Quarta-feira, 19 de Abril de 2023
A quem como eu vive há muitos anos no Canadá, espanta que em Portugal se cobre IVA em artigos que um cidadão compra para fazer sopa ou uma refeição simples. No Canadá cobra-se o equivalente de IVA em lojas de ferragens, electrodomésticos, roupa e calçado (para crianças não tem IVA), restaurantes, etc., mas artigos para fazer comida nunca foram taxados. Isto significa que num supermercado os únicos produtos que têm IVA são bebidas como a Coca-Cola, pratos já feitos, artigos para lavagens, etc., mas até comida congelada é isenta de IVA.
E naquilo que tem IVA, é uma única percentagem (composta das taxas provincial e federal), que no Ontário é 13%. Pode parecer estranho para os portugueses, mas vale a pena repetir: ou não tem IVA ou paga 13%. O preço exposto do artigo é o preço mesmo. E se tem IVA, é cobrado na caixa. Os clientes normalmente sabem quais os produtos que são taxados.
Preços de artigos mostrados já com IVA são traiçoeiros e têm a tendência de ser melhor para os comerciantes, pois encobrem as reais subidas de preço. Até hoje, não ouvi nem li em nenhum órgão de comunicação social português a informação de que há países onde se pode comprar um tomate sem pagar taxa. Bem gostaria de ver essa comparação publicada, a bem do consumidor informado.
E se o Governo deixasse de cobrar IVA no que é essencial para a vida dos portugueses, isso não seria mais do que é razoável, já que há países que o fazem e não ficaram pobres por isso?
Carlos Alberto Coimbra, Toronto

Fonte da imagem: https://www.contarmais.pt/pt/regime-e-prazos-de-iva-mensal-ou-trimestral/
Quinta-feira, 30 de Março de 2023
Chegam-me, dos mais variados países do mundo, onde vivem comunidades portuguesas, desabafos de absoluto descontentamento e desilusão, por comprovarem que o NOSSO País está a afundar-se na mediocridade, cada vez mais, e em todos os sectores da sociedade portuguesa.
Passados que são quase 50 anos sobre a Revolução dos Cravos, Portugal RECUA progressivamente. O País está mergulhado num CAOS nunca antes visto. Nenhum serviço funciona normalmente. Perdemos a nossa identidade linguística. A contestação a QUASE tudo é o pão nosso de cada dia, e os órgãos de informação, conforme as cores políticas dos que Querem, Podem e Mandam neles, pendem, ora mais para ali, ora mais para acolá, e só TRANSMITEM o que mais lhes convém.
Contudo, NEM todos os portugueses, que vivem dentro e fora do País, usam PALAS, e apercebem-se de que algo vai muito mal na República DOS Bananas de Portugal.
É o caso de Carlos C. que, do Canadá, enviou este desabafo, com o qual concordo plenamente, a propósito da entrevista a António Costa, que ocorrerá HOJE, dia 30 de Março, na SIC.
Isabel A. Ferreira

Por Carlos C.
«Na Itália, há anos que Berlusconi, mesmo quando era PM, era dono duma grande cadeia de TV (tinha outro nome, e agora é a Mediaset). Claro que opiniões expressas nela eram-lhe favoráveis, ou no mínimo não o atacavam.
Não há lei que o proíba, mas é sujo...
Em Portugal há uma coisa do mesmo género...
HOJE, dia 30 de Março, a SIC vai fazer uma grande entrevista a António Costa no noticiário principal, das 20 h.
Com o costume que o seu meio-irmão (filho do mesmo pai) Ricardo Costa, Director de Informação, tem de não ficar na sombra, e actuar como jornalista e comentador, será que é ele a conduzir a entrevista?
Acredito que não...
Contudo, a existência dum familiar do PM na direcção de informação dum canal tão importante causa-me desconforto.
É que quer tenham relações amistosas ou não, essa situação leva a dúvidas quanto à cobertura que o canal dá às peripécias no governo, e a suspeitas de favorecimento ou o seu contrário. Um corolário é o tratamento que o canal dá a rivais do PS de António Costa.
Eu recordo que a SIC lembrou-se de transmitir, em duas partes, um documentário sobre os defeitos do Chega precisamente durante a última campanha presidencial, em que Ventura era candidato!
E há uns dias, Ricardo Costa, armado em comentador, atacou essa Némesis de Costa, André Ventura, porque tinha dito coisas meio parvas... Contudo, há quem na política também tenha ocasionalmente o condão de tropeçar e não são literalmente espicaçados como Ricardo Costa o fez a um rival do PS.
Aliás, é de lembrar que a SIC tem a lata de incluir Pedro Delgado Alves, VP da bancada do PS, em DOIS programas semanais de debate, o Linhas Vermelhas e o Sem Moderação. E isto sem identificar PDA com a posição que ele ocupa (Daniel Oliveira também entra em dois programas, mas ele é "adepto" duma certa orientação, ao passo que PDA é mesmo da "direcção" dum clube).
Claro que esta inclusão dá ajuda ao PS, sem que a maioria do público dela se aperceba.
Enfim, a informação da SIC não é de confiança, e isso nota quem tiver os olhos abertos e os ouvidos à escuta, como por exemplo na omissão ou falta de relevância dada ao revés que aconteceu ao Mondego que era descrito como pronto a cumprir missões (nem no rodapé isso apareceu!).
A RTP tem outros problemas, mas resumindo, a informação em Portugal não é isenta e democrática.
Carlos C. (Canadá)
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Sexta-feira, 9 de Setembro de 2022
In Memoriam Elisabeth II , Queen of the United Kingdom.
Morreu ontem, 08 de Setembro de 2022, no Castelo de Balmoral (Escócia), aos 96 anos, A RAINHA que durante 70 anos serviu o seu Povo, conforme o prometido, aquando do Juramento da Coroação, durasse o tempo que durasse o seu reinado.
Aquando da primeira visita de Elisabeth II a Portugal, em 18 de Fevereiro de 1957, dia em que a minha Mãe celebrava os seus 33 anos, estávamos em Lisboa, e vi o rosto da Rainha, pela primeira vez, a passar num carro preto, e a acenar ao Povo, e a imagem que vi, naquele dia, deslumbrou-me, e até hoje a retenho na memória, porque olhei para a Rainha e depois para a minha Mãe e as semelhanças eram tantas, que me pareceu que era a minha Mãe que ia dentro daquele carro.
Desde esse dia, todas as vezes que eu via a imagem da Rainha, na televisão, via a minha Mãe. Quando a perdi, e olhando agora para as reportagens da Rainha quando jovem, revejo nela a minha Mãe. E perdê-la, hoje, foi como perder a minha Mãe duas vezes.

Fonte da imagem: https://www.bbc.com/news/uk-61585886
A Rainha subiu ao trono com 25 anos de idade, depois da morte de Jorge VI, seu pai, em 06 de Fevereiro de 1952, mas só foi proclamada rainha do Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Paquistão e Ceilão (hoje Sri Lanka), em 08 de Fevereiro, desse mesmo ano.
A coroação só ocorreu em 02 de Junho de 1953, na Abadia de Westminster, em Londres, devido à tradição de guardar o luto, pela morte do monarca anterior.

A Rainha Elisabeth II, no dia da sua coroação, com Philip, Duque de Edinburgh, nascido Fhilip da Grécia e Dinamarca, marido da rainha e Príncipe Consorte do Reino Unido, da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos reinos da Comunidade das Nações de 1952 até sua morte em 09 de Abril de 2021, no Castelo de Windsor, no Reino Unido
Fonte da imagem: http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/417937?tp=KM&w=620
Foram 70 anos de um reinado exercido com dignidade, com sobriedade e com um Sentido de Estado irrepreensível, algo que, geralmente, não vemos em quem jura defender as Constituições das Repúblicas e servir os países e os Povos que dizem representar, e, depois, já com as rédeas do Poder na mão, dão o dito pelo não dito, e o que juraram é simplesmente ignorado, como se nunca tivesse sido jurado. A isto chama-se NÃO ter dignidade nem Sentido de Estado, e ser-se aldrabão. Conheço alguns.
A Rainha Elizabeth II tinha defeitos? Tinha. (*)
Elizabeth Alexandra Mary nasceu em 21 de Abril de 1926, em Londres, na residência do duque e da duquesa de York, os futuros rei George VI e rainha Elizabeth.
Em 12 de Dezembro de 1936, Elisabeth (II), ainda menina, torna-se herdeira da coroa britânica, quando o seu pai chega ao trono depois da abdicação do seu tio Eduardo VIII, que renunciou ao trono para casar com Wallis Simpson, norte-americana e divorciada, o que o impedia de continuar a ser Rei.
O seu primeiro compromisso público, ainda como princesa, ocorreu no dia em que completou 16 anos, quando passou revista à guarda no Castelo de Windsor, em 21 de Abril de 1942.

Rainha Elizabeth II, no seu casamento com o príncipe Philip (Foto: Getty Images)
Em 20 de Novembro de 1947, Elisabeth casa-se com o príncipe Fhilip da Grécia e Dinamarca, que abdica desses títulos, para poder casar-se.
O nascimento do primeiro filho do casal, o príncipe Charles, herdeiro ao trono, ocorre em 14 de Novembro de 1948. Do casal nascerão mais três filhos: Anne, Princesa Real (1950); Príncipe Andrew, Duque de York (1960), e Príncipe Edward, Conde de Wessex (1964).
Em 1977, Elisabeth II celebra o seu Jubileu de Prata (25 anos no trono).
O ano de 1992 é um “annus horribilis” para a Rainha, conforme o recorda no seu discurso de Natal. Três dos seus filhos divorciam-se e um incêndio destrói uma ala do Castelo de Windsor.
Em 31 de Agosto de 1997, morre Diana, Princesa de Wales, num brutal acidente de automóvel, em Paris, e a rainha é criticada por se ter recolhido em Balmoral, com os netos William e Harry, atitude que contrastou com a visível perturbação dos britânicos, que ficaram em choque, com esta tragédia.
Em 09 de Fevereiro 2002 morre a sua irmã Margaret, Condessa de Snowdon, irmã da Rainha, e pouco tempo depois, em 30 de Março, morre a sua mãe, a rainha-mãe, aos 101 anos.
Em Junho de 2012, comemorou-se durante quatro dias, com grandes festividades, o Jubileu de Diamante (60 anos de reinado) da Rainha.
Em 31 de Janeiro de 2020, o Reino Unido abandona a União Europeia (UE) e concretiza o polémico ‘Brexit’, que dividiu os britânicos.
Em 09 de Abril de 2021, morre o príncipe Fhilip, aos 99 anos, o amor da vida da monarca.
Que descanse agora em paz, aquela que, em vida, não teve descanso, para que pudesse honrar a promessa que fez, no Juramento da Coroação, de servir com dignidade o seu Povo.
Long live King Charles III!
(*) Elizabeth II, como qualquer outro ser humano não era perfeita. Adorava os seus Cães e dizia que adorava Cavalos. Porém, as corridas de Cavalos era o seu desporto favorito. Saberia a Rainha que os Cavalos sofrem horrores quando os arreiam e lhes metem na boca aqueles ferros com serrilhas, que lhes cortam a garganta, e a dor que sofrem é igual à dor que sofreria um homem na mesma circunstância? Se amas os Cavalos não os montes.
Permitir a Caça, onde animais indefesos são mortos de surpresa, sem direito a defenderem-se, no seu próprio habitat, é uma cobardia. A caça e as corridas de Cavalos eram os principais defeitos da Rainha. Saberia ela porquê?
Isabel A. Ferreira
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Domingo, 17 de Outubro de 2021

A análise do total de emissões de dióxido de carbono dos países desde 1850 revelou as nações com maior responsabilidade histórica pela emergência climática. Mas seis dos dez primeiros ainda não fizeram novas promessas ambiciosas de reduzir suas emissões antes da crucial cúpula climática Cop26 da ONU em Glasgow, em Novembro.
Os seis incluem China, Rússia e Brasil, que vêm atrás apenas dos EUA como os maiores poluidores cumulativos. O Reino Unido está em oitavo e o Canadá em décimo. O dióxido de carbono permanece na atmosfera por séculos e a quantidade cumulativa de CO2 emitida está intimamente ligada aos 1,2°C de aquecimento que o mundo já viu.
Nas negociações da ONU, as emissões históricas sustentam as reivindicações por justiça climática feitas pelos países em desenvolvimento, juntamente com a disparidade de riqueza das nações. Os países que enriqueceram com combustíveis fósseis têm a maior responsabilidade de agir, dizem os países em desenvolvimento, e de fornecer financiamento para o desenvolvimento de baixo CO2 e protecção contra os impactos do aquecimento global.
O Reino Unido está hospedando a Cop26 e o primeiro-ministro, Boris Johnson, reconheceu essa responsabilidade em um discurso na ONU em Setembro.
A análise, produzida pela Carbon Brief, inclui, pela primeira vez, as emissões da destruição de florestas e outras mudanças no uso da terra, juntamente com os combustíveis fósseis e a produção de cimento. Isso empurra o Brasil e a Indonésia para os 10 primeiros lugares, ao contrário de quando apenas as emissões de combustíveis fósseis são consideradas.
Os dados também mostram que o mundo já usou 85% do orçamento de CO2, o que daria 50% de chance de limitar o aquecimento a 1,5°C, o limite de perigo acordado em Paris em 2015.

Os EUA, Alemanha, Grã-Bretanha e Canadá são os únicos dez principais países que fizeram promessas de cortes mais profundos de emissões antes da Cop26. Embora os EUA tenham afirmado que dobrarão sua contribuição para o financiamento do clima para as nações em desenvolvimento, alguns ainda vêem isso como muito pouco da maior economia do mundo.
A Rússia fez uma nova promessa, mas permite que as emissões aumentem, e o grupo Climate Action Tracker (Cat) a classificou como “criticamente insuficiente” em comparação com as metas de Paris. China e Índia ainda não fizeram novas promessas, enquanto as do Brasil, Indonésia e Japão não melhoraram as promessas anteriores.
“Há uma ligação directa entre os 2.500 bilhões de toneladas de CO2 bombeados para a atmosfera desde 1850 e o aquecimento de 1,2ºC que já estamos experimentando”, disse Simon Evans, do Carbon Brief. “Nossa nova análise coloca um foco vital nas pessoas e países mais responsáveis pelo aquecimento do nosso planeta.
“Não podemos ignorar o CO2 da silvicultura e das mudanças no uso da terra, porque ele representa quase um terço do total acumulado desde 1850. Depois de incluir isso, é realmente impressionante ver o Brasil e a Indonésia entrando no top 10.”
Mohamed Nasheed, embaixador do Fórum Vulnerável ao Clima (CVF), um grupo de 48 nações, e presidente do parlamento nas Maldivas, disse: “A justiça básica exige que aqueles que mais fizeram para causar a emergência climática assumam a liderança em abordá-la. Esta nova análise deixa claro onde reside a responsabilidade: principalmente com os EUA, mas, posteriormente, com a China e a Rússia.
“Os emissores históricos assumiram todo o orçamento de carbono de 1,5ºC e o gastaram em seu próprio desenvolvimento. Nesse sentido, emprestamos a eles nosso orçamento de carbono e eles nos devem por isso. Chegando ao Cop [26], vimos algumas promessas de financiamento aumentadas, mas ainda está muito abaixo dos US $100 bilhões [£ 73,5 bilhões] por ano que o CVF pede.”
Tom Athanasiou, parceiro do Climate Equity Reference Project, disse que a capacidade diferenciada de nações ricas e pobres de financiar ações climáticas é importante. “A responsabilidade histórica é um princípio fundamental de equidade, mas não é o único”, disse ele. “Considerar a capacidade é essencial se quisermos evitar que a acção climática aconteça nas costas dos pobres.”
A análise do Carbon Brief mostra que cerca de 85% das emissões cumulativas dos EUA e da China são da queima de combustível fóssil e 15% do desmatamento, com o inverso verdadeiro para o Brasil e a Indonésia. A Indonésia fez algum progresso ao deter a derrubada de árvores, mas a derrubada de florestas no Brasil acelerou sob o actual presidente, Jair Bolsonaro.
A inclusão das emissões de desmatamento empurra a Austrália do 16º para o 13º lugar – acredita-se que a Austrália tenha desmatado quase metade de sua cobertura florestal nos últimos 200 anos. A promessa de redução de emissões da Austrália para a Cop26 não aumenta sua ambição e é classificada como “altamente insuficiente” pela Cat.
Os Estados Unidos foram o maior poluidor cumulativo de 1850 até os dias actuais. A Rússia foi o segundo maior poluidor até 2007, quando suas emissões foram superadas pelas da China, cujas emissões começaram a aumentar rapidamente a partir da década de 1970. O Reino Unido foi o terceiro maior emissor em um século, de 1870 a 1970, quando foi ultrapassado pelo Brasil.
“Começamos a revolução industrial na Grã-Bretanha. Fomos os primeiros a enviar grandes baforadas de fumaça azeda para os céus em uma escala que desorganiza a ordem natural”, disse Johnson à assembleia geral da ONU em Setembro. “Entendemos quando o mundo em desenvolvimento olha para nós para ajudá-los e assumimos nossas responsabilidades.”
O presidente da Cop26, Alok Sharma, disse: “Os grandes emissores, especialmente os do G20, têm a responsabilidade de enviar uma mensagem forte e poderosa ao mundo de que estão aumentando a ambição e acelerando as acções contra as mudanças climáticas. Embora aqueles que mais contribuíram para o problema do aquecimento global devam assumir a liderança, todos os países e partes da sociedade devem enfrentar esse desafio compartilhado”.
Robbie Andrew em Cicero, um centro de pesquisa climática norueguês, disse: “Embora as emissões históricas sejam muito importantes, quase dois terços de nossas emissões de CO2 fóssil ocorreram desde cerca de 1980 e em torno de 40% desde 2000 [e] é o que está acontecendo agora sobre o que podemos fazer algo. ”
Na semana passada, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que as economias desenvolvidas precisam assumir a liderança e Greta Thunberg também levantou a questão da responsabilidade histórica.
“Reconheço que os países que mais emitiram carbono [dióxido] não o fizeram com a intenção de prejudicar o clima”, disse Nasheed. “O motor de combustão interna foi inventado para mobilidade, não para afogar nações insulares. Portanto, apelo a uma abordagem colectiva para isso, em que actuem juntos para expandir rapidamente as tecnologias limpas de que precisamos, em vez de jogar um jogo de culpa pós-colonial. ”
A análise do Carbon Brief usou dados do Centro de Análise de Informações de Dióxido de Carbono, Nosso Mundo em Dados, Projecto Global de Carbono, Monitor de Carbono e estudos sobre emissões de desmatamento e mudanças no uso da terra. Começa em 1850, antes do qual dados confiáveis são escassos e, portanto, não inclui as emissões do desmatamento ocorridas anteriormente. Foi responsável pela mudança das fronteiras nacionais ao longo do tempo, mas não atribuiu as emissões dos países anteriormente colonizados à nação colonizadora.
Fonte:
https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2021/10/17/ganancia-emissoes-climaticas-historicas-revelam-responsabilidade-de-grandes-nacoes-poluidoras/
(Texto transcrito automaticamente para a Grafia Portuguesa)
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Segunda-feira, 26 de Novembro de 2018
Por
Prótouro – Touros em Liberdade:
https://protouro.wordpress.com/2018/11/25/o-expresso-as-touradas-com-velcro-e-os-aficionados-em-parafuso/
«O jornal “Expresso” de ontem publicou em manchete que o deputado socialista João Pedro Alves vai apresentar um projecto-lei para modificar as touradas em Portugal de modo que as mesmas sejam feitas com velcro tal como acontece nos E.U. A. (Califórnia e Texas) e no Canadá. A Grécia não tem touradas nem com velcro nem sem velcro tal como o jornal menciona. A única tourada que se realizou na Grécia teve lugar nos anos 70 organizada por um tauromafioso português.
Afirma o jornal que o senil Manuel Alegre acha interessante e que a “prótoiro” e o PAN acham que é uma solução possível.»

«Quando lemos a manchete tivemos de imediato a certeza que o PAN jamais aceitaria tal solução como possível, porque estamos a falar de um partido que apresentou um projecto-lei para abolir a tauromaquia, projecto esse que foi rejeitado pelo parlamento.
E não estávamos errados porque de imediato o PAN se apressou e bem a desmentir tal declaração.
Resta portanto saber no que à “prótoiro” diz respeito se a mesma aceitaria tal solução possível como o jornal afirma ou não. O presidente da “prótoiro” Paulo Pessoa de Carvalho afirma que jamais disse tal coisa o jornalista afirma que o que publicou é exactamente o que o mesmo lhe disse.
E com este diz que disse os aficionados entraram em parafuso porque para os mesmos a possibilidade de touradas com velcro é inaceitável já que é transformar a suposta cultura e arte num circo.
Se as touradas com velcro são um circo – note-se que somos absolutamente contra as mesmas porque embora os bovinos não sejam dilacerados por bandarilhas são sujeitos a altos níveis de abuso e stress – então a pergunta que se impõe é porque é que os tauricidas portugueses aceitam participar nas mesmas no E.U.A. e no Canadá e não aceitam tal prática em Portugal?
A resposta é simples porque o dinheiro que esta escumalha recebe fala mais alto. Já o dissemos várias vezes a tauromaquia não é arte nem cultura é um negócio, negócio sujo em que o único inocente é o animal explorado, torturado e morto num espectáculo de terror que enche o bandulho a todos os terroristas que vivem do mesmo e que delicia todos bandalhos que o aplaudem!
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
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Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2016
«O Homem é a espécie mais insana. Venera um Deus invisível e destrói a Natureza visível… sem se aperceber de que esta Natureza, que ele destrói, é o Deus invisível que ele venera» (Hubert Reeves)

Hubert Reeves é um astrofísico, cosmólogo e divulgador de ciência, nascido em 13 de Julho de 1932, em Montreal, Canadá.
Entrevista a Samuel Silva ao Jornal PÚBLICO:
Hubert Reeves: “Não acredito que os seres humanos possam exterminar a vida”.
Publicou Um Pouco mais de Azul há mais de 30 anos, o livro que o lançou numa carreira com mais de uma dezena de títulos de divulgação científica. Tem também uma carreira científica notável. Cosmólogo, nascido no Canadá, fez de França a sua casa depois de se ter sido escolhido para director do Centro Nacional da Investigação Científica.
As mãos de Hubert Reeves traem-no quando tenta abrir uma garrafa de água. Aos 81 anos, a destreza física começa a faltar-lhe, mas a forma enérgica como expõe o seu pensamento permanece intocada. Continua a ler as principais revistas científicas “por prazer”, mas também “por dever”: “Se as pessoas querem que eu seja capaz de lhes falar sobre as últimas novidades, preciso de estar actualizado.”
Reeves esteve na Porto Business School, na última quinta-feira, para uma conferência sobre Cosmos, Sustentabilidade e Responsabilidade, onde explora algumas das ideias do seu último livro editado em Portugal “Onde Cresce o Perigo Surge Também a Salvação” (Gradiva). Em breve deverá editar um novo livro sobre o mar, a Terra e as placas tectónicas, dedicado ao público juvenil.
P - Ainda fala de ciência com o mesmo entusiasmo que tinha nas primeiras palestras feitas nas noites das suas férias em França, nos anos 1970?
H. R. - Tanto quanto consigo ver, sim. Para mim é sempre muito importante poder falar de ciência.
P - Quando percebeu que a ciência podia ser interessante para uma audiência mais vasta?
H. R. - Era estudante e dava palestras em Montreal [Canadá]. Um dia fui dar uma palestra a uma escola de estudantes problemáticos. A directora da escola estava à espera que eles fossem grosseiros comigo ao ponto de ela e outro professor terem ficado à espera à porta, na expectativa de terem de me ajudar. Mas não houve problemas e para mim foi uma experiência agradável.
P - E nessa altura percebeu que a ciência não interessa apenas aos cientistas?
H. R. - Sim, em particular a astronomia. É um assunto agradável, porque fala para as pessoas. É uma área onde podemos compreender, fazer física, mas também podemos sonhar. E isso é um bom tema para uma audiência. Esta história passou-se no Quebeque, de onde sou, e encontro alguma similitude com Portugal. Temos uma história análoga: quando eu era miúdo, o Quebeque era uma região muito religiosa, onde o conhecimento e o ensino eram completamente governados pelos padres e pela Igreja. Em 1960, aconteceu o que chamamos a “Revolução Tranquila” e isto mudou completamente as coisas. Costumava ser ensinada às pessoas uma verdade eterna e, de repente, foram deixadas no vácuo. Por alguma razão, a astronomia tornou-se muito importante para preencher esse espaço. E encontro coisas muito semelhantes em Portugal, depois de 1974 e da Revolução dos Cravos. Passou a haver um grande interesse em olhar para as questões do Universo. Havia gente que vivia numa espécie de certeza e, de repente, teve a necessidade de pensar sobre estas coisas. Agora as pessoas estão sozinhas e não há uma autoridade que lhes diga o que pensar.
P - Na ciência, é sempre preciso ter dúvidas?
H. R. - Fundamentalmente, sim. Questionar tudo. Por que devo acreditar nisto? Em que devo acreditar? E, muito frequentemente, a ciência não dá a resposta. Uma questão simples sobre a bomba atómica: devemos fazer bombas atómicas? A ciência não responde a isso. Diz como se faz uma bomba, mas não diz se a devemos fazer.
P. - Desde a década de 1980, quando começou a publicar livros, houve mudanças na forma como as pessoas acolhem a ciência?
H. R. - A corrida à Lua abriu um grande interesse pela ciência e pela astronomia. E isto voltou a sentir-se agora com a exploração de Marte. Tinha sido dito que este interesse ia diminuir, que não ia haver um grande espectáculo como no tempo de [J. F.] Kennedy, [antigo presidente dos EUA], mas a Internet mostrou que o interesse das pessoas pelo tema ainda é muito grande.
P. - Está no campo da divulgação científica há décadas e publicou vários livros. Qual é a grande diferença que sente com a Internet?
H. R. - Todo o conhecimento está lá, o que não era de todo o caso nos anos 1970 ou 1980. O que não mudou é que continua a ser preciso alguém para intermediar. Mesmo que o conhecimento esteja lá, as pessoas que não conhecem não vão procurá-lo espontaneamente. E isso é um papel importante do “apresentador”, que é quem diz: “Aqui está alguma coisa que pode interessá-lo.” A Internet até tornou mais importante o papel do intermediário.
P. - Nos seus livros, torna interessante ler sobre o assunto. Por que é que isso importante?
H. R. - Se os livros tiverem apenas ciência árida, não vão despertar interesse em lado nenhum. A ciência diz-lhe alguma coisa acerca da sua origem e toda a gente está interessada em saber de onde vem e qual é a história. Mas é importante que alguém diga que a química, a física, a geologia, são todos capítulos desse sítio de onde alguém veio.
P. - Acredita que a divulgação tornou as pessoas mais conscientes da necessidade de ter conta as descobertas científicas?
H. R. - Tem de haver alguma coisa entre a religiosidade – num sentido absolutamente naïf – e a ciência pura. Não é preciso fazer parte de nenhum grupo evangelista, nem negar toda a possibilidade de espiritualidade. As pessoas hoje podem decidir por si.
P. - Como é que um homem de ciência vê o debate crescente nos EUA sobre o criacionismo?
H. R. - É ridículo. Nenhuma pessoa inteligente pode acreditar no criacionismo.
P. - Mas já há estados dos EUA onde há a possibilidade disto ser ensinado nas escolas.
H. R. - Acho que essa é mais uma questão política do que uma questão científica. Há uma pressão social e política de algumas pessoas com interesses. É difícil ver que um miúdo que tem algum cérebro possa acreditar que o mundo foi feito há 4000 anos. E é o caso. Acho que é inútil lutar contra o criacionismo.
P. - O debate na Europa acerca da utilidade da ciência também é uma arma política?
H. R. - Não vejo que seja esse o caso na Europa. Vejo antes neste sentido: acreditou-se durante todo o século XIX que a ciência traria felicidade ao ser humano e o século XX mostrou que não era assim tão simples. A ciência em si mesma não é garantia de tornar as pessoas felizes. E há uma decepção daqueles que pensaram que a ciência traria felicidade à humanidade.
P. - Todo o conhecimento tem de ter uma aplicação?
H. R. - É uma questão de escolha pessoal. Algumas pessoas, como eu, pensam que o conhecimento é importante por si mesmo, independentemente da sua aplicação. Queremos perceber este mundo, o que significa a vida. E algumas pessoas não estão interessadas nestas respostas. Mas há uma grande quantidade de pessoas que está interessada em ter um novo conhecimento na ciência. As pessoas têm o direito de saber como a ciência é uma descoberta.
P. - Como olha hoje para o seu primeiro livro, Um Pouco mais de Azul, de 1981 [editado pela Gradiva em 1983], e a sua primeira experiência na divulgação científica?
H. R. - Fico sempre muito contente quando algumas pessoas me dizem que foi importante para elas. Isso foi o que descobri, entretanto, porque quando lancei o livro não tinha ideia alguma do que aconteceria. Quando algumas pessoas me dizem que foi muito importante, que o tiveram na mesinha de cabeceira, isso é gratificante para mim.
P. - Ainda há pessoas que ficam chocadas quando diz que o Sol vai morrer em 5000 milhões de anos?
H. R. - Não, acham que é tempo suficiente.
P. - Mas quando se diz isso, parece haver uma ideia pessimista.
H. R. - Por que diz isso?
P. - Porque nos mostra que há um fim na vida.
H. R. - Não necessariamente. Há outras estrelas, algumas das quais viverão muito mais tempo do que o Sol. Isso não significa o fim da vida no Universo. O futuro longínquo da física do Universo está cheio de incertezas, mas não diria que possa dizer-se que é o fim. Será realmente um problema, mas há outras estrelas que continuam. Se houver vida à volta dessas outras estrelas, a vida pode continuar.
P. - No seu último livro diz que a beleza do mundo está ameaçada pelo ser humano. É uma ideia que explorou em O Tempo do Deslumbramento em que falava numa “pulsão de morte”. Estamos mesmo a caminhar para uma destruição da vida na Terra como a conhecemos?
H. R. - Não sabemos. O futuro é desconhecido. Não acredito que os seres humanos possam exterminar a vida. Ela é muito robusta, muito mais adaptável do que pensávamos antes. Encontramos sempre novas formas de vida que são muito mais resistentes do que pensávamos e por isso ela continuará.
P. - Mas não como a conhecemos?
H. R. - A humanidade poderá não estar lá. Os vírus e as bactérias, ninguém sabe. São muito robustos e podem viver muito mais tempo. A questão é o futuro do ser humano. Possivelmente, mais tarde, outra espécie animal poderá desenvolver inteligência. Há poucos milhões de anos, uma espécie recebeu um dom da natureza e uma inteligência fantástica e é hoje em dia este dom que ajuda estas pessoas a viver num ambiente hostil. Mesmo que a humanidade desapareça, ninguém sabe o que pode acontecer dentro de 100 milhões de anos.
P. - É como um historiador: pode entender o passado, mas não pode prever o futuro.
H. R. - Nesta área, podemos dizer quais são os perigos, mas é impossível dizer o que acontecerá. Quase sempre as pessoas tentaram fazer estas previsões e falharam.
P. - Como vê as alterações climáticas e o desentendimento entre os países nesta matéria?
H. R. - Pensamos que se a temperatura subir dois graus [Celsius], o clima deixará de poder ser gerido. As previsões actuais são mais próximas de uma subida de três ou quatro graus e isso vai tornar a vida extremamente difícil.
P. - Foi muito crítico com os discursos políticos sobre esta matéria. É importante começar a agir e não apenas produzir documentos?
H. R. - O Protocolo de Quioto foi uma tentativa positiva, mas o sucesso não foi o que se esperava. A questão é sempre dinheiro. O Canadá, que há uns anos era muito verde, agora descobriu petróleo em Alberta e mudou completamente de política. O dinheiro está primeiro.
P. - A conferência que deu no Porto foi complementada como uma apresentação de “boas práticas” de empresa portuguesas em termos de sustentabilidade. Este discurso chega de facto às empresas?
H. R. - Há progressos em muitos casos e esforços que vão no sentido certo. Não sou de todo pessimista nesse sentido. Mas há sempre esta questão de dinheiro. O exemplo que dou é o de Fukushima, no Japão. Como é que um país que tem os melhores engenheiros do mundo e alguns dos melhores cientistas, decidiu colocar um reactor nuclear numa das regiões sísmicas mais activas e protegê-la com um muro de seis metros, quando se sabe que um “tsunami” chega a 20 metros de altura? Se fosse no mundo em desenvolvimento, podia dizer-se que eles não sabiam, mas aqui não. A resposta é que a segurança e o lucro não andam juntos. Isto é puramente humano e será sempre o problema. As pessoas correm sempre risco para ganhar dinheiro e, às vezes, mesmo que o evento possa ser muito raro, ele acontece.
P. - O dinheiro e a sustentabilidade podem alguma vez ter um terreno comum?
H. R. - É o que esperamos. Mas quando olhamos para o que acontece, temos exemplos claros contrários.
P. - Os seus livros têm referências constantes à literatura e às artes plásticas. Como vê a relação entre a ciência e a arte?
H. R. - A ciência diz como é que o mundo funciona. É uma operação racional, mental. A arte é mais o sentido de maravilhamento do mundo, da imaginação. Ambas são fundamentais para o ser humano. Se alguém está apenas no mundo racional, “seca-se”. Se está apenas no da imaginação, enlouquece. São dois pilares para um desenvolvimento saudável dos indivíduos. Essas pessoas estão impressionadas com o mundo, a nossa vida, o nosso corpo. Mas quando se é um artista, não se está apenas a contemplar o mundo, está-se a usar este poder da imaginação para criar. O cientista é o que tenta entender com lógica, o artista é o que tenta recriar algo que faz as pessoas felizes.
P. - Há um par de anos publicou um livro para jovens. É diferente escrever para pessoas jovens e para um público adulto?
H. R. - Escrever para crianças é particularmente difícil. É preciso manter a todo o tempo o seu interesse e compreensão. Quando se escreve, é preciso ter um objectivo e ter sempre em mente que os leitores vão continuar a ler. A dificuldade é esta: se eu usar esta palavra, o leitor vai entender? Tem de se evitar que a pessoa que está a ler o livro pense que não é suficientemente inteligente para o entender.
Fonte:
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/nao-acredito-que-os-seres-humanos-possam-exterminar-a-vida-1623748
Domingo, 20 de Julho de 2014
Não acredito!
Isto é demasiado imoral para ser verdade.
Nos Açores haverá autoridades, ou aquilo lá anda à balda?
Sábado, 21 de Junho de 2014
Boa!
Mas no Canadá (no sábado passado, em Dundalk) a tortura de bovinos realizou-se com as bancadas vazias (ou quase) como pode ver-se na foto, onde proporcionalmente havia mais gente na arena do que na assistência.

Isto significa a decadência da tourada num país que também não é flor que se cheire (Canadá), devido à tortura das focas bebés. O atraso civilizacional também é feito destes detalhes.
Ora uma avaria no avião que levaria os forcados de Alcochete até a uma terra de broncos, deixou-os em terra. Assim livraram-se de ir mostrar a sua cobardia a meia dúzia de sádicos.
A NOTÍCIA:
«Os Amadores de Alcochete embarcaram na sexta-feira no Aeroporto da Portela (Lisboa) em direcção ao Porto, onde fariam escala, rumando depois a Toronto. Uma vez no Porto, no Aeroporto "Francisco Sá Carneiro", foi detectada uma avaria no sistema informático do avião da companhia Air Transat, que adiou o voo para a manhã de sábado, onde, após novo teste, se voltou a verificar que não estavam reunidas as condições necessárias para que o avião deslocasse, ficando o voo novamente adiado, desta vez para domingo, o que impossibilitou a chegada a tempo útil do grupo para pegar na Monumental que tem o nome do Maestro Vítor Mendes.
A frustração de não concretizar a missão e o desejo de levar a nossa cultura além-fronteiras pode ser grande, mas a vida não tem preço e a segurança está em primeiro lugar" - escreve o GFA de Alcochete na sua página da rede "Facebook»
Fonte - Vejam mais fotos do fiasco neste link
http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/06/avaria-no-aviao-forcados-de-alcochete.html
***
Concretizar missão? Qual “missão”? A de cobardemente torturar touros moribundos?
Levar a nossa cultura além-fronteiras? Qual “nossa cultura”? A cultura dos broncos (antónimo de civilizados)?
Bendita avaria!
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Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013
«Coitados dos emigrantes. Que miserável e asquerosa deputação para a emigração. Que miséria ética de emigrantes tauromáquicos. Que miséria de representação e que desprestígio para Portugal.
Que vazio ético. Que sorrisos satisfeitos saídos de ignorância vaidosa, de tribalismo sádico, de especismo orgulhoso. (Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário)
(Esta tinha de ser da Ilha Terceira e PSD - Não é por acaso (IF)
21 de Setembro festa de Joaquim Bastinhas na Herdade das Algramassas
Almoço com Maurício do Vale, o tauricida Luís Procuna e o bandarilheiro Pedro Gonçalves (Toronto, Canadá, Junho 2013)

Comentário (da Maria João Ávila) no Facebook a propósito do 21º aniversário do tauricida João Telles Júnior: «Parabéns Joãozinho! Estava o teu pai nas Sanjoaninas na Ilha Terceira quando tu nasceste. Foi uma festa! Todos celebramos o teu nascimento com o teu tio António. O teu pai viajou para Lisboa e regressou a Terceira para tourear. Sempre que te vejo na praça… lembro-me do dia que nasceste».
(Nem no nascimento de um filho um tauricida abdica de tourear, para estar presente na hora grande. Por aqui podemos auferir da insensibilidade reinante neste tipo de gente (IF)
«Maria João Ávila nasceu em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores e é deputada do PSD pela emigração. Para além de ser deputada, passa uma grande parte do seu tempo, em festas e convívios com gente ligada à tauromaquia e não perde a oportunidade de comentar em várias páginas do Facebook que defendem touradas.
Pelos vistos, o emprego como deputada da emigração, não lhe ocupa muito tempo! E ainda alguém acredita que os deputados trabalham e dão o seu melhor no cargo para o qual foram eleitos?
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte
http://protouro.wordpress.com/2013/09/27/deputada-do-psd-pela-emigracao-defensora-da-taurotortura/
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Quinta-feira, 4 de Julho de 2013
«CÂMARA MUNICIPAL DE CORUCHE PAGA VIAGEM DOS FORCADOS AO CANADÁ E OUTRAS VERDADES»
Posted by Pedro Barreirinhas
«Câmara de Coruche paga 4.075.00€ ao Grupo de Forcados, que vai estar em Toronto (Canadá) de 12 a 19 de Junho.
A maioria socialista já nos habituou aos seus bizarros critérios no que concerne à gestão dos recursos financeiros do Município.
Eles foram já! "passagens" de Modelos, Telenovelas, lautos almoços e jantares, passeios de comboio, passeios de barco (sim porque agora temos um barco), fornecimento gratuito de gasóleo, provas de vinho, viagens em balão e até Touradas, só para dar alguns exemplos.
O que ainda não tinha acontecido era o pagamento aos forcados, de uma "passeata" ao Canadá!
E ainda têm o desplante de nos dizer que é para projectar e afirmar Coruche.
Parem com esse bairrismo parolo e doentio e tenham decência e responsabilidade na forma como usam os dinheiros Municipais!
PS: Que terá a dizer sobre isto o presidente da Junta?»
Fonte:
http://entrelinhasentregente.blogspot.pt/2013/06/cmc-paga-viagem-dos-forcados-ao-canada.html
***
Em Coruche é assim?
E o povo de Coruche CONSENTE?
O homem é recandidatável?
Porque se for... tem de ser corrido daí para fora.
E aí então vamos ver o valor dos coruchenses.
Todo o município tem os governantes que merece, pois é o povo que os coloca no poleiro.
À primeira vez, damos-lhes um voto de confiança.
Se saem uns ignorantes… à segunda vez já é tarouquice de quem vota.