O desespero dos aficionados é tal que nem ler sentenças judiciais sabem, e há órgãos de (des) informação que fazem o jogo deles, e caem no ridículo.
Repondo a verdade dos factos:
Aqui está um texto do Blogue Prótouro que explica por que é que proibir touradas não é inconstitucional.
Praça onde se torturava Touros, na Póvoa de Varzim
«NÃO, PROIBIR TOURADAS NÃO É INCONSTITUCIONAL»
«Foi hoje conhecida a sentença do TAF Porto relativamente à acção judicial movida pela “prótoiro”, Clube Taurino Povoense e Associação Aplaudir contra a Câmara Municipal da Póvoa do Varzim por esta não ter permitido a realização de uma tourada na praça de touros da localidade.
A “prótoiro” veio de imediato com as aldrabices do costume e citamos:
“A partir de hoje fica claro que nenhum município em Portugal pode proibir touradas, porque isso viola os direitos e liberdades fundamentais de todos os cidadãos portugueses. O direito a organizar, participar e aceder a touradas é um direito fundamental, garantido pela nossa Constituição.”
Ora vamos por partes o que a sentença diz é que a Varzim Lazer, E.M. e o Município da Póvoa de Varzim não podem proibir a realização de espectáculos tauromáquicos. Daí a referência a inconstitucionalidade orgânica ou seja o que tribunal quer dizer com isto é que considera que o órgão municipal não tem competência para proibir touradas porque essa competência é do governo.
Esse é o motivo pelo qual é referida a frase inconstitucionalidade orgânica se bem que a sentença esteja errada por considerar que a competência é do governo quando deveria referir que é da Assembleia da República.
Mas a sentença também afirma que a autarquia não é obrigada a ceder o espaço para a realização da tourada. Além disso também diz que a proibição da autarquia deve seguir em frente, não por causa do posicionamento da câmara em relação às touradas, mas porque o espaço onde ela podia decorrer não tem condições de segurança para receber este espectáculo.
Portanto a “prótoiro” gastou dinheiro num processo onde levou que contar porque o que queria ou seja realizar a tourada na praça de touros foi-lhe negado pelo acórdão.
Quanto a afirmarem que é inconstitucional proibir touradas essa é uma distorção propositada da “prótoiro” que sabe que muitas pessoas se limitam somente a ler títulos e não os artigos. Logo quando dizem que proibir touradas é inconstitucional a única finalidade é porem a ideia na cabeça das pessoas para que depois estas propaguem a falsidade.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2019/09/10/nao-proibir-touradas-nao-e-inconstitucional/
Em 2018, a Póvoa de Varzim declarou-se cidade ANTI-TOURADA.
O que é que os da prótoiro - federação portuguesa de tauromaquia - não perceberam nesta declaração, para manifestarem o seu apoio à realização de touradas neste Concelho, em 2019?
Diz a prótoiro, em comunicado, que uma empresa de organização de práticas (não espeCtáculos) tauromáquicas já enviou para autarquia poveira um pedido de reserva de três datas para a praça de touros municipal, esperando que o espaço seja disponibilizado para o efeito, desvalorizando, deste modo, a decisão (não a intenção) de a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim proibir a realização de práticas selváticas no Concelho.
Bem, não é proibido enviar pedidos. O que é proibido é realizar touradas.
O que é que os da prótoiro ainda não entenderam?
Diz a notícia que a vontade da prótoiro (como se a vontade da prótoiro pudesse sobrepor-se a uma decisão autárquica) poderá colidir com uma decisão tomada pela Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, em Julho de 2018, onde foi aprovada, por maioria, uma proposta do executivo camarário local para a “interdição da realização, na área do município, de corridas de touros e outros espectáculos que envolvam violência animal”.
O que é que os da prótoiro ainda não entenderam?
No passado mês de Março, quando os trogloditas andaram por aí a anunciar, para o corrente ano, a realização desta prática selvática no Concelho anti-tourada da Póvoa de Varzim, o presidente da autarquia, Aires Pereira, considerou que isto só podia ser uma “provocação”, algo que também não é proibido, apenas as touradas são proibidas neste Conselho.
Na altura, Aires Pereira salientou que «toda a gente sabe a posição que a Câmara e a Assembleia Municipal tomaram sobre o assunto. Caso surja um pedido de licenciamento de uma corrida de touros no concelho, a decisão não pode ser outra senão rejeitar».
O que é que os da prótoiro ainda não entenderam?
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
E se isto não fosse ridículo até dava para rir…
Ao que leva o desespero!
As touradas estão a dar o berro. São práticas selváticas, nada adequadas aos tempos modernos.
A Póvoa de Varzim libertou-se das trevas que obscurecia a cidade.
Mas a prótoiro não quer, como se a prótoiro mandasse na cidade!
A prótoiro - federação portuguesa de tauromaquia garantiu hoje que vai avançar com uma queixa em tribunal contra a Câmara da Póvoa de Varzim, por esta ter decidido proibir a realização de touradas no concelho, considerando esta decisão do executivo poveiro "um ataque feroz à legislação, principalmente à Constituição da República Portuguesa", esquecendo-se a prótoiro que a tauromaquia não é, nem nunca foi e jamais será cultura popular portuguesa, porque nem sequer é português este costume bárbaro. Herdado dos espanhóis (já cansa repetir isto, mas não há meio de eles aprenderem).
A prótoiro acha, e acha bem, que “nem os municípios, nem nenhum outro órgão, têm poderes para proibir a cultura, a não ser que vivêssemos numa ditadura". Correcto. Proibir a Cultura é algo inconcebível. Mas estamos a falar da proibição da Cultura Culta e Cultura Popular. Na verdade, é das ditaduras proibir tais manifestações culturais.
Também é verdade que, segundo a prótoiro, "qualquer decisão tomada no sentido de limitar ou proibir o acesso a um espectáculo cultural é ilegal e inconstitucional". É verdade.
No entanto de que fala a prótoiro, quando fala de cultura ou de espectáculo cultural? Fala obviamente de tortura de tTuros e Cavalos para divertir psicopatas e sádicos e encher os bolsos a uns poucos ganadeiros. E isto não é cultura, nem em Portugal, nem no planeta mais deserto, dos confins do mundo.
A prótoiro acha que «a decisão da Câmara é altamente danosa para a cidade e a região, aludindo a alegadas declarações de Aires Pereira em 2014, em que o autarca sublinhava a importância das touradas para o município em termos de turismo e garantia que elas continuariam a ser realizadas na Póvoa de Varzim».
Ora tanto quanto se sabe, as touradas na Póvoa de Varzim, como aliás em qualquer outro município atrasado civilizacionalmente, onde ainda se mantém esta prática de broncos, não trazem benefício nenhum às localidades, nem sequer ao turismo ou economia, muito pelo contrário, só trazem prejuízos e muito má fama.
E se em 2014 Aires Pereira prestou tais declarações, hoje, em 2018, diz não se lembrar delas, contudo, se as fez, «qualquer pessoa está sempre a tempo de mudar de opinião», referiu, ou seja, qualquer pessoa está sempre a tempo de EVOLUIR.
Foi o que aconteceu. E nenhum tribunal poderá condenar um autarca por ter evoluído e abandonado uma prática que, além de desprestigiar a cidade, não confere dignidade à pessoa humana, por ser uma prática cruel, violenta e desadequada aos tempos modernos.
Isabel A. Ferreira
Salvar os pombos
Por favor, assinem e partilhem esta petição, aqui:
No concelho da Póvoa de Varzim, Freguesia de Rates, existe um campo de tiro onde frequentemente se realizam diversos torneios, campeonatos e treinos de diversas modalidades de tiro.
Infelizmente, uma dessas modalidades é o tiro aos pombos, ou, eufemisticamente tiro ao voo. Durante essas provas são barbaramente assassinadas centenas de pombas. Algumas conseguem escapar feridas, agonizam pelas matas e estradas circundantes, num espectáculo degradante e deprimente para qualquer ser humano que se digne de o ser. As competições e treinos de tiro não precisam de pombos para se realizarem, existem outros dispositivos, não é preciso deixarem de acontecer.
É preciso sim, e é urgente, que deixem de utilizar animais indefesos para gáudio de algumas pessoas que deixam muito a desejar do ponto de vista da sensibilidade para com o sofrimento animal.
Este tipo de eventos não é próprio de uma sociedade civilizada do século XXI, d. C.
Isabel A. Ferreira
Li isto no Facebook. A sério????? Nem posso acreditar!!!! Mas tratando-se da Póvoa… tudo é possível!
«…andão a diser isto do mêu amigo mas ele dantes num cubraba nada e agora é munto barato pureque ele é um bom amigo:
«A posição da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim relativamente à tauromaquia tem vindo a deixar os cidadãos confusos.
O que pensar?
“Garraiada na Agrosemana, com o apoio da Câmara Municipal
http://www.agrosemana.pt/programa/garraiada/
Mais:
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim vai deixar de apoiar touradas que se realizem na cidade, passando a cobrar oito mil euros pelo aluguer da sua praça de touros.”
VS
Preçário | Praça de Touros | Cedência: 6150€ |Arrendamento: 6000€ file:///C:/Users/Elisa/Downloads/tarif%C3%A1rio-PDF-20.5.2015%20(1).pdf
(Quando há rendas outras rendas de 17.000€, por exemplo).»
Fonte:
***
Li ainda uma propaganda acerca desta “garraiada” que só pode ter sido escrita por idiotas.
Primeiro, chamaram a esta prática de broncos uma “atividade” (sem CÊ, ainda por cima na ortografia inculta que anda por aí na ilegalidade, o que a torna uma aberração ainda maior) como se a tortura de um bovino bebé possa ser incluída numa actividade de seres humanos.
Mas o pior é dizerem que isto tem origem na mais “tradicional festa brava portuguesa” o que é o mesmo que dizer na “festa parva portuguesa”, que «proporcionará momentos de entretenimento e de boa disposição», naturalmente apenas aos broncos, porque apenas os broncos se divertem a torturar e a aplaudir a tortura de um bovino bebé.
Depois, para mostrarem um pouco daquela coltura que lhes encharca as mórbidas mentes, puseram-se a fazer história: dizem que os primeiros registos desta idiotice, a que chamam actividade (pasmemo-nos) cultural (como se a parvoíce algum dia pudesse fazer parte da cultura culta de um povo), «remonta ao século XII, sendo que a sua expressão mais forte sempre decorreu nos países de origem latina» (e mal sabem eles porquê…).
Veja-se o atraso civilizacional em que vivem estes indivíduos: quando todos nós já estamos no século XXI, eles continuam especados no século XII.
E dizem mais. Dizem que na arena, que é uma palavra que nos reporta ao circo romano de má memória, serão vários os “aventureiros” (leia-se cobardes) que tentarão “efetuar” (sem Cê) a pega do garraio (desventurado inocente, indefeso e inofensivo animal, que cai nas manápulas destes cobardes) enquanto nas bancadas o público (leia-se os sádicos) vibrarão com a “atuação” (sem CÊ) e demonstração de coragem…
Bem, esta pretensão de demonstração de coragem extravasa qualquer expectativa de racionalidade nestes indivíduos: à frente deles está um pobre garraio assustadíssimo, fora do seu habitat, a ser agarrado pelas manápulas de um bando de cobardes da pior espécie, numa demonstração da maior cobardia que existe: maltratar um indefeso animal bebé. É como se na arena estivesse uma criança humana de três anos a ser perseguida por bichos-papões.
E acabam esta descrição macabra, digna da mais rasca croniqueta dos tempos medievais, com esta frase lapidar:
«O gado merece, a terra agradece!»
O gado merece? Pobre gado, que mais valia não ter nascido, do que nascer para sofrer nas mãos de cobardes carrascos.
E a terra, a Póvoa de Varzim, uma vez mais, ao permitir estas práticas toscas perpetradas por toscos medievais, arrasta-se na bosta que os garraios, assustados, deixam na arena.
Isabel A. Ferreira
Não era “tradição”. Mas passou a ser. Vão na sétima edição (a realizar agora em Agosto). Sempre foram subsidiados pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, porque o clube não é endinheirado.
Este ano pagarão os oito mil euros (que a autarquia diz exigir) para torturar touros, em nome do sadismo, na arena de tortura da cidade?
Exigimos uma prova pública.
À ATENÇÃO DA COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE MENORES
(Repare-se em quem patrocina esta iniciativa: (JB) Aplaudir, Casa do Pessoal da RTP e CÂMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM)
Eis o arauto da abertura da temporada da selvajaria na cidade:
um menino.
E é com tiros a milhares de inocentes e indefesos pombos que os autarcas poveiros “comemorarão” o Dia de Camões e das Comunidades (próximo dia 10), prolongando este massacre até ao dia 16 de Junho.
O que disseram os promotores desta carnificina, na apresentação da dita, é de bradar aos céus e um enorme INSULTO à inteligência dos seres humanos.
O que os faz crer que o resto do mundo é assim tão Ignorante e estúpido?
O pombo, símbolo da Paz e do Espírito Santo dos católicos, uma ave bela, dócil, fiel ao seu parceiro, inocente e indefesa, será o alvo de cobardes matadores que vêm de muitos lados, para satisfazerem os seus instintos mais primitivos e predadores e uma cruel sede de sangue que aliam a um prazer mórbido, que recolhem do estertor da morte.
Este massacre de pombos, promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, com o apoio do Turismo do Porto e Norte de Portugal, realizar-se-á no campo da morte, ou seja, no Complexo de Tiro de São Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim, um lugar macabro, frequentado apenas por indivíduos de instintos maquiavélicos.
O massacre de pombos é uma mais-valia de repercussões positivas????
José Macedo Vieira (médico-cirurgião), Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
José Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e Sócio nº 1 do Clube de Tiro de São Pedro de Rates, caçador e aficionado de touradas, no discurso que proferiu na apresentação desta matança, referiu-se «à história da Póvoa de Varzim e ao desenvolvimento do concelho, onde o jogo esteve sempre indissociavelmente ligado», esquecendo-se ele de que MATAR POMBOS para diversão de sádicos não é um JOGO, é um BIOCÍDIO, perpetrado por indivíduos de baixa índole, e que ao contrário do que o autarca pensa, não desenvolve o que quer que seja, pelo contrário, além de denegrir o nome da terra, fá-la retroceder uns bons séculos.
Disse ainda Macedo Vieira (o qual pelo que se vê, não devia ter estudado nem biologia, nem zoologia, nem anatomia, nem outras ciências ligadas aos animais (e diz-se ele um cirurgião), que «a recuperação do Clube de Tiro, em 1994 (ano em que ele iniciou os seus mandatos como Presidente de Câmara), foi feita com base nas tradições que havia e se foram perdendo», esquecendo-se de dizer que o massacre de pombos ERA uma prática (não uma tradição) já morta e enterrada em tempos idos, e que por obra de carniceiros foi desenterrada e ressuscitada.
A isto chama-se RETROCESSO.
Esta matança de pombos leva o nome pomposo de “copa do mundo” (eliminaram o termo campeonato, para ficar à brasileira) e Macedo Vieira está convencido de que este evento sanguinário «será uma mais-valia porque tem repercussões positivas na economia local».
Pois! Já cá faltava a “economia”. Que se lixem os seres vivos que vão ser massacrados em nome do prazer de um bando de cobardes matadores!
Comer e beber e matar! É isto a copa do tiro aos pombos.
Sugerimos, aqui há tempos, que substituíssem os pombos por PRATOS, ajudavam a indústria da cerâmica, comiam e bebiam na mesma, para a economia local era bom, e poupavam-se vidas.
Mas não! O que interessa a estes COBARDES matadores é o SANGUE VIVO. É ver sangue, ver VIDAS a MORRER, algumas lentamente e com grande sofrimento. Ainda que morram logo, há o impacto do projéctil, que é extremamente doloroso, e um pombo não é um prato.
Além da atitude ser COBARDE é também coisa de SÁDICOS!
O autarca, com uma visão assustadoramente retrógrada, realçou ainda a importância de “eventos desta natureza”, isto é SANGRENTOS, que podem «desenvolver o Turismo” pois, na sua opinião, “o Turismo tem sido ao longo da história dos últimos 50 anos da Europa, a grande alavanca de desenvolvimento de muitos países”.
Esqueceu-se o Presidente da Câmara da Póvoa de Varzim de dizer que o DESENVOLVIMENTO desses países não incluiu TORTURA nem eventos SANGRENTOS nos seus roteiros turísticos. Este tipo de prática acontece em países terceiro-mundistas, com governantes sem o mínimo de visão e sentido crítico.
A Póvoa de Varzim é uma cidade metida na Europa, e das mais retrógradas, com os seus “eventos sanguinários” (matança de pombos e raposas, tortura de touros e bezerros, vacadas, lutas de cães, apoio a circos com animais enclausurados, enfim…) episódios que só dão ao concelho fama de terrinha ainda muito atrasada.
O tiro e o turismo andam de mãos dadas na Póvoa de Varzim…? Isto será anedota?
Jorge Leal (engenheiro), Presidente do Clube de Tiro de São Pedro de Rates
Jorge Leal é o Presidente do Clube de Tiro de São Pedro de Rates, que afirmou esta coisa absolutamente ESPANTOSA: “o Tiro e o Turismo andam de mãos dadas na Póvoa”. Depois fez uma resenha histórica, apontando para finais do século XIX o início do Tiro, no concelho. Daí em diante, a Câmara Municipal, reconhecendo a importância da modalidade, aposta na construção de equipamentos para a prática da mesma.
O que são capazes de dizer os sádicos, para justificarem o INJUSTIFICÁVEL!
Que impotrtância teve para a Póvoa de Varzim o tiro a indefesos Pombos?
NENHUMA! Era uma simples prática, há longos anos. ACABOU. Mas eles (os promotores deste evento perverso) ficaram no século XIX. Desenterraram o MORTO e ressuscitaram algo que devia ter ficado nesse passado longínquo, para vergonha dos carniceiros dessa época. Mas enfim, esses eram primitivos. E os de hoje, continuam primitivos. Evolução zero.
E não dizem a verdade toda. O Campo de Tiro de Rates NÃO FOI criado em 7 de Dezembro de 1994, conforme dizem. O campo de tiro foi inaugurado no tempo do mandato do Dr. Manuel Vaz, uns poucos anos antes. Não servia para nada, é verdade. Era um mono.
Foi apenas a partir do mandato de Macedo Vieira, o caçador, que a Câmara decide investir, isto é, COMPRAR as parafernálias para os tiros aos pombos e activar a carnificina.
A partir de 1999 começam a realizar-se então chacinas com matadores cobardes que vinham de muitos lados.
Nesta, agora denominada «copa do mundo”, estarão representados 18 países e mais de 400 algozes.
Ao mundo civilizado e culto parece impossível que um autarca, que se diz médico-cirurgião, um engenheiro e um professor possam apoiar tal matança e “vender um destino de região” com o sangue de inocentes seres vivos.
Jorge Leal referiu que «na organização deste evento reuniu a hotelaria e restauração e está convencido de que a iniciativa irá acrescentar valor à cidade e à região, numa época de crise. “Queremos que as pessoas venham à Póvoa e aproveitem tudo aquilo que o concelho tem para oferecer».
É preciso não ter o mínimo de discernimento, para dizer uma coisa destas: «acrescentar valor à cidade e à região… Queremos que as pessoas venham à Póvoa e aproveitem tudo aquilo que o concelho tem para oferecer»:
Acrescentar valor à cidade com SANGUE de inocentes e indefesos e inofensivos seres vivos? O que o concelho tem para OFERECER é SANGUE, BARBÁRIE, TORTURA de pombos, de raposas, de touros, de bezerros…
Que turista culto procurará divertimentos sangrentos e estúpidos?
Só os sádicos, os psicopatas. Os que têm instintos primitivos e baixo nível cultural e moral.
Ter na Póvoa um destino de férias de excelência?...
Melchior Moreira (professor), Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal
Por fim, Melchior Moreira, Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, que esteve presente na apresentação desta carnificina, «manifestou a sua satisfação pela possibilidade de ter na Póvoa um destino de férias de excelência»
Férias de excelência = massacre de Pombos?
Isto é de indivíduos que não têm a noção do que é “excelência”.
Ver Pombos a morrer dolorosamente terá algo a ver com excelência?
E ainda disse mais esta: «No contexto de 22 municípios da região Porto e Norte de Portugal, temos uma cidade bonita, aprazível, em que as pessoas sabem bem receber e este é o nosso primeiro grande cartão de impacto para convencermos a nível internacional que a Póvoa possa receber este evento».
Não é uma VERGONHA que dos 22 municípios da região Porto e Norte de Portugal, a Póvoa de Varzim seja o município mais carniceiro, mais inculto e menos evoluído?
Melchior Moreira considerou ainda «as magníficas instalações do Campo de Tiro de São Pedro de Rates como alavancas para o Turismo Regional» e considerou o massacre de Pombos «um bom exemplo para combatermos a sazonalidade no Turismo, realçando o facto de tratar-se de um evento com impacto regional, nacional e internacional».
Quem assim fala devia demitir-se do cargo que ocupa, pois não tem a noção nem do ridículo nem sentido crítico.
Aliás todos os promotores desta burlesca “copa” deviam demitir-se, pois não sabem que torturar seres vivos é apanágio de animais humanos-predadores, e nunca serviu de desenvolvimento a coisa nenhuma.
Com o tiro aos pratos resolviam o problema da ânsia de “dar ao gatilho”, e tornavam-se um pouco mais humanos.
O massacre de Pombos diz do baixo nível cultural, social, moral e humano de todos os intervenientes, que de 10 a 16 de Junho conspurcarão a Póvoa de Varzim com a sua miséria moral.
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Mas o que é o Tiro ao Voo?
«O “tiro aos pombos”, também como conhecido como “tiro ao voo”, é uma modalidade supostamente “desportiva” de tiro ao alvo, mas com alvos vivos – os pombos. Pode parecer incrível, mas o tiro aos pombos – actividade proibida em toda a União Europeia (excepto em Espanha e Andorra) – é uma modalidade de tiro reconhecida, regulada e promovida pela Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça, que gere também outras modalidades de tiro ao alvo, algumas até olímpicas, e que, até 2005, promovia várias provas de tiro aos pombos por todo o país.
No tiro aos pombos, a espécie de pombo usada é o pombo zurita, uma espécie particularmente apreciada para esta modalidade pelo facto destes pombos serem mais pequenos do que os pombos comuns, o que constitui um especial desafio à habilidade dos atiradores. Criados em cativeiro às centenas de milhares em Espanha, estes pombos são importados para Portugal para serem usados como alvos em provas de tiro aos pombos. Por cada dia de prova, cerca de 2.500 pombos são mortos, tendo cada atirador “direito” a atirar a sete pombos.
Este número deixa de fora os muitos milhares de pombos que são usados em treinos e que não são contabilizados.
Depois de uma prolongada viagem até ao campo de tiro – durante a qual não são alimentados nem abeberados –, os pombos chegam já cansados, debilitados e encontram-se sob grande stress, pelo facto de, de repente, terem sido retirados da sua vida normal (pombais de criação) e de serem tratados nestas condições. Nos campos de tiro, são mantidos em gaiolas novamente sem serem alimentados ou abeberados até serem utilizados nas provas.
Antes de serem colocados nas caixas de onde serão soltos para se transformarem em alvos a abater, são-lhes arrancadas as penas da cauda – as guias, que usam para orientar o seu voo –, o que, cumulativamente com o stress e o cansaço, lhes provoca sofrimento físico. O objectivo desta dolorosa mutilação é fazer com que os pombos tenham um voo irregular, de modo a que seja mais difícil para os atiradores fazer um tiro certeiro.
À voz do atirador, a caixa abre-se e o pombo tem a oportunidade de tentar fugir, embora cansado, debilitado e mutilado, não conseguindo sequer dirigir o seu voo adequadamente. Uma grande parte dos pombos é abatida, embora sendo comum não morrerem imediatamente, caindo no campo de tiro feridos e ficando a agonizar durante horas, até ao momento em que assistentes do campo os apanham e lhes quebram o pescoço para os matarem, o que aumenta ainda mais a dor que experienciam em todo este processo, que culmina numa morte extraordinariamente traumática.
Os pombos que caem moribundos fora do campo de tiro ficam sujeitos aos predadores e, muitas vezes, à crueldade de humanos, que se divertem a torturar estes animais, já feridos. Os poucos pombos que conseguem voar sem ser abatidos têm poucas hipóteses de sobrevivência – debilitados e sem as penas que lhes permitem dirigir o seu voo, são animais diminuídos nas faculdades essenciais de que precisam para a sua sobrevivência que, além do mais, estão num ambiente que lhes é estranho e onde dificilmente se conseguem integrar.
Apesar de haver uma alternativa que substitui perfeitamente o uso de pombos ou outros alvos vivos na modalidade de “tiro ao voo”, que são as hélices mecânicas (concebidas especificamente para terem um peso igualmente leve e um voo irregular e imprevisível, como o dos pombos), a verdade é que, em Portugal, um grupo de cerca de cem atiradores endinheirados e com predilecção por desportos cruéis tem-se empenhado em manter esta prática hedionda, que tem sido firmemente combatida pela ANIMAL.»
in: http://animal.org.pt/accao_tiro_pombos.html
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Será esta descrição uma alavanca para o turismo regional?
O tiro e o turismo andarão, de facto, de mãos dadas?
O massacre de Pombos será uma mais-valia de repercussões positivas?
Depois desta macabra "copa" a autarquia poveira fica sem moral para realizar os hipócritas "Encontros pela Paz" que têm como símbolo uma Pomba Branca.
Isabel A. Ferreira
Mas não acreditei!
Esta é a arena da morte da Póvoa de Varzim. Como é possível esta estupidez que se vê na imagem estar ligada à Universidade do Porto? Nunca estaria ligada às melhores Universidades Europeias… Só mesmo em Portugal, onde a ignorância criou raízes… Mas isto é passado… O dia 12 de Maio de 2013 é futuro…
Não acredito que no próximo domingo esse grupo de broncos venham à Póvoa de Varzim derramar a sua estupidez e crueldade porque, como disse um amigo meu, José Costa: os estudantes da Universidade do Porto «têm um sentido de Humanidade, de Modernidade Civilizacional, de Pedagogia para as acções de elevação do Espírito e Pensamento Humano… E estes jovens não terão, onde ocupar de forma muito mais edificante, o seu tempo livre?! Por exemplo nas artes, no desporto, em actividades para o bem comum?!»
Pois claro. São estudantes do ENSINO SUPERIOR. Não iriam baixar o nível com um acto bronco, parolo, imbecil, como é o de se embebedarem e andarem a torturar um pobre ser inofensivo, inocente e indefeso, dentro de uma arena, com uma assistência sádica a aplaudir.
Impensável!
Além disso, temos um facto novo.
Seria um desrespeito monumental pelo Marlon, o jovem estudante que morreu ao serviço da Academia (que não teve a hombridade de suspender os festejos, perdesse o que perdesse).
Pelo menos suspendam o acto de violência, que consta no programa “académico”. Mais um, não! A morte do Marlon foi o limite dessa violência!
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O outro motivo pelo qual não acredito que um bando de broncos, que se dizem “estudantes do ensino superior”, venha à Póvoa de Varzim torturar tourinhos para se divertirem, prende-se com o facto de na Câmara Municipal desta cidade existir um pelouro da Cultura, dirigido pelo vereador professor Luís Diamantino, o qual nunca iria permitir um espectáculo degradante como este, numa cidade que se diz do “Lazer e da CULTURA”.
É preciso que haja consciência e lucidez.
Não estamos a falar de gente que não teve acesso a uma Universidade.
Estamos a falar de gente que tem ou irá ter um diploma universitário, e isto, só por si, devia ser o suficiente para que a Ética se sobrepusesse à estupidez que é uma garraiada.
Faço votos que tal baixeza não se concretize, para não ter de incluir a Universidade do Porto e a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim no Livro Negro da Tauromaquia.
E o limite é o ano de 2013. Todos os actos macabros referentes à tauromaquia que se realizarem durante este ano, ficarão para sempre registados no livro que será a memória da época dos desiluminados.
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COMENTÁRIO DE JOSÉ COSTA A ESTE TEXTO, NO FACEBOOK:
«Que pena, uma Universidade tão prestigiada e com toda a justiça aliás, estar ligada a atos de barbárie. As universidades que, devem ser bastiões de Modernidade, de elevação e avanço do Pensamento Humano e ao contrário, promovem ou pelo menos permitem que, membros seus, se degradem em espetáculos que vão ao arrepio do que, com tanto custo, se tem conquistado ao longo dos tempos com recuos é certo, mas com incomparáveis avanços de Modernidade Civilizacional. Este é mais um recuo que, se torna muito mais grave, já que, os protagonistas, são jovens universitários que deveriam ser pela sua formação, paga por todos nós aliás, um exemplo de cidadania e ao invés, vão participar em práticas próprias de seres sem sensibilidade e humanidade. Por muito doutores e engenheiros que venham a ser, ah, pobres serão em valores humanos...»
Senhor Professor Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Educação e Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Exmo. Senhor Doutor Luís Diamantino:
Dirijo-me ao senhor, porque o conheço há bastante tempo. Sei do que é capaz. E também sei do que não é capaz. Sei que é uma pessoa culta e aprecia a Cultura Culta.
Começarei por congratular-me pela construção das novas instalações do que decidiram chamar CROAC (Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia) em vez de “canil”, o horroroso e tristemente famoso canil da Póvoa de Varzim, onde muitos animais foram maltratados, massacrados, mortos à paulada, sob a orientação de um "veterinário" (que também tão bem conheço).
Li que as «novas instalações foram devidamente certificadas e que foram já vistoriadas pela Direcção-Geral de Veterinária (o que não merece grande confiança, uma vez que também são adeptos de touradas). Está localizado nas instalações do Horto Municipal, tem 14 celas, uma parte para os infecto-contagiosos e ANIMAIS PERIGOSOS, a zona do gatil e o local onde estará o nosso veterinário residente, José Carlos Guimarães».
O animal mais perigoso do mundo que conheço, Senhor Professor Luís Diamantino, é o animal homem-predador. Não há animais perigosos na Natureza. Muito menos Cães perigosos, os donos é que são perigosos.
Sabe-se que na Póvoa de Varzim existem lutas de cães, e que há animais humanos-predadores que transformam cães mansos em cães imbuídos dos maus instintos dos donos. Serão esses os “perigosos”?
Pois, congratulo-me com esta iniciativa, que espero traga mais DIGNIDADE ao tratamento destes seres (cães e gatos) que são tão fiéis aos homens, e merecem todo o nosso carinho.
Professor Luís Diamantino na inauguração do CROAC (à direita)
Aproveitando este PASSO EM FRENTE da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, gostaria de pedir publicamente ao Dr. Luís Diamantino, que interferisse em dois acontecimentos que trarão o MAIOR DESPRESTÍGIO para a Póvoa de Varzim: o primeiro é o CAMPEONATO DE TIRO AOS POMBOS (aliás proibido), que poderá muito bem ser substituído pelo Tiro aos Pratos – lembre-se da Pomba da Paz…dos Encontros pela Paz, tão bonitos, tão acarinhados por si… Então? Onde fica a coerência? A cultura? O humanismo? Essa Paz de que tanto fala?
Não só poupariam a vida de tão magníficos seres, como ajudariam a indústria da cerâmica, com o fabrico dos pratos.
O segundo é «a terrível e venal “arte” de torturar e matar animais em público», de acordo com a UNESCO, e que tenho certeza de que o Senhor Professor Luís Diamantino não aprova.
É essa idiotice que quer deixar de herança à sua filha?
Então porquê não declarar a Póvoa de Varzim “Cidade Anti-Tourada” e transformar a actual arena da tortura num MONUMENTAL CENTRO DE ARTES NOBRES?
Vou aqui transcrever duas cartas escritas por jovens, e dirigidas ao governo central, os quais pensam tal como eu, mas são mais politicamente correctos do que eu, porque eu já estou farta, há mais tempo, de tanta carnificina.
«Exmos. Senhores,
O Homem evolui em muitas coisas, mas insiste em manter outras.
Nas touradas há interesses instalados. Normal.
Touradas são actos próprios de uma época medieval, em que não havia sensibilidade nem conhecimento científico.
Não será o caso, no tempo actual. Todos sabem do sofrimento dos animais.
Mas há aqueles que fazem de conta que não vêem. Tudo porque têm interesses, ou não querem pôr em causa os tais interesses instalados.
Estes, se não tiverem influência no poder, são meras marionetas que se limitam a vegetar na sociedade. Sem causas, sem valores, sem respeito pelo sofrimento. São seres humanos que servem apenas de estrume à sociedade deixando um cheiro pestilento de neutralidade.
Mas os que têm influência no poder e nada fazem para alterar esta questão – como será o vosso caso – esses, se nada fizerem para alterar esta realidade, o que serão? Com que consciência vivem? O que conta para eles? Será apenas o aplauso de uma minoria que trata o sofrimento de forma descartável que lhes enche o ego? Não conseguem ter causas, para não afrontar os interesses instalados?
Por favor, reflictam e ajam conforme o valor que, de facto, tendes.
Cumprimentos,
***
«Exmos. Senhores,
Venho apelar à vossa sensibilidade para que termine a tourada no nosso país. Além do dinheiro público ter fins bem mais dignos do que apoiar esta barbárie, é importante que duma vez por todas este país entenda que torturar animais inocentes não é forma de divertimento.
Como não se pode mudar mentalidades de um dia para o outro, pelo menos que existam leis que proíbam esta carnificina. As leis existem aliás unicamente porque o ser humano não respeita os valores fundamentais.
Não vinga já a questão da tradição, uma vez que tal não pode aplicar-se a algo absolutamente imoral. Tradição era a escravatura de seres humanos, a pena de morte ou a mulher não ter direitos.
Há tradições que são cultura e há outras, como a tourada, que remontam a estádios de vivências pré-históricas de que o homem civilizado se deve envergonhar e não deve transmitir aos seus descendentes (aliás este é o significado de tradição).
Peço apenas para que defendam o direito à vida e a não sofrer maus tratos que todos temos na lei, inclusive os outros animais (não percebo porquê a distinção entre eles e os touros e cavalos intervenientes nas touradas). Esta excepção aliás, parece-me tudo menos ética.
O que está em causa na tourada é a tortura lenta e sádica de seres vivos como nós, capazes de sentir dor como todos os seres humanos, os cães e os gatos que temos em casa.
A vós, que tendes o poder de alterar a lei para que esta tortura tenha um fim, apelo para que não continuemos a ser a vergonha dos países civilizados da Europa. Vários já nos excluíram das suas rotas de turismo enquanto tivermos este espectáculo degradante!
Têm aqui uma oportunidade de fazer História e os vossos nomes ficarem lembrados como aqueles que aboliram a tourada em Portugal.
Agradeço a vossa atenção e reflexão.
***
Faço minhas as palavras do Pedro e da Lígia.
A Póvoa de Varzim não pode fazer leis? Não pode ultrapassar a lei? Mas poderá dizer NÃO à carnificina, como outros municípios já fizeram. Poderá dizer NÃO também aos circos que utilizam animais.
Professor Luís Diamantino, sabe melhor do que eu (porque eu sei) como se pode contornar as LEIS PARVAS.
Não queiram os autarcas poveiros ficar no «Livro Negro da Tauromaquia» (que estou a escrever) como aqueles que tiveram oportunidade de dizer NÃO à estupidez, e recusaram-se.
Por fim, queria acrescentar que para a Póvoa de Varzim poder receber COM DIGNIDADE E PROPRIEDADE o excelente evento que dá pelo nome de «CORRENTES D’ESCRITAS», que ocorrerá já esta semana, de 21 a 23 de Fevereiro, terá forçosamente de abandonar as práticas primitivas e sanguinárias a que vem dando apoio, ou estarão a meter no mesmo saco tauricidas, assassinos de pombos, e escritores, o que não dará prestígio algum ao evento literário.
Pelo animais aqui referidos, mas também pelo prestígio da Póvoa de Varzim (onde um dia talvez seja bom viver, sem carnificina) espero que o Senhor Professor Luís Diamantino tenha em consideração estas palavras, para que se cumpra a CULTURA CULTA no
De outro modo, tudo não passará de um grande equívoco.
Com os meus mais respeitosos cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
(Carta enviada ao destinatário)