Quando se passa uma vida inteira a ouvir mentiras, a venerar a incultura, e a considerar a selvajaria tauromáquica “tradição”, “cultura”, “arte”, “identidade de um povo”, “património” as mentes cristalizam e o resultado é catastrófico.
Prova disso são estes três comentários que mostram a profunda escuridão nas mentes destes terceirenses que, incapazes de entender o óbvio, de raciocinarem, recusam-se a evoluir e insistem, insistem, e tornam a insistir numa ignorância datada de tempos obscuros… apesar de lhes darmos todas as oportunidades para progredirem… todas as informações para se instruírem…
Os broncos divertem-se assim, na Ilha Terceira (Açores) - Isto será um “divertimento” civilizado ou um “divertimento” perverso, primitivo e parvo? Alguém com sensibilidade e bom senso que responda.
(Nota: se estas práticas são arte, são cultura, são identidade nacional, por que é que os vídeos são desactivados?)
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Eis os comentários:
Beatriz Lima, deixou um comentário ao post Viva a ilha Terceira (Açores) pela estupidez de um "divertimento" perverso, primitivo e parvo! às 22:41, 2015-06-30.
Comentário:
Broncos são vocês é assim, essa tradição já existe à anos, voces (ja que nos chamam nomes) cambadas de idiotas, não percebem, e porquê? porque nao vivem cá, obvio né! e se estamos a difamar os açores deixa difamar, existe pelo o mundo tanta coisa pior do que a largada, tanta gente pelo mundo a ser morta so porque lhes apetece, tanta coisa muito pior que isso, e so sabem é criticar isso como fosse a pior coisa do mundo! recusamos a evoluir? olha se prestasses mais atenção irias ver que isso é mentira! porque estamos a evoluir imenso otária! nao podemos dizer para prestares atenção as noticias, porque para as noticias os açores nao existem.. somente aparece mortes e assaltos e o governo nas noticias.. mas pronto! mas ouve, e corrida a cavalo, nao falas? apesar de nao estarem a magoar os humanos estão a a magoar um animal! mas claro nesse caso caga no animal e vamos mas é para a corrida à praça né? nem vale a pena continuar com isso, beijos dos broncos para você otáriazinha :*
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Repare-se nos “argumentos” desta Beatriz Lima: pretende justificar a estupidez com estupidez.
E estão a “evoluir imenso”…
Quanta incultura!
E não sou eu que o digo. São os sábios com quem aprendi.
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Samuel Toste, deixou um comentário ao post Viva a ilha Terceira (Açores) pela estupidez de um "divertimento" perverso, primitivo e parvo! às 23:21, 2015-06-30.
Comentário:
Vou ser breve nas palavras... Quero apenas relembrar que para quem diz ter uma Licenciatura em Letras, ter trabalhado na Área de Jornalismo e o MAIS TRISTE na Educação... Dever saber que, apesar de ter todo o direito de se exprimir contra esta "Tradição", nada lhe dá o direito de ofender deliberadamente qualquer pessoa que participe ou não nesta "Tradição". Deixa que me diga que após ler este... chamemos "texto"... deixa muito a desejar sobre as suas capacidades enquanto profissional.
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O Samuel Toste confunde OFENSAS com EVIDÊNCIAS.
Divertir-se com o sofrimento físico e psíquico de um animal (seja não humano ou humano) é uma particularidade de psicopatas.
E não sou eu que o digo. São os sábios com quem aprendi.
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Ana, deixou um comentário ao post Viva a ilha Terceira (Açores) pela estupidez de um "divertimento" perverso, primitivo e parvo! às 00:38, 2015-07-01.
Comentário:
Boa noite, acho que a sua critica à cultura Terceirense esta muito mal fundamentada, afinal cada zona do mundo tem as suas culturas e devemos primeiramente respeitar, e posteriormente tentar conhecer, caso que pelo seu post não foi nem um pouco realizado. Visto ter uma licenciatura em historia devia estar mais aberta à historia dos sitios que não conhece e não estar empenha em deitar a sua cultura abaixo. Caso nao goste de toiradas está na seu direito mas por favor primeiro informe-se e só posteriormente faço comentários absurdos como os que aqui fez.
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Esta Ana, não sabe que divertir-se com a tortura de animais é um acto cruel e primitivo, impregnado de uma ignorância que nada tem a ver com CULTURA, nem tradição, nem arte, nem História, mas tão-só com a estupidez no seu estado mais puro.
E não sou só eu o digo. São os sábios com quem aprendi.
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Pois então, pela enésima vez, aqui deixo umas “dicas” para que as Beatrizes, os Samuéis e as Anas da Ilha Terceira possam EVOLUIR.
Em primeiro lugar vamos aprender o que é Tradição, Cultura, e Arte (e esta definição não é minha, é dos sábios com quem aprendi):
Tradição, Cultura e Arte são o que o Homem cria para tornar a Humanidade mais sensível, mais inteligente, mais civilizada, mais evoluída, mais bela…
Algo que não se encaixa naquilo que vemos nas imagens aqui publicadas.
Violência, crueldade, tortura, sangue derramado, ou seja, tudo o que humilha e desrespeita e esvazia a Vida Animal da sua essência primordial, jamais, jamais poderá ser considerado Tradição, Cultura e Arte, em parte alguma do Universo.
A Ilha Terceira está à beira do abismo da incivilidade.
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E para que não digam que a má da fita sou eu, vou retirar do comunicado da Associação Amigos dos Animais da Ilha Graciosa (portanto, gente sábia açoriana), redigido por ocasião da pretensão de elevar a selvajaria tauromáquica a Património Cultural e Imaterial do Município, palavras bem elucidativas daquilo que não só eu, mas todo o mundo civilizado pensa do “divertimento” perverso, primitivo e parvo que os broncos terceirenses (isto não é um insulto, é uma evidência) querem, porque querem, que seja um entretenimento civilizado e culto.
E espero que as Beatrizes, os Samuéis e as Anas da Ilha Terceira entendam, de uma vez por todas (para não andarmos sempre a repetir o mesmo), as palavras que se seguem, que não são minhas:
«Nenhuma tradição que se alicerce na crueldade e sofrimento de seres sencientes, como o são todos os animais, porque sentem e sofrem como nós, é aceitável, quer do ponto de vista cultural, quer do ponto de vista ético e moral. Urge que os nossos políticos se consciencializem de que qualquer incentivo à crueldade contra animais é também um incentivo à criminalidade contra pessoas.
Os Touros são animais muito pacíficos que passam a maior parte da sua vida nos pastos; são sujeitos a uma situação de extrema brutalidade que não só lhes inflige muito sofrimento, mas também os obriga a comportarem-se de uma forma muito diferente da habitual (pois têm todo o direito de se defenderem dos seus algozes), o que lhes dá a falsa reputação de “bravos”.
É inegável que os Touros sofrem antes, durante e após as touradas (sejam de que modalidade forem). Desde a deslocação do animal do seu habitat natural, a sua introdução num caixote minúsculo no qual não se consegue mover e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres (a sangue frio) e as agressões de que é vítima para o enfurecer, a perfuração do corpo, tudo isto representa sem quaisquer dúvidas (e não é necessário ser-se muito culto, qualquer analfabeto sensível sabe disto) um sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível.»
Este “divertimento” perverso, primitivo e parvo é pois «incompatível com a Declaração de Reserva Biosfera, com o respeito pelo meio ambiente e pelos animais, no marco de uma sociedade que se pretende em equilíbrio com o entorno natural.
Ademais, a tauromaquia não conta com o apoio da maioria da sociedade açoriana, dizem as petições, e é incompatível com a sociedade do século XXI (da era cristã).»
Todos os governantes (desde os mais inferiores aos mais superiores na hierarquia governativa) devem «cuidar do bem geral da sua população e da manutenção dos seus valores (morais, culturais, sociais e humanos) e não de espectáculos cruéis, rejeitados pela (esmagadora) maioria da sociedade» (e por todo o mundo civilizado).
(No que respeita à sustentabilidade das touradas, nenhum evento tauromáquico, nos apenas oito países do mundo que ainda mantém este “divertimento” perverso, primitivo e parvo, é auto-suficiente, tal como comprovam os excessivos apoios públicos à tauromaquia.)
«As “tradições” que causam sofrimento e humilhação não devem ser preservadas, ao contrário das boas tradições que deverão perdurar. A corrida de Touros (a tourada à corda, a largada de Touros, ou seja lá o que for que use e abuse dos Touros) é uma luta desigual e cobarde. É fácil de entender que este ritual ao invés de elevar o homem, bestializa-o e de forma alguma poderá considerar-se cultura, arte ou património, muito menos aceitar que fundos públicos, já tão escassos para áreas carenciadas como a Educação, a Saúde, a Protecção Social e a Cultura possam ser usados no financiamento da tauromaquia, que em nada engradece os Açores, os governantes, o povo e a Humanidade…
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Entenderam, aficionados terceirenses?
Ou precisam que eu faça um desenho?
As palavras dos vossos compatriotas cultos da Ilha Graciosa falaram por mim.
Espero não ter de repeti-las neste Blogue, já tão repetitivo nesta matéria.
Mas é que não estamos a lidar com gente normal, que apreende o óbvio logo à primeira…
Isabel A. Ferreira
É deste modo que a Cárina sonha morrer… (diz ela)…
A propósito de uns comentários muito desiluminados que recebi da Cárina, e que podem ser lidos neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/um-comentario-que-diz-muito-da-in-546728
recebi um outro comentário, este, escrito por um ser humano iluminado, o qual aqui transcrevo (porque eu não diria melhor) para que todas as Cárinas que ainda existem por aí, e que confundem sonhos de criança com pesadelos de mentes cheias de caruncho, possam reflectir… e evoluir… e sonhar com uma morte mais condizente com o ser humano…
«Esta Cárina é um produto que foi criado num terreno nocivo e impróprio para dar frutos sãos, alimentado e adubado por humos apodrecidos que chegam até nós, vindos da escuridão dos tempos.
No fundo, ela não é verdadeiramente culpada, mas virá a ser se persistir em propósitos tão aberrantes e bárbaros.
Ainda está a tempo de reflectir no seu futuro, na maneira de pensar e sentir, tornando-se gente esclarecida, mas admitamos que não é fácil, face ao meio em que leva a sua triste existência.
Não é fácil também, pela instrução que lhe deram. Diria que, casos como este, em políticos inteligentes humanos e cultos, seria uma lição que os levaria a pensar e a fazer leis humanas, modernas e civilizadas. Assim, neste pântano.» (José Costa)
De uma virada recebi estes dois comentários, que dizem do mundo rasteiro que é o da tauromaquia, e que o governo português motiva com a sua falta de lucidez política, e da qual faço questão de destacar.
Chega!
TOLERÂNCIA ZERO PARA ESTA ESCUMALHA DA SOCIEDADE PORTUGUESA!
Alexandre, deixou um comentário ao post ESTE É O SILVÉRIO. O SILVÉRIO ACABOU AGORA MESMO DE SER TORTURADO EM LISBOA às 04:12, 2015-04-12.
Comentário:
Peço desculpa mas eu acho este espetaculo do melhor que existe no nosso país. A escumalha como refere a Sra. Oliveira só pode ser ela e os entes queridos. Ninguem aqui insulta ninguem, pelo menos acho que se devem respeitar as opinioes. Toros Alle, para sempre.
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Alexandre, pois eu não vou pedir desculpa para o que vou dizer: há indivíduos que nascem com vocação para a estupidez, e o Alexandre é um desses indivíduos.
Basta esse seu “achar” a tortura de seres vivos o “melhor espectáculo que existe no nosso país”, para o confirmar.
Mas a culpa não é sua. Ou melhor, é sua, porque poderia estar disponível para evoluir e não está, mas também é do Estado Português que mantém um povinho nesta ignorância de meter dó às pedras, por motivos asquerosos.
A Sra. Oliveira até foi muito delicada ao chamar ESCUMALHA aos que praticam, aplaudem e apoiam a carnificina de bovinos para se divertirem.
Vocês são mais do que escumalha, vocês são o que de pior existe no Reino Animal. Estão abaixo da escala animal. Mais abaixo do que os animais rastejantes. Nenhum outro animal na Natureza tortura um outro ser por prazer, nem sequer um verme o faz.
E isto não é insultar ninguém. Isto é dizer a pura VERDADE. Isto é relatar um FACTO.
E dizer as verdades e relatar factos nunca foram insultos em parte alguma do Planeta civilizado.
E nós não temos de RESPEITAR uma coisa que não é do domínio da OPINIÃO, mas tão-só do domínio da ESTUPIDEZ.
Por isso, MORRA A ESTUPIDEZ. Para sempre.
Ah! E vá enfiar a sua carcaça vazia, com forma humana, numa poça de lama e deixe-se lá estar… por uns tempos. Pode ser que aprenda que viver na lama não é a melhor escolha para quem pretende elevar-se à condição humana.
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José, deixou um comentário ao comentário ESTE É O SILVÉRIO. O SILVÉRIO ACABOU AGORA MESMO DE SER TORTURADO EM LISBOA às 21:21, 2015-04-11.
Comentário:
és mas e uma grandessissima puta! Viva aos TOIROS! NUNCA VAI ACABAR ESTE ESPECTACULO EXTRAORDINARIO!
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Como a paciência tem limites, aí vai: parece que este José se sentou à frente da senhora sua mãe e decidiu passar para o computador o que lhe disse a ela, como desabafo, e enganou-se no destinatário, ao enviar "isto" para aqui.
Pois MORRAM os ESTÚPIDOS, que não fazem falta nenhuma ao Planeta, porque a selvajaria tauromáquica, essa, já está com os pés na cova, e só os parvos é que não vêem.
A propósito deste texto, que pode ser consultado no seguinte link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/ctt-confunde-concertos-de-musica-e-523139
recebi dois comentários que passarei a transcrever e a responder, à guisa de esclarecimento público
Comentário no post CTT CONFUNDE CONCERTOS DE MÚSICA E ESPECTÁCULOS DE DANÇA COM SELVAJARIA TAUROMÁQUICA
Eu não defendo nem acuso, nem sequer tenho posição, contudo e neste contexto creio que tudo não passa de comércio. Senão vejamos, a Senhora parece ter uma posição muito correcta face aos direitos dos animais, devo considerar que a sua roupa não tem ar ...Eu não defendo nem acuso, nem sequer tenho posição, contudo e neste contexto creio que tudo não passa de comércio. Senão vejamos, a Senhora parece ter uma posição muito correcta face aos direitos dos animais, devo considerar que a sua roupa não tem artigos made in China? Que não tem um smartphone? Que não possui mada que possa eventualmente derivar das péssimas condições de trabalho que existem por esse mundo fora em países super-populados e escravos da produção em massa? Devo concluir que neste momento imperfeito, todos incluindo eu, somos egoístas, somos idealistas... contudo o mundo em que vivemos requer um pouco mais de realismo. Infelizmente, e volto a salientar que não defendo touradas ou qualquer outro tipo de manifestação parecida, mas do ponto de vista comercial os CTT como a Fnac, como outro tipo qualquer de bilheteiras está no seu direito COMERCIAL de vender entradas para tal acontecimento. Respeitosamente, Dário Falardo.
Dário Falardo a 7 de Abril 2015, 22:57:57
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Exmo. Senhor Dário Falardo:
Agradeço este seu comentário, porque me dá a oportunidade de desmistificar ideias fixas e preconcebidas, a propósito do nosso dever cívico de proteger a vida, e de contribuir para uma sociedade evoluída, assente em valores humanos e complacentes.
Diz que «não defende nem acusa, nem sequer tem posição», se todos fossem assim, o mundo não avançaria. Os indiferentes são o maior entrave à evolução das sociedades.
Diz também que “neste contexto tudo não passa de comércio». De que comércio, Sr. Falardo? O senhor tem a ousadia de considerar “comércio” a tortura de seres vivos praticada por psicopatas, para divertir sádicos?
E sim, é verdade. Eu tenho uma postura muito correcta, face ao direito de TODOS os animais: humanos e não humanos. Daí que além de defender os direitos deles, não uso nada “Made in China”. Sou adepta de comprar produtos exclusivamente portugueses.
E não, não tenho um smartphone. Por que haveria de ter?
E também não compro absolutamente nada que derive das péssimas condições de trabalho que existem por esse mundo fora em países super-populosos e escravos da produção em massa. Por que haveria de comprar, se tenho outras opções?
O momento, o mundo, as circunstâncias da vida podem ser imperfeitas, mas todos nós, seres humanos, até porque somos racionais, temos o DEVER de pugnar pela perfeição, e não andar no mundo só por ver andar os outros, e ser indiferente a tudo e a todos os que nos rodeiam.
E se o senhor se diz egoísta, saiba que eu não me considero egoísta. Sou bastante altruísta. E também sou IDEALISTA, mas foram sempre os idealistas que fizeram as grandes revoluções no avanço do mundo.
Finalmente devo dizer-lhe que nem os CTT, nem a FNAC têm o direito de colocar o vil metal acima da VIDA, ainda que essa vida seja a de Touros e Cavalos, que são seres sencientes e animais como nós.
E o que chama “vender entradas para tal acontecimento” significa simplesmente vender entradas para a selvajaria tauromáquica, que é algo que não prestigia nem os CTT, nem a FNAC.
E eu, porque não tenho outra opção, de vez em quando, muito de vez em quando, lá tenho de comprar um selo aos CTT, mas para evitar dar lucro a essa empresa, que apoia a tortura de seres vivos, utilizo preferencialmente o e-mail, para me comunicar com o mundo.
Quanto à FNAC não compro absolutamente nada, na FNAC, nem a nenhuma empresa que apoie a selvajaria tauromáquica.
Se eu não agisse deste modo, que moralidade teria para defender as minhas causas?
Com todo o respeito…
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Ana Sofia da Rocha Simões, deixou um comentário ao post CTT CONFUNDE CONCERTOS DE MÚSICA E ESPECTÁCULOS DE DANÇA COM SELVAJARIA TAUROMÁQUICA às 23:04, 2015-04-07.
Comentário:
Boa noite, D. Isabel Devo dizer-lhe, enquanto defensora da abolição das touradas e de todas as tradições do género que envolvam animais, que concordo com a seu manifesto incómodo em relação à atitude dos CTT, como posto de venda de bilhetes para esse tão deprimente espetáculo. Também concordo que não devia fazê-lo mas com o que não posso concordar é que tenha exposto num blog, um "sitio" público a que toda a gente tem acesso, o nome da funcionária que lhe respondeu. A Senhora deve saber tão bem quanto eu que os funcionários de empresas como os CTT mais não fazem do que cumprir ordens e nada têm que ver com as decisões da empresa onde trabalham. Por muito indignada que a Senhora tenha ficado com a resposta que lhe foi dada, e com direito, creio que deveria ter-se escusado a mencionar o nome da pessoa que assina a resposta que pode, até, ser tão defensora dos animais como a senhora. O mundo do trabalho não é fácil hoje em dia e com esta atitude, mesmo que inconscientemente, a Senhora pode estar a prejudicar uma pessoa que apenas se limita a fazer o seu trabalho sem que isso signifique que concorde com as medidas da empresa que representa. Boa noite Ana Sofia Simões
***
Exma. Senhora D. Ana Sofia da Rocha Simões,
Agradeço igualmente este seu comentário, que me dá a oportunidade de esclarecer algo que, ao que parece, não está claro aos olhos dos leitores dos Blogues.
O que tornei público foi um comunicado que todas as pessoas que escreveram para os CTT a pedir que não apoiem a selvajaria tauromáquica, receberam também. E está muito divulgado no Facebook. Ora quando tornamos público um pedido como o nosso, é natural que a resposta também seja pública e assinada por quem de direito.
Concordo que o nome que deveria constar no comunicado não deveria ser o de uma funcionária, mas o dos responsáveis maiores pelos CTT.
Mas as coisas não funcionam assim.
Sei perfeitamente que as funcionárias, as secretárias de Suas Excelências não têm qualquer culpa das imoralidades dos seus patrões. Nem isto aqui ficou em causa.
Penso que ao publicar o nome de quem assinou o comunicado, não violei regra alguma, nem expus o bom nome da senhora, até porque sabemos que ela apenas se limitou a assinar o “recado” que deveria ter a assinatura dos patrões.
E, se reparar, em momento algum, coloquei em cheque a honorabilidade da senhora, dirigindo-me sempre aos CTT, e não à senhora que assinou o comunicado que foi igual para todos, e não só para mim, como são todos os comunicados de empresas.
Contudo, qualquer comunicado que tornemos público tem de ter uma assinatura para se tornar credível.
Penso que ninguém, que seja minimamente racional, entenderá que o conteúdo do comunicado corresponde ao pensar de quem o assinou.
Sabemos que é simplesmente o pensar dos CTT.
Sei que o mundo do trabalho não é fácil, mas sei também que ao publicar o comunicado, tal qual nos chegou, não estaremos a prejudicar quem o assinou.
Sempre se publicaram os comunicados das instituições com as respectivas assinaturas.
Porém, se a senhora que o assinou for prejudicada, de algum modo, agradeço que me comunique, ela própria, para que eu possa tomar as providências necessárias para que não lhe seja atribuída uma culpa que não tem.
Muito obrigada.
Isabel A. Ferreira
Não duvidemos, avançamos firmes para a abolição.
http://bit.ly/DecadenciaDeLaTauromaquia
Ilustração de Ángel Boligán
Fonte:
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E para aqueles que vêm ao meu Blog deixar os seus excrementos verbais nos comentários que fazem relativamente a esta questão, e que serão publicados na devida altura, deixo aqui este recado:
A ABOLIÇÃO DAS TOURADAS ACONTECERÁ QUER QUEIRAM, QUER NÃO QUEIRAM OS AFICIONADOS.
A ERA DA ESTUPIDEZ PSICOPATA ACABOU!
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NÃO QUEREMOS CRER, MAS TUDO É POSSÍVEL, NUM ESTADO QUE NÃO NOS PARECER SER DE DIREITO
Anónimo, deixou um comentário ao post «DIREITOS HUMANOS VERSUS DIREITOS DOS ANIMAIS» às 18:39, 2013-10-22.
Comentário:
Olha para aqui ó puta ANIMAL há 2 horas Estimadas/os apoiantes, por razões completamente alheias à nossa compreensão o Parlamento decidiu cancelar a discussão da nossa petição e adiá-la para data a anunciar (???). O mais bizarro e inacreditável de tudo isto foi que nem sequer nos informaram desta mudança. Se não fosse uma apoiante nossa (a quem muito agradecemos) a informar-nos ontem de que a discussão já não constava da ordem de trabalhos do dia 25 descrita no site da AR, continuaríamos na ignorância. Falámos de imediato com a pessoa responsável pelos contactos com as/os peticionárias/os, que, espantemo-nos, também não sabia de nada, e, tal como nós, ficou surpreendida. Foi bastante solícita e colocou-se em campo para descobrir o que se havia passado. Chegou-nos agora mesmo a resposta que aguardávamos e que é a de que a petição já não será discutida no dia 25 e que entretanto seremos informados do dia da discussão. Relembramos que a petição foi entregue há mais de um ano e que desde que foi entregue (04/10/2012) até ao dia de hoje já duplicou o número de assinaturas (decidimos não encerrar a petição apenas para podermos passar aos Grupos Parlamentares que o assunto continua actual e urgente). Posto tudo o que expusemos acima, pedimo-vos que aguardem por mais notícias nossas acerca da nova data. Como vez os Deputados estão-se a borrifar para as vossas ideologias de merda.
***
E COMO ESTE, E MUITO PIORES DO QUE ESTE TENHO CENTENAS DELES PARA VOS ENVIAR.
O que o título alude é a um dos comentários que estão no vídeo.
Uma realidade triste… macabra… pirosa…parola
E ouve-se falar em “touros”…
Pobres bezerros, que nunca chegarão a crescer, como merecem.
Aqui fica o registo das imagens ridículas que a SIC passou...
Cartoon de Antero https://www.facebook.com/anterozoide
É ao que se expõem os que gostam de ser ridículos…
SIC, SIC, estás enterrada na lama até à ponta dos cabelos…
O Nuno escolheu o caminho dele. Foi colhido por um Touro moribundo, que ainda assim reuniu forças para se defender do ataque do forcado. E depois de ter ficado paraplégico, o Nuno disse em público que FARIA TUDO OUTRA VEZ…
BOA, RICARDO!
FAÇO MINHAS AS SUAS PALAVRAS SÁBIAS
Ricardo, deixou um comentário ao post O EX-FORCADO NUNO CARVALHO-MATA DEIXOU-SE VENDER POR CEM MIL EUROS às 01:20, 2013-02-20.
Comentário:
«O que aconteceu no campo pequeno no Domingo passado foi mais um hino à eterna hipocrisia aficionada. Só me fez lembrar o que acontecia nos Estados Unidos durante a guerra do Vietname.
Em nome dos interesses económicos e agendas políticas, jovens na flor da idade eram enviados para o meio das selvas do Vietname e Cambodja, sob pretexto de defenderem os ideais da "democracia". (Basta trocar Vietname por arena e democracia por tradição e temos aí a ladainha aficionada do costume).
Aqueles que conseguiam voltar para casa, não o faziam sem um sem número de sequelas, físicas e psicológicas. E qual foi a recompensa que receberam? Os que voltaram inteiros tiveram que se fazer à vida como todos os outros, com a agravante de não terem estudado pois andavam aos tiros no meio da selva.
Os outros, receberam umas medalhinhas, umas pensões miseras e durante uns dias até se iludiram que valera a pena o sacrifício. Mas agora é vê-los, nas bermas das estradas a dormir em caixotes e contentores e a mendigar por trocos, completamente ignorados pelo mesmo governo que um dia lhes pediu o sacrifício.
O Nuno que não se iluda a pensar que ascendeu ao estatuto de herói ou algo que o valha. Isto é bonito agora porque está fresco e é uma publicidade porreirinha.
Mas a realidade é esta: ele sacrificou a sua independência para NADA! Perdão: sacrificou-se para garantir talvez que mais psicopatas assistam a touradas na esperança de ver outro miúdo a ficar paraplégico em directo.
Mais triste do que ver alguém tão novo com a vida limitada desta forma, é ver o quão profunda é a lavagem cerebral de que este foi alvo. Será que os tipos da prótoiro se disponibilizaram para o ajudar sempre que ele precisar de subir escadas? Não me parece...»
***
Só uma observação:
NÃO FUI EU QUE ESCOLHI O CAMINHO DO NUNO.
NÃO FUI EU QUE O TRAÍ.
NÃO FUI EU QUE LHE PRESTEI HOMENAGENS ENVENENADAS.
QUEM O COLOCOU NAQUELA CADEIRA-DE-RODAS (E NÃO FOI O TOURO) QUE SE RESPONSABILIZE PELA VIDA DELE, MAS NÃO COM MAIS TORTURA.
NUMA DESTAS HOMENAGENS, PODE ACONTECER OUTRO FICAR PARAPLÉGICO...
E O NUNO FICARÁ ENTÃO COM A SUA CONSCIÊNCIA EM PAZ...
(Os vários comentários obscenos (bem á maneira dos aficionados) que recebi, obviamente não serão publicados).
***
Carlos Ricardo, deixou um comentário ao post PARA RESPONDER AOS VINTE E DOIS COMENTÁRIOS AFICIONADOS QUE RECEBI SOBRE A HOMENAGEM ENVENENADA QUE FIZERAM AO NUNO DE CARVALHO-MATA às 03:56, 2013-02-21.
Comentário:
Efectivamente a comparação com o Vietnam é sublime!!
Em Portugal passou-se exactamente o mesmo! Eu (2 comissões na Guiné que me tornaram deficiente das F.A.) fiquei com uma reforma porque era Oficial do Quadro Permanente. No entanto, as sequelas psicológicas que sofri, nunca tiveram o apoio que necessitavam.
Até ao 25 de Abril, no dia 10 de Junho de cada ano comemorava-se o "dia da raça" onde eram entregues as tais medalhinhas aos considerados heróis da guerra colonial. Alguns, também compareciam em cadeiras de rodas... Era uma cerimónia do mais hipócrita que se pode imaginar, bem aproveitada pelos que continuavam a alimentar e incentivar a guerra e a destruir a vida de milhares de jovens e a própria Nação !!
No dia seguinte, esses heróis, eram esquecidos. Até hoje. O dia 10 de Junho da tauromaquia foi no passado Dom, dia 17. Esperemos que ao Nuno não aconteça o que aconteceu aos heróis da guerra colonial, porque o Nuno também recebeu uma medalhinha´... monetária.!! Vamos a ver, no seio da tauromaquia, quem se vai lembrar do Nuno daqui a um ano...!!
***
Vamos a ver, Carlos Ricardo.
O Nuno ainda há-de lembrar-se muito de nós, e há-de dizer lá para com ele: aqueles tinham razão. Mas será demasiado tarde para ele.
Demos-lhe a oportunidade de sair HERÓI da sua desgraça.
Mas fizeram-lhe uma lavagem ao cérebro e ele acreditou nos falsos amigos.
O problema agora será dele.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/225621.html
Publico-o aqui, porque das três, uma: ou esta catia marinheiro (que pode ser um “catio”) tem problemas de linguagem, e se tem, fica logo, à partida, ilibada da tatice que para aqui vai, ou é uma aficionada das “boas”, daquelas que sabem “ler, escrever e comunicar” com a “mestria” própria da “raça” torcionária, ou então está a gozar com a situação. De qualquer modo ficamos com mais este registo da “excelência cultural” desta gente, o que vem acrescentar uns pontos mais à Causa da Abolição das Touradas.
catia marinheiro, deixou um comentário ao post O ex-forcado Nuno Carvalho-Mata deixou-se vender por cem mil Euros às 12:24, 2013-02-19.
Comentário:
«triste as senhoras defensoras o prato a vossa mesa talvez mude e de certo sao muito fracas de amigos e claro que o nuno volaria a fazer e amor a camisola nao ignoracia das senhoras que so defendem o quanto nao cevem e de amigos falem por vos os vossos abandonam fiquem sabendo que o nuno esta bem rodeado o contario de voces parolas...»
***
Obrigada, catia marinheiro.
Ficámos a perceber perfeitamente a sua boa intenção.
O Nuno está, de facto, bem rodeado de gente muito competente, muito instruída e muito culta.
Que sorte, a dele!
Nós, sim, somos muito, muito parolas à sua beira… Parolíssimas!
Isabel A. Ferreira