Foi muito triste. E disse muito da desumanidade de quem promove estes “espectáculos” onde usam e abusam de animais, que sofrem uma vida inteira, para que uns poucos se divirtam e outros poucos encham bolsos.
A SIC promoveu os maus-tratos no circo Monte Carlo, que ainda não evoluiu.
A RTP e a CMTV promoveram o circo Cardinali, que se recusa a evoluir.
E pensar que em Portugal já existem circos, cujo o único animal, que nele participa, é o humano, como deve ser, praticando as verdadeiras Artes Circenses!
E pensar que estes verdadeiros Circos não mereceram parangonas nas televisões portuguesas, que, Neste Natal, estiveram ao serviço dos maus-tratos a animais, da mediocridade e da pobreza cultural!
Deixo-vos com um texto intitulado «O circo não é divertimento para todos», onde são abordados todos os maus-tratos que os animais sofrem, desumanamente, para, por uns minutos, se apresentarem a um público que não faz a mínima ideia desse sofrimento, se fizesse, deixaria o circo vazio.
E pensar que tinham, por exemplo, os maravilhosos Circolando e Cirque du Solei para exibir!
Isabel A. Ferreira
Circolando – Circo português sem animais
O circo não é divertimento para todos
Para os menos atentos o circo transparece uma imagem de animação onde os animais executam truques com satisfação e sem qualquer desconforto aparente. Na realidade, os animais nos circos são torturados, abusados e mantidos prisioneiros para quase toda vida em nome do entretenimento.
Cães, elefantes, ursos, camelos, cobras, macacos, araras, papagaios, focas, cavalos, girafas, lamas, cabras, zebras, bovinos, póneis, tigres, pumas e leões, são as espécies animais que mais facilmente se podem encontrar em circos de todo o mundo. Estas mesmas espécies são maltratadas e mantidas famintas, em estado de desnutrição contínua. Passam a vida aprisionados em espaços minúsculos, privados da sua liberdade e expostos a uma sobrevivência rotineira, dolorosa e stressante. Muitos deles já tiveram uma família e um habitat, e foram tirados violentamente às mães, que para isso tiveram de ser mortas. Outros foram comprados a jardins zoológicos e a outros circos.
O estudo do comportamento das diferentes espécies demonstrou que todos os animais sofrem em cativeiro. Para além da fome os animais sentem frio, calor, alegria, tristeza, dor, aborrecimento, repulsa, e sofrem de stress (e muitos peritos afirmam que os mais evoluídos têm memória). Todo o aborrecimento pelo qual os animais passam é a causa principal da perda das suas capacidades naturais. Animais que, no meio selvagem, correriam dezenas de quilómetros por dia, são forçados a passar quase todas as horas dos seus dias em jaulas exíguas, muitas vezes superlotadas, nas quais mal se podem movimentar. A ansiedade e o stress resultantes das pobres condições de bem-estar em que são mantidos e da violência dos treinos a que são submetidos fazem com que fiquem com distúrbios comportamentais (tornam-se apáticos e neuróticos). Repetem permanentemente movimentos estereotipados, auto mutilam-se e, por vezes, até ocorre canibalismo.
No seu meio selvagem, e de acordo com as suas características fisiológicas e psicológicas, os ursos usados nos circos nunca andariam de bicicleta, os babuínos nunca montariam póneis, os tigres e leões nunca passariam por entre arcos em chamas e os elefantes nunca se manteriam apenas em duas patas.
Os circos nada oferecem de pedagógico: crianças são ensinadas a olhar para os animais como objectos de exibição, que se expõem, se exploram e dos quais se abusa. As crianças podem aprender mais sobre os animais e o seu comportamento natural em documentários sobre a vida selvagem.
Apresentam-se de seguida algumas espécies animais e os abusos dos quais são vítimas:
Elefantes:
- Antes de chegarem ao Circo, passam por meses de tortura. São amarrados sentados, numa jaula onde não se podem mexer, para que o peso comprima os órgãos internos e cause dor.
- Levam surras diárias, ficam sobre os seus próprios excrementos, até que o seu “espírito seja quebrado” e passem a obedecer.
- Os elefantes são animais que vivem em grupos com papéis sociais definidos. São extremamente inteligentes. Ficam de luto pelos seus mortos e são capazes de reconhecer um familiar, mesmo tendo sido separados deles quando filhotes.
- Sofrem de problemas nas patas por falta de exercício, pois na natureza os elefantes andam dezenas de quilómetros diariamente.
- No Circo os elefantes permanecem acorrentados o tempo inteiro. Mexer constantemente a cabeça é uma das características da depressão causada pelo cativeiro. [Sou testemunha disto mesmo no circo Cardinali, metia dó vê-los a baloiçarem-se, acorrentados a uma pequena jaula].
"Como fazer para conseguir a atenção de um elefante de cinco toneladas? Surre-o. Eis como".
Saul Kitchener, director do San Francisco Zoological Gardens
Leões, Tigres e outros Felinos:
- De acordo com Henry Ringling North, no seu livro "The Circus Kings", os grandes felinos são acorrentados a pedestais e são enroladas cordas nas suas gargantas, para que tenham a sensação de estarem a sufocar.
- São dominados pelo fogo e pelo chicote, golpeados com barras de ferro e queimados na testa, pelo menos, uma vez na vida, para que não se esqueçam da dor.
- Muitos têm suas garras arrancadas e as presas extraídas ou serradas.
- Passam a maior parte de suas vidas dentro de pequenas jaulas.
Alguns circos alimentam os felinos com cães e gatos abandonados.
Ursos:
- Têm o nariz partido durante o “treino”
- As suas patas são queimadas, para os forçar a ficar sobre duas patas
- São obrigados a pisar chapas de metal incandescente ao som de uma determinada música
- Durante o “espectáculo” os ursos ouvem a mesma música usada durante “o treino” e começam a movimentar-se, dando a impressão de estarem a dançar
- Muitos têm as garras e presas arrancadas. Já foi constatado um urso com 1/3 da sua língua cortada
- Ursos cativos apresentam comportamento atípico, como andar de um lado para o outro
- Alguns ursos auto mutilam-se, batendo com a cabeça nas grades da jaula e mordendo as próprias patas
Macacos:
- Apresentam o mesmo comportamento das crianças que sofrem abusos
- Até 98% do DNA dos chimpanzés é igual ao do humano
- São agredidos de modo a obedecer e obedecem apenas por medo
- Roer unhas e automutilação são comportamentos frequentemente encontrados em macacos cativos
- Os dentes são retirados para que os animais possam ser fotografados junto às crianças
Cavalos, camelos, bois, cabras, póneis, burros e lamas:
- São açoitados e impedidos de fazer caminhadas
- Não são alimentados devidamente
- São agredidos para aprender
Todos os animais de circo:
- Não têm férias nem assistência veterinária adequada
- São obrigados a suportar mudanças climáticas bruscas, viajar milhares de quilómetros sem descanso, etc..
- Estão sujeitos aos clássicos instrumentos de “treino”: choques eléctricos, chicotadas, privação de água e comida.
- Encontram-se sem as mínimas condições de higiene, sujeitos a diversas doenças
Como ajudar?
Há várias coisas que podes fazer para reduzir o sofrimento dos animais. Pode ser algo tão simples como escrever uma carta ou fazer um telefonema num esforço para alterar o modo como estas instituições tratam os animais.
O que acontece aos animais se saírem do circo?
O local adequado para os programas de conservação devem ser as regiões a que os animais pertencem naturalmente, e não a milhares de quilómetros de distância, longe da selva, da floresta, do deserto, das montanhas, dos oceanos, num ambiente e clima completamente diferentes. Os animais resgatados dos circos são geralmente reinseridos nos seus habitats e em parques protegidos (ou santuários), que reúnem as mesmas condições.
É possível um circo existir sem animais?
Cirque du Soleil (imagem: Internet)
Perfeitamente! O circo “Cirque du Soleil”, que foi fundado em 1984 por Guy Laliberté, tem um misto de números de circo e entretenimento de rua. Ao longo das duas últimas décadas o Cirque du Soleil transformou-se num império de divertimento e deu a esta arte um novo sopro de vida, uma vez que defende um circo sem animais, “Não estamos bem certos se o lugar de um elefante ou de um tigre é ficar enjaulado metade da vida ou apresentar-se ao Mundo fazendo acrobacias.” Este circo tem actualmente 2400 empregados e 500 artistas de mais de 40 países. Cerca de 600 mil pessoas assistem às suas peripécias Mundo afora. O circo está muito mais saudável do que antes, porque as pessoas precisam de sonhar e ter esperança, e é disso que falamos!”.
[Lamentavelmente este maravilhoso circo abriu falância neste malfadado ano de 2020]
Fonte:
https://www.centrovegetariano.org/Article-274-O-circo-n-o---divertimento-para-todos.html
Num comunicado e num vídeo de propaganda fraudulenta, o Circo Nery insulta a inteligência humana, recusando a acusação de maus-tratos aos Tigres, que mantém enjaulados e amestrados (e sabemos como são amestrados), e hipocritamente a fazer-lhes “festinhas” diante das câmaras de vídeo, mas não mostrando como são barbaramente torturados nos bastidores (como é do conhecimento público).
Mas vamos dizer ao Circo Nery o que são maus-tratos.
Para ver o vídeo neste link:
Façam um vídeo a mostrar como amestram os Tigres, e como os “convidam” amavelmente a fazerem coisas para as quais eles não nasceram. São “homens” para isso?
Os maus-tratos aos animais da Selva, usados nos circos terceiro-mundistas, não se baseiam apenas nas pauladas ou nos choques eléctricos que lhes infligem, para que façam o que não lhes foi destinado, pela Natureza, fazerem.
Os maus-tratos começam no acto da retirada deles do seu habitat, quando são roubados às suas progenitoras. Depois, ao serem colocados em camiões e jaulas e transportados sem as mínimas condições, e são aprisionados e torturados, para trabalharem o resto da vida a entreter pessoas que, por uma hora de “espectáculo” (degradante e agressivo) condenam estes magníficos animais a uma vida inteira de grande sofrimento, solidão e confinamento à jaula.
Ao fazerem-lhes isto, os Tigres perdem a sua dignidade, a sua vontade de viver, estão aprisionados, escravizados, não podem correr livremente e nadar, como é da sua condição, resignam-se à prisão, confinados a uma jaula e, por medo dos bárbaros castigos, OBEDECEM aos seus carrascos, tal como os escravos humanos obedeciam (e ainda hoje continuam a obedecer).
Nenhum animal, à excepção do HOMEM, nasceu para o Circo. O circo foi a mais humilhante e aterradora “humanização” que os “homens” fizeram aos animais, ao longo de séculos: obrigá-los a saltar sobre o fogo, a andar de bicicleta, colocá-los de joelhos em cima uns dos outros, vestirem-nos, subjugados pelo chicote constantemente, tudo condutas para as quais não nasceram. Em nome de quê?
O habitat dos Tigres é a Selva, não é dentro de camiões e espaços pequenos vedados, não é dentro da jaula de um circo terceiro-mundista.
Já existe uma moratória, que obriga a que os animais selvagens aprisionados em circos sejam entregues a reservas, onde estarão livres e em segurança 24 horas por dia, onde poderão ser bem alimentados, e correr e nadar e estar junto dos da sua espécie, e com sorte, voltar à Selva. Eles não querem saber para nada, das “festinhas hipócritas” que os seus carrascos lhes fazem à frente das câmaras.
Por tudo isto, ou o Circo Nery entrega os Tigres, ou continuaremos a fazer campanhas para o boicotar.
Isabel A. Ferreira
Texto adaptado do original, neste link:
https://www.facebook.com/groups/CampanhaAntitouradasPortugal/permalink/2168190419886392/
O circo Nery está a anunciar “espectáculos inesquecíveis”, em Alverca do Alentejo, que exibirão TIGRES BRANCOS.
Ora acontece que o Tigre Branco é um animal da Selva, NÃO do circo.
Quem for ver estes degradantes espectáculos tem de saber que está a contribuir para a infelicidade de belos animais da Selva, confinados a gaiolas e torturados para fazerem aquilo para o qual não nasceram.
É lamentável que se continuem a transportar e exibir animais selvagens enjaulados de terra em terra. Qual é a pedagogia desta barbaridade?
Existe uma moratória para acabar com estes maus-tratos a animais selvagens, mas as autarquias têm de fazer a sua parte, actualizando os seus regulamentos, e não licenciar esta exploração de seres vivos. Se cidades Portuguesas e de todo o mundo já estão conscientes e já o proibiram, para quando Alverca do Ribatejo?
Os circos devem limitar-se às Artes Circenses protagonizadas por ARTISTAS HUMANOS. Os circos devem acabar com a exploração dos animais selvagens que mantém aprisionados e em grande sofrimento. Os circos devem entregá-los aos responsáveis por Santuários, que os acolherão, para mais tarde serem libertados nos seus habitats.
É hora de acabar com esta exploração que não dignifica a Arte Circense.
Por isso, BOICOTE o Circo Nery, se não quiser ser cúmplice do SOFRIMENTO dos Animais Selvagens.
***
Apela-se a todos os que têm esta consciência, para que escrevam às seguintes autoridades a dizerem do vosso desagrado em relação a esta barbárie.
Enviar e-mail para:
Presidente da Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, Exmo. Carlos Manuel Gonçalves.
E-mail: presidente@jf-alvercasobralinho.pt
Delegação da Câmara Municipal em Alverca do Ribatejo
Telefone: 219 583 149/99
E-mail: del.alverca@cm-vfxira.pt
SEPNA: sepna@gnr.pt
E deixem mensagens de repúdio neste link do Circo Nery:
https://www.facebook.com/Circo-Nery-190175794849116/
Carta à Direcção da ACP
Peço a colaboração de todos
Escrevam para:
acpporto@acp.pt, apoio.socio@acp.pt, acpamoreiras@acp.pt, acpvilareal@acp.pt, acpviana@acp.pt, acpviseu@acp.pt, acpguarda@acp.pt, acpcbranco@acp.pt, acpcoimbra@acp.pt, acpevora@acp.pt, acpfaro@acp.pt, acpbraga@acp.pt, acpalmada@acp.pt, acpsantarem@acp.pt, acpbraganca@acp.pt
À Direcção do ACP,
Foi com enorme desagrado que tive conhecimento de que o ACP ofereceu bilhetes com desconto para o Circo Victor Hugo Cardinali, que utiliza animais de várias espécies nos seus espectáculos, retirando-os dos seus habitats, escravizando-os barbaramente.
São do conhecimento público as condições degradantes em que vivem estes animais, e o modo como são torturados para que façam o que não nasceram para fazer, e custa a acreditar que uma empresa socialmente responsável, como o ACP, promova e apoie este tipo de barbárie.
Daí que recuse a ser cliente do ACP enquanto esta empresa continuar a ser conivente com maus-tratos a animais, e solicito que revejam com urgência a vossa postura no que respeita a esta matéria.
Porque é urgente EVOLUIR.
Agradeço uma resposta a esta solicitação que, espero, seja positiva.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
Maria João, deixou um comentário ao post ACP apoia o circo Victor Hugo que escreviza animais às 09:32, 2016-12-22.
Comentário:
Infelizmente não foi apenas o ACP a contribuir para o sr. Cardinali ganhar dinheiro, se investigar mais um bocadinho descobrirá o nome das várias empresas que fazem a festa de Natal dos filhos dos funcionários no circo Cardinali, e são centenas de bilhetes vendidos, ou melhor, espectáculos exclusivamente pagos pelas empresas. Seria útil essas empresas serem confrontadas com aquilo que estão a patrocinar. Além de estarem a financiar um espéctaculo onde os artistas não-humanos são humilhados e sofrem horrores, passam às crianças a ideia de que ter animais no circo é normal e faz parte do Natal.
***
Infelizmente existem mais empresas. Agradeço que mas indique, porque não tive tempo de averiguar.
No asqueroso cartaz que anuncia mais um evento repugnante de tortura de bovinos, pergunta-se:
Quem ganhará? (entre eles e elas).
Obviamente ganhará a estupidez, a crueldade, a violência, a ignorância, o sadismo, a incultura, a subserviência dos autarcas poveiros ao inculto lobby tauromáquico.
Perderá a cidade, que continua no rol das localidades com um monumental atraso civilizacional, com uma arena de tortura activa, uma cidade onde é permitido todo o tipo de maus-tratos a animais, onde se dá tiro aos pombos, onde se caça raposas, onde se tortura touros, onde animais selvagens estão enjaulados e escravizados nas arenas do circo de um cardinali…
Os cartazes da selvajaria tauromáquica e os do circo onde se vê carrascos agarrados a leões e a cavalos, conspurcam a cidade, agridem a inteligência dos cidadãos, esmagam a sensibilidade dos seres que são verdadeiramente humanos.
A Póvoa de varzim é uma cidade onde definitivamente NÃO APETECE VIVER, ao contrário do que apregoa a propaganda municipal…
Roubados às mães deles; submetidos a choques eléctricos; espancados; levados à loucura: eis a realidade dos animais de circo.
Não levem os vossos filhos a ver circos onde os animais são usados e abusados
Nesta quadra Natalícia (ou noutra qualquer quadra) está a pensar levar os seus filhos ou netos a Circos com ANIMAIS?
Então, antes de tomar tal decisão, saiba que as “habilidades” que esses animais fazem na arena do circo, NADA têm a ver com o SEU COMPORTAMENTO NORMAL!
Eles fazem-no porque são obrigados a fazê-lo… Brutalmente OBRIGADOS nos treinos… Às escondidas de toda a gente… E isso passa-se em todos os circos com animais, inclusive em Portugal…!
NÃO SOMOS CONTRA OS CIRCOS… SOMOS CONTRA A UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM CIRCOS…!!!!
***
O CIRCO EM IMAGENS
(ver aqui)
Está prevista a realização de uma tourada à corda na freguesia da Feteira, Ilha do Faial, integrada nas festividades de Nossa Senhora de Lourdes.
Uma vez mais vamos escrever ao Bispo dos Açores para dizer-lhe que a Nossa Senhora de Lourdes celebra-se com orações, música sacra, flores, enfim, coisas mais dignas de Nossa Senhora, que não abençoa a crueldade cometida contra as criaturas de Deus…
Exmo. e Revmo. Senhor:
Dom António de Sousa Braga
Integrada nas festividades de Nossa Senhora de Lourdes, está prevista a realização de uma tourada à corda, actividade que anualmente é responsável por mais de 300 feridos e a média anual de uma morte.
Considerando a crise socioeconómica em que os Açores estão mergulhados, à qual não ficam imunes as paróquias que se debatem com falta de recursos;
Considerando que não há tradição ou divertimento que justifiquem o sofrimento e maus- tratos a um animal, seja uma tourada, circo, ou uma apanha ao marrão que também está inserida no programa;
Considerando que a Igreja Católica deveria ter uma posição clara relativamente às touradas, que, foram condenadas e proibidas pelo Papa Pio V, que as considerava como espectáculos alheios de caridade cristã;
Considerando que as touradas em nada contribuem para educar os cidadãos para o respeito aos animais, além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida das pessoas;
Considerando que a tourada à corda prevista vem conspurcar as respeitadas festas de Nossa Senhora de Lourdes;
Vimos apelar a V. Reverendíssima para que intervenha junto de quem de direito para que retire do programa a referida tourada a qual origina sofrimento, sem qualquer justificação, aos animais e que use com parcimónia o dinheiro esbanjado para o efeito.
Ressalvo que embora seja argumentado que a tourada é de iniciativa privada, em nada justifica que uma freguesia, uma cidade e uma ilha, tenham a sua imagem manchada com a prática violenta, na qual se recorre ao uso de animais para diversão das pessoas.
O movimento de consciencialização, relativamente à manutenção destas práticas, é cada vez maior, chegando à própria ONU, que já se manifestou em relação aos danos psicológicos e orais que causa às crianças.
Não permitam que o Faial fique marcado como mais uma localidade que tende a regredir naquilo que são as boas práticas. Não permitam que a boa imagem, de Natureza viva, de vida náutica, de misticismo, seja marcado pela realização de práticas violentas que nada acrescentam de positivo.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
Contactos, para enviarem esta ou outra carta mais personalizada:
Para: geral@diocesedeangra.pt, seminariodeangra@mail.telepac.pt, geral@feteira.com, geral@cmhorta.pt, jornalincentivo@gmail.com, tribunadasilhas@gmail.com
É muito triste chegarmos ao ano de 2015 depois de Cristo e andarmos a lutar pela protecção da fauna e da flora do Planeta Terra.
Os ditos seres racionais REGREDIRAM MUITO em relação aos primitivos, porque os primitivos eram primitivos, mas não torturavam animais, nem poluiam o Planeta. Os de 2015 d. C. já foram à Lua, a Marte… Estão a destruir a Terra, e não descansam enquanto não forem pousar noutros planetas para os destruírem também...
Não é muito triste?
[Ontem] dia 12 de Agosto, defensores dos animais de todo o mundo estiveram reunidos para celebrar os Elefantes e apoiar um futuro em que esses animais serão respeitados e protegidos. Este é o quarto ano que activistas celebram o Dia Mundial dos Elefantes. As informações são da Care2.
O Dia Mundial dos Elefantes foi lançado em 2012 pela documentarista canadense Patricia Sims e pela Elephant Reintroduction Foundation da Tailândia. No mesmo dia, estreou o filme “Return to the Forest“, de Sims, que explora a jornada e bela transformação que ocorre quando os elefantes cativos são devolvidos, de uma vida connosco, para a sua casa na floresta, e como a sua presença é vital na Natureza.
Apesar de ser uma espécie carismática e amada por pessoas de todas as idades, os Elefantes da África e da Tailândia estão em sérios apuros. Desde o primeiro Dia Mundial do Elefante, indivíduos, celebridades e dezenas de organizações que estão trabalhando em soluções que visam garantir a sua sobrevivência futura em todo o mundo, uniram-se em apoio à causa, pois a ameaça de perdê-los para sempre está se tornando uma possibilidade real e iminente.
A caça na África atingiu níveis sem precedentes, sendo que alguns acreditam que, se continuar no ritmo actual, ela poderá acabar com os elefantes inteiramente nos próximos 10 anos. Estima-se que haja menos de 40.000 elefantes asiáticos restantes na Natureza, que continuam a enfrentar a ameaça de caça, a perda de habitat e levados para serem explorados pela indústria do turismo.
“Tantas pessoas ao redor do mundo amam os elefantes, mas não estão cientes de que os elefantes estejam em crise. O Dia Mundial do Elefante ajuda a aumentar a segurança para os elefantes e expandir o habitat porque cria uma oportunidade de levantar um grito de guerra. «Temos de aumentar o volume sobre a crise pela qual passam esses animais, a fim de colocar mais pressão sobre os líderes para que tomem medidas significativas, para atrair recursos desesperadamente necessários, e convencer as pessoas a não comprarem marfim», disse Misty Herrin, director de campanha #SaveElephants da The Nature Conservancy, em um comunicado.
Infelizmente, elefantes selvagens não são os únicos em problemas. Activistas também têm trabalhado para acabar com a sua exploração em cativeiro e na indústria do entretenimento, e ampliar a consciência sobre o facto de os elefantes pertencerem ao meio selvagem, não a circos, jardins zoológicos ou atracções turísticas.
Como ajudar:
Neste ano, os defensores dos elefantes estarão novamente intensificando o trabalho no sentido de aumentar a conscientização sobre a situação dos elefantes cativos e selvagens, promovendo eventos, instando as autoridades a tomar medidas para proteger os elefantes e usando os media sociais para obter apoio. Enfim, há muitas maneiras fáceis de participar.
Apoiar o aumento da protecção legal para os elefantes
Em Junho, o Centro para a Diversidade Biológica entrou com uma petição para que os elefantes africanos fossem declarados como duas espécies separadas – elefantes da floresta e elefantes da savana – e para que o seu status fosse actualizado sob a Lei das Espécies Ameaçadas, o que acrescentaria ainda mais força com as leis destinadas a protegê-los.
Por favor, assine e compartilhar a petição instando o Fish and Wildlife Service dos EUA a reclassificar os elefantes e actualizar o seu status como espécie ameaçada de extinção.
Ajudar a pressionar os Estados Unidos pelo fim do comércio de marfim
Como o segundo maior mercado para o marfim atrás da China, aos EUA tem sido cobrado intensificar os seus esforços para combater o tráfico de animais selvagens com acções significativas. Agora, espera-se que uma regra, que foi formalmente anunciada pelo Fish and Wildlife Service (FWS) em Julho, venha praticamente a acabar com o mercado nos estados, na medida em que aplicará mais restrições às importações e exportações e proibirá a venda de marfim em todas as fronteiras.
Por favor, assine e compartilhe a petição instando o Fish and Wildlife Service a apoiar a proibição do comércio de marfim.
Você também pode fazer um comentário público em apoio às regulamentações mais rígidas para o comércio de marfim directamente no Registro Federal até 28 de Setembro.
Não comprar marfim
É desnecessário explicar que a aquisição de objectos de marfim – mesmo se forem anunciados como “legais”, ajudam a manter o mercado em movimento e a prover uma cobertura para o comércio ilegal do marfim de elefantes mortos recentemente.
Apoiar santuários de elefantes
Conheça e apoie organizações que trabalham para dar a elefantes cativos uma vida melhor, devolvendo-os a ambientes onde eles podem viver livremente, como a Elephant Reintroduction Foundation e a Elephant Nature Park, na Tailândia, assim como a David Sheldrick Wildlife Trust, na África. Nos Estados Unidos, dentre os principais santuários actuantes, estão o Elephant Sanctuary e o Performing Animal Welfare Society (PAWS).
Ser uma voz para os elefantes em cativeiro
Apesar de mais e mais áreas estarem proibindo o uso de animais selvagens em circos, e do Ringling Bros. ter dado recentemente um grande passo ao anunciar que iria “aposentar” os elefantes que explora, ainda existem outras empresas que viajam ao redor do mundo e que continuam a usar elefantes. Nós podemos enviar uma forte mensagem de que é hora de parar, evitando as empresas e locais que continuam a usá-los.
Assine a petição pedindo ao Congresso americano que aprove a Traveling Exotic Animal Protection Act, que irá proibir o uso de animais selvagens em circos, pelo bem desses animais.
Nós também podemos ajudar a dar voz aos elefantes que ainda se encontram em zoológicos e que precisam de ajuda, como Asha, Lucky e Lucy, assinando a petição em seus nomes, e a petição para países como o Zimbábue, pedindo para que pare de retirar os filhotes de elefantes das suas mães, na Natureza, para levá-los para o cativeiro.
Fazer um “Elegrama“
A Nature Conservancy, que é patrocinadora oficial do Dia Mundial dos Elefantes deste ano, está pedindo a simpatizantes que façam imagens à mão para o seu Projecto #Elegram, que será arrematado por 150.000 dólares por doadores generosos para o trabalho de preservação de elefantes na África. Basta pintar, desenhar, esboçar ou esculpir uma imagem de um elefante, tirar uma foto do trabalho e enviá-lo para a sua galeria.
Espalhar a mensagem
Se você está espalhando a mensagem sobre os esforços para ajudar os elefantes em sites dos media social, visite o site do World Elephant Day para obter banners para partilhar, e adicione as hashtags #WorldElephantDay, #GoGrey, #BeHerd, #Elegram, #SaveElephants, #JoinTheSTAMPede, # 96Elephants e #SayNoToIvory.
Para mais informações sobre maneiras de ajudar os elefantes e apoiar organizações que trabalham a favor dos mesmos, consulte o site.
Fonte: ANDA
(Este texto foi transcrito para Língua Portuguesa).
Fonte:
(Só em Portugal nada avança… Nenhuma associação animalista consegue estes milagres…
Por que será?)
Temos uma grande notícia que queremos partilhar contigo: os circos com animais selvagens estão proibidos em todo o México!
No passado dia 8 de Julho, entrou em vigor o decreto que impulsionou a Lei Geral do Equilíbrio Ecológico e a Protecção ao Ambiente e a Lei Geral da Vida Selvagem.
A campanha liderada pela AnimaNaturalis conseguiu acabar com a utilização de animais selvagens em circos em todo o País.
Este constitui um grande passo tanto para os animais selvagens como para a sociedade mexicana. Estamos seguros de que este é um precedente de muitos êxitos que estão para vir. Continuaremos até acabar com o sofrimento de milhares de animais condenados a viver enjaulados, que são maltratados e humilhados, obrigados a trabalhar e a comportarem-se de um modo antinatural.
Continuaremos a lutar por um mundo em que não haja nem um só animal explorado num circo. O que conseguimos no México enche-nos de orgulho e queremos que muitos mais países se declarem livres de circos com animais.
Tu tens o poder de mudar as coisas.
Tu também podes sentir-te orgulhoso de lutar para que milhares de animais vivam livres.
Une-te à nossa luta!
Daniela Romero Waldhorn
Directora de AnimaNaturalis Internacional
Daniela Romero Waldhorn
***
COMO GOSTARIA DE ESCREVER UM TEXTO ASSIM EM RELAÇÃO A PORTUGAL!
É um grande passo em direcção à CIVILIZAÇÃO, não há dúvida.
E para a evolução ser completa devem acabar também com a selvajaria tauromáquica, ainda implantada no concelho.
Ou uns animais são mais animais do que outros? Isto só tem cabimento no Livro "Animal Farm", de George Orwell...
Nós fomos os últimos animais a povoar a Terra. Antes de nós a Terra era o paraíso dos animais não humanos.
Hoje a Terra é um inferno para eles, graças à IRRACIONALIDADE do animal-homem-predador, criatura das trevas.
Há que pôr um fim a este inferno para todos os animais não humanos, sem excepções.
Note-se o olhar desesperado do Cavalo… barbaramente utilizado em várias práticas cruéis… um ser extremamente sensível, muito mais sensível e digno do que os seus algozes...
A notícia:
«Os circos com animais vão deixar de poder instalar-se no concelho de Évora, depois de a Assembleia Municipal ter aprovado uma recomendação apresentada pelo PS, que a gestão CDU da Câmara disse que vai acatar.
A recomendação foi aprovada, por maioria, pela Assembleia Municipal de Évora (AM), com 15 votos favoráveis (PS, BE e PSD), 14 votos contra (CDU e PSD) e quatro abstenções (CDU e PSD), informou hoje o município.
A proposta dos socialistas surgiu na sequência da discussão da petição "Fim dos circos com animais em Évora", que um grupo de cidadãos entregou na AM, para que o município deixasse de licenciar os circos com animais no concelho.
O presidente da Assembleia Municipal, António Jara (CDU), explicou hoje à agência Lusa que a recomendação pede à Câmara que, no espaço de seis meses, apresente "as medidas necessárias para deixar de licenciar os circos com animais".
O responsável assinalou que a decisão da AME foi tomada após a petição pelo fim dos circos com animais no concelho de Évora ter sido "apreciada numa reunião da Assembleia Municipal" e discutida "numa audição com as partes envolvidas".
Também em declarações à Lusa, o vereador João Rodrigues, que tem o pelouro dos serviços veterinários, afirmou que a Câmara vai "analisar a situação em devido tempo", mas garantiu que, "como sempre, vai acatar todas as deliberações da AME".
Referindo que "a Câmara não tomou posição sobre a matéria", João Rodrigues sublinhou que o executivo municipal "ainda não tem nenhum dado concreto sobre qual vai ser a metodologia de trabalho" para alterar as normas regulamentares.
Actualmente, segundo o vereador, a Câmara de Évora "passa a licença" que permite aos circos instalarem-se no concelho, após os serviços veterinários avaliarem as condições em que se encontram os animais e verificarem os respectivos registos.
Na recomendação aprovada, está previsto o estabelecimento de um período de transição que se considere adequado para permitir aos agentes económicos envolvidos adaptarem-se a esta nova realidade.
Diário Digital com Lusa»
Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=779914
(Este texto foi transcrito para a Língua Portuguesa)