(Recebido via-email)
Esta é uma festa pagã realizada em Óbidos, onde se lembra o culto a Santo Antão como Padroeiro dos Animais, conhecida como a Romaria do Santo dos Chouriços...
Origem da foto:
http://www.cm-obidos.pt/News/newsdetail.aspx?news=11e946bb-a97a-4d20-8d91-a4c81c7cfe44
«A tradicional Festa de Santo Antão, em Óbidos, decorre no dia 17 de Janeiro. Este festejo que mistura a componente religiosa com uma outra profana, junta milhares de pessoas, todos os anos, que comem, bebem e divertem-se à volta de diversas fogueiras espalhadas pelo recinto.
Trata-se de uma romaria à ermida de Santo Antão, o santo que protege os animais, no cimo de um cabeço com o mesmo nome, com cerca de 80 metros de altura.
A difícil subida de 150 degraus até à ermida não demove os romeiros que, num misto de religião e profano, se juntam a esta festa em busca de bênção para os seus animais. Numa região onde a agro-pecuária assume um papel importante, esta romaria adquire grande importância.
Durante este dia são feitas promessas com vista à recuperação de um animal doente, ou pedidos de boas ninhadas. Estas promessas são pagas na casa de esmola, ou na sacristia, recebendo em troca uma vela enrolada numa fita de nastro cor-de-rosa previamente benzida. O costume de pagar as promessas em géneros têm-se vindo a perder ao longo dos anos. Esta é a filosofia base das cerimónias.
As velas e fitas benzidas, símbolo de promessas do ano anterior, são oferecidas ao Santo e colocadas junto aos seus pés. Já outros devotos optam por queimar as velas no tabuleiro.
No mesmo local, vendedores de pinhões, laranjas, chouriços, cavacas e outros produtos tradicionais dão origem a uma feira. Os romeiros fazem fogueiras, onde assam os chouriços, que são depois acompanhados por vinho.
À animação, junta-se a música dos acordeões trazidos de casa, prolongando a festa até ao pôr-do-sol.»
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Resta saber de que são feitos os chouriços…
Serão os tradicionais chouriços de carne de porco?
O Porco não será um animal?
Santo Antão protegerá os animais, excepto o Porco?
Vídeo bloqueado por cauda de direitos de autor?
Será?
Isabel A. Ferreira
Amanhã, o governo português pretende celebrar o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades, com cerimónias hipócritas, que em nada dignificam um país que está a ser vendido e a perder um dos seus maiores símbolos identitários: a Língua Portuguesa.
Esta estátua jacente de Luís Vaz de Camões encontra-se no Mosteiro dos Jerónimos. Os seus restos mortais estarão ali ou não, mas o que importa é o Homem de Letras que ele foi, e amanhã será celebrado numa língua que não é a Língua de Camões, aquela Língua que ele usou para tornar grande um Portugal pequeno.
Se pudesse falar, lá do limbo, onde com certeza se encontra, diria, desgostoso:
«Parai, ó (h)omens sem honra! Arrancasteis as raízes da Língua, com a qual celebrei os feitos dos Portugueses, e agora só restam palavras desfeadas, afastadas das suas origens, para contar as proezas imperfeitas dos que venderam, por baixo preço, o meu País!»
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Eu, como cidadã portuguesa, não pactuarei com esta traição à minha Pátria.
Que acordo permitiu unificar que língua?
A Língua Portuguesa não foi, com toda a certeza.
A Língua Portuguesa não é aquela mixórdia de palavras mal escritas e mal ditas que o governo português pretende impingir-nos.
Com isto, as editoras perderam uma boa cliente: eu gastava fortunas em livros, e agora não gasto, porque não compro livros acordizados.
Espero que quem ama verdadeiramente a sua Pátria e os seus valores culturais identitários, digam um rotundo NÃO a esta deslealdade para com os Homens (com H maiúsculo) que nos deixaram uma Língua, e omens (sem H nenhum – se não se lê, não se escreve, não é esta a nova regra deformatória da nossa Língua?) a mataram por trinta dinheiros.
Amanhã, em vez de flores, depositarei as minhas lágrimas no túmulo de Luís Vaz de Camões.
Os governantes portugueses depositarão flores no túmulo de Luís "Vás" de Camões.
E isto não é a mesma coisa.
Isabel A. Ferreira