Sábado, 13 de Abril de 2024

A Imprensa Nacional assinala os 500 anos de Camões com uma moeda que INSULTA o Poeta maior da Língua Portuguesa? Isto fará parte da manigância que anda por aí a destruir a Cultura, a História e a Língua Portuguesas?

 

É que por mais modernaços que os designers queiram ser nas suas concepções de arte, há uma coisa comum às Artes de todos os tempos: o bom gosto e a beleza.

A moeda que pretende assinalar os 500 anos do Nascimento de Luís de Camões, o nosso maior Poeta, é simplesmente FEIA, coisa de muito, muito, muito, mas muito MAU gosto.

 

Camões NÃO merece ser assim deformado.

Deve haver limites para a expressão artística, quando se trata de retratar pessoas. É que isto nem para caricatura serve. E a Arte da Caricatura é uma Arte.



A carantonha, que consta na moeda, mais parece uma CARETA CARNAVALESCA, tipo Caretos de Podence, sendo que estes últimos são muito mais artísticos e belos do que a careta da moeda.

 

E não me venham dizer que gostos não se discutem, porque isto nada tem a ver com gostos, mas com ARTE e respeito pela memória das pessoas.


Luís de Camões.png

 

Isto só prova que anda por aí uma seita destruidora dos símbolos da nossa História, da nossa Cultura, da nossa Língua, com uma intenção obscurantista.


E não querem que se diga que Portugal sofreu um golpe retrocessionista?

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:58

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Quarta-feira, 14 de Junho de 2023

O que tenho a dizer sobre o polémico cartaz de António Costa é que em Portugal andam tão obcecados com o “racismo” que já nem sabem a quantas andam...

 

António Costa teve toda a legitimidade de não gostar do cartaz que o perseguiu na Régua, no “10 de Junho”, não por ser um cartaz racista, porque não era, mas por ser um cartaz de um gigantesco mau gosto.  

 

O cartaz nada tem a ver com racismo, nada nele leva ao racismo, MAS, sim, a um extremo MAU GOSTO, talvez, fruto da estupidez que se implantou em Portugal, de há uns tempos a esta parte, a qual já não deixa ver o que é razoável e o que não é razoável, nem distinguir o que é arte (a caricatura é uma arte maior) e o que é achincalhar com um mau gosto atroz, o primeiro-ministro de Portugal, ou que seja um outro qualquer cidadão.

 

O caricaturista tem liberdade de expressar o que sente através da caricatura que faz, e, para tal, tem dois caminhos a seguir: o do bom gosto e do mau gosto. Infelizmente o autor do cartaz em causa enveredou pelo caminho do mau gosto, com uma caricatura que não diz a treta com a careta. Isto é, o que é que o primeiro-ministro caricaturado como porco com um lápis enfiado nos olhos, tem a ver com a luta dos professores? A não ser que as escolas sejam consideradas pocilgas, e quem tem o dever de gerir essas pocilgas não está a cumprir bem a sua missão. É esta aminha interpretação do cartaz. Será isso, não será isso?...

 

Porém, chamar àquilo um cartaz racista é de quem não sabe o que é o racismo.  

 

Eu até tenho em muito boa conta os Porcos, porque criei uma porquinha desmamada, como animal de estimação, que foi a minha mais divertida e inteligente companheira da minha infância, no que a seres não-humanos diz respeito, porque tive o privilégio de conviver com seres não-humanos de várias espécies. Além disso, ao contrário do que se diz por aí, era uma porquinha muito limpinha, e nunca sujou o espaço humano (ela dormia a sesta refastelada no tapete do meu quarto, onde o Sol entrava com toda a sua exuberância) porque tinha o espaço dela, no quintal. Aliás, os Porcos são animais bastante inteligentes, brincalhões, companheiros e muito, muito carinhosos.



Só que a caricatura porcina de António Costa é de um mau gosto indescritível, na minha interpretação da Arte da Caricatura.



A finalizar devo dizer que António Costa não teve razão em considerar o cartaz racista, até porque se o cartaz não fosse elaborado com tão mau gosto, nos tempos que correm, caricaturar-nos como Porco, Burro, Camelo ou outro qualquer animal não-humano é menos insultuoso do que caricaturar-nos com particularidades de seres mais desumanos do que humanos.

Isabel A. Ferreira

 

Cartaz de Costa.png

Créditos da foto:  jporfirio-10-de-junho-marcelo-rebelo-de-sousa-dia2-02-32-1-1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:25

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