Um texto não assinado, recebido via e-mail, com uma série de medidas para acabar com o despesismo estatal, que nos sobrecarrega de impostos, porque BASTA de andarmos aqui todos a trabalhar de sol-a-sol, para que o erário público, que devia ser canalizado para o País e o seu Povo, seja esbanjado em coisas não-essenciais, como as expressas neste texto.
Embora queiram fazer crer que Portugal é muito prestigiado lá fora, e até somos os melhores do mundo (na boca do presidente da República), lá fora, o prestígio de Portugal tem a dimensão de um grão-de-bico, sendo que um grão-de-bico pode encher o papinho de um patinho.
Com as medidas enunciadas a seguir (citação): «recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado».
Isabel A. Ferreira
Um magnífico texto de Teresa Botelho, com o qual me identifico completamente.
É lamentável o que se passa em Portugal, um país onde os governantes não têm a noção da universalidade da Criação.
E é como diz a Teresa: «Inventaram-se-lhes (aos pombos) doenças tão fatais que podem mesmo exterminar a humanidade, mas sobretudo os donos dos carros mal-estacionados e os habitantes das varandas, a quem dá trabalho limpá-las, mas que possivelmente deitam as beatas acesas para onde lhes apetece, cospem na via pública e não separam o lixo para a reciclagem, se é que ela verdadeiramente existe, ou é mais um faz-de-conta como tantos outros.»
E tal como a Teresa, eu também alimento todos os animais, incluindo pombos, que têm FOME. Era o que gostaria que fizessem comigo.
Uma bela imagem dos famosos Pombos de Istambul, na Praça Taksim, na Turquia, um destino para turistas e para a população nativa de Istambul – Foto de Salajean
Texto de Teresa Botelho
«Enviado para a Câmara M de Coimbra que inicia a captura e abate de pombos:
Os pombos são hoje as vítimas e o reflexo da supremacia humana sobre tudo e todos os seres que alegadamente os incomodam!
"Alegadamente" é o termo em voga para definir por exemplo, se um político é ou não corrupto, mas que vai permanecendo em banho-maria até entrar no esquecimento geral, ou ficar apenas, pelo "alegadamente"...
Nem os pombos, nem quem os defende, são por isso, "alegadamente" nada, visto que a razão parece ser apenas aplicável a gente sabida e importante que defende com unhas e dentes o seu próprio ego, visto ser detentora dos meios suficientes para fazer o que entende, com o poder quase absoluto que receberam e que "alegadamente" lhes subiu à cabeça, enquanto os animais e quem humildemente acha que merecem tanto viver como qualquer outro ser da Criação, se tornam os joguetes do incómodo e os vírus que infestam a Terra de doenças e epidemias que ao fim e ao cabo, só parecem existir em países de gente de fraca estirpe que em vez de culparem os verdadeiros poluidores do meio ambiente, apaziguam as suas culpas com a destruição das aves, da flora e de tudo o que afinal "alegadamente" os incomoda, passando descaradamente enxutos, por entre os pingos da chuva!
A nova moda, manda não alimentar as aves, porque elas sujam os monumentos, para os quais não há verbas, nem a conservação dos mesmos é prioridade há muito tempo e por isso, é mais fácil culparem-se os pombos, porque se reproduziram em excesso e viraram "pragas" devastadoras.
Inventaram-se-lhes doenças tão fatais que podem mesmo exterminar a humanidade, mas sobretudo os donos dos carros mal-estacionados e os habitantes das varandas, a quem dá trabalho limpá-las, mas que possivelmente deitam as beatas acesas para onde lhes apetece, cospem na via pública e não separam o lixo para a reciclagem, se é que ela verdadeiramente existe, ou é mais um faz-de-conta como tantos outros.
Há mesmo aqueles que não conseguem dormir com o barulho do cantar dos pássaros e aprovem que se cortem as árvores, se destruam os ninhos, se aniquilem espécies e prefiram reclamar dos "indesejáveis" ruídos da Natureza, em vez da vidinha medíocre que levam, ou da constante exploração que os consome e agride no dia- -a-dia laboral, familiar, etc.
Serão os animais culpados de toda a sujeira deste mundo?
Serão os cuidadores das colónias de gatos errantes, ou quem alimenta as aves nas praças que têm a culpa das doenças e das alergias que fazem rebentar pelas costuras os hospitais, ou não haverá por aí outros interesses maiores que se encobrem para benefício dos tais "alegadamente" incomodados que não passam afinal de ignorantes, ou de venenosos controladores de sociedades manipuláveis e acérrimos defensores das imoralidades e compadrios que se verificam por cá a cada passo e que sem dúvida nos envergonham perante outros países?
O ano passado, visitei a Turquia, onde um regime ditatorial e opressivo vigora há tempo demais, mas como não é de Democracia que é o tema deste meu texto, caso contrário teria igualmente que a definir com poucos atributos para o que sente neste nosso país, falarei dos monumentos faustosos que lá vi, onde os pombos e outras aves pelos vistos não causam assim tanto dano e servem até de atracção turística nas inúmeras praças, com vendedores ambulantes de milho em cada canto, para alimentar os infindáveis bandos de pombos que pelo menos lá, não precisam de comer o lixo como aqui e por isso, voam saudáveis, amistosos e em completa sintonia com o ambiente que os cerca.
As Câmaras Municipais deste país, governadas por partidos políticos, tomaram a peito o ódio e o abate por tudo o que mexe e tentando agradar a "gregos e troianos", vão gentilmente prometendo o que não têm intenções de cumprir, culpando de toda a sujeira quem não se pode defender e demonstrando às comunidades que deveriam sensibilizar, a crueza dos seus próprios instintos materialistas, interesseiros e destruidores.
As Câmaras têm verbas para matar, ou para desperdiçar com uns conhecidos que criam aves de rapina, coisa que pelo menos antigamente era proibido fazer, mas que pelos vistos agora se consente e até se incentiva com dinheiros públicos, em vez de se usarem na criação de pombais contraceptivos, com voluntários e não só, como existem nos países mais evoluídos.
A esperança que me fez acreditar um dia neste país, esfumou-se perante a falta de ética dos seus governantes e ainda mais, após todos os anos em que tentei ser a professora que além de cumprir programas, os ia conseguindo adaptar aos interesses e às sensibilidades dos jovens, com os quais sempre tive uma relação estreita, os vi depois serem manipulados e desprezados por conceitos nefastos de sociedades interesseiras e egoístas que desprezam a beleza com que os meus pais me educaram, quando me levavam, com um saquinho de milho na mão, às praças lisboetas alimentar os pombos que agora já escasseiam e por isso me privaram de fazer o mesmo com os meus filhos, mas como em minha casa mando eu, é assim que todos os dias espalho sementes no meu quintal para as aves que nos visitam e nos deixamos embalar pelos cantos que elas tão generosamente nos oferecem, lamentando contudo que neste país se esteja perdendo essa magia e se tentem formatar indivíduos sem valores éticos e menos ainda morais.
Verifico, contudo, que por milagre, já desponta uma nova geração que começa a contestar vivamente estes e outros atentados à nossa mãe Natureza e para finalizar este já longo "discurso", deixo apenas um aviso a quem ainda pensa que pode matar sem consequências futuras:
Cuidado com eles, porque a defesa dos animais e do ambiente, veio para ficar e quem não estiver de acordo...»
Fonte:
https://www.facebook.com/terezabotelho/posts/2948230838572377
SONDAGEM
Por favor, respondam a esta sondagem:
A maioria dos portugueses quer a abolição da tauromaquia. E isso vai ficar ainda mais claro…
Aqui:
http://app.evalandgo.com/s/?id=JTk1aiU5MWklOUIlQUU=&a=JTlDcCU5NGolOUI=
ou
http://app.evalandgo.com/s/?id=JTk1aiU5MWklOUIlQUU=&a=JTlDcCU5NGolOUI=
No dia 15 de Maio, vai ficar ainda mais claro, que a maioria dos portugueses quer a abolição da tauromaquia. Vai ficar claro que a maioria dos portugueses, não querem mais que 16.000.000 de € anuais de subsídios do Estado, das Câmaras Municipais e da União Europeia, sejam utilizados para financiar a barbárie.
Só há um caminho em Portugal. A abolição total da tauromaquia.
Por tanto, peço aos portugueses que são contra a barbárie, chamada Tauromaquia, que respondam a esta sondagem e que a partilhem!
Mário Amorim
Fonte:
Esta Iniciativa Legislativa de Cidadãos visa criar uma moldura legal consequente com os princípios de respeito pela vida dos animais não humanos, apresentando três grandes objectivos:
Todos os anos são abatidos em Portugal dezenas de milhares de animais que deram entrada nos Centros de Recolha Oficial (CRO) ou em estruturas semelhantes.
Tendo, há poucos meses, sido aprovada uma lei que criminaliza os maus-tratos a animais de companhia, não deve o Estado permitir que em espaços licenciados oficialmente, como os CRO, não se cumpra essa lei. Não deve tampouco permitir que haja um desrespeito sistemático pela mesma, ao possibilitar que sejam abatidos animais de companhia saudáveis ou passíveis de recuperação.
Importa, aliás, intensificar a fiscalização dos CRO e de estruturas similares pois, passados quase 15 anos sobre a obrigação legal de licenciamento, de acordo com
dados de Novembro de 2014 da DGAV
há apenas 124 municípios que dispõem de CRO licenciado ou que celebraram um protocolo com outro município para usar um CRO licenciado. Ou seja, em 60% dos municípios portugueses ainda não se cumpriu esta lei.
Acresce a este facto que muitos dos canis e gatis que ainda não estão licenciados como CRO não cumprem as normas mínimas de higiene e bem-estar animal.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV), as políticas públicas de abate compulsivo como resposta à sobrepopulação de animais de companhia não são a solução.
A própria Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), em resposta a um ofício da Comissão Parlamentar a respeito da petição 91/XI/2ª, refere que "considera e defende a esterilização como um meio eficaz de controlo da população", acrescentando que "todos os animais que apresentem condições para serem doados devem preferencialmente seguir essa via".
Além de ser uma prática que respeita a vida destes seres não humanos, a esterilização e encaminhamento para adopção são práticas economicamente mais vantajosas para os municípios do que o abate do animal e sua posterior incineração. Quando haja colónias de animais de rua estabilizadas, os programas RED (recolha, esterilização e devolução) também saem mais baratos ao Estado do que a opção pelo abate e incineração.
Como tal, a proibição do abate indiscriminado de animais pelas câmaras municipais é um passo fundamental para melhorar a qualidade de vida desses seres, adoptar políticas de controlo das populações de animais errantes mais eficazes e poupar dinheiro ao Estado.
A substituição do abate pela esterilização enquanto mecanismo preferencial para a resolução do problema da sobrepopulação dos animais de companhia deverá ser acompanhada de um conjunto de medidas adicionais, de modo a ser eficaz.
Neste aspecto, consideramos que Portugal deve seguir os melhores exemplos internacionais, proibindo a venda de animais de companhia nas designadas “lojas de animais” e impondo condições especialmente exigentes para a criação de animais.
O presente diploma visa, por isso, dar uma resposta completa e coerente ao flagelo da sobrepopulação animal, do abandono e do abate, garantindo simultaneamente condições de vida condignas aos animais não humanos.
Fonte:
http://www.fimdoscanisdeabate.com/
Bem podemos lançar as leis portuguesas às hienas, que elas estão ansiosas por devorá-las...
NOTÍCIAS DA SIC - HOJE
Há câmaras municipais que estão a violar a Lei dos Compromissos para poderem garantir refeições nas escolas e o transporte dos alunos. Em Leiria, a autarquia assume que se cumprisse a lei, o ano lectivo não poderia arrancar.
Ouvir a notícia aqui:
***
No mesmo noticiário ouvi esta:
O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro afirma que as Finanças (a Autoridade Tributária) têm agido muitas vezes de forma desproporcionada com os contribuintes, desrespeitando até muitas vezes a Constituição.
Ouvir aqui:
E ainda mais esta:
Nem aqui a lei está a ser cumprida, diz o advogado:
Vai começar em Setembro o julgamento de um sem-abrigo acusado de furto simples. O homem tentou roubar chocolates no valor de 14 euros. O processo vai custar ao Estado 1500 euros.
Ouvir aqui:
Isto tudo para dizer que um pouco por todo o lado, em Portugal, as LEIS NÃO SÃO CUMPRIDAS se houver JUSTIFICAÇÃO, ou mesmo que não haja.
No que respeita à DISPARATADA LEI DAS TOURADAS os autarcas e a prótoiro escudam-se nessa LEI, e aqui-d’el-rei, que esta tem de ser cumprida, chova pregos ou canivetes.
Afinal onde está a coerência legislativa?
Regressemos a Viana do Castelo.
Se o autarca entendeu que NÃO DEVIA LICENCIAR A TOURADA porque a cidade proclamou-se ANTI-TOURADA, tinha uma justificação para quebrar a LEI PARVA.
Se os autarcas de Leiria não vão cumprir a lei, para não prejudicar o bom andamento do início das aulas; se a própria Autoridade Tributária NÃO CUMPRE A CONSTITUIÇÃO; se o advogado do homem que roubou chocolates para comer, diz que a lei não está a ser cumprida, por que carga de água, quando se trata das TOURADAS, se a lei geral (que é uma grande aberração e uma vergonha para os legisladores portugueses), não for cumprida cai o Carmo e a Trindade?
O que é que isto significa?
Significa que aqueles autarcas que SUJARAM O NOME DAS LOCALIDADES do Norte do país, ao permitirem a tortura de Touros e Cavalos nos seus domínios, estavam feitos com o lobby tauricida.
Aconteceu alguma coisa aos autarcas da Maia e de Chaves por terem se negado a licenciar tal aberração?
Não consta nada.
Em Viana do Castelo, já se sabe por que motivo a tourada aconteceu: o Tribunal Administrativo de Braga, ultrapassando a vontade de um povo, que vivia pacificamente com os Touros e Cavalos, deixou-se levar também pelo lobby tauricida.
E se uma lei é injusta, não é uma lei (Santo Agostinho).
Se é lei injusta não tem de ser obrigatoriamente cumprida (Mahatma Gandhi).
Só os cegos mentais é que não vêem o que os sábios sabem.
DIA 11 DE DEZEMBRO ÀS 11 HORAS, EM FRENTE ÀS CÂMARAS MUNICIPAIS
A TODAS as Associações e Movimentos Portugueses que defendem e promovem o bem estar animal:
A Associação Portuguesa de Direitos dos Animais - A.P.D.A., vem por este meio solicitar a vossa colaboração, para uma manifestação a nível nacional, a realizar dia 11 de Dezembro de 2010, às 11 horas da manhã.
O objectivo desta manifestação nacional, a realizar em frente às Câmaras Municipais, é alertar as pessoas em geral para o que se passa em Portugal, e, sobretudo, reivindicar o fim do abate em Canis Municipais, esterilização obrigatória, assistência veterinária aos animais que estejam doentes nos canis, instalações dignas, alimentação adequada incluindo fins de semana, colaboração com as Associações locais na assistência, acompanhamento e adopção dos animais.
Sabemos que Castelo Branco é um exemplo, Torres Novas excelente, Seixal funciona muito bem, Sintra vai fazer novo canil, etc.
As Associações Locais são as que melhor podem identificar os problemas existentes no respectivo Concelho.
Pedimos a todas as Associações e Movimentos que apoiem esta manifestação, porque todos queremos defender os nossos amigos animais, e acabar com a barbárie que ainda existe em Portugal. Temos todos os mesmos objectivos. Vamos lutar por eles em conjunto, sem bairrismos ou protagonismos. Vamos lutar pelos nossos amigos, que tanto nos dão!
A nível nacional nunca se fez nada. Para exercermos pressão junto dos órgãos competentes, temos que ser muitos. Esforços dispersos ou não dão resultado, ou são muito mais lentos na sua eficácia.
O Código Civil tem de ser alterado. Os animais não são coisas, são seres sencientes. Senciência é a "capacidade de sofrer ou sentir prazer ou felicidade", e foi reconhecido pela CEE, tendo Portugal subscrito o documento.
Temos que acabar com o abate em todos os canis ou centros de recolha municipais.
A esterilização dos animais abandonados ou recolhidos tem de ser obrigatória.
Os veterinários municipais têm que ser médicos, como muitos são, e não verdugos, como infelizmente conhecemos alguns casos. Assistência médica sim, assassínio não.
Instalações e alimentação adequadas nos canis municipais, incluindo fins-de-semana.
Colaboração das Câmaras com as respectivas Associações locais.
Companheiras e companheiros de luta vamos unir-nos? Quaisquer dúvidas serão imediatamente respondidas por e-mail ou telefone. Todas as sugestões serão muito bem vindas.
Agradecemos a vossa disponibilidade.
Um grande Bem-haja a todos.
Ana Paula Cruz
(Fundadora da Associação)
917303358
(Fotos da Associação Portuguesa de Direitos dos Animais)