Pedro respondeu a um comentário no post «Se amam os Cavalos não os montem» às 20:11, 01/10/2024 :
Se montar é pecado, Jesus não teria entrado emJerusalém montado num Burrito. Fico felis por ser catolico e cavaleiro de 3 magnificos cavalos. |
Não, Pedro.
Montar não é pecado.
E Jesus montou um Burrinho, sim, mas não lhe pôs sela, não lhe pôs trelas, não lhe encheu a boca de serrilhas, nem o usou e abusou para se divertir, em corridas, como instrumento de guerra e de lavoura, em touradas, enfim, apenas o montou SEM pecado.
Se fica feliz por ser católico, não vejo onde estará a ligação entre torturar Cavalos com as serrilhas, a sela e as trelas com o catolicismo, muito menos com o Cristianismo, pois do que sabemos, Jesus amava os animais, e não os torturava, como fazem os “cavaleiros”.
Hoje em dia, com todos os conhecimentos que temos sobre o enorme SOFRIMENTO do magnífico ser vivo, que o Cavalo é, ao ser montado, com a sela, com as trelas, com as serrilhas, ser “cavaleiro” é ser um mero CARRASCO de um animal não-humano, muito mais inteligente e sensível do que os indivíduos que os montam.
Isabel A. Ferreira
Buddhism & Animals Documentary | Buddhist
Como tudo isto é diferente do catolicismo!
«Perante a sordidez que se tem verificado no transporte de animais vivos por via marítima para o Médio Oriente, só me resta pensar que ao contrário do que se pretende fazer querer, a alegada Democracia é hoje apenas mais uma ditadura "Econocrática».
Uma excelente reflexão de Teresa Botelho, sobre a monstruosidade de que só o animal homem é capaz.
E faço das palavras da Teresa, exactamente as minhas palavras.
Texto de Teresa Botelho
in Blogue «Retalhos de Outono»
«Tudo se faz por dinheiro, pisando a ética e o respeito, escondendo vergonhosamente as atrocidades cometidas uma a uma, para que o povo continue ignorante e satisfeito com as migalhas que uma certa "geringonça" lhes vai atirando desavergonhadamente, como se fossemos aves famintas depenicando no chão.
Vivi na ditadura e confiei que uma revolução só de cravos, nos iria alterar comportamentos e posturas, mas a minha juventude passou entre realidades falseadas e à sombra de políticos corruptos que se vendem a qualquer preço, porque sabem que continuarão impunes, apesar de nos quererem convencer do contrário.
Os anos mostraram-me apenas que as correntes de outrora, continuam apertadas nos nossos tornozelos de escravos, embora menos curtas e forradas de cetim dourado, para que o povo as não sinta tão evidentes como antes!
Levantam-se vozes contra as práticas mais ignóbeis e levantam-se as consciências mais alertadas e sensíveis, contra espectáculos de sangue nas arenas portuguesas, comandadas como antigamente, por “caridosos abutres” do catolicismo com toda a casta de "Melícias" endinheirados que o Estado hipocritamente sustenta com subsídios e isenções, enquanto os contribuintes definham perante o peso dos impostos que são obrigados a pagar e também enquanto a outros se perdoam dívidas de milhões.
Nomeiam-se doutores da treta, ministros entre os amigos e secretários de Estado obedientes, porque o povo é tão manso e bem treinado que vota sempre nesses representantes dos seus próprios bolsos que seguem a cartilha dos instalados devassos que lhes dão o mote, mas sobretudo o "tacho"...
Como tantas outras coisas que podemos observar, também o Ambiente da nossa terra, violada incessantemente pelos des-governos de décadas, tem sido prática corrente, com a impunidade de quem se lambuza com os incêndios, a poluição dos nossos rios, as mentiras, a prospecção de petróleo e todo o propositado descaramento e laxismo que constatamos a cada passo.
O transporte de animais vivos para o Médio Oriente, é mais uma prova da venda do nosso país à vergonha e essa consciência das imoralidades é tal que já se escondem com lonas os acessos dos animais empurrados para dentro dos barcos, para que as sevícias de que são alvo, reconhecidas até pelos estivadores de Setúbal, não possam ser filmadas pelos activistas que no exterior se insurgem.
Perante tamanha publicidade, surge finalmente o magnânimo convite dos senhores da DGAV para a visita guiada de uma Comissão Parlamentar a novo carregamento de animais no referido porto, sem, contudo, terem deixado antes de avisar primeiro os negociadores e transportadores, para que a manobra de maquilhagem saia perfeita.
O transporte de milhares de animais amontoados, feridos, sequiosos e famintos, sujeitos às condições mais degradantes que se podem imaginar, para que sejam depois abatidos da forma mais cruel e desumana, não pode ser vista nem divulgada, porque se pretende secreta e própria de interesses mafiosos, já que nem aos únicos dois partidos políticos que contestam tais "negócios", se permitiu a entrada nesses barcos de horror, sem que antes se preparasse o cenário, como agora se fará.
Acreditar na seriedade da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária é cantiga de embalar, porque têm sido tantos os tropeções que nem os cegos convencem...
Noutros tempos, não tão distantes, também se escondiam as agressões da Pide, as prisões arbitrárias, as torturas e até os que desapareciam, sabe-se lá como e para onde...
Mudaram os tempos, douraram-se e requintaram-se as práticas, porque o dinheiro compra os sentimentos de quem cala e consente, enquanto aqueles que protestam e não se vendem são ignorados, porque mesmo que se destaquem, não deixam de estar integrados na mansidão e no comodismo de sociedades que embora mais letradas que antes, continuam a ser presas fáceis da ignorância da subserviência genética, do medo, ou ainda desse velho complexo de inferioridade que dá a força e o poder a quem os descaradamente vai traindo.
O meu percurso terreno já não será longo. Os anos voaram e as forças já não são as mesmas dos tempos de luta em que ingenuamente acreditei na ilusão dos cravos, mas resta-me um último recurso que se chama "escrita" e por ela, guardei as tintas, as telas e os pincéis, porque enquanto estiver por cá, jamais permitirei que me calem a revolta e se porventura o que escrevo, tiver o condão de mudar alguma consciência adormecida empurrando-a para o discernimento e a luta, já valeu a pena...»
Fonte:
https://retalhosdeoutono.blogspot.pt/2018/05/transporte-por-via-maritima-animais.html
Pois é verdade.
Nenhuma Universidade Europeia tem um clube que envolve tortura de Touros e Cavalos.
Nenhuma Universidade, que se preze, tem um clube de tão baixo nível intelectual.
Este grupo de… (de quê?) pertence ao Clube Taurino da Universidade Católica Portuguesa. O que terão para dar ao Futuro estes “estudantes” taurinos?
Que tipo de formação dará a Universidade Católica Portuguesa aos seus alunos?
É absolutamente inacreditável que tudo o que envolve o Catolicismo esteja enroscado com a tauromaquia: e são as paróquias, e são os padres, e é a hierarquia da Igreja Católica, e é a Universidade, e são as Santas Casas da Misericórdia… enfim, onde está o Catolicismo, está o apoio à tortura de seres vivos.
Isto não é um bom exemplo cristão.
Isto é contra todas as regras ecuménicas.
Isto é uma vergonha.
Não, os católicos não sabiam.
Agora já sabem.
Aguardemos os próximos passos.
Se continuarem a persistir no erro, temos de concluir que não têm capacidade mental para raciocinar…
Então não merecem os títulos pomposos que utilizam para se designarem a si próprios.
Não passam de broncos, cruéis e inúteis.