Sim, caçador Manuel Alegre. Se o Cão é um animal mamífero, como nós, o Touro também é um animal mamífero como nós. Ou acha (se ao menos, pensasse!) que uns são mais animais do que outros, à boa maneira dos ditadores? E aqueles animais que o caçador mata, pelo simples gozo de matar? Serão o quê? Ervas daninhas?
E o caçador diz gostar tanto de animais! E o caçador diz também:
«Que prazer me dá matá-los!»
E como Freud explica bem estas mentes deformadas!
Manuel Alegre deixou de ser o poeta.
Os poetas progridem. Integram-se na Cultura Culta. Não se imiscuem com os torturadores de animais sencientes. Não caçam cobardemente animais indefesos. E se o fazem, deixam de ser poetas, para serem simplesmente caçadores.
O poeta Manuel Alegre morreu, no momento em que declarou o que declarou, envergonhando as Artes e as Letras e a Cultura Culta, e a Civilização e o Socialismo (como doutrina política).
Manuel Alegre declara:
“Eu sei que há evolução, sou contra os maus-tratos aos animais, não haja dúvida nenhuma sobre isso. Mas sou pelas pessoas e sou por qualquer coisa de sagrado que há na corrida, qualquer coisa de sagrado muito antigo. Quem não percebe isso também não percebe a poesia, não percebe a literatura”, afirma Manuel Alegre, que presta homenagem ao Partido Comunista Português (PCP) por ser “fiel às tradições” e “não tem medo do PAN, não tem medo do politicamente correcto”.
Como disse o caçador?
Não, não sabe que há evolução. Se soubesse, teria evoluído. E não, não há nada de sagrado na tortura de Touros. Há sadismo. Há psicopatia. Está nos livros. E comparar a tortura de um ser senciente, numa arena (para que um bando de sádicos se divirta), com Poesia e Literatura, é o mesmo que comparar um monte de esterco com um Roseiral. E isto só de alguém que perdeu a noção da virtude.
E Manuel Alegre elogia o Partido Comunista Português que se vende por um punhado de votos, na região mais empobrecida de Portugal (Ribatejo e Alentejo) onde a selvajaria tauromáquica está enraizada e confinada, e onde o PCP consegue eleger alguns poucos presidentes de Câmara, algo que envergonharia o Prémio Nobel José Saramago que, das touradas, tinha esta visão universal, que é a do Senso Comum:
«A violência das touradas ou dos autos-de-fé apraz ao povo que, obscuro e ignorante, se diverte sensualmente com as imagens de morte, esquecendo a miséria em que vive.» in Memorial do Convento.
«(...) As criancinhas ao colo das mães batem palmas, os maridos, excitados, apalpam as excitadas esposas e, calhando, alguma que não o seja, o povo é feliz enquanto o touro tenta fugir aos seus verdugos deixando atrás de si regueiros de sangue. É atroz, é cruel, é obsceno. Mas isso que importa se Cristiano Ronaldo vai jogar pelo Real Madrid? Que importa isso num momento em que o mundo inteiro chora a morte de Michael Jackson? Que importa que uma cidade faça da tortura premeditada de um animal indefenso uma festa colectiva que se repetirá, implacável, no ano seguinte? É isto cultura? É isto civilização? Ou será antes barbárie?» Junho de 2009 in Outros Cadernos de Saramago, neste link:
Obviamente é barbárie, mas o caçador Manuel Alegre, habituado a matar animais indefesos, não sabe, como não sabem os socialistas trogloditas (porque os há civilizados, mas não se manifestam).
E querem saber uma grande verdade?
Esta polémica ao redor do IVA dos torturadores de Touros, juntamente com a recente e vergonhosa e falaciosa e encomendada reportagem que a aficionada TVI apresentou (só quem não está habituado aos meandros de uma reportagem realizada com cabeça, troncos e membros não se apercebeu) só veio dar votos ao PAN, de quem Manuel Alegre e os seus camaradas (mas não o povo português) morrem de medo.
Isabel A. Ferreira
A notícia diz que o Partido Socialista anunciou hoje que apresentará uma proposta de alteração ao OE/2019 para incluir a selvajaria tauromáquica no conjunto de espectáculos culturais (?????) que terão uma redução do IVA para 6%, tendo os deputados socialistas liberdade de voto.
Então que desfeita é esta à senhora Ministra da Cultura?
Isto a ser verdade (custa-me a acreditar que o PS desça tanto, mas, como diz o ditado, em casa de doidos tudo é possível!) estão a mostrar a porta de saída a Graça Fonseca? Porque era isto que eu faria, se tal acontecesse, e mais, sairia de "sócia” socialista, com urgência, antes de ser apanhada pela pestilenta doença tauromáquica.
Foto: JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA © 2018 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Origem da imagem:
Estas imagens pertencem ao passado, quando o Dr. António Costa era presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e condecorava carrascos de Touros, abraçava-os e aplaudia-os na arena (não era obrigado, pois podia enviar um substituto aficionado, que os havia). Mas as pessoas evoluem. E quando, já como primeiro-ministro, escreveu, na carta aberta ao caçador Manuel Alegre, que lhe chocava a transmissão de touradas na RTP, se não fosse dizer logo a seguir que, apesar disso, não lhe ocorria acabar com tal barbárie, eu até podia acreditar nesse choque, porque as pessoas têm o dever e o direito de evoluir.
E acredito que o Doutor António Costa queira evoluir. E terá o meu aplauso.
Mas a minha intuição sempre me fez desconfiar de tudo o que o Doutor António Costa diz com aquele seu ar bonacheirão, que lhe é tão característico, e que não teria mal nenhum, se deixasse esse ar para circunstâncias menos graves.
Esta posição do Partido Socialista foi transmitida aos jornalistas pelo presidente do Grupo Parlamentar do PS, Carlos César, no final da reunião semanal da bancada socialista.
Então, Dr. António Costa? Vão contradizer a senhora Ministra da Cultura, Graça Fonseca que, no debate do Orçamento do Estado para 2019, na generalidade, recusou descer o IVA de 13 para 6% no que respeita à selvajaria tauromáquica, alegando que se trata de uma questão de "civilização"?
O senhor vai dar o dito pelo não dito, e desdizer-se a si próprio, no que escreveu ao caçador Manuel Alegre?
Vai pôr a selvajaria tauromáquica ao mesmo nível dos verdadeiros espectáculos artísticos e culturais, sabendo como sabemos que a tauromaquia não passa de uma prática medievalesca e bárbara, que nem espectáculo é? E que os torturadores de Touros não são, nunca foram, nem nunca serão artistas de coisa nenhuma?
O que leva o Partido Socialista português, que se diz um partido de esquerda, a unir-se aos trogloditas, deste modo vexatório, arrastando na lama os valores humanistas e progressistas tão apregoados (falsamente?) pelo Socialismo?
Os trogloditas ameaçaram dar-lhe uma carga de pancada, Doutor António Costa? Como fazem comigo? É que mesmo assim, não devia ceder. A mim, os trogloditas andam sempre a ameaçar-me de tudo, até de morte, por eu defender, com todas as minhas garras de fora, a abolição desta peste tauromáquica que só envergonha o meu País e insulta o meu intelecto e envergonha a minha condição humana, e eu continuo a lutar pela Causa dos que não têm voz, para se defenderem dos trogloditas, inclusive, dos trogloditas socialistas que propuseram desacreditar a senhora Ministra da Cultura.
Bem, eu não acredito nesta notícia (actualmente anda por aí a moda das “fake news”, e isto deve ser uma falsa notícia, coisa de muito mau gosto) pois seria uma grande afronta à actual Ministra da Cultura, e à inteligência dos Portugueses, para não falar num enorme retrocesso, que põe o Partido Socialista no rol dos maiores trogloditas portugueses.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
André Silva, deputado do PAN, reage à Carta Aberta de Manuel Alegre a António Costa
Hoje, Portugal pasmou com a Carta Aberta que Manuel Alegre escreveu a António Costa, pondo-se do lado da incultura e da incivilização, pedindo para os pobrezinhos da tauromaquia, para a continuidade da barbárie, algo que não combina com Liberdade, com Democracia, com Socialismo.
Manuel Alegre, não sabe, mas com a sua atitude anti-civilização, só está a favorecer o PAN e a enterrar o PS. Porque o discurso dele, de Manuel Alegre, é realmente de um conservador monarquista, não de um socialista contemporâneo.
E tal atitude antidemocrática só prejudica o PS. E ainda bem, porque os Portugueses já estão fartos das políticas retrógradas de quem está com os pés fincados no passado, e se recusa a evoluir. Pode ser que tudo isto contribua para uma mudança. PS, PSD, PCP e CDS/PP são todos farinha do mesmo saco, no que respeita ao apoio às práticas medievalescas (touradas e caça) quando o mundo grita por Evolução.
Confrontado com a Carta Aberta de Manuel Alegre, o deputado do PAN (Partido Pessoas-Animais-Natureza) André Silva, referiu que a reacção de Manuel Alegre, que se manifesta contra o que diz ser o "fanatismo do politicamente correcto", é normal num conservador. O deputado do PAN considera ainda que as reacções como as de Manuel Alegre, são normais quando se quer dar passos civilizacionais e se está preso a uma cultura do passado, mas que aos poucos se vai destruindo.
Para André Silva, não estão apenas em causa os gostos das pessoas, mas também implicações na vida de terceiros, ou seja, dos animais envolvidos nessas práticas, seres sencientes, e acrescenta que a sociedade portuguesa do século XXI não aceita mais a utilização de animais para entretenimento.
Para ouvir as declarações de André Silva, clicar neste link:
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Mas afinal, o que tanto traz agitado Manuel Alegre, o caçador?
«Carta aberta a António Costa
É chegada a hora de enfrentar cultural e civicamente o fanatismo do politicamente correcto.
Antes mesmo de ele existir, já eu apoiava este Governo que tem vindo a espantar o diabo tantas vezes anunciado. Portugal, apesar das dificuldades, é hoje uma boa excepção, numa Europa e num Mundo marcados por um processo de desconsolidação da Democracia e pela emergência de várias formas de populismo. Os partidos tradicionais estão em decadência, alguns em vias de desaparecimento. E a revolta popular contra o sistema já não está do lado da esquerda, passou para a direita, estimulada e manipulada pela hegemonia do poder financeiro global.
Devíamos estar atentos. Mas às vezes a euforia conduz à distracção. Eu, por exemplo, vivo uma situação paradoxal. Apoio esta solução governativa, o PS está no poder e, no entanto, por vezes sinto a minha liberdade pessoal ameaçada. Não por causa do que se passa no Mundo. Mas porque o diabo esconde-se nos detalhes. Está no fundamentalismo do politicamente correcto, na tentação de interferir nos gostos e comportamentos das pessoas, no protagonismo de alguns deputados e governantes que ninguém mandatou para reordenarem ou desordenarem a nossa civilização.
(Liberdade pessoal ameaçada, a liberdade de matar animais indefesos, para passar o tempo? Fundamentalismo do politicamente correcto, na tentação de interferir nos gostos, quando o que aqui está em causa não são gostos, mas passos evolutivos, que todos os deputados da Nação deviam dar, para reordenarem a nossa civilização, corrompida por actividades bárbaras, e o que fazem? Vergam-se aos lobbies da barbárie).
O deputado do PAN foi legitimamente eleito. Com pouco votos, mas foi. Tem o direito de defender as suas opiniões. Mas não pode virar o país do avesso, com a cumplicidade dos fundamentalistas de outros partidos (com a honrosa excepção do PCP) e o calculismo dos que pensam que, em certas circunstâncias, o voto dele pode ser útil para a maioria. Uma espécie de um novo deputado “limiano”, salvo o devido respeito. O facto é que um deputado, um só, traz milhares de portugueses inquietos. Isto não é normal nem saudável numa Democracia pluralista. De modo que é chegada a hora de enfrentar cultural e civicamente o fanatismo do politicamente correcto. É uma questão de liberdade. Liberdade para não gostar de touradas. Mas liberdade para gostar. Liberdade para não gostar da caça. Mas liberdade para gostar. Algo que não se pode decidir por decreto nem por decisões impostas por maiorias tácticas e conjunturais, Não é democrático. Para mim, que sou um velho resistente, cheira a totalitarismo. E não aceito.
[Pois Manuel Alegre está redondamente enganado e vê-se que vive na sua bolha de caçador e não vê o que o rodeia. O deputado André Silva não traz milhares de Portugueses inquietos. Traz apenas alvoroçadas umas centenas de caçadores e tauricidas, porque os restantes Portugueses clamam pela abolição dessas práticas trogloditas. E na caça ou na tourada não há liberdade para gostar, porque essas práticas não são uma questão de gosto, mas de Ética Civilizacional, que é um conceito que caçadores e tauricidas desconhecem. E um socialista, que devia ser progressista, segue os valores retrógrados monarquistas e ditatoriais, que o 25 de Abril não foi capaz de banir.]
Por isso, meu caro António Costa, peço-lhe que intervenha a favor de valores essenciais do PS: o pluralismo, a tolerância, o respeito pela opinião do outro. Peço-lhe que interceda pela descida de 6% do IVA para todos os espectáculos, sem discriminar a tauromaquia, já que os prejudicados serão os mais pobres, os trabalhadores que tornam possível este espectáculo. Peço-lhe que se oponha à proposta do PAN para alterar a Lei 92/95, que vem comprometer várias actividades do mundo da caça, como provas de Santo Huberto, largadas cinegéticas e cetraria – Património Mundial da Humanidade. A alteração da referida Lei provocará danos irreversíveis em muitas associações e clubes de caçadores, clubes de tiro desportivo, campos de treino e caça. Estão em causa centenas de postos de trabalho e elevadas perdas económicas para o País, sobretudo para aquelas regiões onde a empregabilidade e a actividade económica estão quase exclusivamente ligadas à caça. Sim, meu caro António Costa, trata-se de uma tradição cultural e social que é parte integrante da nossa civilização. É, também, um problema que diz respeito ao emprego e à vida de milhares de pessoas. E é, sobretudo, uma questão de liberdade, que sempre foi a a essência e a alma do Partido Socialista. Militante histórico do PS; escritor
[Que discurso mais minguado, rogar ao caro António que mantenha o IVA para os pobrezinhos torturadores de Touros, que recebem milhares de Euros, provenientes dos impostos dos portugueses, para comprar Ferraris e Porches, e torturar seres sencientes. Este último parágrafo desta Carta Aberta, mostra a mesquinhez de espírito de um indivíduo que perdeu a noção da realidade do século XXI D.C., e do que é o verdadeiro Socialismo. Não, isto não é sobretudo uma questão de liberdade, que sempre foi a essência e a alma do Partido Socialista, porque essa essência e alma do Partido Socialista perdeu-se ao negarem o progresso, a evolução da nossa descarrilada sociedade. Além disso, ser militante histórico do PS e escritor não são habilitações suficientes para levar o diploma de Progressista. Não vou repetir-me. Deixo aqui o que já escrevi sobre esta posição retrógrada de alguém que se diz socialista, mas perdeu a noção do que ser socialista requer] :
Isabel A. Ferreira
Fonte da Carta Aberta:
Pois é! É que a caça está no mesmo patamar das touradas, ou seja, ambas são práticas bárbaras, onde se tortura e mata animais indefesos, por mero divertimento.
Os caçadores matam animais e dizem que fazem muito por eles (pelos animais) e pela Natureza, como se nós fôssemos muito estúpidos.
A etapa de caçador, no percurso evolutivo do homem, é a etapa mais primitiva. De caçador passou a colector, de colector a agricultor, e hoje o Homem vai à Lua.
Manuel Alegre é caçador. Não seria preciso dizer mais nada.
Mas vou dizer, porque me repugna os poetas que gostam de matar ou ver matar e torturar animais indefesos, algo que não faz parte da Cultura e da Civilização do Homem Contemporâneo.
Origem da imagem: Internet
O ex-candidato presidencial Manuel Alegre manifestou-se esta quinta-feira muito incomodado com as declarações da ministra da Cultura, Graça Fonseca, sobre as touradas no Parlamento. "É este tipo de intolerâncias que cria os Bolsonaros", disse Manuel Alegre ao jornal PÚBLICO.
Contudo, de acordo com Leonardo Boff, com o qual estou completamente de acordo, «tudo tem limites, também a tolerância, pois nem tudo vale neste mundo. Os profetas de ontem e de hoje sacrificaram as suas vidas porque ergueram a sua voz e tiveram a coragem de dizer: "não te é permitido fazer o que fazes". Há situações em que a tolerância significa cumplicidade com o crime, omissão culposa, insensibilidade ética ou comodismo. Não devemos ter tolerância com aqueles que têm poder de erradicar a vida do Planeta e de destruir grande parte da biosfera.»
Não devemos ter tolerância com aqueles que se divertem a matar e a torturar animais indefesos, porque tal não faz parte da Ética, da Civilização, da Evolução Humana.
Não podemos ser tolerantes com gente que não respeita a Vida. A vida de qualquer ser vivo é tão importante para ele, como a nossa vida é importante para nós. Daí que não possamos ser tolerantes com gente que mata e tortura animais apenas para se divertir ou passar o tempo.
Não podemos ser tolerantes com os trogloditas, sejam eles caçadores/poetas, ou escritores, ou pintores, ou presidentes da República, ou tauricidas.
Incomodado com a posição defendida pela ministra da Cultura relativamente às touradas, Manuel Alegre assume que "atitudes como" a de Graça Fonseca "colocam a democracia em causa".
Mas qual democracia? Torturar e matar animais não-humanos é uma atitude antidemocrática, porque não farás aos outros (sejam esses outros animais humanos ou não-humanos) o que não gostas que te façam a ti. E este é um princípio democrático, que remonta quase ao início dos tempos. Um preceito universal já conhecido entre os povos muito antigos.
Ao explicar que o Governo não pretende recuar no fim da isenção do IVA para toureiros, Graça Fonseca disse: "Quanto à tauromaquia não é uma questão de gosto, é de civilização e manteremos como está". O CDS logo se indignou, no hemiciclo e fora dele, mas agora também os socialistas estão a mostrar o seu desagrado.
Eu direi: estão a mostrar o seu IMO. Não estão a demonstrar o seu desagrado. Os socialistas (não serão todos, mas como não se manifestam, são medidos pelo mesmo alqueire) estão de conluio com as máfias da tauromaquia e da caça. Os socialistas apoiam estas políticas carniceiras da monarquia e da direita republicana.
E Manuel Alegre diz ao PÚBLICO, esta coisa espantosa: «O que está aqui em causa com as suas [da Ministra da Cultura] declarações é a liberdade de uma grande tradição ibérica reflectida por muitos escritores e artistas de todas as áreas. […] Agora são as touradas, depois há-de ser a caça e depois o livro que podemos ou não ler ou o filme que podemos ou não ver".
Pois. O problema aqui é que a caça pode vir a ser atingida pela flecha certeira da Civilização. O que vale é que os caçadores são uma espécie em extinção. A nova geração é feita de outro barro. Jamais a Cultura Culta, da qual fazem parte os livros e os filmes, estará no mesmo saco da caça e das touradas.
Como é possível aliar um costume bárbaro, introduzido em Portugal pelo rei espanhol Filipe I (II de Espanha, e que não regulava lá muito bem da cabeça) a uma tradição ibérica, reflectida por muitos escritores e artistas de todas as áreas, como se os tais escritores e artistas, que os trogloditas tanto gostam de citar, fossem deuses intocáveis ou gente de boa índole, e não tivessem grandes pancas, ou não fossem cruéis como Picasso, ou com graves problemas psicológicos, como Hemingway (que se suicidou) e Garcia Lorca. Além disso, na época dessa gente não se sabia o que hoje se sabe sobre a senciência animal. Mas a dúvida persistirá: uma vez bárbaro, bárbaro para sempre? Os contemporâneos têm toda a informação, e continuam aficionados, porque pau que nasce torto nunca se endireita (são raríssimos os que se endireitam), e o facto de serem artistas ou escritores ou frequentarem universidades não implica que tenham boa índole. Os maiores assassinos da História da Humanidade foram (e são) gente com cursos e cargos dos mais superiores. Porque isto da boa índole, do carácter, do IMO forma-se no berço.
Manuel Alegre diz que a introdução do IVA agora decidida "é uma perseguição aos toureiros e a uma actividade que mexe com milhares de pessoas". Mas que milhares de pessoas? Talvez umas centenas. Contudo, uma actividade sangrenta, brutal, irracional, inculta, estúpida, cruel e desumana, ainda que mexa com centenas de pessoas, não pode justificar a sua existência. Essas pessoas que vão plantar batatas, porque plantar batatas também alimenta bocas, e é uma profissão digna. Ser toureiro nem profissão é. Plantar batatas poderá não dar para comprar Ferraris e Porches, mas enche o estômago.
E Manuel Alegre não se contentou a fazer uma triste figura com estas declarações anti-civilização. Teve o desplante de deixar um aviso a Graça Fonseca e a outros políticos, como se ele fosse o dono do mundo, e disse esta coisa incrível: "Falar de touradas pode dar muita visibilidade, mas há problemas mais graves de que os deputados e governantes não falam, como por exemplo o desaparecimento dos cavalos marinhos da Ria Formosa ou a proliferação de eucaliptos por todo o país".
Pois o governo da geringonça não fala desses problemas e de muitos outros mais, aliás muito cabeludos, como o da ilegalidade do acordo ortográfico de 1990, por exemplo, porque não lhes convém, o que não tira que a actual Ministra da Cultura, confrontada com a pergunta da deputada do CDS/PP, não tivesse o direito e o dever de lhe responder adequadamente, pondo a questão no plano da Civilização.
Era o que mais faltava, um caçador vir admoestar uma Ministra da Cultura, a mais equilibrada que já tivemos desde há longos, longos anos, apenas porque esta defendeu a Civilização!
E Manuel Alegre conclui, de um modo, inacreditável, apenas condizente com mentalidade da direita: «Isto não é uma questão de gostar ou não gostar. Isto não pode ser uma questão de natureza filosófica como a ministra quer fazer crer».
Pois esta coisa das touradas nada mais é do que uma questão filosófica, uma questão social, uma questão cultural, uma questão moral, uma questão civilizacional, que a senhora Ministra da Cultura teve a lucidez e a coragem de levar para um hemiciclo que, na sua maioria, pugna pela incultura e pela incivilização.
E nós, a esmagadora maioria dos Portugueses, estamos com a senhora Ministra da Cultura, nesta questão, e vaiamos o poeta da carnificina.
Faço inteiramente minhas as palavras do Comandante Manuel Figueiredo, um dos muitos portugueses que enviaram à senhora Ministra Graça Fonseca, o seu apoio:
Para terminar, diz a notícia que o primeiro socialista a mostrar a sua indignação foi o deputado Luís Moreira Testa, que escreveu no Facebook: «Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Ernest Hemingway ou Federico García Lorca. É desta civilização que eu faço parte, mas também da de Goya, Dalí ou Picasso e de tantos outros, como Jorge Sampaio ou Manuel Alegre».
Pois o senhor Luís Moreira Testa tem todo o direito de expressar o que lhe vai na alma, e os seus gostos literários e de amizade. Contudo, é preciso dizer que a todos os cidadãos citados, falta-lhes o sentimento maior que faz de um ser, um verdadeiro Ser Humano: a empatia. Dir-se-á, igualmente, que todos esses senhores ficarão para a História, quando a bárbara tauromaquia estiver extinta, do mesmo modo que ficaram os imperadores romanos, apoiantes do bárbaro Circo Romano, ou seja, serão lembrados como seres incivilizados, incultos, primitivos, dotados de instintos cruéis, ou seja, ficarão lembrados como seres desumanos.
Todos esses nomes já constam do Livro Negro da Tauromaquia, facto que não dá prestígio a nenhum deles.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
O caçador entregou-se às autoridades para “preservar a sua segurança e integridade”, disse ele, como se só ele tivesse integridade para preservar…
Teve medo de ser abatido. Como se o medo fosse exclusividade dele. E então o medo dos mortos enquanto estavam vivos?
Diz ter sido perseguido como um animal quando ouviu e sentiu os tiros ao seu redor… como se nunca tivesse ele próprio perseguido animais humanos e não humanos…
Fonte da imagem: http://bncamazonas.com.br/2016/02/07/caca-e-cacador/
Na verdade, não passando de um animal (todos nós somos animais, não?) o caçador sentiu exactamente o mesmo medo que todos os animais indefesos sentem quando são perseguidos na floresta (e por ruas desertas) pelos caçadores de arma em punho, aos tiros…
O medo é comum a todos os animais, humanos e não humanos.
Espero que este caçador tenha aprendido a lição, e que esta lição sirva a todos os outros caçadores. É que mais dia, menos dia, o feitiço vira-se contra o feiticeiro, e os cobardes borram-se de medo de serem caçados…
O resto da história deixo para as autoridades. Não me compete a mim julgar o caçador, pelos crimes que alegadamente pudesse ter cometido contra seres humanos.
Eu apenas pretendo chamar a atenção para as atitudes cobardes dos caçadores que, quando no lugar da caça, ficam ao mesmo nível de todos os outros animais, com a diferença de que os outros animais morrem com dignidade, e os caçadores vivem sem ela.
Isabel A. Ferreira
Em Portugal, iria alguém à socapa apanhar o gato para algum ritual diabólico, ou um caçador, com uma caçadeira, desfazia o gato em pedaços
Seis arboristas, três bombeiros e um guindaste foram necessários para salvar um gato que ficou preso no topo de uma árvore em Shepherd’s Bush, Londres. Segundo a imprensa local, o gato saltou para o topo da árvore na sexta-feira, tendo ficado a 12 metros do chão.
Nessa tarde, um vizinho chamou a RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty for Animals), que por sua vez avisou os bombeiros. No entanto, estes decidiram que era demasiado perigoso subir ao topo da árvore com uma escada, pelo que foram chamados três arboristas para perceber se a árvore estaria prestes a colapsar.
Quando se percebeu que não existia risco de queda, dois bombeiros subiram ao topo da árvore e trouxeram o animal para solo firme, conta a imprensa.
Nessa noite, um dos residentes levou o gato para casa, mas voltou a soltá-lo na manhã de sábado, julgando que ele tinha dono. Então, o gato voltou a subir, mas desta vez foram precisos mais arboristas, outros bombeiros e um guindaste. Esteve também presente uma equipa da polícia e a rua foi fechada ao trânsito.
«Se um gato não está ferido ou em perigo iminente, recomendamos que coloquem comida perto da árvore, para que ele desça sozinho, e monitorizar a situação sempre que possível. A maioria dos gatos desce no espaço de 24 a 48 horas», explicou um responsável da RSPCA.
Fonte:
E não me venham dizer que foi um caçador “ilegal”.
Nenhum ser racional mata por desporto.
Todos os caçadores são predadores com instintos cruéis e primitivos.
Este era CECIL, o magnífico Leão do Zimbabué, amado por tantos e odiado pelos caçadores.
Não me surpreende que tenha sido um caçador americano, a assassiná-lo cobardemente.
CECIL não merecia morrer, deste modo hediondo.
Morrer merece quem matou CECIL, e esperemos que seja apanhado e severamente punido.
Um dia, os caçadores serão caçados, porque a Lei do Retorno é infalível e implacável.
Esta raça ignóbil dos caçadores já deveria estar extinta, desde que o homem se tornou sedentário, mas o mundo dos animais ditos humanos não é perfeito…
Apenas o mundo dos animais ditos não humanos segue a Lei Natural.
Que a morte de CECIL não tenha sido em vão.
***
Assinem a petição para que Walter James Palmer, o dentista norte-americano que matou o leão Cecil, possa ser julgado e condenado
Li a notícia no jornal «O Mirante», com direito a este cartoon, onde pode ler-se: «Foi a ver muitas faenas desde pequenino que aprendi a ter este jogo de cintura que tanto jeito me dá na política».
E não pude deixar de sorrir: «Ora aqui está uma indumentária e um discurso muito sugestivos para o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa apresentar no Palácio de Belém, se alguma vez conseguir que o elejam Presidente da República»
A notícia é a seguinte. Assim… tal e qual:
«O aficionado e cristalino Marcelo
O famoso comentador televisivo Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Virtudes, aldeia de Azambuja, para participar numa tertúlia onde falou sobretudo de temas nacionais, como as próximas eleições presidenciais em que poderá ser candidato, segundo o que se vai lendo na comunicação social nacional. Ou seja, o professor falou para o auditório ribatejano daquilo que habitualmente vai falando no seu espaço de comentário semanal na TVI, não abrindo muito o jogo relativamente à região onde se encontrava.
Por isso, O MIRANTE teve de fazer pela vida e ficou a saber que, por exemplo, o professor universitário é um entusiasta da festa brava que não se indigna com a morte do toiro na arena. Uma opinião cristalina, e politicamente incorrecta para alguns sectores, que lhe pode arranjar ódios de estimação e até custar alguns votos caso seja candidato a Presidente da República. No entanto, o Cartoon da Notícia acredita que o professor Marcelo saberá contornar esses potenciais obstáculos com a habilidade discursiva que o caracteriza e o seu famoso jogo de cintura, digno de um diestro das arenas.
***
Senhor Professor Doutor catedrático, “diestro das arenas”, Marcelo Rebelo de Sousa, isto é que é! Estará em plena campanha eleitoral, a mostrar aos eleitores incultos o seu “famoso jogo de cintura” com que tenta carambolar os mais incautos?
Mas há mais…
Aqui vê-se Marcelo Rebelo de Sousa, o “diestro das arenas”, naquela que foi a primeira edição da chamada "Tertúlia do Convento", realizada no Convento de Santa Maria das Virtudes, no concelho de Azambuja, onde proferiu palavras incríveis, que se não estivessem escritas, e se mas contassem apenas, eu não acreditaria, porque nunca me passaria pela cabeça que uma pessoa com tantos títulos académicos, pudesse cair tão baixo.
Veja-se o título da notícia que foi publicada no jornal “O Mirante”: (Marcelo Rebelo de Sousa) um adepto da festa brava que não fica “indignado” com os toiros de morte”…
Como disse?
Que era adepto da festa brava todos já sabíamos, mas esta de não ficar “indignado” com os Touros de morte, não sabíamos… Mas agora que sabemos que o “jogo de cintura” que joga na política, para distrair o zé-povinho, e é digno dos cobardes diestros das arenas, já começamos a entender…
Ora nesta notícia podemos ler que nessa tertúlia, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre o seu gosto pela tauromaquia afirmando que «considera incompreensível, o facto de haver pessoas e movimentos que se opõem à realização de touradas em Portugal.» Afirmou ainda que não se vê como um “homem das cavernas” ou um “troglodita”, como por vezes são classificados os aficionados pelos activistas anti-touradas, e o professor universitário deu o exemplo de Pablo Picasso, que era um amante de toiros e tinha uma visão de esquerda”, ou do próprio Manuel Alegre que além de ser político e poeta é caçador e gosta de touradas”.
Mas esqueceu-se o “professor universitário” de dizer que Pablo Picasso era um indivíduo cruel para com os seus próprios filhos e para com as mulheres que dizia “amar”. E isso diz muito do carácter de quem gosta de ver torturar seres vivos (sejam humanos ou não humanos).
Quanto a Manuel Alegre é caçador, e isso diz tudo de alguém que faz emboscadas a seres vivos no seu habitat natural para os matar cobardemente… É poeta? É. Mas em lado nenhum está escrito que os poetas devem ser humanos e ter bom carácter. Os poetas, os pintores, os escritores, os professores catedráticos…
Mas ainda disse mais, o “diestro das arenas” (gostei desta designação). Disse que «viu corridas com os melhores toureiros de todos os tempos, tanto em Portugal como em Espanha, e embora tenha a noção do efeito que a sua opinião possa causar junto das entidades defensoras dos animais, afirma que não é contra os toiros de morte. “Já assisti diversas vezes a faenas sensacionais que terminaram com a morte do toiro, sobretudo em Espanha, e não me lembro de ter ficado indignado com o facto. Em Portugal há quase uma tradição contra isso desde o tempo do Marquês de Marialva”, revelando que é um apreciador da festa brava desde criança.
Pois aí está a explicação: desde criança. É em criança que se forma o carácter. E o carácter de Marcelo Rebelo de Sousa assentou numa má formação educacional, com base no visionamento de tortura de seres vivos para se divertir. Como poderia não ser aficionado? É que nas Universidades não se ensina o carácter. E o facto de ter conhecimentos não é o mesmo que ser Culto. Ser culto é o contrário de ser bronco, parafraseando a também aficionada, Lili Caneças, com a sua célebre frase «estar vivo é o contrário de estar morto!» Estão bem um para o outro.
Quanto ao Marquês de Marialva… quanto tempo já passou e ainda estão nessa época? Pois é daí que vem o termo “marialvas” que são aqueles da “classe alta” (como os políticos) que ainda frequentam os antros de tortura de bovinos indefesos, inocentes e inofensivos.
Como é possível, Senhor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, deixar-se envolver nas lamas deste charco de águas fétidas, que é a selvajaria tauromáquica e o seu mundinho inculto, cruento, muito abaixo do mundo do “homem das cavernas” ou dos “trogloditas” que não consta que torturassem animais para se divertirem.
E ainda tem a pretensão de se candidatar a Presidente da República?
Para envergonhar Portugal bastou Jorge Sampaio, a quem Barrancos, a terra dos broncos, deve uma estátua.
Fontes:
https://www.facebook.com/jfaveirasdebaixo?fref=photo
E se fossem vocês?
Esta é a cena em que um caçador caça em área proibida e ao vangloriar-se da sua caça, um paranormal o une ao animal moribundo e o faz sentir na pele o que ele fez a esse animal.
É um filme lindo, magnífico, que mexe com a sensibilidade... Para quem a tem, obviamente...
Animais não-humanos sofrem todos os dias nas mãos de animais humanos-predadores sem consciência.
(Atenção! Não como animais de espécie nenhuma, mas não sou vegana, por isso, não confundam alhos com bugalhos)
Aqui deixo a versão completa do filme, para quem estiver interessado.
Os animais nasceram para viver a vida deles em paz, nos seus habitats, sem ter uma arma escondida atrás de um arbusto (o que é uma grande COBARDIA) a ameaçá-los de morte.
(Os comentários estão publicados tal qual foram recebidos, não tendo sido corrigido o Português)
Rafael, deixou um comentário ao post A “Bestiária“ da RTP às 13:55, 2013-01-25. Comentário:
«Boa tarde,
Antes demais a senhora que escreve este artigo de opinião, revela um completo desconhecimento do que é um processo de montaria e pelas palavras, desconhecimento do que é a caça em geral.
A caça faz parte da nossa história, da nossa cultura e da nossa identidade. Resume-se a mais, aliás, muito mais do que burgessos (gostava de responder a letra mas recuso-me a baixar ao nivel da senhora autora) com uma carabina ao ombro e á classificação de desporto, classificação essa que me custa aceitar enquanto caçador. Como diz, penso que hoje em dia muito pouca gente, no nosso pais claro, mata para comer. Como eu próprio, nao mato para comer mas como o que mato.
E se para muita gente e mais facil ir a um talho e comprar carne, podendo escolher se quer vaca, porco ou aves, sem ter de enfrentar o processo para obter aquela carne (muito mais facil, menos impressionante e hipòcrita nâo é??) ja eu tambem tenho o direito de comer uma especie bravia que em condiçoes ideiais nasceu, viveu e em ultima instancia morreu livre. Será que com os produtos cárneos de compra é assim??
E depois claro, existe um apelo, algo interior, que nos impulsiona a sair para o campo, geralmente bem cedo, para caçar. E acredite senhora autora, que caçador que se prese, tambem sai muitas vezes para caçar sem espingarda, para tratar de comedouros, bebedouros e fazer «obra» e prole da caça procedendo á tão famigerada conservação, que em muitos locais, senão fossem os caçadores, já teria levado ao desaparecimento de algumas especies dos bonitos recantos do nosso país.
Ainda a convido, para sair da selva de betão, e vir passar um dia ao campo e tentar sentir algumas das coisas que lhe conto de um ponto de vista mais informado, pode ser que venha a compreender algumas coisas que a vida ainda nao lhe proporcionou. Acredite, eu faço o mesmo sempre que posso e faz de mim uma pessoa muito melhor. Rafael M. Ribeiro, amante da natureza, estudante de medicina Veterinária e CAÇADOR!!!!»
***
Rafael M. Ribeiro, não fui a autora do texto, mas como fiz minhas as palavras da Filomena (aliás, excelentes), posso responder ao seu comentário, e se a autora o quiser fazer, tem todo o espaço disponível.
Primeiro, a autora que escreve este artigo de opinião revela um CONHECIMENTO PROFUNDO da desumanidade dos abomináveis caçadores desportivos.
Segundo, a caça faz parte da nossa história, da nossa cultura e da nossa identidade? Assim como a tourada?!!!!!
História? Cultura? Identidade?
Isto é de quem não sabe o que significam essas palavras.
Se a identidade de um povo se constrói com a cultura da morte, então esse povo é mais primitivo do que os homens das cavernas.
Aqui não se trata de caçar para comer ou não comer. Você não mata para comer, mas come o que mata, como se isso não fosse a mesma coisa.
Você tem o direito de comer o que quiser, mas não tem o direito de MATAR seres inocentes, que nem sequer sonham que vão levar um tiro, enquanto estão tranquilamente no seu habitat.
Aqui trata-se de matar, POR PRAZER, animais que estão muito descansadinhos, e de repente levam um tiro, sem mais nem menos, e depois são exibidos como troféus da tal IGNÓBIL CAÇA DESPORTIVA, como podemos ver na imagem horrorosa, que ilustra o artigo.
A época dos caçadores ficou muito lá para trás. O mundo, entretanto EVOLUIU. Sabia?
Não me diga que vai “caçar” sem espingarda. Vai tratar dos animais? Não é? Pois… Para depois os matar à socapa, cobardemente. Isso é realmente de um apaixonado amante da Natureza.
Só se for da NATUREZA MORTA.
Os animais nasceram para viver a vida deles em paz, nos seus habitats, sem ter uma arma escondida atrás de um arbusto (o que é uma grande COBARDIA) a ameaçá-los de morte.
Tal como nós nascemos para viver a nossa vida em paz, no nosso ambiente, sem ter uns criminosos, escondidos, a apontar-nos armas para nos roubar os bens e a vida.
Quanto a ser estudante de medicina veterinária, aconselho-o a mudar de curso. Vá para talhante, é mais condizente com a sua índole de caçador.
Um verdadeito médico-veterinário jamais pode ser caçador. São duas coisas absolutamente incompatíveis: ou bem que os cura, ou bem que os mata cobardemente.
É como ser médico-obstetra: ou bem que deixa nascer as crianças, ou bem que as mata logo à nascença.
Humanize-se e ponha-se sempre no lugar do outro, isto é, do ser vivo que, sem saber, leva um tiro, só para satisfazer o prazer macabro do caçador.
Lembre-se que um dia, pode ser você a “peça de caça”.
E por último, algo que o ser humano humano, se é Humano: nunca faças aos outros o que não queres que te façam a ti. Isto é de um Homem inteiro.
Caçar é de cobarde, não é de HOMEM.
Esse “apelo interior para a caça” de que fala, tem um nome: instinto assassino.
O seu último parágrafo é de um fingimento assustador.
A Natureza só é bela, sem a presença do homem-predador. Sabia?
O único ponto a seu favor foi ter dado um nome, pode até ser falso, mas não se escondeu no anonimato ou num simples Zé.
Queremos um mundo onde os únicos disparos que possam escutar-se num bosque sejam os de uma câmara fotofráfica
***
Desconhecido disse sobre A “Bestiária“ da RTP na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 14:35:
«É de lamentar que certas pessoas que não comem um bom bife , uma costeleta de vitela ou de porco, que comem um frango , que comem peixe sejam contra as montarias os javalis fazem muitos estragos para quem nao saibam para se matar 10/15 ou 20 fogem 2 ou 3 vezes mais e no local que é realizada a montaria só é realizada uma vez por ano .
As pessoas que se julgam defensores dos animais deviam olhar para o lado pois há muitos seres humanos a passar mais cuidados e necessidades e essas pessoas nem holhão para o lado.
Vamos a participar nas montarias que é para comer boa carne e passar bons momentos com os amigos. PARABENS RTP»
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Desconhecido, detesto responder a desconhecidos, mas não tenho outro jeito.
Pois é de lamentar que você não seja uma peça de caça, para ser caçado, em vez dos javalis.
Aposto que faz mais estragos à Natureza do que o Javali, que nasceu para andar à solta e em paz no seu habitat, que o homem-predador destrói, mas não o Javali.
Depois…aqui-del-rei que o desventurado animal estraga o que é do homem…
Os Defensores dos Animais são defensores dos animais humanos e não-humanos. Simplesmente.
E você desconhecido, o que faz? Mata Javalis… E aos humanos famintos, o que faz? Dá-lhes o javali morto por si, para lhes matar a fome?
Se quer passar bons momentos com os amigos, vá comer tremoços e encharcar-se de vinho, para uma tasca e atasquem-se… porque é da vossa torpe natureza.
Pobre gente… Quem com ferros mata, com ferros morre…
Isto é linguagem simbólica, que significa que os carrascos terão uma morte nada, nada santa…
Pense nisso, se é que tem algum reunónio a funcionar!
E abaixo a RTP, mais os seus programas sanguinários.
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Ricardo Sousa, deixou um comentário ao post A “Bestiária" da RTP às 15:34, 2013-01-25.
Comentário:
«A ausência de de cultura e diversidade de experiências, de facto condiciona a que para sabermos o significado de algum termo, tenhamos que recorrer ao Dicionário, apenas uma de tantas fatalidades decorrentes da ignorância, que usualmente, redunda na intolerância, e na arrogância por uma superior qualidade moral inexistente.
Limitativozinho entendimento que o dito proporciona, e se aplicado à Caça, apenas “educação do espírito” se adequa, já que de facto não se trata de desporto, e por conseguinte nenhum dos significados constantes do Diccionário lhe será aplicável, qualquer Caçador sabe disso, com a diferença de que, sabe igualmente conviver com opiniões divergentes, de forma cordial e consistente, fundamentada, e através tanto da experimentação como da conclusão pelo debate, apenas uma, das tantas lições de vida que nos ensina o “ser Caçador”.
De resto, antes de Caçador, é cidadão, de pleno direito, e cumprindo com obrigações que qualquer outro que não o seja, não tem que cumprir, na práctica de uma actividade LEGAL E REGULAMENTADA, se bem que não é a isso que alude o texto deste comentário, mas que lhe confere em plena igualdade a condição de “patrão da RTP”, e portanto com tantos deveres como direitos de nela ver quaisquer programas da sua preferência como assistem a qualquer outro cidadão.
É bem elucidativa a forma completamente básica, boçal e primária, com que se desenvolve o texto, a partir do tal limitadíssimo entendimento resultante do Diccionário, o que, é desencorajador de qualquer tipo de explanação mais elaborada, pela antecipada, total incompatibilidade de nível de esclarecimento, e que, fatalmente consistiria apenas numa perda de tempo e disposição.
Compreensível, a frustração e a revolta pela falha de uma intenção como a da causa animalista, de acabar com as Touradas, ou com a Caça, e a tão reduzida adesão das pessoas a dita causa, demonstra bem a credibilidade que lhes merece, até pela qualidade dos respectivos actores, reduzindo-a à condição de marginal, já que se limita a atormentar as mentes ao colocar-lhes problemas, até porque, as soluções que preconiza vulgarmente são problemas maiores todavia que os iniciais, numa “bola de neve” destrutiva, e apenas isso.
Creio que são problemas mais de ordem patológica, resultantes de solidão, ou de frustração, os que redundam nesta postura, que propriamente o incondicional amor pelos animais, até porque isso mesmo, revela bem um elevado grau de incompatibilidade com o seu semelhante Humano, bem ilustrados na atribuição aos animais irracionais da condição de pessoa não-humana… a própria forma rebuscada do termo ilustra-o, e nem no dicionário vem.»
***
Ricardo Sousa, peço-lhe que leia o que já escrevi.
Não vou repetir-me.
A CAÇA era uma necessidade do homem primitivo, para sobreviver.
A CAÇA, hoje em dia, além de não ser necessária, existe apenas para satisfazer os instintos assassinos de criaturas que não evoluíram.
A CAÇA é para gente portadora de um instinto cruel.
Enfim, um dia o caçador poderá vir a ser caçado, através da Lei do Retorno.
Nós não aplaudiremos, obviamente, mas não vamos dizer que não merecem.
O seu blá blá blá é típico de caçador.
A caça é uma actividade cruel e abominável. É cobardia pura.
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s, deixou um comentário ao post A “Bestiária“ da RTP às 17:12, 2013-01-25.
Comentário:
«Estes animais nasceram, viveram no seu meio em condições naturais, morreram condignamente no seu habitate, não passaram pelo stress de andar de camião em camião a caminho de um qualquer matadouro e vão ser consumidos.
Quanto a sermos criminosos, não vejo os pseudo ecologistas e amigos dos animais a fazerem nada por eles, semeadas, pontos água, melhorias dos seu habitate, sensos das populações, condições sanitárias etc, coisas que os "criminosos" fazem durante o ano, enquanto que os pseudo ecologista nem sabem do que se trata, apenas se limitam a fazer manifes no terreiro do Páço em busca de protagonismo e mediatismo assentes em ideologias e dados adquiridos, muitas vezes errados, por ser "cool", e tanto eu como tantos outros seremos talvez mais amigos dos animais que muitos dos ecologistas, e daqueles que compram o cãozinho por ser bonito e quando começa a dar trabalho abandonam....quanto a não ser tão brutal, informe-se das condições das explorações agricolas em grande escala, aviários e outras, veja como vivem os animais confinados a gaiolas, em que nem é possivel mecherem-se, são alimentados por máquinas a força, caso dos patos (produção paté figado), de forma a aumentarem o figado para porporções descomunais com vista a maior produção, etc, isto sim é brutal... "os vossos direitos acabam no momento que começam os meus..." .
Eu vivo o campo, sinto o campo e respeito o campo em todos os seus momentos, não sofro do estigma das cidades apesar de viver no Porto».
***
s, com letrinha pequena, seja lá quem for, vamos por partes:
«Estes animais nasceram, viveram no seu meio em condições naturais, morreram condignamente no seu habitate…»
Morrer condignamente no seu habitat é morrer com um tiro levado à socapa por um qualquer cobarde maníaco?
Então desejo que morra tão condignamente no seu habitat, como os javalis, quando chegar a sua hora. E, na sua óptica, não estou a desejar-lhe mal algum.
Vocês são tão ECOLOGISTAS, tão amigos dos animais, que lhes “fazem a cama” onde hão-de morrer com um tiro ou mais no corpo. E isso não é morrer com dignidade. Morrer com dignidade é morrer naturalmente...
é a isso que chama preservar a Natureza e amá-la?
Vocês é que matam cobardemente um ser vivo, no seu habitat, por puro prazer, e nós é que temos ideologias erradas? Quanta perversão!
Abandonamos o cãozinho? Acha que sim? Então não sabe nada de nós. Só diz disparates. Pobre mentezinha!
Acha que não sabemos nada da brutal e cruel matança de animais para consumo humano, desde os mamíferos, às aves? Quanta ignorância!
Acha que o que disse serve de argumento para desculpabilizar a caça desportiva? Enganou-se redondamente.
Jamais uma crueldade pode ser justificada com outra crueldade.
«Os vossos direitos acabam no momento que começam os meus...». Quais seus direitos? Os de matar, por prazer, animais que estão muito descansadinhos no seu habitat e levam um tiro, sem ter feito mal algum a ninguém, só para vos divertir e dar azo ao vosso instinto assassino?
Tenha paciência! Esses “direitos” se estão consignados numa LEI PARVA, não são direitos. E quem segue uma lei parva, mais parvo é.
«Eu vivo o campo, sinto o campo e respeito o campo em todos os seus momentos, não sofro do estigma das cidades apesar de viver no Porto».
Lindo! Isto é para aplaudir, ou para atirar ovos podres?
O seu viver, sentir e respeitar o campo, é manchá-lo com o sangue de inocentes seres vivos, que são mortos cobardemente, aliás, cobardemente e cruelmente como todos os seres que os homem-predador tortura e mata por puro prazer de torturar e matar. E a isto chama-se psiciopatia.
Venha para o século XXI. Ainda não reparou que o Homem evoluiu e já não precisa da caça para sobreviver?
Caçador hoje é sinónimo de cobarde.
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FRANCISCO CHARNECA, deixou um comentário ao post A “Bestiária“ da RTP às 17:48, 2013-01-25.
Comentário:
«A morte de uma galinha, de um frango ou de uma vaca para o churrasco é tanto morte como a de um javali! A diferença é que este viveu em liberdade enquanto a galinha nasceu num campo de concentração e condenada à pena de morte, tal como a vaca ou o porco das salsichas ou do hamburguer dos fundamentalistas ambientais.
Enquanto o homem nascer com dentes caninos será, por NATUREZA, um animal carnívoro, a par do consumo concomitante de vegetais. Portanto a caça é algo que pertence à ECOLOGIA do Homem! Eu não terceirizo a morte do que como para manter a "consciência" "limpa", nem elejo de uma forma nazi os "judeus" da zoologia que são criados em campos de concentração para ser mortos, e os "arianos" que têm direito à vida! Nem me provaram ainda que as plantas tenham menos direito a viver que os animais só porque não andam! Ou seja - sou um carnívoro como os anti-caça, mas com uma atitude mais honesta, porque não me escondo da morte dos animais atrás do matadouro, fechando os olhos só porque me chega numa embalagem num supermercado! Se me provar que uma alface tem menos direito a viver que um javali, eu deixo de caçar! Não se esqueça que para você viver muitos seres têm de morrer.
Cada vez que você se coça milhares de pequenos seres da sua pele morrem! Será que são legítimas essas mortes? Porque teria menos direito a viver um ácaro da sua pele que uma galinha, uma perdiz ou um javali? Sabe - eu sou estudante de ecologia! Não há nenhuma incompatibilidade entre a caça e a ecologia.
Fundamentalismo ambientalista conservacionista, só admito a quem não coma nem vegetais - porque também são seres vivos - e com uma agravante - nem podem fugir... geralmente não gostamos do que não compreendemos e não conhecemos. Embora a opinião pública formate o urbano contra a caça e contra qualquer tipo de tradição (objectivo político estabelecido na década de 50-60 pelos filósofos marxistas do marxismo Cultural), os caçadores tem um grande respeito pelos animais. Maior que os ditos conservacionistas.
Digo-lho porque conheço os dois lados da barricada. Se você quer ver um caçador mal disposto vá a um quadro de caça e mostre desrespeito pelos animais mortos! Sei que é complicado entender. Mas todos os ambientalistas que acompanharam uma jornada de caça mudaram de opinião a respeito desta e dos caçadores. A última vez que isso aconteceu foi em França, onde houve esse contacto que fez ver aos ambientalistas que são os caçadores os maiores conservadores de natureza que existem.
Quer um exemplo - se não fossem os caçadores a alimentar (artificialmente) perdizes e coelhos os nossos campos, as populações de rapinas estariam em risco ou muitas até desaparecido, pois sem coelhos e perdizes de que se alimentariam?
E sabe porquê - porque as medidas agro-AMBIENTAIS da política Agrícola Comum fizeram reduzir o espaço agrícola e portanto há menos alimentação no campo para a caça! Sentir repulsa por matar um animal é normal, especialmente nas mulheres, até porque têm o compromisso atávico de gerar vida. Não espere nem deseje mudar, se isso não lhe for necessário, ou se não sentir esse apelo natural. Você sente-se mais evoluída que eu porque eu caço e você não.
Parabéns ... como diz o nosso povo "presunção e água benta cada um toma a que quer". Só gostava que nos entendesse a nós caçadores como seres cuja ecologia se cumpre na total dimensão de seres omnívoros. Há pessoas para quem a caça é feita apenas pelo prazer de matar? Há com certeza! São seres mentalmente desestruturados que por enquanto ainda se ficam pela caça.
Alguns escolheram crianças de escolas... mas nenhum é na realidade um caçador; porque a caça era algo que pertencia à natureza humana como uma forma de DAR VIDA aos próprios homens que dela dependiam para sobreviver. Ou seja - o destruidores (caçadores) estão a proteger aquilo que os protectores (Ambientalistas) estão a destruir com as suas boas intenções. Respeito! Respeito por quem tem direito à sua natureza, para que eu possa também ter respeito para aqueles que a não querem exercer!»
***
Não venha para aqui justificar a uma crueldade com outras crueldades. Isso é da estupidez.
Isso é de quem não tem argumentos. E dizer que os caçadores "defendem" a Natureza é uma anedota?
Aprenderam todos pela mesma cartilha torta?
Disse muito bem... a caça era... já não é mais, apenas É para aqueles que ainda não evoluíram.
Abaixo a caça, uma actividade tão primitiva como urrar, quando ainda não se tinha conhecimento das palavras.
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Ricardo Sousa, deixou um comentário ao post O “apelo interior para a caça" tem uma designação: crueldade e cobardia inatas às 18:06, 2013-01-25. Comentário:
«Pois repito-me eu. É bem elucidativa a forma completamente básica, boçal e primária, com que se desenvolve A SUA RESPOSTA , a partir do tal limitadíssimo entendimento do que é a caça e a natureza humana.
Excuso-me novamente a qualquer explanação mais elaborada, pela antecipada, total incompatibilidade de nível de esclarecimento, e que, fatalmente, consistiria apenas numa perda de tempo e disposição, e numa atribuição de valor àquilo que me respondeu, que de facto não tem, trata-se apenas de opiniões, infundamentadas, pessoais... enfim, desprezáveis novamente por irrealismo.
Compreensível, a sua frustração e a revolta pela falha de uma intenção como a da causa animalista, de acabar com as Touradas, ou com a Caça.
Reitero que a tão reduzida adesão das pessoas a dita causa, demonstra bem a credibilidade que lhes merece, pela qualidade dos respectivos actores, reduzindo-a à condição de marginal, já que se limita a atormentar as mentes ao colocar-lhes problemas, até porque, as soluções que preconiza vulgarmente são problemas maiores todavia que os iniciais, numa “bola de neve” destrutiva, e apenas isso.
De resto, não receio as suas encapotadas ameaças de vir a ser Caçado algum dia, que apenas confirmam o que escrevi sobre a patologia da solidão, frustração e impotência, e a tanta propriedade com que fala de covardia.
Touradas, Caça, e outros temas transcendem a sua capacidade de entendimento... é natural que, não as conseguindo decifrar, não seja capaz de as entender, e portanto lhe pareçam abjectas.»
***
Primeiro: se não sabe interpretar o que escrevemos, vá aprender a ler e a interpretar, e depois leia o comentário ao seu comentário.
Segundo: a caça é uma actividade cruel que não tem razão de ser nos tempos que correm.
Terceiro: dizer o que dizem para justificarem uma crueldade, não é de gente inteligente.
Pois quem tem uma mente distorcida vê ameaças em tudo.
Espero que quando a sua vez chegar, tenha uma morte tão condigna como a que dá aos pobres animais que são surpreendidos numa cobarde emboscada.
Amigos da Natureza! Amigos dos animais!
Quanta cretinice!
Mas a culpa não é vossa. A culpa é de leis antigas, parvas, desadequadas aos tempos modernos, leis que cultuam a morte e fabricam assassinos.
Isabel A. Ferreira