme importância contrariar esta "endoutrinação" e INFORMAR E SENSIBILIZAR OS JOVENS, nomeadamente nas escolas,  para a senciência e consciência dos animais e para os seus direitos e o respeito que lhes é devido.

 

E, quanto mais tarde se tentar substituir a ideia ou a convicção por outro conceito, mais difícil isso se torna.  

 

Mas a evolução é possível, como o demonstram os casos de ex-aficionados (que foram desde criança influenciados e "formatados" para serem admiradores da tourada) mas que passaram a abolicionistas convictos, como vai acontecendo com imensas pessoas, eu incluído.

 

ANIMAIS HUMANOS E NÃO - HUMANOS

 

- Sumaria e simplesmente, pode tentar abordar-se o assunto muito complexo que é o mundo dos animais, do seu organismo, da sua vida e dos seus comportamentos. 

 

Touros, cavalos, cães, por exemplo, possuem grandes semelhanças na forma como os seus organnismos funcionam. 

 

Emoções e sentimentos como a) desconfiança, temor, aflição, irritação, fúria, ódio, por um lado e b) confiança, satisfação, amizade, amor, por outro, fazem parte da vivência de seres vivos animais humanos e não humanos  e são comuns às várias espécies.

 

Sensações como prazer e dor e outras, são-no igualmente.

 

Tudo isto faz parte da vida e tudo isto é indispensável para que os animais consigam viver e sobreviver, nomeadamente, para que evitem e se afastem do que é estranho, ameaçador, que possa magoar, que possa ferir. 

 

A percepção de sensações, emoções e sentimentos e a actividade dos animais acontece em corpos vivos formados por aparelhos e sistemas, órgãos, glândulas, que funcionam de maneira desejavelmente harmoniosa, cujo estudo é feito na anatomia e na fisiologia. O sistema nervoso é fundamental para receber, transmitir, trabalhar, interpretar, guardar nos registos da memória e reagir com resposta aos estímulos vindos do exterior ou do próprio corpo. Ele comanda, condiciona e permite o comportamento dos animais/espécies .

 

Hormonas ("emissárias") segregadas são essenciais  e algumas são de grande importância na actividade do sistema nervoso, na resposta a estímulos e na qualidade de sensações, sentimentos e emoções.

 

Neste sentido, há quatro substâncias químicas naturais nos organismos, geralmente definidas como o "quarteto da felicidade": endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina. A pesquisadora Loretta Breuning, autora do livro Habits of a happy brain ("Hábitos de um cérebro feliz", em tradução livre), explica que "quando o cérebro emite uma dessas substâncias, o indivíduo sente-se bem". As endorfinas são consideradas a morfina do corpo, uma espécie de analgésico natural. Descobertas há 40 anos, as endorfinas são uma "breve euforia que mascara a dor física", classifica Breuning. Elas são segregadas na hipófise, situada na base do cérebro.

 

Cortisol é uma hormona corticosteróide da família dos esteróides, produzido pela parte superior da glândula supra-renal directamente envolvido na resposta ao stress. Tem três acções primárias: estimula a digestão de 1) proteínas, 2) gorduras e 3) providencia a utilização da glicose (açucar) pelo fígado. Considerado a hormona do stress, activa respostas do corpo ante situações de emergência para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue, propiciando energia muscular. Ao mesmo tempo todas as funções de recuperação, renovação e criação de tecidos  são paralisadas e o organismo concentra-se na sua função de obtenção de energia . Uma vez que o stress é pontual, superada a questão, os níveis hormonais e o processo fisiológico volta a normalidade, mas quando este se prolonga, os níveis de cortisol no organismo disparam (Enciclopédia Médica Ferato).

 

A PROPÓSITO

 

- A tauromaquia não se livra, obviamente, da fama de ser eivada de crueldade e a tourada de ser um espectáculo de tortura. Na tentativa de se mascararem de menos famigeradas e de branquear a escura realidade, argumenta-se e avança-se com fantasias, falácias, ficções científicas, mentiras.

 

Nesse sentido, são muito invocadas por aficionados, como bóia de salvação da reputação da tourada, afirmações feitas por um professor da Faculdade de Medicina Veterinária de Madrid como resultado de uma série de investigações (?) feitas a partir de material colhido de touros antes (em vida) e depois da corrida (dos respectivos cadáveres). Pretende o professor 1. que o touro é o animal fora de série seleccionado/criado pelo homem, que na lide reage com secreção de uma quantidade tão grande de endorfinas, que pouca DOR sente pelos terríveis ferimentos causados.

 

Afirma, também, 2. que a concentração da hormona do stress, o cortisol, é maior durante o transporte (amostra retirada em vida) do touro, do que após a lide (retirada do cadáver). Esquece-se o dito senhor, que 1. o cortisol é alterado pelo processo da morte deixando de estar presente, e 2. a sua produção pode ser esgotada antes de a lide terminar.

 

Magistralmente contra argumentado e corrigido tudo isto, tem o Dr. José Enrique Zaldivar Laguia, presidente da AVATMA espanhola (ASOCIACIÓN DE VETERINARIOS ABOLICIONISTAS DE LA TAUROMAQUIA Y MALTRATO ANIMAL), certamente, o mais competente, activo e reputado médico veterinário conhecedor de tauromaquia, tourada, touros e cavalos.  

 

Apesar da grande pressão exercida pela muita aficion e pelos poderosos representantes da indústria tauromáquica espanhola, tais afirmações e investigações do professor Carlos Illera, nunca foram referenciadas em qualquer publicação científica, pois não se aceita a metodologia utilizada e não se aceita a veracidade das afirmações, mesmo por muito que o ganadeiro Joaquim Grade, que estudou medicina veterinária, se esforce por fantasiar alegorias estranhas, que alguma comunicação social, ainda publica. 

 

O que estes protagonistas aparentam pretender é encobrir a cruel realidade da tourada!

 

PAÍSES ONDE A TOURADA É LEGAL são: Espanha, Portugal e França (sul), na Europa; México, Colômbia, Venezuela, Equador, Costa Rica e Peru, na América Latina; Filipinas e Estados Unidos e Canadá (por influência de emigrantes). Espanha foi a inspiradora!

 

Consta que são 44 os concelhos que defendem a tourada, ou seja 1/7  do número total dos concelhos do país.

 

Portugal tem 308 concelhos, 278 no continente, 11 na Madeira e 19 nos Açores.

Não se pode afirmar que seja uma tradição geral do país, ao contrário do que aficionados pretendem!

Em Portugal existem mais de 70 Praças de Touros fixas, a grande maioria delas pertencem às Santas Casas da Misericórdia, a principal instituição de solidariedade social em Portugal, ou outras IPSS (Instituições Públicas de Solidariedade Social), destinando-se a maior parte das rendas dessas praças a financiar a actividade dessas instituições.  Não têm misericórdia para os animais vitimados nas touradas!

 

A praça de toiros que mais espectáculos taurinos realizou em 2016 foi Albufeira, no Algarve, com 27 espectáculos, seguida de Lisboa com 14 e Vila Franca de Xira com 11. 

Em ALBUFEIRA, ALGARVE, PORTUGAL vamos actuando com manifestações e com mensagens do teor como segue:

Em Albufeira fazemos apelo à manifestação contra as touradas por causa do maltrato exercido sobre touros e cavalos, animais sencientes, conscientes, inteligentes, que experimentam sensações, emoções e sentimentos semelhantes às dos seres humanos. 

 

Qualquer pessoa relativamente bem informada, consciente e sensível, sabe que tourada implica enorme sofrimento para touros e cavalos (eu presenciei isso como médico veterinário municipal de serviço em touradas durante três anos na Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores). 

 

Indigna pessoas conscientes e compassivas, tem impactos sociais negativos e também na reputação de portugueses e de Portugal.

Por isso, a tourada deve ser abolida!


Trata-se de se decidir pela ciência e pela ética e de repudiar uma tradição cruel.


A praça de touros de Albufeira é a que organiza o maior número de touradas em Portugal, espectáculos de tortura para atrair turistas usando, sem escrúpulos, de PUBLICIDADE ENGANOSA (mentindo: "que se trata de uma brincadeira com  animais, que não são mortos e que é uma tradição cultural famosa dos portugueses, etc"). São bastantes as empresas ligadas ao turismo que são cúmplices do lobby tauromáquico na atracção de espectadores, na venda de bilhetes e na obtenção de lucros à custa de sofrimento psicológico e físico, de ferimento, de sangue, de exaustão seguidos da morte de animais inocentes. Constitui isto um péssimo cartaz publicitário e uma vergonha para Albufeira, para o Algarve e para Portugal.

Admiramos a solidariedade das pessoas que actuam em manifestações contra a tauromaquia. Oxalá que sejam muitas as que podendo fazê-lo, realmente o façam.


É que o protesto público, manifestação, demonstração ou como se deva designar é muito eficaz para despertar consciências, informar, provocar reflexão e ajudar à evolução.


Serve para demonstrar que muitas pessoas abominam o sofrimento de pessoas e de animais não
-humanos. Ajudam, ainda e assim também, a salvar a honra do "convento português".


Serve para lembrar a políticos que é preciso actuar e fazer evoluir o país no sentido do respeito pelas pessoas e pelos animais não
-humanos e pela cultura verdadeira.


O voto deverá premiar as atitudes políticas positivas.


Esperamos também a presença de políticos capazes de demonstrar a sua posição.


E, muito salutar para a nossa consciência, é a recompensa de uma missão generosa, cumprida na companhia de grandes seres humanos a favor de seres não
-humanos, que devem ser deixados em paz.


Esses grandes seres humanos abolicionistas têm sido também muitos estrangeiros que residem ou visitam Portugal e que demonstram o seu repúdio pela tortura tauromáquica.


Não temos dúvidas que imensos portugueses são contra a tauromaquia.

 

Um BRAVO SOLIDÁRIO a quem tem a possibilidade de se manifestar contra a exploração e massacre de animais e o faz. Comprova possuir consciência, compaixão, sentido de ética, convicção, coragem, frontalidade, espírito de missão, disponibilidade. 

 

Se não conseguir convencer de imediato ignorantes ou empedernidos, aficionados e outros, talvez os faça pensar e demonstra ali a quem passa e aos MEDIA, ao país e ao mundo, que se está contra esta tortura.


Manifestações são ponto de encontro de gente solidária e generosa e fortalecem e elevam o espírito de missão. 


Contribuem e muito para o despertar de consciências e para a evolução de mentalidades.


Vamos a Albufeira protestar contra o espectáculo vergonhoso para Portugal de tortura de touros e de cavalos. 

 Não queremos mais a tortura de animais nesta praça, não queremos mais a tortura de animais em Portugal!

Ponto de encontro: Rotunda da Corcovada.

Tragam cartazes, apitos, megafones.


Observação: Não são toleradas ofensas, pelo que este protesto é uma manifestação contra práticas e não contra pessoas.

A tourada não é a causa mais poderosa do sofrimento animal, mas o sofrimento que provoca torna-se mais ostensivo e impressionante, porque é ESPECTÁCULO e acontece antes, durante e depois de um espectáculo anunciado, divulgado, presenciado, retransmitido e é, por isso, mais notado. É vergonhoso que seja legal um espectáculo de tortura, como é o caso! 

 

REFERÊNCIAS 

Em todo este texto apresento opiniões apoiadas em estudos e experiências pessoais, não apenas profissionais, e ainda a partir de outras fontes de informação na Internet, Wikipédia, que considero fidedignas.  

 

ADMIRAÇÃO

Tenho grande admiração e amizade por quem luta pelos direitos dos animais. São uma parte boa da humanidade, Mas é tremenda a admiração que tenho por este blogue, que recomendo a toda a gente, que deseja estar a par do que se vai passando e que gosta de uma opinião oportuna, crítica, certeira e sem cerimónias. Obrigado PRÓTOURO. Boa continuidade!

 

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APOIANDO O ATRASO E EVITANDO A EVOLUÇÃO ESTÃO:

 

A maioria dos deputados da AR que vota favoravelmente para o lobby tauromáquico questões que lhe digam respeito. Quão lastimável. Quão retrógrado! Quão medíocre!

 A RTP, transmitindo algumas touradas, espectáculos violentos onde animais são submetidos a grande sofrimento emocional e físico e até organizando, pelo menos, 1 tourada anual. Que péssima prestação de serviço público. Que mediocridade de mentalidade.

Indigna e revolta a permissividade, o laxismo, a indiferença com que se deixa acontecer a presença de crianças (em desrespeito da lei) no espectáculo violento e sanguinário da tourada, o que não pode ser considerado educativo, mas antes prejudicial para a formação saudável da personalidade. A explicação que foi dada pelo organismo estatal competente, a GNR de Albufeira foi que se autorize, se estiverem acompanhados. 

Dá para compreender qual é o efeito protector ou acontece aqui uma cumplicidade para a formação de novos aficionados?

 

Entidades que pouco alcançam ou que não são respeitadas

Instituto de Apoio à Criança (IAC) é uma Instituição Particular de Solidariedade ... da infância em Portugal, assim como colabora com instituições congéneres.

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens - CPCJ - é (nos termos do disposto na Lei 147/99, de 01 de Setembro) uma Instituição Oficial não Judiciária com Autonomia Funcional.

Esta entidade visa promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação e/ou desenvolvimento integral.

 

A Declaração dos Direitos da Criança foi proclamada pela Resolução da Assembleia Geral 1386 (XIV), de 20 de Novembro de 1959.

Tem como base e fundamento os direitos à liberdade, brincar e convívio social das crianças que devem ser respeitadas e preconizadas em dez princípios.

É a Declaração que defende os direitos das crianças, que não devem ser desrespeitados por nós.



APELO FINAL AOS AINDA AFICIONADOS::

Vocês estão do lado errado no respeito pelos nossos companheiros não- humanos mas que são, também, sencientes e conscientes. Deixem de os provocar e de lhes causar sofrimento. Há outras maneiras de actividade e de diversão não causadoras de sofrimento. É mais saudável e mais agradável.

Imensas pessoas que foram aficionadas já passaram a abolicionistas. Eu também, há pouco mais de 33 anos e sinto-me melhor. Até me tornei vegano há já 13 anos. Sinto-me bem física e moralmente.

Com certeza que serão bem vindos, se a vossa mudança for sincera. Os aficionados estão a ficar isolados, pois o fim da tourada está para breve. Não vale a pena estrebuchar. Até breve!

Espero ser insultado, gozado, ameaçado e tal. Mas, paciência! E que "tudo vale a pena, se a alma não é pequena"!

Acredito, que as pessoas possam sempre evoluir. Oxalá!

Vasco Reis

Médico veterinário aposentado,

Aljezur 

membro de

AVATMA (ASOCIACIÓN DE VETERINARIOS ABOLICIONISTAS DE LA TAUROMAQUIA Y MALTRATO ANIMAL) de Espanha

COVAC (Collectif des Vétérinaires pour l'Abolition de la Corrida) de França

AVAT - Portugal (Associação de Veterinários Abolicionistas da Tauromaquia).

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:09

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Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2019

A TROFA PRETENDE ENTRAR PARA O ROL DAS LOCALIDADES COM ATRASO CIVILIZACIONAL, DEDICANDO UMA GARRAIADA ÀS CRIANÇAS DO CONCELHO?

 

E a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Trofa o que tem a dizer sobre isto?

Aqui vou deixar o meu mais veemente REPÚDIO por esta iniciativa troglodita, desadequada à EDUCAÇÃO das CRIANÇAS

Enviem também os vossos protestos para:

geral@jfbougado-trofa.pt; geral@mun-trofa.pt; sergio.humberto@mun-trofa.pt

 

TROFA.png

 

Ex.mo Sr. Presidente da Junta, Luís Paulo Sousa,

Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto,

 

Aqui deixo o meu total REPÚDIO pela realização de uma garraiada, prática cruel e cobarde, que tortura um ser vivo indefeso e fora do seu habitat, e que terá lugar na próxima sexta-feira, num dia estranhamente DEDICADO ÀS CRIANÇAS DO CONCELHO.

 

O modo como se (des)trata os animais não-humanos e como os perspectivam denota o grau de evolução de um povo. Este tipo de práticas em nada dignifica um concelho como a Trofa, nem o Norte do país, que já se deixou dessas actividades trogloditas (exceptuando Ponte de Lima, o último reduto da barbárie, no Norte de Portugal).

 

Lamento igualmente que neste tipo de prática medievalesca se esbanje dinheiros públicos.

 

Assim sendo, e não tomando as autoridades as devidas medidas para suspender esta vergonhosa “homenagem” às crianças do Concelho, a TROFA entra para o rol das localidades que têm um atraso civilizacional considerável.

 

É isto que têm para oferecer às crianças? Pobres crianças que não têm culpa da INCULTURA e INSANIDADE dos adultos.

 

As garraiadas são coisa do passado. Quem as fazia já as repudiou. Só mesmo uma localidade atrasada as ressuscitaria. É isto que pretendem?

 

Andam por aí os desesperados tauricidas, com a moribunda tauromaquia às costas, a vender gato por lebre aos incautos, e é preciso estar ALERTA e não entrar nesse jogo mórbido.

 

Portanto, boicote-se a Trofa. Uma localidade a não visitar.

 

Esperando que a racionalidade vença (ainda se vai a tempo) envio os meus cumprimentos a Vossas Excelências,

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:43

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Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2019

PAN LISBOA REPUDIA CELEBRAÇÃO DO “dia da tauromaquia”

 

O PAN repudia e todas as pessoas, dotadas de Sensibilidade e Bom Senso e, sobretudo, do sentimento maior do ser humano: a EMPATIA, repudiam esta “celebração” que envergonha até as pedras das calçadas da capital portuguesa, que será reduzida a uma localidade terceiro-mundista, no próximo dia 23 de Fevereiro.

 

CRIANÇAS EXPOSTAS À VIOLÊNCIA DA TAUROMAQUIA COM O APOIO DOS GOVERNANTES?

Isto só num Portugal cada vez mais pequenino e medíocre.

 

art-2320171_960_720-1040x585.jpg

 

O Grupo Municipal do PAN reagiu às práticas medievalescas que vão ser promovidas no dia 23 de Fevereiro e que pretendem expor de forma clara as crianças e jovens às práticas violentas da tauromaquia.

 

O PAN já questionou a Câmara Municipal de Lisboa relativamente às licenças para ocupação do espaço público neste dia e reitera que deve ser dado outro uso à praça do “campo pequeno”.

 

Face a esta loucura, o PAN Lisboa e todos nós reagimos com perplexidade e repúdio perante a intenção dos promotores do evento – a prótoiro – em torná-lo um acontecimento “para toda a família”.

 

As práticas medievalescas, inerentes à tauromaquia, vão decorrer no recinto do “campo pequeno” (pequeno em absolutamente TUDO) e no espaço público envolvente, pelo que o Grupo Municipal do PAN já questionou a Câmara Municipal de Lisboa sobre que licenças foram concedidas para este dia, para que locais, se houve isenção do pagamento de taxas e qual o tipo de actividades a que concretamente se destinam.

 

A intenção dos promotores desta vergonhosa iniciativa é levar a incultura tauromáquica a vários públicos, incluindo actividades antipedagógicas para crianças e adultos, nomeadamente “demonstrações e aulas de toureio e pegas”, como se isto interessasse às pessoas dotadas de Empatia, Sensibilidade e Bom senso! Como se isto fosse adequado às crianças!

 

Onde está a Comissão de Protecção de Menores e Jovens em Risco? Sim, porque estas crianças irão ser expostas à crueldade e violência, que, a exemplo do que já acontece, transformar-se-ão em adultos para os quais a crueldade e a violência farão parte das suas vidas, como sendo coisas normalíssimas?

 

Tais demonstrações antipedagógicas, ignoram por completo a recomendação da ONU para que as crianças não sejam expostas à violência física e psicológica da tauromaquia.

 

Numa altura em que várias cidades do país, como Póvoa de Varzim e Viana do Castelo, já se declararam livres de touradas, é incompreensível que a nossa capital permita não só a realização de eventos tauromáquicos como também a celebração deste dia, do qual pouco ou nada se tinha antes ouvido falar”, refere a deputada municipal Inês de Sousa Real.

 

O terreno onde a Praça de Touros se encontra instalada pertence à Autarquia e a Praça de Touros em si pertence à Casa Pia de Lisboa. Para o PAN e para todos nós, é incompreensível que estas duas entidades públicas não desenvolvam esforços para reconverter o uso que é dado àquele espaço e ignorem a crescente consciencialização da população para a protecção animal.

 

De referir também a situação jurídica pouco clara em que se encontra a Sociedade de Renovação Urbana do “campo pequeno”, que, apesar de dissolvida, detém ainda o direito de exploração do espaço. Mais grave ainda, quando o sector insiste em menosprezar o superior interesse das crianças e jovens, expondo-os a esta actividade violenta e cruel.

 

De acordo com o comunicado do PAN Lisboa, este compromete-se a acompanhar de perto as actividades previstas para o dia 23 de Fevereiro bem como, neste sentido, vai continuar a trabalhar por uma cidade livre de violência contra pessoas e animais.

 

E nós cá estaremos para fazer ECO.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia e imagem:

http://pan.com.pt/na/amlisboa/2019/01/10/pan-lisboa-repudia-celebracao-do-dia-da-tauromaquia/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:38

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Segunda-feira, 14 de Maio de 2018

De pequenino se começa a ser cruel…

 

Criança aprende a “arte” da crueldade, sob os olhares de alienados…

 

Em Portugal existem antros, a que chamam “escolas de toureio", onde crianças, a partir dos três anos de idade, aprendem a ser tauricidas, cruéis, sádicas, violentas...

 

Nesta imagem, uma criança humana atormenta uma criança não-humana, num acto que implica crueldade.

 

Quanto a esta violência o que faz a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Portugal?Nada. Absolutamente nada, apesar de todas as denúncias.

 

Eu lamento e revolto-me, porque TODAS as crianças têm direito a uma infância saudável, e a estas nem sequer lhes dão infância, e muito menos saudável.

 

A CPCJ mostra-se incompetente naquilo que faz, logo, inútil. E, nós, Portugueses, a pagar-lhe os salários!

 

Isabel A. Ferreira

 

TOUREIO CRIANÇAS.jpg

Origem da foto:

https://www.facebook.com/CrueltyFreeWorld/photos/a.792248167529224.1073741828.368534609900584/1721606114593420/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:06

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Domingo, 25 de Março de 2018

MAIS UMA VERGONHA PARA PORTUGAL…

 

A tantas misérias morais, culturais, políticas e sociais que envergonham Portugal aos olhos do mundo, soma-se mais esta:

 

PILOTO.png

 

Portugal é um país que bate o recorde de casos insólitos, únicos, ou quase, no mundo.

 

Este episódio do co-piloto embriagado, não será único no mundo, e propriamente culpa do governo português, mas é, com toda a certeza, fruto de uma política que não incentiva ao brio profissional, vindo o pior exemplo dos palácios de São Bento  e de Belém.   

 

Eis alguns casos insólitos, de que estou a lembrar-me, neste momento (mas há mais):

 

1 – Nos incêndios do Verão passado, morreram para cima de uma centena de seres humanos (fora os milhares de seres não-humanos), algo que não acontece em parte nenhuma do mundo, atacada por incêndios, como os da Califórnia ou os da Austrália, por exemplo. Ardem casas e bens, e obviamente os animais, donos florestas, mas não morrem pessoas.

 

2 – Rouba-se armas do paiol do Exército Português, bem nas barbas dos militares, sem que ninguém se dê conta…

 

3 – Tem-se uma CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) que, em vez de proteger o Superior Interesse das Crianças, as atira para instituições e adopções, algumas delas ilegais, retirando-as das Mães, simplesmente por motivos de pobreza, enquanto que outras crianças, são atiradas para escolas de toureio, e ninguém as protege dos progenitores, nem da crueldade a que são submetidas, nesses antros de formação de algozes de seres vivos sencientes.

 

4 – Adopta-se ilegalmente, a grafia de uma ex-colónia, em detrimento da grafia portuguesa, e com isto engana-se as crianças, que vão para as escolas aprender a ler e a escrever, formam-se os semianalfabetos do futuro e destruindo-se o maior símbolo identitário de Portugal – a Língua Portuguesa.

 

Isto só num país a fingir que é país, com um regime político autocrata, em que o povo paga os salários dos governantes para que os governantes sirvam o povo, e os governantes servem apenas os lobbies que bem entendem, e pisam na vontade do povo.

 

Como me envergonho de disto tudo!...

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:52

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