O que terá a dizer sobre este atentado, o ministro do Ambiente, Pedro Matos Fernandes?
#AltPt Atentado Ambiental em #Coimbra | Projecto de campo de golfe está a destruir margem do Mondego
Assembleia Aberta no Rebolim HOJE às 17h
Os trabalhos em curso na zona do Rebolim, em Coimbra, com vista à construção de um campo de golfe nas margens do Mondego, constituem um verdadeiro crime ambiental e climático e um desrespeito pelas comunidades e pela luta contra as alterações climáticas.
O desmatamento da área em causa, que se pode ver nas fotografias, aconteceu na mesma semana em que a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) aprovou uma proposta de em Coimbra. A maquinaria da autarquia destruiu toda a vegetação ripícola existente, deixando os solos expostos e arrasando a grande maioria das árvores que ali se encontravam há décadas. Esta decisão unilateral da CMC não recorreu a qualquer estudo de impacto ambiental ou consulta pública junto da população; reforçando a falta de respeito pelas comunidades locais a que estes processos nos têm habituado um pouco por todo o território. As tomadas de decisão pública devem envolver a população e devem considerar valores ambientais e climáticos, acima dos económicos.
Os campos de golfe, para além de destruírem os habitats originais e toda a biodiversidade, são conhecidos por exigir a utilização de quantidades massivas de pesticidas e herbicidas para a manutenção de campos de relva imaculados. Estes agro-químicos têm consequências gravíssimas, tanto ao nível ambiental como ao nível da saúde pública, e são cancerígenos. A construção deste campo nas margens do Mondego, e a poucos quilómetros a montante da Estação de Captação de Águas da Boavista (água esta que abastece as nossas torneiras), implicará a contaminação das águas da cidade com os resíduos químicos provenientes da drenagem dos campos de golfe.
Info via
Movimento do Centro pela Justiça Ambiental
Evento: www.fb.com/events/882972118936291/
Imagens de Oficina de Luz (@fernandoantunesamaral)
Fonte: https://www.facebook.com/guilhotina.info/photos/a.440006416115840/3843811045735343/
Um magnífico texto de Teresa Botelho, com o qual me identifico completamente.
É lamentável o que se passa em Portugal, um país onde os governantes não têm a noção da universalidade da Criação.
E é como diz a Teresa: «Inventaram-se-lhes (aos pombos) doenças tão fatais que podem mesmo exterminar a humanidade, mas sobretudo os donos dos carros mal-estacionados e os habitantes das varandas, a quem dá trabalho limpá-las, mas que possivelmente deitam as beatas acesas para onde lhes apetece, cospem na via pública e não separam o lixo para a reciclagem, se é que ela verdadeiramente existe, ou é mais um faz-de-conta como tantos outros.»
E tal como a Teresa, eu também alimento todos os animais, incluindo pombos, que têm FOME. Era o que gostaria que fizessem comigo.
Uma bela imagem dos famosos Pombos de Istambul, na Praça Taksim, na Turquia, um destino para turistas e para a população nativa de Istambul – Foto de Salajean
Texto de Teresa Botelho
«Enviado para a Câmara M de Coimbra que inicia a captura e abate de pombos:
Os pombos são hoje as vítimas e o reflexo da supremacia humana sobre tudo e todos os seres que alegadamente os incomodam!
"Alegadamente" é o termo em voga para definir por exemplo, se um político é ou não corrupto, mas que vai permanecendo em banho-maria até entrar no esquecimento geral, ou ficar apenas, pelo "alegadamente"...
Nem os pombos, nem quem os defende, são por isso, "alegadamente" nada, visto que a razão parece ser apenas aplicável a gente sabida e importante que defende com unhas e dentes o seu próprio ego, visto ser detentora dos meios suficientes para fazer o que entende, com o poder quase absoluto que receberam e que "alegadamente" lhes subiu à cabeça, enquanto os animais e quem humildemente acha que merecem tanto viver como qualquer outro ser da Criação, se tornam os joguetes do incómodo e os vírus que infestam a Terra de doenças e epidemias que ao fim e ao cabo, só parecem existir em países de gente de fraca estirpe que em vez de culparem os verdadeiros poluidores do meio ambiente, apaziguam as suas culpas com a destruição das aves, da flora e de tudo o que afinal "alegadamente" os incomoda, passando descaradamente enxutos, por entre os pingos da chuva!
A nova moda, manda não alimentar as aves, porque elas sujam os monumentos, para os quais não há verbas, nem a conservação dos mesmos é prioridade há muito tempo e por isso, é mais fácil culparem-se os pombos, porque se reproduziram em excesso e viraram "pragas" devastadoras.
Inventaram-se-lhes doenças tão fatais que podem mesmo exterminar a humanidade, mas sobretudo os donos dos carros mal-estacionados e os habitantes das varandas, a quem dá trabalho limpá-las, mas que possivelmente deitam as beatas acesas para onde lhes apetece, cospem na via pública e não separam o lixo para a reciclagem, se é que ela verdadeiramente existe, ou é mais um faz-de-conta como tantos outros.
Há mesmo aqueles que não conseguem dormir com o barulho do cantar dos pássaros e aprovem que se cortem as árvores, se destruam os ninhos, se aniquilem espécies e prefiram reclamar dos "indesejáveis" ruídos da Natureza, em vez da vidinha medíocre que levam, ou da constante exploração que os consome e agride no dia- -a-dia laboral, familiar, etc.
Serão os animais culpados de toda a sujeira deste mundo?
Serão os cuidadores das colónias de gatos errantes, ou quem alimenta as aves nas praças que têm a culpa das doenças e das alergias que fazem rebentar pelas costuras os hospitais, ou não haverá por aí outros interesses maiores que se encobrem para benefício dos tais "alegadamente" incomodados que não passam afinal de ignorantes, ou de venenosos controladores de sociedades manipuláveis e acérrimos defensores das imoralidades e compadrios que se verificam por cá a cada passo e que sem dúvida nos envergonham perante outros países?
O ano passado, visitei a Turquia, onde um regime ditatorial e opressivo vigora há tempo demais, mas como não é de Democracia que é o tema deste meu texto, caso contrário teria igualmente que a definir com poucos atributos para o que sente neste nosso país, falarei dos monumentos faustosos que lá vi, onde os pombos e outras aves pelos vistos não causam assim tanto dano e servem até de atracção turística nas inúmeras praças, com vendedores ambulantes de milho em cada canto, para alimentar os infindáveis bandos de pombos que pelo menos lá, não precisam de comer o lixo como aqui e por isso, voam saudáveis, amistosos e em completa sintonia com o ambiente que os cerca.
As Câmaras Municipais deste país, governadas por partidos políticos, tomaram a peito o ódio e o abate por tudo o que mexe e tentando agradar a "gregos e troianos", vão gentilmente prometendo o que não têm intenções de cumprir, culpando de toda a sujeira quem não se pode defender e demonstrando às comunidades que deveriam sensibilizar, a crueza dos seus próprios instintos materialistas, interesseiros e destruidores.
As Câmaras têm verbas para matar, ou para desperdiçar com uns conhecidos que criam aves de rapina, coisa que pelo menos antigamente era proibido fazer, mas que pelos vistos agora se consente e até se incentiva com dinheiros públicos, em vez de se usarem na criação de pombais contraceptivos, com voluntários e não só, como existem nos países mais evoluídos.
A esperança que me fez acreditar um dia neste país, esfumou-se perante a falta de ética dos seus governantes e ainda mais, após todos os anos em que tentei ser a professora que além de cumprir programas, os ia conseguindo adaptar aos interesses e às sensibilidades dos jovens, com os quais sempre tive uma relação estreita, os vi depois serem manipulados e desprezados por conceitos nefastos de sociedades interesseiras e egoístas que desprezam a beleza com que os meus pais me educaram, quando me levavam, com um saquinho de milho na mão, às praças lisboetas alimentar os pombos que agora já escasseiam e por isso me privaram de fazer o mesmo com os meus filhos, mas como em minha casa mando eu, é assim que todos os dias espalho sementes no meu quintal para as aves que nos visitam e nos deixamos embalar pelos cantos que elas tão generosamente nos oferecem, lamentando contudo que neste país se esteja perdendo essa magia e se tentem formatar indivíduos sem valores éticos e menos ainda morais.
Verifico, contudo, que por milagre, já desponta uma nova geração que começa a contestar vivamente estes e outros atentados à nossa mãe Natureza e para finalizar este já longo "discurso", deixo apenas um aviso a quem ainda pensa que pode matar sem consequências futuras:
Cuidado com eles, porque a defesa dos animais e do ambiente, veio para ficar e quem não estiver de acordo...»
Fonte:
https://www.facebook.com/terezabotelho/posts/2948230838572377