TRIUNFO HISTÓRICO
Colômbia elimina a tourada e os touros celebram, e nós também estamos felizes por eles
“A morte não é mais um espectáculo”.
Obrigado Colômbia!
Fonte:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=122179088798061097&set=a.122095966886061097
A sondagem contou com a participação de 7500 pessoas, 2500 das quais portuguesas. 77% diz-se contra as touradas por ser uma forma de maus-tratos a animais que é financiada com o dinheiro dos impostos.
Texto de
in
A maioria dos portugueses, franceses e espanhóis que participaram num inquérito sobre tauromaquia disse ser contra esta “tradição” que, defendem, é uma forma de maus-tratos financiada com o dinheiro dos impostos.
A sondagem, realizada pela empresa de estudos de mercado Ipsos I&O Public, contou com a participação de 7500 pessoas (2500 em cada país). Portugal, Espanha e França foram escolhidos porque são os únicos países europeus que continuam a permitir touradas, incluindo em festas religiosas.
Feitas as contas, 77% dos participantes declarou ser contra esta prática que inflige dor e sofrimento aos animais; 58% são a favor da proibição e apenas 11% apoiam a tauromaquia, evento que descrevem como “agradável”, lê-se no comunicado enviado ao P3.
O inquérito realizado a pedido da ONG dos Países Baixos CAS International, salienta ainda que apenas uma em cada cinco pessoas consideram que as touradas são uma “tradição valiosa”. No entanto e de uma forma geral, 74% acredita que a União Europeia deveria proteger o bem-estar dos animais, inclusive nas chamadas “tradições culturais”, como é o caso das touradas, em vez de deixar o tema à responsabilidade dos Estados-membros.
Depois dos espectáculos, acrescenta o estudo, os touros morrem de forma “lenta e dolorosa” e a carne destina-se ao consumo humano.
Além do sofrimento animal, grande parte dos participantes do estudo disse ser contra as touradas porque são financiadas com dinheiros nacionais ou europeus resultantes do pagamento de impostos. De acordo com o inquérito, “cerca de 200 milhões de euros por ano” destinam-se, sob a forma de subsídios agrícolas, às touradas.
Maus-tratos preocupam esquerda e direita
Segundo a Ipsos I&O Public, a sondagem inclui eleitores de esquerda, direita e do centro. Os participantes, lê-se no comunicado, foram questionados sobre o partido em que votaram nas últimas eleições de cada país. Os temas sobre os maus-tratos a animais e as responsabilidades da União Europeia em relação ao bem-estar dos mesmos são preocupações transversais aos eleitores de todas as facções políticas.
“De um modo geral, as mulheres foram mais críticas em relação às touradas do que os homens”, acrescentam.
Outra das críticas apontadas à tauromaquia é o facto de os eventos permitirem a entrada de crianças. Para 65% dos inquiridos, os menores de 18 anos deveriam ser proibidos de assistir a touradas por entenderem que se trata de violência.
Sobre isto, o inquérito recorda que, em 2014, o Comité dos Direitos da Criança das Nações Unidas pediu aos Estados-membros para recusarem a entrada de menores de 18 anos nas touradas. Portugal foi o único país que aprovou um decreto-lei com a medida, em 2021, durante um Conselho de Ministros do Governo de António Costa, mas que nunca chegou a ser publicado.
A idade mínima para assistir a eventos tauromáquicos passaria de 12 para 16 anos, “contudo, até hoje, esta mudança de classificação etária ainda não foi promulgada”, declarou Rita Silva, Presidente da ANIMAL, membro fundador e coordenador da Rede Internacional Anti-Tauromaquia, citada pelo comunicado.
“Lamentavelmente, continuamos a desrespeitar a recomendação da ONU e a classificação continua a ser de 12 anos”, acrescentou.
No início de Maio, o Ministério da Cultura de Espanha decidiu suspender, pelo menos este ano, o Prémio Nacional de Tauromaquia, mas o objectivo é acabar definitivamente com a distinção. A medida foi anunciada pelo ministro da Cultura do país, Ernest Urtasun, que afirmou antes de assumir o cargo que privilegiaria a protecção e o bem-estar dos animais à tauromaquia.
Segundo o estudo, em Espanha realizam-se 18 mil espectáculos por ano.
Dias depois da suspensão do prémio, escreve o Guardian, a empresa Pages, que gere a praça de touros de Sevilha, ofereceu bilhetes gratuitos a crianças com menos de 8 anos por acreditar ser “a melhor forma de introduzir as touradas aos mais pequenos”.
Em Portugal, 2023 foi o ano com menos touradas de sempre. No total, conforme noticiou o P3, foram realizados 166 eventos tauromáquicos neste ano. Em 2014 foram 221.
Além dos três países europeus do inquérito, México, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela também permitem touradas.
Parabéns Colômbia SEM touradas!
O México também está a caminho de abolir as Touradas!
Portugal marca passo.
Não avança! Não evolui! Não se civiviliza!
Ao menos algures, no Planeta, o HOMEM avança em direcção ao progresso!
Isabel A. Ferreira
As imagens dizem tudo
Crueldade, cobardia, estupidez, violência, aberração, psicopatia, sadismo, tudo isto classifica o que se vê neste vídeo. A tourada é uma actividade sanguinária praticada em várias cidades de qpenas oito países terceiro-mundistas, em que Portugal se inclui.
Centenas de milhares de Touros morrem todos os anos, em Portugal, na Espanha e França (que pertencem à Europa civilizada, não sabemos como…); e na Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e México.
Há quem pretenda que isto seja “arte”, “cultura”, “património cultural imaterial”, «bem de interesse cultural" e se perpetue indefinidamente… Mas quem assim pretende, é portador de uma mente DEFORMADA.
Mas o ano de 2013 é o ano limite…
Vamos ver se entre os governantes dos referidos países tauricidas há Homens Inteiros…
***
Arsénio Pires, deixou um comentário ao post A creldade das touradas às 14:42, 2013-01-22.
Comentário:
Imagens da realidade tauricida difíceis de contemplar! Imagens de horror que só mentecaptos, psicopatas e sádicos poderão classificar de "cultura"! Quem pode ficar insensível perante tal atrocidade? Quem poderá contemplar tal VERGONHA HUMANA sem se conter e gritar: - ABAIXO com as touradas! Acabemos com esta "coisa" que rebaixa o Homem ao mais ínfimo grau de todos os seres vivos! Nenhum animal IRRACIONAL é capaz de tal atitude de divertimento com o sofrimento e morte de seres vivos e sensíveis! E o Homem é que é RACIONAL? Onde está a RAZÃO? Estamos no séc. 21 e 2013 é o ano do fim desta VERGONHA MUNDIAL! ABAIXO com as touradas! TAURICIDAS, mudem de rumo e deixem de viver à custa do sangue de seres indefesos!
***
É absolutamente inconcebível que tais imagens ainda façam parte da vida dos dias de hoje, Arsénio.
É inacreditável que governantes permitam tal demência nos seus países, com a cumplicidade de uma Igreja Católica que abençoa os tauricidas.
É imoral. É cruel. É violento. É macabro!
Morra atourada!! Morra a psicopatia e sadismo taurinos!
Isabel A. Ferreira
Eis algo que pode fazer sair Portugal do rol dos países terceiro-mundistas. A saber: Portugal, Espanha, França, México, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador e Costa Rica".
Cristina Rodrigues apresentou, ontem, na Assembleia da República, um projecto de lei, no qual propõe a abolição das touradas e a criação de apoios para reconverter as praças de Touros em espaços culturais, através da aprovação em Orçamento do Estado de uma verba específica para esse efeito.
A deputada não-inscrita Cristina Rodrigues
Foto: MÁRIO CRUZ/LUSA
Cristina Rodrigues justifica a necessidade de levar adiante este projecto «não só pelo crescente desinteresse da sociedade portuguesa na tourada e, por oposição, a evolução que tem ocorrido relativamente à protecção e bem-estar dos animais e ao crescente reconhecimento dos seus direitos, sendo a tourada um evento que já não deve ter lugar nos dias de hoje».
Cristina Rodrigues considera ainda que é «urgente que Portugal dê mais este passo e deixe de integrar o reduzido grupo de países que ainda admitem esta actividade bárbara, considerando que «a tauromaquia é uma actividade que tem vindo a sofrer um grande declínio, existindo cada vez menos pessoas, em Portugal e no mundo, a concordar com a utilização de animais para fins de entretenimento".
Cristina Rodrigues salienta que a tauromaquia, para além da dor física, provoca no Touro um elevado nível de stress e que, apesar de os animais não morrerem na arena [excepto em Barrancos, legalmente, graças ao ex-presidente Jorge Sampaio, e em Monsaraz, ilegalmente, graças ao fechar-de-olhos das autoridades, que apesar de se dizerem competentes, são de uma incompetência inacreditável!] são abatidos dias depois, se coincidir com um feriado ou fim-de-semana, por os matadouros estarem fechados, ficando os animais a sofrer e as morrer lentamente, uma vez que nas praças não há condições para os abater depois das corridas. Assim é que é.
Cristina Rodrigues refere também que a Lei de Protecção aos Animais «consagra no n.º 1 do artigo 1.º, expressamente, a proibição de todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal».
Acrescente-se que esta Lei não considera ANIMAIS os Touros e os Cavalos envolvidos nas touradas. Se considerasse, não haveria touradas, uma vez que estas são tortura pura para os desventurados Touros e Cavalos.
Cristina Rodrigues considera que a excepção às touradas, prevista nesta lei, só vem confirmar que o legislador estava bem ciente de que se trata de maltratos injustificados, e citando o estatuto jurídico dos animais, salienta que esta legislação "determina expressamente que os animais são seres vivos dotados de sensibilidade e objecto de protecção jurídica em virtude da sua natureza".
Cristina Rodrigues dá ainda como exemplo a aprovação, pelo Parlamento Europeu, de uma emenda para que os fundos da Política Agrária Comum não sejam usados para apoiar a reprodução ou a criação de Touros destinados às actividades tauromáquicas, e lembrou igualmente a proposta de José Manuel Fernandes (PSD) e de Gérard Deprez, que pediam que os fundos não fossem usados para financiar as actividades letais da tauromaquia.
Posto isto, esperamos todos que os restantes deputados da Nação, tenham em consideração esta exposição da Deputada não-inscrita, Cristina Rodrigues, e rumem em direcção à EVOLUÇÃO.
Isabel A. Ferreira
Como todos sabemos, a tauromaquia tem os dias contados, não apenas na Península Ibérica, como no mundo, porque não sendo esta coisa nem arte nem cultura, apenas se encaixa numa prática bárbara tortura de seres vivos, que, nos tempos que correm, já não faz mais sentido em parte alguma do mundo civilizado.
Em Portugal, já foram encerrados três antros de tortura: em Viana do Castelo, Póvoa de Varzim e Albufeira.
Em Espanha, Colômbia e México várias localidades declararam-se anti-touradas.
Mas há mais notícias boas.
Sobre esta praça de Touros ler mais aqui:
in:
https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3987768987923301/
O que se passou na Colômbia foi um acto verdadeiramente democrático: o Congresso havia já declarado os animais não-humanos como seres sencientes, a esmagadora maioria do povo colombiano rechaça este tipo de actividade, logo, não se justificava mantê-la.
Na Colômbia vive-se em Democracia.
Em Portugal, não. Em Portugal a esmagadora maioria do povo português também rechaça esta actividade medievalesca, mas os governantes portugueses não cedem à vontade do povo, logo, o regime vigente em Portugal não é democrático, nem pouco mais ou menos.
Em Portugal, vive-se numa ditadura socialista.
Imagen de ilustración | AFP
A Câmara de Representantes da Colômbia, através da sua conta do Twitter, informou que aprovou, em segundo debate, um projecto de lei que pretende pôr fim às actividades taurinas, no país, por serem consideradas uma tortura para os animais.
Trata-se de um projecto «pelo qual se eliminam as práticas taurinas em Território Nacional e se determinam outras disposições», e que foi aprovado por 70 votos a favor e 18 contra, sendo considerada uma grande satisfação que o Congresso da República tenha se pronunciado positivamente pela eliminação das corridas de Touros, bem como as novilhadas, as lides, as bezerradas e as tentas.
«Todo aquele que cause a morte, dilaceração e tortura aos animais, depois de ter sido o Congresso a declará-los seres sencientes, será incoerente com a realidade» explicou Nicolás Echeverry, um dos defensores do projecto.
Este congressista disse ainda que «uma grande maioria do povo colombiano rechaça este tipo de actividade», e acrescentou que é a primeira vez na História da Colômbia que um projecto anti-taurino passa no seu segundo debate em plenário da Câmara.
Por sua vez, o representante e autor do projecto, Óscar de Jesús Hurtado, explicou à RCN Rádio que a norma «visa proibir a prática de actividades de entretenimento e de expressão cultural com animais, porque o clamor do povo pede-lhes para eliminá-las.»
E isto sim, é Democracia.
Brevemente retiraremos, com prazer, a Colômbia da lista dos oito países terceiro-mundistas que ainda mantém esta prática medievalesca como forma de divertimento.
Fonte da notícia:
Uma verdade indesmentível, tanto em Espanha como em Portugal, mas também na França, na Colômbia, México, Peru, Venezuela, Equador e Costa Rica
São oito (entre 193 países) os últimos redutos da estupidez humana.
Fonte:
Na Colômbia progride-se. A petição que assinei deu preciosos frutos. Em Portugal caminha-se ainda por trilhos mediavalescos, ensanguentados, viscosos, infectos…
Abolicionistas portugueses: ponham os olhos neste exemplo. Não basta o blá blá blá habitual É preciso PRESSIONAR os que podem e mandam.
Eis o comunicado que me foi dirigido (traduzido do original).
Julian Andrés Coy
Colômbia
«Feb 6, 2017 — Demos um grande passo! Aplaudimos o facto de o Tribunal Constitucional ter chumbado a norma que dava aval à existência de touradas, no entanto, a nossa luta continua.
O Tribunal concedeu ao Congresso dois anos para que legisle sobre as touradas. Isto implica que agora devemos pressionar o Congresso, recordando-lhes que o toureio tem os dias contados.
O Congresso não só deve legislar sobre a tauromaquia, como também sobre qualquer actividade que envolva animais na Colômbia. Se isto não acontecer essas actividades transformar-se-ão em delito.
Foi notável todo o apoio alcançado nesta petição. É incrível ver tantas pessoas juntas rejeitando o maltrato animal.
No entanto agora temos de estar mais unidos do que nunca. Chegámos a este ponto, graças à mobilização de milhares de pessoas como tu (61.803 assinantes), só falta um pouco mais.
A nossa luta continua, agora no Congresso.
Muito obrigada por fazeres parte desta comunidade. Em breve estaremos a convidar a todos para nos unirmos numa nova petição para pressionar o Congresso».
***
A Colômbia pode contar comigo. Como sempre.
Fonte:
A sede de sangue dos tauricidas é inesgotável
Estes são os últimos momentos de vida de um touro torturado numa bárbara corrida de touros
A filmagem foi gravada numa das arenas da Colômbia