É sempre triste comprovar que Portugal não avança para o Século XXI d.C., devido a leis retrógradas avalizadas por gente retrógrada, que ainda permite que a barbárie continue a sujar e a enxovalhar um País que quase nada tem que se aproveite.
Esta “corrida real” surpreendeu a todos, depois de um interregno.
O que faria ressuscitar a barbárie no seio de uma família que devia dar o BOM exemplo de educação, de civilização, de ética, de evolução? Que tipo de civilidade o casal real está a passar aos seus filhos?
Misturam-se com a ralé tauromáquica? Bem sabemos que a tauromaquia sempre fez parte dos “divertimentos” da inculta realeza espanhola, e foi introduzida em Portugal por Filipe II de Espanha, I de Portugal, em 1581, o qual tinha uma grande TARA por práticas cruéis, não só pela tortura de Touros, como gostava de assistir aos autos de fé, e delirava com o atroz sofrimento de pessoas inocentes, nas fogueiras da Inquisição. E fazia isto para se entreter.
Até essa data fatídica de 1581, a monarquia portuguesa não se entretinha a ver torturar Touros, uma prática bárbara, cruel, violenta, desumana, a que apenas gente sem um pingo de empatia e, diga-se em abono da verdade, muito ignorante, assistia, sendo algo condizente com a ralé com a qual a realeza não gostava de se misturar, por isso faziam “touradas reais”.
Porém, as touradas já foram proibidas em Portugal, no Reinado de Dona Maria II, em 1836, através de um decreto assinado por Passos Manuel, secretário de Estados dos Negócios do Reino, onde os “espectáculos” tauromáquicos eram considerados "um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas".
Pois é. Em 2022, as touradas continuam a ser um divertimento bárbaro e impróprio de nações civilizadas. A lucidez de Dona Maria II, no entanto, não foi tida em conta, e da lucidez passou-se às trevas, em pouco tempo, porque, em Portugal o povo culto e esclarecido, apesar de não ser uma minoria, NÃO tem força suficiente para destruir as paredes de betão armado da ESTUPIDEZ, que se ergueram ali para os lados de São Bento.
Bem podia a Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança (como fica mal na imagem, ao lado de algo que envergonha as pedras das calçadas de Lisboa!) seguir as ideias avançadas de Dona Maria II e contribuir para catapultar Portugal, para o século XXI d.C., dando o BOM exemplo, considerando as touradas “um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas”.
A Dona Isabel de Herédia não tem divertimentos mais civilizados para frequentar em Lisboa? Talvez não tenha.
Lisboa NÃO tem uma Casa Da Ópera, mas tem um campo pequeno, onde se torturam Touros, animais sencientes, para divertir gente sem um pingo de empatia, gente sádica, gente sem ética.
A imagem que aqui deixo é absolutamente DEPRIMENTE, e diz do atraso civilizacional em que Portugal ainda está mergulhado, com uma capital troglodita (Lisboa, quem diria!!!!), e uma família real que ainda não saiu da Idade Média, uma vez que sabemos que a origem das touradas remonta à época medieval, em Espanha, havendo registos desses eventos trogloditas no século XII, normalmente para comemorações das família reais.
Mas essa época ficou muito lá para trás. Na Espanha, cada vez mais, as touradas são rejeitadas. Em Portugal, o público escasseia, tendo-se andado por aí a torturar Touros para cadeiras vazias.
Mas em São Bento, onde a LUZ da civilização não consegue entrar, predominam as trevas, e a esmagadora maioria dos deputados da Nação celebra com os membros da família real portuguesa a barbárie de origem espanhola, que se implantou em Portugal, com um rei que se divertia a ver arder pessoas nas fogueiras da Inquisição.
Quanta miséria moral, social e cultural para aqui vai!!!!!!
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem: https://www.youtube.com/channel/UCI3ToyJbYtPAgfN9Vtnpfag
A noite foi de gargalhadas, divertidíssima, como era de esperar, porém, terminou com um apelo extraordinário, que vem ao encontro do desejo de 90% da população portuguesa. Ao despedir-se, o artista Fábio Porchat, ao contrário das vedetas que costumam apresentar-se naquele antro de tortura de Touros, disse algo, que mereceu uma grande ovação e aplausos de pé:
«Temos de pensar, gente. Isto aqui já é século XXI. 2022. Eu queria que só gente se apresentasse aqui, não queria mais que bichos se apresentassem aqui. E isso é um sonho. Vamos torcer para que isso aconteça. Fim à tauromaquia, por favor. Obrigado, minha gente.»
Fábio Porchat, confiante num próximo regresso, manifestou o desejo de, quando voltar ao nosso País, já não se realizem corridas de touros naquele recinto onde se apresentou. Nós também desejamos que esta prática bárbara já tenha sido abolida, quando o Fábio cá regressar, em breve.
Obrigada, nós, Fábio Porchat, pela mensagem lúcida e oportuna, que nos deixou e que nós faremos chegar aos governantes, com a exigência da ABOLIÇÃO desta actividade imprópria de gente civilizada e que nada tem a ver com o século XXI d. C. Esperemos que a sua mensagem seja ouvida por quem tem a faca e o queijo na mão, para acabar com esta vergonha.
E penso que o Fábio merece um pedido de desculpa, por terem-no “metido” no “campo pequeno”, lugar que ele, com certeza, desconhecia ser um lugar onde seres vivos são barbaramente torturados, para divertir um outro tipo de criaturas, macabras e sádicas…
O momento foi captado em vídeo e partilhado em grupos de luta anti-tourada, no Facebook.
Fonte da notícia:
https://diariodistrito.pt/fabio-porchat-apela-ao-fim-da-tauromaquia-em-espetaculo-no-campo-pequeno-e-e-ovacionado/
Isabel A. Ferreira
"Há qualquer coisa de profundamente degradante nas touradas. Não é só o sofrimento do animal, é o espanto com que ele observa os animais da bancada. A incredulidade de estar perante a maldade do mundo. O toiro leva nos olhos uma tristeza de estar assistindo à vileza do humano." (Ricardo Silveirinha) (*)
Foi lamentável, inacreditável, inconcebível aquilo que aconteceu ontem, no campo pequeno, em Lisboa, capital da decadência moral, social e cultural, quando a autarquia lisboeta e a “santa” casa da misericórdia de lisboa (em letras minúsculas como merece) decidiram homenagear um indivíduo que nada mais fez na vida do que torturar e matar Touros, ferindo os seus Cavalos com as esporas e serrilhas bucais, e deixando morrer à fome os seus Cães, estando actualmente a ser processado criminalmente por maus-tratos a animais de companhia… (como se os Touros e Cavalos TAMBÉM não fossem ANIMAIS!)
João Moura ainda se gabou de que «quiseram estragar-me a festa, mas não conseguiram», obviamente que a “festa” foi estragada, e bem estragada. Não houve honra, nem glória, nesta “homenagem” perpetrada por gente sem alma, sem carácter, sem empatia, e com um desvio comportamental e uma deformação mental acentuadas. Quem o diz é a Ciência Psiquiátrica.
Também foi lamentável ouvir um jovem dizer: «mandaram vir à cultura e eu vim à cultura» . Foi pena estar de cara tapada com uma máscara. Quanta pobreza mental vai nesta frase!
E é esta anti-mensagem, que organismos estatais e sociais, passam aos mais jovens e às crianças: maltratar animais é um acto que merece homenagem! VERGONHOSO!!!!!
Tenham vergonha na cara!
Acabe-se de uma vez por todas com este lixo que conspurca Lisboa, e com esta pobreza moral, cultural e social que insulta a Sociedade Portuguesa, que não se revê nestas práticas bárbaras (apenas 5% da população é sádica e psicopata).
Não se esqueçam os anti-touradas de penalizar a autarquia lisboeta nas próximas eleições autárquicas!
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/ocantinhodamilu/photos/a.209263282420255/4551942494818957/?type=3
Este é o estado em que o “homenageado” deixou os seus Cães, crime pelo qual está a ser processado. Mas aqui não só está em causa os maus-tratos aos seus Cães. Está também em causa a TORTURA de Touros e Cavalos, única coisa que soube fazer na vida. Não, o crime não compensa, porque esta “homenagem” não foi feita por gente do BEM, e a lei do Retorno é infalível e será implacável quando chegar a vez do torturador.
(*)
"Há qualquer coisa de profundamente degradante nas touradas. Não é só o sofrimento do animal, é o espanto com que ele observa os animais da bancada. A incredulidade de estar perante a maldade do mundo. O toiro leva nos olhos uma tristeza de estar assistindo à vileza do humano."
in: https://www.facebook.com/photo?fbid=4563485273675500&set=a.518431008180967
Isto só acontece num País, onde o Futuro já aconteceu, mas os que o governam ainda não se aperceberam disso.
«Uma sociedade civilizada é aquela que avança atendendo à consciência ética dos cidadãos». Pepi Vegas (activista da causa da Abolição das Touradas em Espanha).
No próximo dia 26 de Agosto a selvajaria tauromáquica regressa ao campo pequeno, onde se pretende homenagear o torturador de Touros João Moura, que carrega às costas, também a acusação de ter deixado morrer à fome os seus Cães, encontrando-se ainda em curso o processo-crime, que lhe foi instaurado, por maus tratos a animais!
No cartaz encontramos ainda o nome do seu filho, João Moura Jr., que também ficou conhecido pelas imagens que mostravam os seus cães a atacar um touro, refere Inês de Sousa Real, porta voz do PAN, no seu Instagram.
Isto não é coisa de gente, e muito menos digno de homenagens.
De acordo ainda com a porta-voz do PAN, esta prática abjecta, foi abolida na Inglaterra em 1835, e é conhecida como “bull-bating”, que consiste em atiçar cães para despedaçar bovinos vivos, algo proibido também em Portugal pela Lei n.º 92/05, de 12 de Setembro, de Protecção aos Animais.
Sabemos que estas leis existem, mas não são para ser cumpridas, ainda mais se nessas práticas estiver envolvida gente apoiada e protegida pelos trogloditas de serviço no Parlamento Português.
Inês de Sousa Real afirma que «Lisboa não pode continuar a ter touradas em pleno coração da cidade. E homenagens indignas como esta. Recordo que o terreno pertence à Câmara Municipal e a Praça propriedade da Casa Pia, que se encontra sob a tutela do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social».
Ainda segundo a porta voz do PAN, está nas mãos do Estado e do Poder local acabar com esta prática anacrónica, naquela que é a capital de um País europeu, e não permitir a quem explora o espaço que nele se realize touradas ou menos ainda, que se homenageei alguém que está a ser processado pelo crime de maus-tratos animais.
«O bem-estar animal é hoje um valor incontornável das sociedades modernas e do nosso ordenamento jurídico. E a violência não faz parte dos valores da cidade de Lisboa e menos ainda do nosso país» concluiu Inês de Sousa Real.
E os trogloditas de serviço lá querem saber disto para alguma coisa? Não saem bem na fotografia, sabem que ficarão para a História como os maus da fita, e o que lhes importa isso? Nada, porque lhes falta dignidade.
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://twitter.com/lnes_Sousa_Real/status/1425418837625917445
É difícil viver num País onde esta barbárie ainda é permitida por governantes trogloditas e pela igreja católica.
«MORREU O MARISMERO. MATARAM-NO AOS POUCOS!»
Já ouviram dizer que aqueles touros que depois das touradas não seguem para o matadouro, mas para a ganadaria de origem, vivem muitos anos e são muito felizes para sempre? Esqueçam.
Sim, há meia dúzia de touros em Portugal que depois das touradas não seguem para o matadouro, porque os seus proprietários querem fazer mais umas experiências com eles e eventualmente passar a utilizá-los para padrear. E era este o destino que foi idealizado para o Marismero.
Acontece que o Marismero veio comprovar que um touro que passa pelos horrores de uma tourada fica ferido, debilitado e com a sobrevivência comprometida.
O Marismero nunca recuperou do que lhe fizeram na arena do Campo Pequeno em Agosto de 2020. E numa altura em que ainda estava extremamente debilitado por causa da tourada (com as suas capacidades físicas e as suas defesas abaixo do que seria normal se não tivesse sido toureado), foi corneado, ainda em Agosto de 2020, por outro touro.
Talvez porque o Marismero já tivesse anteriormente sido notícia mais de uma vez, e havia muita gente curiosa relativamente ao seu percurso, o Marismero teve direito a uma intervenção cirúrgica logo após a cornada mencionada, e as fotos da cirurgia vieram a público – acompanhadas de legendas como “Esta é a Ética das Touradas”.
Desde então, vários aficionados da tauromaquia foram perguntando pelo Marismero na página do Facebook da ganadaria. No entanto, pelo menos pela mesma via, nunca nenhum obteve resposta.
Quase 8 meses depois, foi hoje notícia a morte o Marismero.
Imaginamos o sofrimento deste indivíduo desde o dia em que foi carregado para uma tourada, em Agosto de 2020, até à data da sua morte – que se presume (?) que seja a de ontem.
Descansa finalmente em paz, Marismero. Desculpa!
(Notícia de hoje sobre a morte do Marismero em:
Fonte:
https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/4131657476867784/
O novo delírio dos desesperados "prótoiros".
Isabel A. Ferreira
«A “Prótoiro” É Perita em Dar Tiros nos Pés»
«O ano mal começou e os aficionados já andam às turras. Tudo porque a federação da treta gastou uma pipa de massa num outdoor posicionado em frente da Assembleia da República com a foto de António Costa e André Silva com a afirmação “Já conheces os novos pais dos teus filhos? “
A provocaçãozinha tem a ver com o facto da eventual proibição de menores de 18 anos assistirem ou participarem em espectáculos bárbaros vulgo touradas.
A “prótoiro” achou que a ideia era genial, no entanto, esqueceu-se que quem os alimenta poderia não gostar.
E a prova é que o gestor do Campo Pequeno veio a terreno chamar-lhes idiotas porque abusaram da imagem do Primeiro-Ministro considerando que a tauromaquia não tem a ver com política e que devido a tal facto a empresa que o mesmo gere deixa de fazer parte da APET-Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos.
Uma vez mais se prova que a “prótoiro” é uma anedota que só existe para sugar dinheiro aos aficionados.
Pela nossa parte só podemos dizer que os abolicionistas agradecem à “prótoiro” a publicidade dada ao PAN!
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Fonte: https://protouro.wordpress.com/2021/01/07/a-protoiro-e-perita-em-dar-tiros-nos-pes/
campo pequeno: um antro de cobardias e atrocidades e de cenas terceiro-mundistas, que correrão mundo, arrastando na lama o nome de Portugal, que tem uma capital troglodita.
Não aprenderam nada com a Covid-19.
Esperava-se um passo em frente no caminho da evolução e do respeito por todas as outras espécies.
E o que vemos? Vemos um cobarde a abandonar o seu “adorado” Cavalo que, à conta da selvática investida do montador contra o Touro, o HERÓI desta prática medievalesca, foi colhido.
O Touro já foi abatido. O Cavalo ferido e talvez abatido também. Sobrou o tauricida para continuar a torturar seres sencientes, e fazer babar os sádicos.
Fonte da imagem:
… e deixado a morrer lentamente, nos curros, sem lenitivos que lhe aliviassem o sofrimento atroz, enquanto aguardava que o transportassem para o matadouro…
Que destino mais cruel!
E chamam a isto cultura. E é isto que os deputados da nação do PS, PSD, PCP, CDS/PP e CHEGA apoiam com os nossos IMPOSTOS.
E a verdadeira cultura que se LIXE!
O que fazer? Não votar nesta gente!
Isabel A. Ferreira
O Luxo já foi humilhado e torturado na arena do Campo Pequeno. Está agora nos curros, num sofrimento que nem conseguimos imaginar, a aguardar pelo transporte para o matadouro. Por este indivíduo e pelos restantes 5 que foram obrigados a participar na tourada que ainda está a decorrer na capital de Portugal, nada mais poderemos fazer. E pelo futuro de outros? Não custa tentarmos trazer mais gente para a causa da abolição da tauromaquia, pois não? O que acham de conseguirmos um programa de investigação sobre touradas e tudo o que de mais cruel se passa em torno das mesmas? Contamos com mais assinaturas em https://bit.ly/2X8YIHk? Muito obrigado!
Fonte:
https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3426783844021821/?type=3&theater
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E é como diz Manuel Molinos, director-adjunto do JN, num artigo intitulado «Touradas, sim, futebol, não»
«É cada vez mais complexo perceber o puzzle que a covid-19 criou, quando todos os dias há peças novas e mais difíceis de encaixar.
As touradas estão de regresso com direito a vivas e olés do público que, aristocraticamente, se irá sentar no Campo Pequeno a assistir, com a mesma satisfação de sempre, à barbárie que ali se pratica sobre os touros.
Ironicamente, o retorno das corridas aconteceu no mesmo dia em que o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso foi ouvido no Parlamento sobre a morte de mais de 70 cães e gatos, durante um incêndio que atingiu dois abrigos ilegais do concelho. Há, portanto, sobre a vida animal, uma hierarquia política de sofrimento tragicamente diferente: morrer num fogo é mais grave do que ser torturado numa arena.
Já sabíamos também que as touradas ocupam um lugar especial na sociedade. Continuam a contar com o financiamento público. São uma festa de elite. Do que não estávamos à espera era que os aficionados fossem vistos como gente mais civilizada, dando garantias de respeitar o uso obrigatório de máscara e de manter o distanciamento social.
Só que o português que não é polido o suficiente para ir ao estádio ver um jogo de futebol é o mesmo a quem o Governo pede para fazer férias cá dentro, consumir produtos portugueses, frequentar restaurantes e usar os transportes públicos, à falta de melhor solução.
As políticas de desconfinamento não podem voltar a ter dois pesos e duas medidas, como aconteceu no passado com as manifestações de maio e os anúncios de festas partidárias. E muito menos, tal como no "Admirável Mundo Novo", transmitirem a ideia de que em Portugal há os "Alfas", com direito a tudo, e os "Ipsilones", para servir e obedecer.»
Fonte:
Uma vez mais a irracionalidade venceu a racionalidade.
Seria de esperar que a tauromaquia, por ser uma actividade que tortura Touros numa arena para divertir um punhado de sádicos e psicopatas (é preciso repetir isto), não fosse financiada pelo Estado português, por ser uma prática bárbara, e porque os tauricidas, todos eles, não vivem à custa das touradas, mas sim à custa dos impostos dos portugueses.
Rejeitado: Projecto de Lei n.º 1236/XIII/4.ª (Iniciativa Legislativa de Cidadãos) – Termina com a atribuição de apoios financeiros por parte de entidades públicas para a realização de actividades tauromáquicas.
Rejeitado: Projecto de Lei n.º 257/XIV/1.ª (PAN) – Pela não utilização de dinheiros públicos para financiamento de actividades tauromáquicas.
Rejeitado: Projecto de Lei n.º 243/XIV/1.ª (BE) – Impede o apoio institucional à realização de espectáculos que inflijam sofrimento físico ou psíquico ou provoquem a morte de animais.
Rejeitado: Projecto de Lei n.º 22/XIV/1.ª (PEV) – Impede o financiamento público aos espectáculos tauromáquicos.
Rejeitado: Projecto de lei da deputada não inscrita Cristina Rodrigues - Com vista a proibir financiamento público a touradas.
Quem vota em trogloditas, troglodita é. Não estando trogloditas no Parlamento as coisas podem mudar no que respeita à tortura de Touros. Os milhares, que se dizem anti-touradas, não se vêem nos votos. Por onde andarão, na hora de votar? Em quem votarão, para que os trogloditas se assentem no Parlamento?
É nisto que os Portugueses são obrigados, contra a sua vontade, pelos deputados da Nação afectos ao PS, PSD, CCP, CDS/PP e Chega, a “investir” os seus impostos, que tanto lhes custa a desembolsar, para que não sejam bem servidos na Saúde, na Educação, na Habitação, em tudo o que é essencial à VIDA. E os deputados da Nação dão prioridade à MORTE de seres vivos, para que os sádicos e psicopatas se divirtam. E isto é da mais descomunal injustiça.
Origem da imagem: Internet
Todos sabemos que anualmente a tortura de Touros recebe 16 milhões de euros em apoios públicos directos e indirectos, provenientes da União Europeia, Câmaras Municipais, Governo da República e Governo Regional do Açores.
Todos sabemos que tais subsídios são para o apuramento da raça brava de lide, o que prova que o chamado “touro bravo”, não existe na Natureza, mas é “fabricado” nas ganadarias à custa de muita tortura, desde que o bezerro nasce, daí que se acabando as touradas, os bovinos não desaparecerão.
Todos sabemos que estes subsídios são para a transmissão de touradas no canal público de televisão; e, nas autarquias, para aquisição de bilhetes, construção e reabilitação de praças de touros, publicidade e escolas de toureio, enquanto a pobreza e a falta do essencial são gritantes, nessas autarquias.
A isto, por exemplo, juntou-se mais 6 milhões de euros em isenção de IVA para “artistas” e bilhetes, só em 2018.
Então no campo pequeno os números são de bradar aos céus: a praça está isenta do pagamento de IMI, num valor que ascende a 12 milhões de euros por ano. E os desgraçados que têm o azar ou a sorte, de terem uma casinha, têm de pagar IMI (sempre a subir), tenham ou não tenham proventos suficientes para sobreviverem.
Isto é imoral.
A esmagadora maioria dos Portugueses não querem ver os seus impostos esbanjados numa actividade cruel e grosseira, nem querem continuar a sustentar os parasitas disto a que chamam “indústria tauromáquica”, ou seja, fabricação de touros de lide.
Não querem mas são obrigados pelos governantes. E a isto chama-se tirania.
Contudo, os trogloditas de serviço, no Parlamento, rejeitando a vontade da maioria dos que lhes pagam os chorudos salários para servirem os interesses de Portugal, mas não os interesses de duas dezenas de parasitas da sociedade portuguesa, decidem virar as costas à razão e, irracionalmente, deliberam continuar a subsidiar esses poucos parasitas, e a dar continuidade a uma prática rejeitada no mundo civilizado.
E a isto chama-se regime ditatorial.
«O desespero destes tristes autodenominados "artistas", marginalizados pela maioria dos que fazem das artes, da criatividade e do talento o seu ganha-pão, é tal que decidiram expor-se da forma mais ridícula e ultrapassada que só as suas mentes limitadas conseguiram (…)»
Um texto de Teresa Botelho no Blogue Retalhos de Outono.
Toureiros acorrentados, fazem pose em frente ao campo pequeno...
Imagem: Farpas Blogue
Por Teresa Botelho
«Vivemos tempos difíceis e inesperados!
A confiança que adquirimos ao longo dos tempos e a catadupa de novas descobertas científicas, tornou-nos afinal tão ignorantes que não nos deixou sequer imaginar que a Natureza nos iria penalizar com um vírus misterioso e incontrolável que nos limitaria as liberdades mais básicas, despertando em cada um de nós o medo e varrendo o mundo de cima a baixo!
A destruição e o desrespeito tocou o insustentável e este Planeta, outrora azul, tornou-se cinzento, após todos os avisos que nos enviou, mas que sempre recusámos ver.
Destruímos espécies animais, florestas, ecossistemas, derrubámos e ocupámos tudo o que encontrámos pela frente, poluímos os oceanos e envenenámos o ar, transformando a nossa espécie, numa feroz predadora, empenhada em aniquilar-se a si própria através de selecções raciais, étnicas e especistas.
Mas será que um simples vírus invisível nos irá ensinar alguma coisa?
Acreditar em boas intenções, não é coisa que se encontre ao virar da esquina e até o Pai Natal, se calhar já comeu as renas, e prefere agora cruzar os céus de avião...
É evidente que o que agora interessa, é domesticar este vírus, sem pensar em qualquer outro, mais feroz que possa aí aparecer, retomando a vidinha de antes, porque a economia assim o dita e as tradições também...
Portugal que é afinal o país que aqui nos interessa analisar, fechou-se, tentando agora reabrir com máscaras e desinfectante, mas será que andar de máscara, consegue ocultar o íntimo de quem a usa, ou a desinfecção compulsiva é suficiente para limpar a baixeza dos sentimentos de quem sempre fez da tortura o seu espectáculo e desporto favorito?
É sem sombra de espanto que se continua a verificar a ausência de qualquer aprendizagem, a continuação dos argumentos batidos e a pouca noção do ridículo que caracterizam uma certa fasquia menor do nosso povo!
Este vírus que afinal, fez questão de só infectar animais humanos, conseguiu a proeza de salvar as centenas de touros que durante alguns meses iriam divertir, à custa das suas vidas e do seu sangue, muitas sanguessugas ávidas dessa aberração a que chamam "arte"!
O desespero destes tristes auto denominados "artistas", marginalizados pela maioria dos que fazem das artes, da criatividade e do talento o seu ganha pão, é tal que decidiram expor-se da forma mais ridícula e ultrapassada que só as suas mentes limitadas conseguiram, mas perante esta comédia de protagonistas de meia tigela, talvez este fosse o tempo dos nossos governantes pensarem que urge dignificar a verdadeira cultura, tão premente nos dias que passam para os portugueses, cada vez mais afastados dela, entre populismos baratos, futilidades, pobreza e profundas lacunas de literacia.
"A educação não transforma o mundo.
Educação muda as pessoas.
Pessoas mudam o mundo"
Paulo Freire (inesquecível amigo dos serões de Bissau)»
Fonte: