É CHEGADO O MOMENTO
O PODER É DO POVO, NÃO DE QUEM O SERVE
É urgente que os cidadãos conscientes e as entidades públicas nos seus deveres de cidadania e de competências, tenham consciência e atitudes condizentes com essa sabedoria inquestionável, de apelo à civilidade e ao respeito pelos seres vivos sencientes (que sentem e sofrem tal como os seres humanos), contribuindo igualmente para a boa imagem de Portugal.
Considerando que:
- Milhares de seres humanos, de diversas nacionalidades, lutam com as “armas” que têm – as palavras – contra actos dos quais a humanidade culta e civilizada se sente envergonhada;
- De acordo com a ética e racionalidade humana, os actos taurinos não são património “cultural” que deva ser salvaguardado, ainda que tivessem sido práticas enraizadas desde tempos primitivos;
- Nos tempos que correm, a esmagadora maioria da população portuguesa e mundial repele estes “espectáculos” por considerá-los costumes cruéis, moralmente inadmissíveis, mais apropriados aos maus selvagens do que a povos civilizados, pois admitem o mais absoluto desprezo pela vida de um animal inocente e indefeso, que é encurralado e torturado lentamente, perante um público insensível e perverso, incapaz de ver a cruel e trágica realidade dissimulada num “espectáculo” ilusoriamente alegre, gaiteiro e colorido;
- Não se tratando, pois, de um bem “cultural”, uma vez que a cultura engrandece o ser humano, elevando-o, e como a UNESCO assinalou na sua Declaração do México em 1982 “(…) a cultura dá ao homem a capacidade de reflectir sobre si mesmo. É ela que nos faz seres especificamente humanos, racionais, críticos e eticamente comprometidos (…);
- De acordo com esta Declaração à tauromaquia não pode atribuir-se nenhum valor cultural, porque não enriquece a humanidade em nenhum sentido, não nos faz seres mais “humanos” e “racionais”, nem por conseguinte, “eticamente comprometidos”, pelo contrário, a tauromaquia corrompe o homem, degenera-o, faz com que nele aflore a sua parte mais sórdida e impiedosa, ao desprezar, sem compaixão alguma, um animal que merece respeito e protecção, pelo simples facto de ser um ser vivo igual a todos nós;
Os Defensores dos Animais têm o DEVER de EXIGIR a abolição imediata da tauromaquia, e evitar que em 2014 milhares de animais sejam cruelmente torturados e mortos, para satisfazer os interesses económicos de um lobby e a perversidade de uma minoria.
Não podemos continuar a ser agredidos por esta anormalidade, e ser “identificados” como seres humanos, a pretexto de uma “festa” que tem como protagonista a tortura e a morte.
Por isso, proponho a criação dos DIAS DO NOSSO PROTESTO, durante os quais faremos chegar as nossas exigências a quem de direito.
A esmagadora maioria do povo é que DEVE ter a palavra.
Esses dias, bem como os endereços electrónicos serão enviados por mensagem privada, a todos os que se mostrarem interessados em alinharem nesta proposta.
E-mail de contacto: isabelferreira@net.sapo.pt