Foi muito triste. E disse muito da desumanidade de quem promove estes “espectáculos” onde usam e abusam de animais, que sofrem uma vida inteira, para que uns poucos se divirtam e outros poucos encham bolsos.
A SIC promoveu os maus-tratos no circo Monte Carlo, que ainda não evoluiu.
A RTP e a CMTV promoveram o circo Cardinali, que se recusa a evoluir.
E pensar que em Portugal já existem circos, cujo o único animal, que nele participa, é o humano, como deve ser, praticando as verdadeiras Artes Circenses!
E pensar que estes verdadeiros Circos não mereceram parangonas nas televisões portuguesas, que, Neste Natal, estiveram ao serviço dos maus-tratos a animais, da mediocridade e da pobreza cultural!
Deixo-vos com um texto intitulado «O circo não é divertimento para todos», onde são abordados todos os maus-tratos que os animais sofrem, desumanamente, para, por uns minutos, se apresentarem a um público que não faz a mínima ideia desse sofrimento, se fizesse, deixaria o circo vazio.
E pensar que tinham, por exemplo, os maravilhosos Circolando e Cirque du Solei para exibir!
Isabel A. Ferreira
Circolando – Circo português sem animais
O circo não é divertimento para todos
Para os menos atentos o circo transparece uma imagem de animação onde os animais executam truques com satisfação e sem qualquer desconforto aparente. Na realidade, os animais nos circos são torturados, abusados e mantidos prisioneiros para quase toda vida em nome do entretenimento.
Cães, elefantes, ursos, camelos, cobras, macacos, araras, papagaios, focas, cavalos, girafas, lamas, cabras, zebras, bovinos, póneis, tigres, pumas e leões, são as espécies animais que mais facilmente se podem encontrar em circos de todo o mundo. Estas mesmas espécies são maltratadas e mantidas famintas, em estado de desnutrição contínua. Passam a vida aprisionados em espaços minúsculos, privados da sua liberdade e expostos a uma sobrevivência rotineira, dolorosa e stressante. Muitos deles já tiveram uma família e um habitat, e foram tirados violentamente às mães, que para isso tiveram de ser mortas. Outros foram comprados a jardins zoológicos e a outros circos.
O estudo do comportamento das diferentes espécies demonstrou que todos os animais sofrem em cativeiro. Para além da fome os animais sentem frio, calor, alegria, tristeza, dor, aborrecimento, repulsa, e sofrem de stress (e muitos peritos afirmam que os mais evoluídos têm memória). Todo o aborrecimento pelo qual os animais passam é a causa principal da perda das suas capacidades naturais. Animais que, no meio selvagem, correriam dezenas de quilómetros por dia, são forçados a passar quase todas as horas dos seus dias em jaulas exíguas, muitas vezes superlotadas, nas quais mal se podem movimentar. A ansiedade e o stress resultantes das pobres condições de bem-estar em que são mantidos e da violência dos treinos a que são submetidos fazem com que fiquem com distúrbios comportamentais (tornam-se apáticos e neuróticos). Repetem permanentemente movimentos estereotipados, auto mutilam-se e, por vezes, até ocorre canibalismo.
No seu meio selvagem, e de acordo com as suas características fisiológicas e psicológicas, os ursos usados nos circos nunca andariam de bicicleta, os babuínos nunca montariam póneis, os tigres e leões nunca passariam por entre arcos em chamas e os elefantes nunca se manteriam apenas em duas patas.
Os circos nada oferecem de pedagógico: crianças são ensinadas a olhar para os animais como objectos de exibição, que se expõem, se exploram e dos quais se abusa. As crianças podem aprender mais sobre os animais e o seu comportamento natural em documentários sobre a vida selvagem.
Apresentam-se de seguida algumas espécies animais e os abusos dos quais são vítimas:
Elefantes:
- Antes de chegarem ao Circo, passam por meses de tortura. São amarrados sentados, numa jaula onde não se podem mexer, para que o peso comprima os órgãos internos e cause dor.
- Levam surras diárias, ficam sobre os seus próprios excrementos, até que o seu “espírito seja quebrado” e passem a obedecer.
- Os elefantes são animais que vivem em grupos com papéis sociais definidos. São extremamente inteligentes. Ficam de luto pelos seus mortos e são capazes de reconhecer um familiar, mesmo tendo sido separados deles quando filhotes.
- Sofrem de problemas nas patas por falta de exercício, pois na natureza os elefantes andam dezenas de quilómetros diariamente.
- No Circo os elefantes permanecem acorrentados o tempo inteiro. Mexer constantemente a cabeça é uma das características da depressão causada pelo cativeiro. [Sou testemunha disto mesmo no circo Cardinali, metia dó vê-los a baloiçarem-se, acorrentados a uma pequena jaula].
"Como fazer para conseguir a atenção de um elefante de cinco toneladas? Surre-o. Eis como".
Saul Kitchener, director do San Francisco Zoological Gardens
Leões, Tigres e outros Felinos:
- De acordo com Henry Ringling North, no seu livro "The Circus Kings", os grandes felinos são acorrentados a pedestais e são enroladas cordas nas suas gargantas, para que tenham a sensação de estarem a sufocar.
- São dominados pelo fogo e pelo chicote, golpeados com barras de ferro e queimados na testa, pelo menos, uma vez na vida, para que não se esqueçam da dor.
- Muitos têm suas garras arrancadas e as presas extraídas ou serradas.
- Passam a maior parte de suas vidas dentro de pequenas jaulas.
Alguns circos alimentam os felinos com cães e gatos abandonados.
Ursos:
- Têm o nariz partido durante o “treino”
- As suas patas são queimadas, para os forçar a ficar sobre duas patas
- São obrigados a pisar chapas de metal incandescente ao som de uma determinada música
- Durante o “espectáculo” os ursos ouvem a mesma música usada durante “o treino” e começam a movimentar-se, dando a impressão de estarem a dançar
- Muitos têm as garras e presas arrancadas. Já foi constatado um urso com 1/3 da sua língua cortada
- Ursos cativos apresentam comportamento atípico, como andar de um lado para o outro
- Alguns ursos auto mutilam-se, batendo com a cabeça nas grades da jaula e mordendo as próprias patas
Macacos:
- Apresentam o mesmo comportamento das crianças que sofrem abusos
- Até 98% do DNA dos chimpanzés é igual ao do humano
- São agredidos de modo a obedecer e obedecem apenas por medo
- Roer unhas e automutilação são comportamentos frequentemente encontrados em macacos cativos
- Os dentes são retirados para que os animais possam ser fotografados junto às crianças
Cavalos, camelos, bois, cabras, póneis, burros e lamas:
- São açoitados e impedidos de fazer caminhadas
- Não são alimentados devidamente
- São agredidos para aprender
Todos os animais de circo:
- Não têm férias nem assistência veterinária adequada
- São obrigados a suportar mudanças climáticas bruscas, viajar milhares de quilómetros sem descanso, etc..
- Estão sujeitos aos clássicos instrumentos de “treino”: choques eléctricos, chicotadas, privação de água e comida.
- Encontram-se sem as mínimas condições de higiene, sujeitos a diversas doenças
Como ajudar?
Há várias coisas que podes fazer para reduzir o sofrimento dos animais. Pode ser algo tão simples como escrever uma carta ou fazer um telefonema num esforço para alterar o modo como estas instituições tratam os animais.
O que acontece aos animais se saírem do circo?
O local adequado para os programas de conservação devem ser as regiões a que os animais pertencem naturalmente, e não a milhares de quilómetros de distância, longe da selva, da floresta, do deserto, das montanhas, dos oceanos, num ambiente e clima completamente diferentes. Os animais resgatados dos circos são geralmente reinseridos nos seus habitats e em parques protegidos (ou santuários), que reúnem as mesmas condições.
É possível um circo existir sem animais?
Cirque du Soleil (imagem: Internet)
Perfeitamente! O circo “Cirque du Soleil”, que foi fundado em 1984 por Guy Laliberté, tem um misto de números de circo e entretenimento de rua. Ao longo das duas últimas décadas o Cirque du Soleil transformou-se num império de divertimento e deu a esta arte um novo sopro de vida, uma vez que defende um circo sem animais, “Não estamos bem certos se o lugar de um elefante ou de um tigre é ficar enjaulado metade da vida ou apresentar-se ao Mundo fazendo acrobacias.” Este circo tem actualmente 2400 empregados e 500 artistas de mais de 40 países. Cerca de 600 mil pessoas assistem às suas peripécias Mundo afora. O circo está muito mais saudável do que antes, porque as pessoas precisam de sonhar e ter esperança, e é disso que falamos!”.
[Lamentavelmente este maravilhoso circo abriu falância neste malfadado ano de 2020]
Fonte:
https://www.centrovegetariano.org/Article-274-O-circo-n-o---divertimento-para-todos.html
Quando um presidente de Câmara diz uma coisa e faz outra, podemos acreditar nele?
Claro que não!
E isto já vai no IV campeonato de tiro a inocentes e indefesos Pombos.
Grandes COBARDES!
Primeiro, elevou a cidade da Póvoa de Varzim a “Cidade Amiga dos Animais”, restando saber de que animais, pois continuou-se a maltratar Touros, Cavalos, Raposas, Cães, Pombos…
Depois veio a “Proibição de Circos com animais”, restando saber que circos e com que animais, pois eles voltaram à cidade logo no ano seguinte.
De seguida foi a elevação da Póvoa de Varzim a “Cidade Livre de Touradas”, mas elas aí estão: mais duas.
Agora os Pombos. Os Pombos não são animais, para o presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.
Realizou-se, no campo de tiro de Rates (freguesia poveira) o Campeonato de TIRO AOS POMBOS, uma cobardia, um massacre, uma carnificina monumental.
E também uma CORRIDA DE GALGOS.
E há-de vir a BATIDA ÀS RAPOSAS dos amiguinhos do clube de caçadores da Estela (outra freguesia poveira).
E se isto é ser “Cidade Amiga do Animais”, o que seria se fosse cidade INIMIGA!!!!
Quem não os conhecer que os compre!
Isabel A. Ferreira
A iniciativa legislativa do PAN não foi votada no passado dia 21 de Dezembro, como seria de esperar, num País evoluído. Baixou sem votação para ser trabalhada durante um período de (mais) 60 dias por todos os partidos na 12ª Comissão (de que Cultura? De que Comunicação? De que Juventude? De que Desporto?).
Só num país terceiro-mundista uma tal iniciativa legislativa BAIXA sem votação para ser (mais) trabalhada…
O facto de estarmos a discutir tal matéria em pleno século XXI d. C. já é um sinal de atraso civilizacional.
Ninguém entendeu, à primeira, o que André Silva explicou com tanta clareza?
A iliteracia impera na Assembleia da República Portuguesa.
Diz André Silva:
«No circo, os animais passam a maior parte do seu dia encarcerados e os actos de performance na presença de espectadores causam stress severo aos animais.
Os espectáculos de circo têm um impacto contraproducente na percepção das crianças. Ao invés de conhecerem os animais de uma forma natural, são doutrinadas para a repressão da espécie humana sobre as outras.
Privar animais selvagens da liberdade é cruel. Jaulas maiores, melhor regulamentação e mais fiscalização não são solução. É manifestamente impossível aos circos assegurarem requisitos fisiológicos, mentais e sociais adequados para animais, prejudicando gravemente seu bem-estar.
Não desistiremos. Até todas as jaulas estarem vazias!»
É que não é preciso ser-se uma inteligência rara para saber que o habitat natural de qualquer animal não é uma jaula de circo.
Será amanhã debatido na Assembleia da República um projecto-lei que visa acabar com os espectáculos de circo com animais não-humanos em Portugal
O dono do Circo Chen, Miguel Chen, considera uma “palhaçada” debater sobre o fim de espectáculos com animais…
Pois é, é que “palhaçada” é o que há mais no Parlamento, quanto à questão da Defesa dos Direitos dos Animais, quando a maioria parlamentar (ou pralamentar?) considera uns animais mais animais do que outros…
Miguel Chen considera que os circos que usam e abusam de animais não-humanos, que pertencem à savana e à selva, ao mar e os domésticos, são o “elo mais fraco” em relação a outros lugares onde são mantidos animais selvagens em cativeiro, como por exemplo o Zoomarine, o Jardim Zoológico, e acrescenta, «e nas touradas ninguém toca».
Nunca se deve justificar uma estupidez (circos que usam e abusam de animais não-humanos) com outra estupidez (zoomarines e jardins zoológicos).
Numa coisa o senhor Chen tem toda a razão: se vão mexer nos circos, que mexam também nas touradas. É que leões, tigres, macacos, cães, elefantes, piranhas e golfinhos são tão animais como os cavalos e os touros.
Mas o PS, o PSD, o PCP e o CDS/PP (esquerda unida à direita para viabilizar as touradas) acham que os Touros e os Cavalos NÃO SÃO ANIMAIS, por isso e pelos euros, não “tocam nas touradas”.
Agora, o senhor Chen não tem razão nenhuma quando questiona “onde é que há dinheiro para construir os santuários para esses animais selvagens, indicando que associações pelos direitos dos animais prometeram trabalhar para os conseguir, mas ainda nada existe».
Quem disse que não existem santuários para recolher os animais dos circos? Em Portugal há alguns (pouquíssimos), mas existem santuários no mundo que reabilitam animais que estiveram em cativeiro, para os devolver ao seu habitat natural. Existe um preço? Existe. Mas em tudo na vida há um preço a pagar.
O senhor Chen lamenta que «o circo não pode lutar contra ninguém”, e que todos os animais que o circo Chen tinha, excepto sete tigres, foram doados a parques naturais onde podem viver. Os tigres, o senhor Chen não os deu, porque não havia lugar para os pôr, por isso, continua a mantê-los em instalações próprias.
Pois, os tigres. Belíssimos felinos, que jamais deviam ter deixado a selva.
Os homens nunca gostaram de viver encarcerados, mas adoram encarcerar animais tão animais como eles, para os servir,
E isto não é da essência humana.
O Circo Chen tem um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa para não usar animais, e desde há três anos que o Circo trabalha sem animais. Miguel Chen garantiu que “o circo também é um espectáculo sem animais, mas que se perdeu a magia para as crianças, a quem os animais encantam, e o circo não é para os pais, é para as crianças”.
Grande falácia!
Engana-se senhor Chen: as crianças NÃO GOSTAM de ver animais encarcerados e maltratados, e se lhes explicarmos isso, bem explicadinho, irão ao circo ver os palhaços e as outras artes circenses com alegria redobrada. Isso podemos garantir. E os circos não perderão a magia, nem a clientela. Também é garantido.
Todos os países EVOLUÍDOS proibiram os Circos com animais não-humanos, porque é do senso comum que os animais não-humanos não nasceram para palhaços de circo.
Também é do senso comum que as verdadeiras ARTES CIRCENSES não incluem animais não-humanos, mas sim ARTISTAS humanos.
As ARTES CIRCENSES requerem muito talento (temos o exemplo do Cirque du Soleil - o expoente máximo das Artes Circenses) e como nos cirquinhos de meia tigela os talentos não existem, de todo, usam e abusam dos animais não-humanos, que NINGUÉM de bom senso aprecia, muito menos as crianças.
É lamentável que Portugal não esteja no rol dos países evoluídos.
Ah! e a propósito, quem tem falta de senso comum é idiota. Quem o diz é o Professor Pedro Domingos, o português que Bill Gates recomenda que se conheça, para se perceber os caminhos do futuro da Inteligência Artificial.
E quando este Professor diz que quem tem falta de senso comum é idiota, quem sou eu para dizer o contrário. É que também sou da mesma opinião.
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem e da notícia:
Em 12 de Janeiro de 2017 (passaram-se apenas oito meses) publiquei neste Blog a seguinte notícia (no título, à cautela, coloquei um ponto de interrogação):
«Na primeira reunião de Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, o presidente Aires Pereira afirmou que não voltará a autorizar a presença de circos com animais selvagens no concelho, seguindo uma recomendação da Assembleia Municipal, e agora aprovada por unanimidade pelo executivo,» notícia que pode ser recordada neste link:
Circos sem animais (selvagens) na Póvoa de Varzim?…
Pois bem, na Póvoa de Varzim, o que se promete, não é para cumprir. Aliás, como em muitas outras localidades.
As promessas dos políticos, leva-as o vento. E só acredita nelas quem quer.
Por toda a cidade, que se autoproclamou “amiga dos animais” e livre de circos com animais, existem uns cartazes a anunciar um circo com o Gigante Peixe Gato, as Perigosas Piranhas do Amazonas e, pela primeira vez em Portugal, o Peixe Crocodilo !!!! que no dicionário poveiro não são considerados animais, muito menos selvagens.
Serão peixes de plástico a boiar num aquário doméstico?
O mesmo aconteceu com as touradas. Em 2015 disse-se, touradas na Póvoa? Nãoooo…! O que é isso?!!!
No ano seguinte, foram três; e este ano, já lá vão duas, e ainda faltam mais…, anunciadas em cartazes terceiro-mundistas, que conspurcam a cidade, bem como através de um altifalante, que as apregoam como se fossem banha da cobra.
E para afugentar os turistas cultos, que visitam a cidade, ali idos ao engano, existe uma indicação, na principal via pública, do caminho da praça de touros, a lembrar a todos que estão numa cidade civilizacionalmente atrasada.
A este propósito, uma escritora italiana, minha amiga, que, enganada pela publicidade de uma agência de viagens, quis conhecer a cidade, ficou horrorizada. Nos panfletos publicitários, disse-me ela, a treta não dizia com a careta. E é que não diz mesmo.
Desviei-a para Vila do Conde, na tentativa de salvar a Pátria.
Ao regressar à Itália, desabafou comigo: «Não voltarei à Póvoa de Varzim. A Vila do Conde regressarei sempre».
Questo è molto vero e dice tutto!
Será bom viver numa cidade assim, como diz a propaganda?
Isabel A. Ferreira
Carta à Direcção da ACP
Peço a colaboração de todos
Escrevam para:
acpporto@acp.pt, apoio.socio@acp.pt, acpamoreiras@acp.pt, acpvilareal@acp.pt, acpviana@acp.pt, acpviseu@acp.pt, acpguarda@acp.pt, acpcbranco@acp.pt, acpcoimbra@acp.pt, acpevora@acp.pt, acpfaro@acp.pt, acpbraga@acp.pt, acpalmada@acp.pt, acpsantarem@acp.pt, acpbraganca@acp.pt
À Direcção do ACP,
Foi com enorme desagrado que tive conhecimento de que o ACP ofereceu bilhetes com desconto para o Circo Victor Hugo Cardinali, que utiliza animais de várias espécies nos seus espectáculos, retirando-os dos seus habitats, escravizando-os barbaramente.
São do conhecimento público as condições degradantes em que vivem estes animais, e o modo como são torturados para que façam o que não nasceram para fazer, e custa a acreditar que uma empresa socialmente responsável, como o ACP, promova e apoie este tipo de barbárie.
Daí que recuse a ser cliente do ACP enquanto esta empresa continuar a ser conivente com maus-tratos a animais, e solicito que revejam com urgência a vossa postura no que respeita a esta matéria.
Porque é urgente EVOLUIR.
Agradeço uma resposta a esta solicitação que, espero, seja positiva.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
Maria João, deixou um comentário ao post ACP apoia o circo Victor Hugo que escreviza animais às 09:32, 2016-12-22.
Comentário:
Infelizmente não foi apenas o ACP a contribuir para o sr. Cardinali ganhar dinheiro, se investigar mais um bocadinho descobrirá o nome das várias empresas que fazem a festa de Natal dos filhos dos funcionários no circo Cardinali, e são centenas de bilhetes vendidos, ou melhor, espectáculos exclusivamente pagos pelas empresas. Seria útil essas empresas serem confrontadas com aquilo que estão a patrocinar. Além de estarem a financiar um espéctaculo onde os artistas não-humanos são humilhados e sofrem horrores, passam às crianças a ideia de que ter animais no circo é normal e faz parte do Natal.
***
Infelizmente existem mais empresas. Agradeço que mas indique, porque não tive tempo de averiguar.
É um grande passo em direcção à CIVILIZAÇÃO, não há dúvida.
E para a evolução ser completa devem acabar também com a selvajaria tauromáquica, ainda implantada no concelho.
Ou uns animais são mais animais do que outros? Isto só tem cabimento no Livro "Animal Farm", de George Orwell...
Nós fomos os últimos animais a povoar a Terra. Antes de nós a Terra era o paraíso dos animais não humanos.
Hoje a Terra é um inferno para eles, graças à IRRACIONALIDADE do animal-homem-predador, criatura das trevas.
Há que pôr um fim a este inferno para todos os animais não humanos, sem excepções.
Note-se o olhar desesperado do Cavalo… barbaramente utilizado em várias práticas cruéis… um ser extremamente sensível, muito mais sensível e digno do que os seus algozes...
A notícia:
«Os circos com animais vão deixar de poder instalar-se no concelho de Évora, depois de a Assembleia Municipal ter aprovado uma recomendação apresentada pelo PS, que a gestão CDU da Câmara disse que vai acatar.
A recomendação foi aprovada, por maioria, pela Assembleia Municipal de Évora (AM), com 15 votos favoráveis (PS, BE e PSD), 14 votos contra (CDU e PSD) e quatro abstenções (CDU e PSD), informou hoje o município.
A proposta dos socialistas surgiu na sequência da discussão da petição "Fim dos circos com animais em Évora", que um grupo de cidadãos entregou na AM, para que o município deixasse de licenciar os circos com animais no concelho.
O presidente da Assembleia Municipal, António Jara (CDU), explicou hoje à agência Lusa que a recomendação pede à Câmara que, no espaço de seis meses, apresente "as medidas necessárias para deixar de licenciar os circos com animais".
O responsável assinalou que a decisão da AME foi tomada após a petição pelo fim dos circos com animais no concelho de Évora ter sido "apreciada numa reunião da Assembleia Municipal" e discutida "numa audição com as partes envolvidas".
Também em declarações à Lusa, o vereador João Rodrigues, que tem o pelouro dos serviços veterinários, afirmou que a Câmara vai "analisar a situação em devido tempo", mas garantiu que, "como sempre, vai acatar todas as deliberações da AME".
Referindo que "a Câmara não tomou posição sobre a matéria", João Rodrigues sublinhou que o executivo municipal "ainda não tem nenhum dado concreto sobre qual vai ser a metodologia de trabalho" para alterar as normas regulamentares.
Actualmente, segundo o vereador, a Câmara de Évora "passa a licença" que permite aos circos instalarem-se no concelho, após os serviços veterinários avaliarem as condições em que se encontram os animais e verificarem os respectivos registos.
Na recomendação aprovada, está previsto o estabelecimento de um período de transição que se considere adequado para permitir aos agentes económicos envolvidos adaptarem-se a esta nova realidade.
Diário Digital com Lusa»
Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=779914
(Este texto foi transcrito para a Língua Portuguesa)
Chega a época do Natal e com ela a época dos circos.
Nada temos contra os circos, temos tudo contra a utilização de animais nos circos: estes animais são maltratados, espancados, "ensinados" debaixo de enorme violência que chega a causar a morte, são retirados do seu habitat, separados das crias, acorrentados, enjaulados...
Há alternativas sem animais.
Lembre-se disso quando os seus filhos pedirem para ir ao circo.
Fonte:
***
(O título é da responsabilidade da autora do Blog)