«Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em nós é sinal de pouca inteligência». (...) Sejamos humanos, deixemos os animais em paz» (Carlos Galvão)
Uma excelente análise sobre o instinto primário dos caçadores e dos tauricidas.
Os caçadores do século XXI depois de Cristo ficaram na época destes nossos antepassados
Por Carlos Galvão
«O prazer de enfrentar um animal, qualquer que ele seja e a adrenalina que isso provoca, de o fatigar, de o enganar, de o perseguir e de lhe tirar a vida está gravado na parte mais antiga do nosso cérebro, aquela que herdámos dos nossos antepassados répteis. Também aí se encontram os instintos mais primários, a agressividade, a territorialidade, a xenofobia, a necessidade de pertencer a um grupo, os ritos, etc..
Esta informação foi-nos útil, nos tempos em que éramos caçadores recolectores, nos tempos em que tínhamos de caçar para comer, nos tempos em que tínhamos de lutar para sobreviver.
Do ponto de vista da psicologia e da sociologia, as touradas, a caça e outras actividades semelhantes são figurações das caçadas dos nossos antepassados. Do mesmo modo, os jogos de equipa são figurações das batalhas que tivemos de travar para defender o nosso território. Ainda assim, não perdemos uma oportunidade de travar uma ou outra guerrita, com mais ou menos efeitos colaterais (leia-se número de mortos…), afinal, temos de descarregar a testosterona de qualquer forma, não é verdade?
O problema é que já não somos caçadores recolectores, evoluímos, tanto fisicamente como socialmente.
Fisicamente, o nosso cérebro evoluiu significativamente, aumentou de volume com o surgimento do córtex cerebral. É aqui que a matéria se transforma em consciência, o reino da intuição, da consciência e da análise critica. É aqui que surgem as ideias e as inspirações, que lemos e escrevemos, é aqui que reside o gosto pelas artes e a cultura. É o que distingue a nossa espécie, o cerne da humanidade.
Socialmente, evoluímos para outras formas de sociedade, sedentarizámo-nos, tornámo-nos agricultores, domesticámos animais, tornámo-nos artífices, e por aí fora, passando pela revolução industrial até aos nossos dias.
Mas, pelos vistos, evoluímos pouco. Ainda não apagámos dos recônditos mais profundos do nosso cérebro a informação que já não nos faz falta e que é, em certa medida, desnecessária e contraproducente, ainda não fomos capazes de dar o salto qualitativo que temos que dar em termos de respeito para com o meio ambiente e para com todos os seres vivos.
Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em nós é sinal de pouca inteligência. Como seres inteligentes (pelo menos, é suposto…) deveríamos ser capazes de sobrepor a inteligência ao instinto, de fazer com que o lado racional prevaleça sobre o lado irracional.
Sejamos humanos, deixemos os animais em paz!
Carlos Galvão»
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Fazendo minhas as palavras de Carlos Galvão, eis a minha resposta aos comentários que os caçadores enviaram para «O Arco de Almedina», nomeadamente o Ricardo Sousa, com a sua pose de “entendido na matéria”:
Ricardo Sousa disse sobre O “apelo interior para a caça” tem uma designação: crueldade e cobardia inatas na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 18:06:
«Pois repito-me eu. É bem elucidativa a forma completamente básica, boçal e primária, com que se desenvolve A SUA RESPOSTA, a partir do tal limitadíssimo entendimento do que é a caça e a natureza humana. Excuso-me novamente a qualquer explanação mais elaborada, pela antecipada, total incompatibilidade de nível de esclarecimento, e que, fatalmente, consistiria apenas numa perda de tempo e disposição, e numa atribuição de valor àquilo que me respondeu, que de facto não tem, trata-se apenas de opiniões, infundamentadas, pessoais... enfim, desprezáveis novamente por irrealismo.
Compreensível, a sua frustração e a revolta pela falha de uma intenção como a da causa animalista, de acabar com as Touradas, ou com a Caça. Reitero que a tão reduzida adesão das pessoas a dita causa, demonstra bem a credibilidade que lhes merece, pela qualidade dos respectivos actores, reduzindo-a à condição de marginal, já que se limita a atormentar as mentes ao colocar-lhes problemas, até porque, as soluções que preconiza vulgarmente são problemas maiores todavia que os iniciais, numa “bola de neve” destrutiva, e apenas isso. De resto, não receio as suas encapotadas ameaças de vir a ser Caçado algum dia, que apenas confirmam o que escrevi sobre a patologia da solidão, frustração e impotência, e a tanta propriedade com que fala de covardia. Touradas, Caça, e outros temas transcendem a sua capacidade de entendimento... é natural que, não as conseguindo decifrar, não seja capaz de as entender, e portanto lhe pareçam abjectas.»
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O que me ocorre dizer é apenas isto: APRENDA, Ricardo Sousa - «Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em si é sinal de pouca inteligência. Como ser inteligente (pelo menos, é suposto…) deveria ser capaz de sobrepor a inteligência ao instinto, de fazer com que o seu lado racional prevaleça sobre o lado irracional».
Mas não é o que acontece consigo. Lamento muito.
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Ricardo Sousa disse sobre O “apelo interior para a caça” tem uma designação: crueldade e cobardia inatas na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 19:20:
«1º quem tem necessidade de aprender a ler não sou eu, como óbviamente decorre dos comentários aos meus.
2º Se não sabe a razão de ser da Caça, qualquer afirmação sua relativamente ao tema enferma de ilegitimidade e hipocrisia, é apenas um sofisma de pretensa superioridade, que não tem, pelo contrário. Até porque é incapaz de comentar a Caça, limita-se a insultar as pessoas, numa senda boçal e primária própria de ausência de argumentação lógica e sustentada, n+ivel esse a que não desço, não é o meu.
3º Quando chegar a minha Hora, chegará como tiver que chegar, e se fôr a Caçar... tanto melhor. Não anseie tanto por essa Hora, que talvez a sua Hora chegue antes da minha, e isso, ultrapassa.nos a ambos, mas, a realidade é que faz cá tanta falta a este mundo como a fome.
4º De facto a culpa de que exista gente ignorante com graus académicos, e incapaz de se dar conta da própria falência, ao tentar sistemáticamente ofender, e ao basear as afirmações apenas em opiniões pessoais insignificantes, não é dos Caçadores.
5º Volto a frisar, que isso são problemas do foro psicológico, resultantes de solidão, frustração e impotência diante da realidade.»
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1º: Que o Ricardo Sousa tem bastante necessidade de LER E APRENDER, ficou óbvio, depois da brilhante lição de Carlos Galvão.
2º: A razão de ser da caça está bastante bem explicada no texto de Carlos Galvão, da qual (razão) o Ricardo Sousa nada sabe.
3º: Cada um faz falta à sua maneira. Poderei não fazer falta a si. Nem me interessa. O Ricardo Sousa é que não faz falta nenhuma aos animais. Eu faço, porque sou a voz deles, defendo-os, não os mato. Mas quando tivermos de ir, iremos.
4º: Esta afirmação, neste ponto 4, já está bem respondida, no texto acima publicado. A diferença é que os caçadores CEDEM AOS INSTINTOS MAIS PRIMÁRIOS, e tentam justificar esse primarismo rebaixando quem não tem instintos primários. Certo?
5º: Ora diga-me agora quem tem problemas do foro psicológico… Não tente transpor para mim, as suas frustrações, Ricardo Sousa. Freud dir-lhe-ia a mesma coisa.
Isabel A. Ferreira
Depois não gostam que sejamos pelos Touros.
É que a cobardia e a estupidez não fazem parte dos valores humanos que defendemos.
Somos pelos Touros.
Abaixo os cobardes e os brutos!
Quem é capaz de deixar neste estado um animal indefeso, não passa do mais reles cobarde, e quem aplaude “isto” não passa do mais reles monstro.
Em tempos que já lá vão, tempos obscuros, mergulhados na mais profunda ignorância, a tauromaquia era o divertimento de um povo europeu pouco evoluído. Essa barbárie existia na Europa, mas foi sendo banida, à medida que os padrões éticos, morais, culturais e sociais assim o foram exigindo.
Hoje, a prática tauromáquica continua a existir na Europa, mas apenas em três países, em que uma pequena franja da população, nela incluída a classe política, ficou especada nesses tempos sombrios, vá-se lá saber porquê: Espanha, Portugal e algumas regiões do sul de França.
Contudo, também nestes três tristes países, a contestação a este tipo de "divertimento" medievalesco tem-se feito ouvir, e, nomeadamente em Espanha, centenas de municípios já abandonaram estas práticas que não dignificam o ser humano. De acordo com a listagem divulgada pelo CAS International, foram 109 os municípios espanhóis que já se declararam anti-tauromaquia. O que significa um grande passo em direcção à evolução e à claridade.
Em Portugal, as coisas são bem mais lentas, se bem que, também aqui, as actividades tauromáquicas diminuíram consideravelmente. E elas só ainda subsistem, porque existem deputados da Nação (escolhidos a dedo pelos partidos defensores da crueldade e violência contra animais indefesos) que não têm pejo algum em investir, nessas actividades trogloditas, os impostos que, com tanto custo, os portugueses desembolsam. Além disso, contrariam acintosamente as recomendações do Comité dos Direitos das Crianças da ONU.
De acordo com vários estudos e sondagens, são poucos aqueles que defendem activamente a crueldade e a violência cometidas contra animais indefesos, no entanto, é devido à indiferença da maioria e, nomeadamente, da comunicação social, onde, ao que parece, tudo se resolve depois de denunciado, que estas práticas cruéis ainda se mantêm.
É tempo, pois, de acabar com esta crueldade gratuita, para que um pequeno bando de anormais encha os bolsos e se divirta.
(Atenção! Isto não é um insulto. É um facto.)
Texto baseado neste original:
Reflexão de fim de ano sobre o Touro que os tauricidas chamam de “bravo”…
Um tal João Aranha, que não sei quem é, nem me interessa, escreveu um texto completamente imbecil, desprovido do mais básico conhecimento científico sobre bovinos, no aficionado “jornal” Correio da Manhã, sob o título «Do nascimento à extinção - Reflexão de fim de ano sobre o toiro bravo», onde esparramou uma ignorância que vem do tempo das mais profundas trevas, e que foi passando de geração em geração, como se fosse o saber dos saberes…
Porém (existe um porém) os tempos evoluíram, o mundo saiu das trevas, os conhecimentos avançaram, e hoje apenas os muiiiiito, mas muiiiiiito ignorantes é que não sabem que na Natureza não existem Touros “bravos”, mas simplesmente bovinos, que nascem como todos os bovinos, mas que são manipulados e torturados desde a nascença e ao longo da sua curta vida, para fazerem de conta que são “bravos”, e depois são enfraquecidos através dos mais repugnantes métodos, antes de entrarem na arena, para serem barbaramente torturados e morrerem lentamente, para que aos olhos dos sádicos que assistem à tortura, os cobardes tauricidas possam passar por “heróis”, porque a tauromaquia é a suprema arte da cobardia… desde o nascimento do bovino até à sua extinção na arena…
E esta é a única extinção que existe na tauromaquia: a morte lenta e dolorosa de um dócil e pacífico ser senciente, para satisfazer o prazer mórbido de psicopatas, sádicos e dos afectados por uma deformação mental, e encher os bolsos de criaturas acéfalas.
O que se extinguirá, com a abolição da selvajaria tauromáquica é a crueldade e a violência exercidas sobre seres que são muito superiores a quaisquer dos intervenientes nesta barbárie, e obviamente a extinção do bando de parasitas tauricidas que vivem à custa dos impostos dos portugueses.
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Que haja joões aranhas por aí a destilar um ódio cavernícola por seres sencientes e pacíficos como os bovinos, e a dizer disparates de alto quilate, sobre uma matéria que desconhecem por completo, será (será?) normal, porque a anormalidade, neste nosso país ainda com raízes terceiro-mundistas, está legislada, por mais incrível que isto pareça.
O que é espantoso é existir um “jornal” que tem por função informar, e o que faz? Publica uma enxurrada de imbecilidades, que só contribui para que a ignorância continue a espalhar-se como um vírus nocivo. Por estas e por outras Portugal tem uma franja populacional ainda muito, mas muito atrasadinha…
(Do nascimento… do bovino)
(…à extinção do bovino na arena…)
Esmiucemos o que disse o João Aranha:
«Com mais um ano a findar, eis a ocasião propícia para algumas reflexões. Ao fazê-lo, dei comigo a meditar sobre a ignorância de alguns anti-taurinos e outros fundamentalistas urbano-depressivos que, nunca tendo visto parir uma ovelha ou cobrir uma burra, se permitem criticar quem aponta factos sobre tão importante matéria».
Só este primeiro parágrafo diz da deformação mental dos tauricidas. Eles é que são ignorantes (pois nada sabem de bovinos); eles é que são anti-taurinos (que significa inimigos dos touros) nós somos anti-touradas; eles é que são fundamentalistas, tipo islâmicos (pois sentem prazer em torturar seres vivos); eles é que são urbano-depressivos (tão depressivos que precisam de torturar animais para exorcizar as suas frustrações e a invirilidade de que sofrem); e como são extremamente ignorantes acham que todos são ignorantes também, e medem todos pelo mesmo alqueire.
Todos nós, animalistas, conhecemos bem tudo o que diz respeito aos animais, temos conhecimentos das ciências que se dedicam ao estudo dos animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução, por isso sabemos do que falamos.
Não queiram vir ensinar o padre nosso ao vigário, quando nem sequer sabem rezar, porque o que vos ensinam nas igrejas que frequentam é apenas odiar os animais. Torturá-los para se divertirem. E isto não é cristão. É diabólico.
O parágrafo que se segue é de uma ignorância crassa. Medieval. Cavernícola. Uma mentira repetida há séculos, para enganar os ignorantes, tornou-se na verdade dos imbecis.
«Igual comportamento provem dos que, à porta do Campo Pequeno, em noite de corrida, ou mesmo na comunicação social, e até na Assembleia da República, continuam a afirmar que o toiro bravo (o toiro de lide destinado à tourada) mais não é do que um bovídeo que não estará condenado à extinção se as touradas acabarem, podendo sobreviver livremente na natureza. Uma tal crença peca por total ignorância de quem, com base num fundamentalismo sem fundamento, desconhece todo o percurso da espécie, desde que se chamava auroque e surgia pintado nas cavernas da pré-História até ao soberbo animal que hoje temos.»
Leia mais, João Aranha. Não enterre essa cabeça oca na areia. Saia das trevas. Ilumine-se.
Vou indicar-lhe aqui informação suficiente para deixar de ser ignorante, e nunca mais se atrever a vir a público dizer tanto disparate.
Fonte:
http://www.cmjornal.pt/opiniao/detalhe/do-nascimento-a-extincao
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Quando falamos de selvajaria tauromáquica falamos disto:
A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois de lide
“A origem científica da "afición" ”
O sofrimento de um touro diagnosticado por um Médico-Veterinário
(Escritor russo, autor do bestseller “Guerra e Paz”)
Uma reflexão magnífica de sábios, sobre a condição animal, matéria tão descurada por aqueles que se consideram seres “racionais”.
Vale a pena ler, e depois de ler, nunca mais poderão dizer que não sabiam…
A defesa dos direitos dos animais ou da libertação animal, também chamada simplesmente abolicionismo constitui um movimento que luta contra qualquer uso de animais não-humanos que os transforme em propriedades de seres humanos, ou seja, meios para fins humanos.
Eis uma visão humanista e sábia sobre os animais não humanos.
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«Pensei mais de uma vez que, quando se trata de animais, todo o homem é um nazista.» - Isaac Bashevis Singer in «O Penitente»
«O que todos esses pretensos sábios, filósofos e líderes mundiais sabem a seu respeito? Eles convenceram-se de que o homem, o pior transgressor dentre todas as espécies, é o ápice da criação. Todos os outros seres foram criados somente com o propósito de servirem a humanidade, podendo, com isso, serem atormentados e exterminados. Em relação a eles, todas as pessoas são nazistas; para os animais o mundo é uma eterna Treblinka.» - Isaac Bashevis Singer in The Letter Writer)
«Concedei aos animais um vislumbre de razão, imaginai que pesadelo apavorante é, para eles, o mundo: um sonho de homens de sangue-frio, cegos e surdos, que lhes cortam a garganta, abrem-lhes o peito, esventram-nos, cortam-nos em pedaços, cozinham-nos vivos, às vezes rindo-se deles e de suas contorções enquanto padecem em agonia. Há coisa mais atroz entre os canibais?» - Romain Roland
«Quanto mais completamente a criação inferior se encontra submetida à nossa força mais responsáveis deveremos ficar pelo seu mau governo; por maioria de razão se deve considerar esta responsabilidade, visto que a própria natureza dos animais inferiores os torna incapazes de receberem em outro mundo qualquer recompensa dos maus tratos que sofrerem neste.» - Alexander Pope, in The Guardian
«Que ingenuidade, que pobreza de espírito, dizer que os animais são máquinas privadas de conhecimento e sentimento, que procedem sempre da mesma maneira, que nada aprendem, nada aperfeiçoam! Será porque falo que julgas que tenho sentimento, memória, ideias? Pois bem, calo-me. Vês-me entrar em casa aflito, procurar um papel com inquietude, abrir a escrivaninha, onde me lembra tê-lo guardado, encontrá-lo, lê-lo com alegria. Percebes que experimentei os sentimentos de aflição e prazer, que tenho memória e conhecimento.» - Voltaire, in Dicionário filosófico.
«Responde-me maquinista, teria a natureza ajustado nesse animal todos os órgãos do sentimento sem objectivo algum? Terá nervos para ser insensível? Não inquines à natureza tão impertinente contradição.» - Voltaire, in Dicionário filosófico.
«Chegará o dia em que todos os homens conhecerão o íntimo de um animal. E neste dia, todo o crime contra o animal será um crime contra a humanidade.» - Leonardo da Vinci, citado em "Pantanal.
«Mentem todos os que afirmem que os animais nasceram para servir de sustento ao homem ou para servirem de nossos escravos… Se assim fosse teríamos de aceitar como perfeitamente lógica a asserção, condenada actualmente, de que a exploração do homem pelo homem é uma coisa imprescindível e que existe todo o direito do homem sacrificar os seus semelhantes, visto que, como os animais, nós possuímos inteligência, vida, percepção, e somos também sensíveis ao sofrimento.» - J. Fontana da Silveira em Almanaque Vegetariano.
«Os animais foram criados pela mesma mão caridosa de Deus que nos criou... É nosso dever protegê-los e promover o seu bem-estar.» - Madre Teresa de Calcutá.
«Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhoram nem tomam em consideração as condições dos animais.» Abraham Lincoln.
«Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes.» - Albert Schweitzer (Recebeu o Prémio Nobel da Paz de 1952).
«A protecção dos animais faz parte da moral e da cultura dos povos civilizados.» - Victor Hugo,
«As pessoas se sentem ofendidas com campanhas pelos direitos dos animais. Isso é um absurdo. Não é tão ruim quanto a indústria de assassinato em massa de animais.» - Richard Gere .
«Como zeladores do Planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estão além da nossa compreensão. Por favor, ajudem a parar com esta loucura.» - Richard Gere.
«Eu dei minha beleza e minha juventude aos homens. Agora dou minha sabedoria e minha experiência aos animais.» - Brigitte Bardot - Actriz francesa, sobre a instituição de protecção aos animais que fundou na década de 80.
«Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem defender-se.» - Brigitte Bardot.
«Quando o assassinato de um animal, especialmente com requintes de perversidade, for na verdade punido como crime hediondo, aí o homem terá justificada a sua condição de racional.» - Geuza Leitão.
«É uma barbárie, horrível, medieval. Não posso imaginar-me por um momento sequer, a cantar lá.» - Paul McCartney, revoltado com cenas de matança de cães e gatos num mercado chinês.
«Não importa se os animais são incapazes ou não de pensar. O que importa é que são capazes de sofrer». - Jeremy Bentham.
«Enquanto matarmos e torturarmos animais, vamos continuar a torturar e a matar seres humanos - vamos ter guerra. Matar precisa ser ensaiado e aprendido em pequena escala; enquanto prendermos animais em gaiolas, teremos prisões, porque prender precisa ser aprendido em pequena escala; enquanto escravizarmos os animais, teremos escravos humanos, porque escravizar precisa ser aprendido em pequena escala.» - Edgar Kupfer- Korberwitz.
«O animal selvagem e cruel não é aquele que está atrás das grades. É o que está na frente delas.» - Axel Munthe.
«Não podemos ver a beleza essencial de um animal enjaulado, apenas a sombra de sua beleza perdida.» - Julia Allen Field.
«O circo ensina as crianças a rir da dignidade perdida dos animais. Nesse caso, a 'humanização' dos bichos reflecte claramente a falta de humanidade das pessoas projectada em um macaco de vestido, camuflada sob os risos.» - Olegario Schmitt (escritor brasileiro) em No Pé da Letra (1999).
«Matar um animal para fazer um casaco é um pecado. Nós não temos esse direito. Uma mulher realmente tem classe quando rejeita que um animal seja morto para ser colocado sobre os seus ombros. Só assim ela será verdadeiramente bela.» - Doris Day.
«A pessoa que eu amo nunca usaria pele de animais. Pele faz-me pensar em mulheres rasas, que não têm consciência. A indústria de peles pertence a uma época em que as pessoas eram inacreditavelmente egoístas. Se você fosse uma espécie de chefe de organização tribal e não existisse uma loja de departamentos, 350 anos atrás, eu entenderia. Mas hoje em dia temos fibras sintéticas e usar peles não é mais uma necessidade. O elitismo das peles deixa-me com vontade de vomitar.» - Gavin Rossdale, em entrevista à revista Grrr!
«A protecção dos animais faz parte da moral e da cultura dos povos.» - Victor Hugo
«Todos os seres vivos buscam a felicidade; direccione a sua compaixão para todos.» - Mahavamsa (Budista)
«Os animais existem por suas próprias razões. Eles não foram feitos para humanos, assim como negros não foram feitos para brancos ou mulheres para os homens.» - Alice Walker
«... vários vivisseccionistas ainda alegam que o que eles fazem ajuda a salvar vidas humanas. Eles estão a mentir. A verdade é que as experiências em animais matam pessoas, e os que investigam em animais são responsáveis pelas mortes de milhares de homens, mulheres e crianças a cada ano.» - Dr. Vernon Coleman (Membro da Sociedade Real de Medicina, Inglaterra)
«Crueldade é algo que está presente em famílias humanas por incontáveis eras. É quase impossível alguém que é cruel com os animais ser generoso com as crianças. Se se permite às crianças a crueldade contra os seus animais de estimação ou outros que cruzem os seus caminhos, elas aprenderão facilmente a ter o mesmo prazer com a miséria dos seus semelhantes. Essas tendências podem facilmente levá-las ao crime». - Fred A. McGrand (1895)
«Se eu tivesse outra vida, dedicá-la-ia inteiramente à luta contra a vivissecção.» - Bismark
«Até que tenhamos coragem de reconhecer a crueldade pelo que ela é - seja a vítima um animal humano ou não humano - não podemos esperar que as coisas melhorem neste mundo...não podemos ter paz vivendo entre homens cujos corações se deleitam em matar criaturas vivas. Para cada acto que glorifica o prazer de matar, estamos atrasando o progresso da humanidade» - Rachel Carson
«A civilização de um povo se avalia pela forma como 0os seus animais são tratados.» - Humboldt
«Mutilar animais e chamar isso de “Ciência” justifica a condenação da espécie humana ao inferno moral e intelectual... Essa repugnante Idade das Trevas da tortura impensada dos animais tem que ser superada.» - Grace Slick (Músico)
«Se fôssemos capazes de imaginar o que se passa, constantemente, nos laboratórios de vivissecção, não poderíamos dormir em paz e em nenhum dia estaríamos felizes e tranquilos.» - Dr. Ralph Bircher
«Não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais (...) os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento» - Charles Darwin
«Os animais dividem connosco o privilégio de ter uma alma» - Pitágoras
«Pergunte aos vivisseccionistas por que eles experimentam em animais e eles responderão: «Porque os animais são como nós». Pergunte aos vivisseccionistas por que é moralmente 'OK' experimentar em animais e eles responderão: «Porque animais não são como nós». A Experimentação animal apoia-se em contradição de lógica.» - Professor Charles R. Magel (1920)
«Incêndios deliberados e crueldade contra animais são dois dos três sinais de infância que sinalizam o potencial de um serial killer» - John E. Douglas
«Por que é que o sofrimento dos animais me comove tanto? Porque fazem parte da mesma comunidade a que pertenço, da mesma forma que os meus próprios semelhantes.» - Émile Zola
«Não há crueldade pior do que pensar e acreditar que os animais existem para servir o Homem.» - Gabriela Toledo
«A Vivissecção é bárbara, inútil e um empecilho ao progresso científico.» - Dr. Werner Hartinger (Cirurgião)
«Entre 135 criminosos, incluindo ladrões e estupradores, 118 admitiram que quando eram crianças queimaram, enforcaram ou esfaquearam animais domésticos.» - Ogonyok (Soviet anti-cruelty magazine; citado em "The extended circle: a dictionary of humane thought”.
«Respeitem os mais velhos e celebrem os jovens. Mesmo os insectos, as ervas e as árvores não devemos nunca maltratar.» - Ko Hung Confucionista - Taoista
«Não sou basicamente um conservacionista. Quando a última baleia for massacrada, como certamente um dia acontecerá, o sofrimento delas vai acabar. Essa não é uma perda para a baleia, mas para a espécie humana. Não estou preocupado com a extinção de espécies - isso é loucura dos homens - Eu tenho uma única preocupação: o sofrimento que nós deliberadamente infligimos aos animais enquanto estão vivos.» - Clive Hollands
«O erro da ética até ao momento tem sido a crença de que só se deve aplicá-la em relação aos homens» - Albert Schweitzer
«Jamais creia que os animais (não humanos) sofrem menos do que os (animais) humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos» - Dr. Louis J. Camuti
Fonte do texto:
https://pt.wikiquote.org/wiki/Direitos_dos_animais
A primeira carta está neste link, para quem pretender recordá-la, e escrevia-a a propósito da notória afición deste candidato à presidência da República Portuguesa (e não obtive resposta).
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/carta-aberta-ao-senhor-doutor-marcelo-510489
«Marcelo Rebelo de Sousa foi aos toiros no fim‑de‑semana passado no Sobral Monte Agraço». (Fonte da foto e da legenda prótoiro)
Exmo. Sr. Professor Marcelo Rebelo de Sousa,
Nestes últimos tempos, enviei a V. Excelência uma quantidade considerável de textos, que aqui vou escrevendo sobre a selvajaria tauromáquica que, infelizmente, ainda existe no meu País.
E V. Excelência nunca se dignou a responder-me.
Até já lhe escrevi uma Carta Aberta, e nada. Nem uma palavra.
Um destes dias porém, precisamente há 22 horas (é o que consta no e-mail) enviei ao Senhor Professor, e com a minha mais veemente indignação (aliás como sempre faço) um texto intitulado «Marcelo Rebelo de Sousa no Sobral apoiando a Tauromaquia», aliás um título que encontrei numa publicação tauromáquica, na Internet.
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| 16:40 (Há 22 horas) | |||
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Com a minha mais veemente indignação,
«Marcelo Rebelo de Sousa no Sobral apoiando a tauromaquia»
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/marcelo-rebelo-de-sousa-no-sobral-585357
Isabel A. Ferreira
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Qual não foi o meu espanto, quando hoje, ao consultar o meu correio electrónico, me deparei com esta resposta que, devo confessar-lhe, me deixou estupefacta, por dois motivos: primeiro, porque não esperava que me respondesse, uma vez que nunca me respondeu aos outros meus “recados”; segundo, pelo conteúdo extraordinário da resposta.
| 03:34 (Há 11 horas) | |||
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Como ainda escrevi em prefácio a livro, nunca fui aficionado. Nem percebo nada de Festa Brava.
Estive nas Festas de Sobral de Montagraço, e fui ao final de uma novilhada, a convite municipal, onde assisti a pega.
A pega, como é sabido, não envolve nenhum sofrimento para o novilho, antes risco para os pegadores.
Com os cordiais cumprimentos,
MRS
PS- Nem sequer sou como Picasso, Dali ou Manuel Alegre, verdadeiros aficionados.
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Francamente, Senhor Professor…!
Isto já fará parte da campanha política como candidato a presidente da República?
Desmentir algo que é público e tão claro como as águas que jorram de uma nascente?
Diz Vossa Excelência que esteve a ver uma pega, e como é sabido, não envolve nenhum sofrimento para o NOVILHO, antes risco para os pegadores?
Como é sabido? Como é sabido, é que a tal pega é o acto mais cobarde de uma tourada. Os cobardes “pegadores” atacam, atiram-se para cima de um Touro já moribundo, estraçalhado por dentro e por fora, mais morto do que vivo, de cornos embolados, a sangrar e com bandarilhas espetadas no corpo, e ainda tem o desplante de dizer que o Touro não sofre?
O senhor professor saberá o que é um TOURO?
Não sabe. Não sabe nada de Biologia, de Zoologia, de Antropologia, de Senciência Animal, de Humanidade, de Ética, e pior do que isso, nem sequer está interessado em saber, e esta é a mais repulsiva das ignorâncias (porque existem vários tipos de ignorância, como deve saber).
E ainda por cima vem falar-me de um NOVILHO?
Um jovem bovino, que é lançado a uma arena, sem saber porquê e é torturado para que sádicos se divirtam?
E os “pegadores” é que correm risco? Risco de quê? De um TOURO reunir as suas derradeiras forças e legitimamente defender a própria vida, que já está no fim, e estropiar um cobarde ou mandá-lo desta para melhor, que está ali por sua livre vontade?
Francamente, professor, se não sabe o que é um ANIMAL, não se conhece a si próprio.
E referir Picasso, Dali ou Manuel Alegre, neste contexto, foi de uma infelicidade monumental, sabe porquê?
Porque a crueldade de Picasso é por demasiado conhecida; a loucura de Dali, idem; e todos sabemos que, apesar de Manuel Alegre ter escrito, «Cão como Nós», tal como todos os que se deleitam com o sofrimento de seres vivos, desconhece que animais como nós são os cães dele, mas também toda a fauna existente no Planeta, e que essa fauna merece todo o respeito daqueles que são SERES HUMANOS, porque a VIDA é só uma.
E quer saber o que nós pensamos dos caçadores? São uns grandes cobardes, que matam seres indefesos, surpreendidos no seu habitat, com armas apontadas para eles, sem eles saberem. Isto é a maior das cobardias.
Picasso, Dali ou Manuel Alegre não servem de exemplo para exemplo de Seres Humanos verticais.
Sabia que os maiores assassinos do mundo estão no rol dos chefes de Estado, dos governantes, dos imperadores, dos chefes militares, dos líderes políticos, e também pintaram quadros e escreveram livros? Não encontra nessa lista (que hei-de publicar) nenhum agricultor, ou sapateiro, ou empregado de mesa.
E agora, para que não tente desmentir o indesmentível, aqui deixo as provas da afición de V. Excelência.
Grupo de forcados de Santarém comemora 100 anos de actos cobardes contra bovinos indefesos
E o professor Marcelo Rebelo de Sousa foi um dos “ilustres” nomes que fizeram parte da “comissão de (des)honra” dos forcados.
Alguém, não sendo aficionado de selvajaria tauromáquica, jamais aceitaria tão indigno convite.
Pode recordar este assunto neste link (enviei-lho na altura):
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/grupo-de-forcados-de-santarem-comemora-546874
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E mais:
«Prof. Marcelo Rebelo de Sousa o fala-barato»
«Em declarações ao jornal “O Mirante”, à margem de uma tertúlia que teve lugar em Virtudes, concelho da Azambuja, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa falou do seu gosto pela tauromaquia afirmando e citamos:
«Já assisti diversas vezes a faenas sensacionais que terminaram com a morte do toiro, sobretudo em Espanha, e não me lembro de ter ficado indignado com o facto. Em Portugal há quase uma tradição contra isso desde o tempo do Marquês de Marialva”.
Afirmou também, que considera incompreensível, o facto de haver pessoas e movimentos que se opõem à realização de touradas em Portugal e que não se vê como um homem das cavernas ou um troglodita, como por vezes são classificados os aficionados pelos activistas anti-touradas e deu como exemplos, Pablo Picasso que “era um amante de toiros e tinha uma visão de esquerda”, e Manuel Alegre que além de ser político e poeta “é caçador e gosta de touradas”.
Muito elucidativo professor, não pelo facto de ser aficionado porque tal é do conhecimento geral, mas sim pelos exemplos que citou. Pouco importa que Manuel Alegre seja poeta, o que importa é que é um indivíduo execrável, tal como são todos os aficionados e caçadores e quanto a Picasso esse era um devasso, cruel e mulherengo.
E é este um dos prováveis candidatos à presidência da epública, um homem vaidoso, que por adorar ouvir a sua própria voz fala pelos cotovelos enreda-se em politiquices e que caso fosse eleito não aportaria nada de bom a este país.
Esta geração de caducos que continuam na política e que têm desgraçado o país, tem que ser afastada de uma vez por todas, caso contrário não passamos da cepa torta.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2015/02/13/prof-marcelo-rebelo-de-sousa-o-fala-barato/
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E ainda mais:
«Marcelo Rebelo de Sousa envergonha os Portugueses»
«Marcelo Rebelo de Sousa ainda não se posicionou como candidato à Presidência da República no entanto, anda num frenesim por todo o país como se estivesse em campanha eleitoral, e no dia 19 assistiu a uma tourada em Sobral de Monte Agraço onde foi brindado pelos abusadores de bovinos de Coruche.
Na foto, recebendo o brinde dos Forcados de Coruche. Foto Armando Alves
Não há dúvida que este país está entregue a gajos de má pinta que a todo o custo tentam chegar ao poder, tipos que embora doutorados, só provam que ao apoiar barbaridades tais como touradas mais não são que gentalha inculta e desprezível.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2015/09/21/marcelo-rebelo-de-sousa-envergonha-os-portugueses/
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E mais aqui:
O Aficionado e cristalino Marcelo [Rebelo de Sousa] "diestro das arenas", candidato a presidente da República Portuguesa?
Um texto que transcrevi do Jornal «O Mirante” que se encontra neste link ( e que também lho enviei, e não obtive resposta):
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-aficionado-e-cristalino-marcelo-511355
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E mais imagens que não deixam dúvidas:
O Prof. Marcelo Rebelo de Sousa honrou a Tauromaquia assistindo no sábado, na trincheira, ao festival taurino no Sobral de Monte Agraço. Na foto, com o empresário e antigo forcado José Luis Gomes (ex-cabo dos Amadores de Lisboa) e o actualmente apoderado Maurício do Vale, antigo comentador da RTP (Foto e legenda Farpas Blogue)
Origem das fotos Farpas Blogue, com esta legenda: «Marcelo Rebelo de Sousa honrou a Tauromaquia com a sua presença no festival deste sábado no Sobral de Monte Agraço»
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Depois do que aqui ficou registado, o professor Marcelo Rebelo de Sousa ainda terá a coragem de vir a público desmentir que é aficionado de selvajaria tauromáquica?
E ser aficionado de selvajaria tauromáquica é uma vergonhosa maneira de estar no mundo, inadequada a um candidato a presidente da República.
Para envergonhar Portugal já nos bastou Jorge Sampaio, que decretou os Touros de morte em Barrancos (e este nome ficará para sempre ligado a essa ignomínia); e o também professor Cavaco Silva, que anda por aí a condecorar a cobardia dos forcados, com medalhas de mérito.
Não queira V. Excelência entrar para o rol dos desilustres.
Não queira V. Excelência fazer de mim uma idiota.
Com muita indignação,
Isabel A. Ferreira
A caça dita “desportiva” é uma actividade perpetrada por indivíduos com cérebro bacteriano primitivo, provido de um apurado instinto assassino…
Trata-se de uma prática onde os caçadores poem à prova o seu maior atributo: uma descomunal cobardia.
Conseguem ser mais primitivos do que o mais primitivo homem das cavernas.
Não é por acaso que as caçadeiras são a arma mais utilizada nos assassínios de seres humanos.
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem:
Saibam aqui:
Flashmob contra touradas realizado em frente à praça de touros da Póvoa de Varzim, pela associação Porto Pelos Animais
O toureiro, longe de ser alguém mítico, não é mais do que um infra-homem que representa o mais grotesco, imundo e ridículo que pode chegar a ser o ser humano.
Este tipo de infra-homem, felizmente, está em extinção.
Já são poucos aqueles que se deslocam a uma arena para ver estas “bailarinas” de collants cor-de-rosa a fazer piruetas ridículas diante de um Bovino previamente torturado, enfraquecido nas suas faculdades físicas e mentais, para que um cobardolas possa “brincar” aos “valentes” sem ser “molestado”, e no fim pedir aplausos aos poucos sádicos (que se babam diante do sangue que golfa das feridas abertas pelas bandarilhas, no dorso do animal), como se tivesse estado a apresentar uma “performance” do bailado “A Bela Adormecida”.
E para completar este quadro grotesco de um primitivismo atroz, a que chamam “tourada” ou “corrida de touros”, vêm os forcados de peito inchado e expressões diabólicas atirar-se para cima de um animal já moribundo, num acto de uma cobardia inominável.
Em suma, tudo isto é degradante.
Tudo isto é aviltante.
Tudo isto diz de uma incultura imensa.
Tudo isto espremido é de uma cobardia horrenda.
E é isto que uma maioria parlamentar promove.
E é isto que a igreja católica apoia.
E é isto que umas tantas empresas (que precisam de ser boicotadas) patrocinam.
E é isto, em síntese, o lixo que conspurca a sociedade humana.
Por isso, exigimos a abolição desta miséria moral, social e cultural urgentemente.
Os anos passam e nada evolui em Ponte de Lima.
Os broncos continuam broncos, e a vila continua com um atraso civilizacional colossal.
E a autarquia e a igreja católica continuam a apoiar este “divertimento” parvo, que só os parvos praticam.
Em Ponte de Lima está-se a celebrar a festa do Corpo de Deus assim:
Com bastante cobardia, demasiado álcool e muita estupidez…
E chamam a isto “festa”.
E as autoridades locais, de visão curta, oferecem a um povo já tão inculto, mais do mesmo…
Será preciso desaparecer toda uma geração, para que esta idiotice deixe de manchar o nome da Vila de Ponte de Lima?
Mário Vargas Llosa, (na foto com o tauricida espanhol Enrique Ponce, a molestar um bovino bebé) grande defensor da “arte“ de torturar touros indefesos numa arena, “honrou” os forcados de Santarém e a cobardia portuguesa de torturar Touros já moribundos, ao aceitar integrar a comissão de (des)honra do centenário deste grupo, que durante cem anos torturou, com a empáfia própria dos cobardes, seres vivos, já bastamente torturados, feridos, a sangrar, rasgados por dentro. Já quase mortos, só para divertir sádicos e psicopatas idiotas. (Foto Farpas Blogue)
Como não há “pompa” sem “circunstância”, este grupo convidou outro grupo, não menos desqualificado, de “personalidades” que eles, os forcados de Santarém, acham (porque não conseguem pensar) que é uma mais-valia para “enfeitar” esta comemoração da vergonhosa cobardia.
Desse grupo de desiluminados fazem parte os seguintes aficionados de selvajaria tauromáquica:
- Jorge Sampaio, ex-Presidente da República, ligado à introdução de Touros de morte na incivilizada localidade de Barrancos;
- Paulo Portas, Vice-Primeiro-Ministro, defensor acérrimo da selvajaria tauromáquica;
- Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar e da tauromaquia;
- Maria Gabriela Canavilhas, deputada e ex-Ministra da (In) cultura;
- Marcelo Rebelo de Sousa, Conselheiro de Estado e Professor Catedrático, o qual possui conhecimentos académicos, mas não sabedoria;
- Gonçalo Ribeiro Telles, antigo Ministro de Estado e Professor Catedrático (o mesmo que Marcelo);
- Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Santarém, um autarca sem visão;
- Idália Serrão, deputada do PS, com os pés fincados no fascismo;
- Manuel Pelino Domingues, bispo de Santarém, que não cumpre o preceito máximo deixado por Jesus Cristo;
– Mário Augusto Rebelo, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, anti-católico;
- João Machado, Presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, com interesses económicos na tortura de bovinos;
- Victor Mendes, matador de bovinos, por prazer;
- Enrique Ponce, matador de bovinos, por prazer;
- Maria Tereza de Vasconcelos e Sá Grave, poetiza e pintora sem um pingo de sensibilidade;
- Maria da Conceição Abreu Alpoim Cabral, a tia Bindes, do tempo dos marialvas;
- António Paim dos Reis, forcado (e fica tudo dito);
- David Ribeiro Telles, montador de Cavalos nas arenas;
- António Corrêa de Sá (Lavradio), Presidente do Real Club Tauromáquico Português, que na realidade é um antro;
- Mario Vargas Llosa, escritor peruano, que nasceu e cresceu a pensar que um animal era uma "coisa" diferente dele, e ficou parado no tempo...
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Estes são os “notáveis” adoradores de sangue e crueldade.
Por que será que vemos entre aficionados de selvajaria tauromáquica, doutores, professores universitários, artistas, um autarca, um escritor, um bispo…?
Simplesmente porque a condição social, a universidade, o dinheiro não dá carácter a ninguém.
Estes “notáveis” que constam desta lista (que ficará perpetuada no Livro Negro da Tauromaquia), com esta postura revelam ser apenas indivíduos com algum grau de conhecimentos académicos, mas mal formados.
Revelam a inconsciência de um conhecimento mais profundo que lhes permita fazer uso do seu intelecto para conseguirem discernir sobre questões morais, sobre o que é certo e errado, em situações que envolvem tortura e sofrimento de um ser vivo.
Revelam grande ausência de carácter, na postura cómoda que partilham com padrões obsoletos de comportamento institucionalizado na sociedade, demonstrando uma verdadeira falta de consciência ética e falta de conhecimentos elementares no que diz respeito ao conhecimento das outras espécies animais, uma vez que eles próprios são animais.
Nada sabem sobre si próprios e da condição humana.
Por isso, o grupo de forcados nada tem de que se orgulhar desta “comissão” que de “honra” nada tem. Muito pelo contrário.
E melhor seria que o grupo de forcados de Santarém ficasse quieto no seu canto, porque comemorar 100 anos de cobardia, não lhes dá estatuto social, moral ou cultural. Por muito que queiram ou tentem.
Isabel A. Ferreira