Vou abrir uma excepção neste Blogue, para falar de algo, não por vontade própria, mas para desassossegar as mentes mesquinhas de certas pessoas que querem, porque querem, calar-me, então inventam todo o tipo de impropérios, alguns sobejamente obscenos, a condizer com o baixo nível moral, mental e cultural delas, e, ou por e-mail ou através de comentários ao que aqui publico, dirigem-me palavras apodrecidas, umas, inventadas na hora, outras, pensando que sou permeável ao logro, às ameaças, à tentativa de desmoralização, ou à desonestidade mental delas.
Mas aqui deixo a minha posição oficial: não tenho forças para render-me.
Antes de mais, quero deixar aqui bem claro que todos os meus verdadeiros amigos têm um NOME. Por isso, quem me escreve anonimamente, ou com ésses, tês, ús e outras letras, e nomes que nem sequer aqui posso transcrever (que é este caso), e se dizem “meus amigos”, na verdade, NÃO O SÃO.
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Diz-me, o tal que tem um nome tão ordinário que nem posso transcrever: «Tenha calma na escrita. O seu público já fala mal de si. Fala mal do que escreve, já diz que é repetitiva. Bla bla, seres sencientes, bla bla bla torturar…»
Onde é que eu já ouvi isto, dirigido a outras pessoas???? Ah! Sim, lembrei-me agora. Foi há bem pouco tempo, numa reunião…
Bem, primeiro, ninguém me diz o que devo ou não devo escrever. Se o “meu” público já fala mal de mim, ÓPTIMO, é sinal de que estou no bom caminho, isto é, estou a INCOMODAR. E esse é o meu principal objectivo.
Segundo, não tenho por hábito utilizar linguagem erudita, para falar de lixo. Lixo é lixo, não posso perfumá-lo com a essência das rosas.
Sou, por natureza, e desde nascença, anarquista pacifista, provocadora e agitadora de consciências, e o que os outros pensam de mim, não me diz respeito absolutamente nenhum. Esse problema não é meu.
Quanto à repetição… não há outro jeito. O meu público alvo é tacanho, sofre de iliteracia, tenho de me repetir, para que possam eventualmente depreenderem alguma coisa, ainda que pouca. Se tenho de falar de touradas, nelas há tortura e crueldade, exercidas sobre seres sencientes, indefesos, inocentes e inofensivos… Gostaria muito de poder mudar as palavras. Gostaria de dizer que os homens bons fazem miminhos e tratam os animais com muito carinho, como eles merecem…
Mas não é o caso. Logo, direi como os aficionados dizem: não gostam do que escrevo, NÃO LEIAM. Não são obrigados. Não são obrigados, mas sei que lêem. E tenho leitores em 145 países, de todos os continentes.
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Diz-me o tal que tem um nome obsceno: «Precisa de se afastar dessa bola de ódio imaginária que criou na sua cabeça».
Bola de ódio imaginária???? Criada na minha cabeça???? Até parece que a tauromaquia não existe na realidade. Que é uma invenção minha, uma visão minha, do inferno dos Touros e Cavalos. Sou um pouco visionária, sim, mas não tanto!
Veja aqui o que é o ÓDIO, o verdadeiro ÓDIO:
Comparem esta expressão diabólica, de um absoluto ódio mortal pelo ser vivo que este torcionário tem à sua frente, já completamente estraçalhado, com a expressão que exibo nas minhas fotos públicas, e vejam a diferença. E eu é que sinto ódio?...
O que eu sinto por todos e por tudo o que envolve a tauromaquia é uma enorme REVOLTA, INDIGNAÇÃO e REPUGNÂNCIA pela ignorância e estupidez que está por detrás de cada gesto, de cada apoio, de cada cumplicidade, deste cruel ritual de sádicos… Um crime consentido por lei, o que é pior. E isto é o que sinto. Deixo o Ódio para aquela gente que NÃO evoluiu.
Ódio é o que os aficionados sentem por mim, o que condiz bem com o mau carácter deles.
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Diz-me o tal: «O mundo está-se borrifando para os seus gostos tauromáquicos, nem sente vergonha do nosso país por isso.»
Os “meus” gostos tauromáquicos???? Isto não tem nada a ver com “gostos”, mas com ÉTICA, com COMPORTAMENTOS, com EVOLUÇÃO, com CIVILIZAÇÃO. E o mundo não se está borrifando para a tauromaquia. Pelo contrário. O mundo ACORDOU e a tauromaquia tem os seus dias contados. Constitui a insustentável vergonha de Portugal.
Lá estou eu a repetir-me, porque todos os aficionados trazem sempre na boca a ladainha dos ignorantes, que não sabem o significado das palavras tradição, arte, cultura, identidade, gosto, se não gosta não vai… Como posso eu fugir a esta estreiteza mental deles e responder-lhes com outras palavras? Não entenderiam NUNCA!
«Nem sente vergonha do nosso país por isso.»
Isso é verdade. Nem o mundo nem eu sentimos vergonha de Portugal, devido à barbárie tauromáquica. Porque o nosso País (com letra maiúscula) não tem culpa de ser governado por INCOMPETENTES, por IGNORANTES, por CORRUPTOS, por SERVIÇAIS dos grupos de pressão económica, entre eles o da selvajaria tauromáquica. Mas sinto uma ENORME REPUGNÂNCIA e VERGONHA por quem põe o MEU PAÍS ao nível de LIXO, em muitos aspectos, incluindo este, do cisqueiro que é a tauromaquia.
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Diz-me o tal: «A senhora precisa de ajuda, precisa de desabafar. Tanta revolta denota falta de amigos, falta de companheirismo, falta de amor».
Preciso de ajuda????? De desabafar???? Falta de amigos, blá, blá, blá…
Isto é para rir? É anedota? (de mau gosto, diga-se, de passagem...).
Pobre gentinha. Não sabem nada sobre mim. Nem ficarão a saber. Era o que faltava!
No meio disto tudo a única coisa verdadeira é a REVOLTA. Todos os que lutam pelos Direitos dos Animais Não-Humanos sentem uma ENORME REVOLTA devido à monumental CRUELDADE com que os seus carrascos os tratam. Só um calhau (e mesmo esse, se pudesse falar, diria da sua sensibilidade de calhau) não se revolta contra os energúmenos predadores do Planeta e das espécies animais que nele habitam.
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Diz-me o tal: «A senhora da forma que escreve passa a ideia que é uma pessoa infeliz, sem pátria, uma saltimbanca de país em país que não assentou em lado nenhum nem em nada do que fez. Não mostra alegria em nada, nem família, nem vitórias pessoais, nada.»
Coitadinho! É o que consegue depreender daquilo que escrevo, pensando que sou como vós? Infeliz? Sem pátria, uma saltimbanca (?) (nem sabe o que é ser saltimbanca)...
Mas não sou. Desculpe a minha sinceridade. Não sou nem infeliz, nem como vós. Não sou mais, nem menos. Mas não sou como vós, nem sequer infeliz. Sinto muito desapontá-los. A infelicidade é para os que andam no mundo só por ver andar os outros. Eu ando no mundo com uma finalidade, e sigo a Filosofia dos Três Bês: a do Bem, do Bom e do Belo... algo que vocês desconhecem. E quem assim vive, só pode ser imensamente feliz... Se alguma infelicidade perpassa por mim, é a de ver tanta ignorância e estupidez ao meu redor. E também a infelicidade dos seres humanos e não-humanos, à mercê da cruel besta humana.
E graças a Deus que não fiquei enfiada num buraco a cheirar ao mofo medieval, e andei pelo mundo como uma pessoa itinerante (foi isto que quis dizer?). Não criei raízes em lado nenhum, mas trouxe comigo as raízes de todos os lugares por onde passei. Fiz amigos de todos os “feitios”. Conheci outras culturas, outros povos, outra gente, que me fizeram EVOLUIR e entender que há OUTRAS VIDAS, outras formas de viver, mais condizentes com a Humanidade e com a universalidade do SER. Enfim, CRESCI. E é essa a diferença que existe entre mim e vós, que me odiais.
Quanto ao mostrar o meu íntimo, família, vitórias pessoais, não é para qualquer um. Apenas os que têm o privilégio de eu os ter deixado entrar na minha vida é que têm acesso à minha essência. Não partilho a minha privacidade com anónimos, ésses, éfes e ús… energúmenos, e sei lá mais o quê!
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Diz-me o tal: «Só ódio, e tristeza, e ameaças que nunca cumpriu nem vai cumprir, porque você não manda no resto do mundo e por mais tempo livre que tenha para marrar no mesmo assunto, a pedra quando é grande não se move, e os restantes que a vão ajudando, vão-se cansando e afastando.»
Começo pelo ódio, que não é ódio, é REVOLTA, INDIGNAÇÃO e REPUGNÂNCIA, como já disse. Tristeza sim, por vezes, com um mundo tão maravilhoso para desfrutar, vejo-me cercada por energúmenos… Por isso, frequentemente, viajo por aí, e vou tomar banhos de civilização... O resto… são delírios de quem vê ameaçado o seu mundo de crueldade… que está no fim.
Eu não faço ameaças (esta não percebi!) eu apenas transmito aquilo que vai acontecer. Não mando no resto do mundo. Pois não! É o mundo que caminha na direcção certa, e eu estou simplesmente nesse caminho… No caminho do Bem, do Bom e do Belo, e quem conhece este caminho, instintivamente, rejeita e abomina o caminho do Mal, do Mau e do Feio, que é o vosso caminho, o vosso mundo.
E o meu tempo livre é LIVRE, sim. Prometi dar a minha voz aos que não têm voz para se defenderem dos seus carrascos, e essa promessa para mim é SAGRADA. Dou-lhes muito do meu tempo. Com muito orgulho, e ninguém tem nada com isso. O que faço do meu tempo só a mim diz respeito.
E uma pedra grande pode não mover-se, com o meu empurrãozinho, é verdade, mas pode ser destruída num segundo, se assim o entender a Força Universal (isto vocês não alcançam, mas também não explicarei). Aliás, essa Força anda por aí... a mostrar todo o seu Poder, só os cegos mentais não se apercebem disso...
E aos restantes, que já me ajudaram nesta luta, mas que se vão cansando e afastando… BOA VIAGEM. Já vão tarde. Uma guerra nunca foi vencida com desertores.
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Diz-me o tal : «Precisa de relaxar, de alinhar os chakras, de sair da Internet e ir conhecer coisas novas. A sua cabeça está muito obtusa e desfocada da razão. Não se sinta mal, nem arrogante, sinta-se lisonjeada por receber uma palavra amiga, que bem precisa.»
(Então? E a mal denominada saltimbanca onde fica?)
E aqui temos, para terminar, este morbidus delirium…
Isso é o que vocês queriam. Que eu saísse da Internet. Mas não saio.
Conhecer coisas novas, já conheci o bastante. Por isso, sei o que sei, e sou o que sou. Já andarilhei muito pelo mundo, e continuo a andarilhar... Não tenho de dar satisfações a ninguém por onde ando. E a Internet tem esta coisa boa: posso estar em qualquer parte do mundo, mas também aqui... na Internet...
E olhem que não sou eu que ando a aplaudir ou a torturar Touros numa arena (lá tenho de me repetir), para ter a cabeça obtusa e desfocada da razão. Vejam-se ao espelho, e descubram (porque ainda não se deram conta) de que os obtusos e os sem-razão são os tauricidas. Sois vós. Eu não sou tauricida, nem sádica. Pelo menos sabem isto, não sabem? Eu? Sentir-me mal ou arrogante? A que propósito? Sei quem sou, sei por onde vou e porque vou... E já disse e repito: o que pensam de mim, não me diz respeito, absolutamente nenhum.
E quanto à lisonja da palavra amiga de aficionados… safa! Prefiro mil vezes ouvir zurrar os meus queridos Burros, que me dizem muito mais maravilhas com os seus zurros, do que os aficionados sádicos com palavras mal-intencionadas.
(E isto tudo veio a propósito de um texto que escrevi em 2013, sobre as VII Jornadas Taurinas da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, que pode ser consultado aqui:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/241454.html
o qual não foi bem recebido por quem deveria defender os animais não-humanos e não o faz por mero servilismo ao lobby da selvajaria tauromáquica. Ainda hoje recebo comentários destes... Não desistem. Mas eu continuo sem forças para render-me).
Não é interessante?
Isabel A. Ferreira
A estupidez da iniciativa do PSD é tão grande que nas redes sociais as reacções não se fizeram esperar.
Uma delas foi a do PAN, com a qual concordo plenamente.
Pois a notícia desastrosa é a de que o PSD pretende recriar uma corrida entre um Burro e um Ferrari, em Lisboa, com o objectivo (e pasmemo-nos) de alertar para a falta de mobilidade na cidade, como se os Burros fizessem parte do seu dia-a-dia.
O PAN reagiu deste modo:
«O ‘Circo de Rua’ organizado e anunciado pelo PSD vem uma vez mais demonstrar que existe um claro desencontro entre a evolução ética e civilizacional e as práticas partidárias em Portugal, facto que obviamente se reflecte na falta de visão política quanto à protecção dos Direitos dos Animais.
Se o problema é a mobilidade, temos uma solução a propor à organização do dito evento: vão antes de bicicleta.
Pensar a mobilidade é reflectir sobre a criação de infra-estruturas adequadas, a requalificação dos espaços públicos, a criação de espaços de lazer para tod@s, a idealização de modelos de transporte em que as energias limpas e renováveis sejam de facto o seu motor de desenvolvimento.
Estamos cá para contribuir para essa reflexão. Rejeitamos veementemente a utilização de animais nestas acções de campanha.
Quanto ao Ferrari, Lisboa agradecerá a densa nuvem de carbono emitida pelo automóvel.»
PAN - A causa de tod@s»
Fonte:
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, não estando oficialmente em vigor em Portugal, e atenta contra a legítima Língua (Oficial) Portuguesa, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático).
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Pois concordo plenamente com o PAN: nem de Burro, nem de Ferrari.
O Burro não pertence à cidade.
O Ferrari é um agente poluente da cidade.
Pois há formas mais inteligentes de alertar para a falta de mobilidade em Lisboa.
Não é com Burros e Ferraris, um animal e uma máquina, que nada têm a ver um com o outro.
Além disso, com esta iniciativa parva, o PSD só demonstra o seu desrespeito pelos Portugueses, desrespeitando o direito dos Burros, um animal sensível e bastante mais inteligente do que os promotores de tamanha estupidez.
Porque já estou farta de comentários como os do Tiago…
Porque já estou farta de que optem pela ignorância…
Tiago, deixou um comentário ao post A tourada à corda na ilha Terceira, além de ser uma prática primitiva e grosseira, de gente que não evoluiu, dá mau nome à ilha - mas os terceirenses não querem saber disso para nada… às 23:28, 2016-08-12.
Comentário:
Boas, Eu acredito que as touradas conhecerão o seu fim, acho-o inevitável. A evolução da sociedade face aos direitos dos animais a isso puxa. Mas pergunto-lhe: o que serão dos touros sem as touradas? Caminharão no mesmo caminho dos burros (falo do animal), que roça no precipício da extinção? Sem propósito ou habitat natural, o que serão dos touros?
Vi num dos seus comentários transcritos, as touradas prejudicam a economia da ilha. Isso é falso, infelizmente. As touradas empurram uma enorme massa de gente que, sim, gera negócio que só se pode classificar como gigantesco, 2.6 do PIB bruto da região e 11.4 da ilha – procurei os números aqui:
https://www.noticiasaominuto.com/economia/580521/touradas-a-corda-representam-2-47-do-pib-dos-acores
Não podemos, por tanto, arrancar as touradas como se de um penso rápido numa ferida. Não dá a ganhar só algumas famílias, como li, mas muitos negócios. Vê-se muitos turistas, de países de morais supostamente mais avançadas, e não os vejo com caras de horror, mas antes a comer, beber e correr à frente dos touros.
Açoriano civilizado – outro disse – não sei o que é isso. Parece-me um significado muito simplificado se for só de alguém que defende a abolição de touradas, já que não sei o que fazem por trás de portas fechadas. “Queimadelas com ferros” – li noutro comentário, como se fosse algo exclusivo da da ilha ou da espécie animal.
A tradição em Portugal (todo território) ordena que todos os equinos e bovinos sejam ferrados. Não apoio esta prática. Defenda as suas ideias, lute por elas, mas não nos ofenda; ilumine-nos, não nos alienei. Seja aquilo que acredita ser, mais evoluída. O problema, se me permite o atrevimento, de quem defende a abolição é o mesmo de quem defende as touradas, frustração por não saberem usar dos seus argumentos para um discurso iluminado que não tombe para a agressividade. Meus cumprimentos.
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Tiago, nas suas várias perguntas «o que serão dos touros sem as touradas? Caminharão no mesmo caminho dos burros (falo do animal), que roça no precipício da extinção? Sem propósito ou habitat natural, o que serão dos touros?» noto que nada sabe de Touros, de Burros, ou de qualquer outro animal, nem sequer de si próprio, e quer a abolição das touradas tanto como eu quero que elas se mantenham.
Vamos por partes:
Os touros são bovinos. Touros ditos “bravos”, esses que são utilizados na diversão dos broncos, NÃO EXISTEM NA NATUREZA, por isso, não se extinguirão. E os bovinos continuarão a existir, muito para além dos seus carrascos. Também os Burros não se extinguirão, quando a besta humana deixar de os torturar como burros de carga e de trabalho escravo. O que acontecerá a esses animais é continuarem a viver, no seu habitat, pacificamente, longe das investidas brutas dos seus algozes.
Além disso, os bovinos não nasceram para ser torturados em arenas, para divertir a besta humana. Nem os Burros nasceram para servir de escravos à besta humana.
Portanto, não é racional dizer: sem propósito o que serão dos Touros? Que propósito é esse? Divertir broncos?
Sem propósito de serem torturados numa arena, os bovinos que os ganadeiros torturam desde a nascença para se tornarem “touros bravos” serão apenas BOVINOS e CONTINUARÃO simplesmente a viver.
Quanto ao que diz do PIB é uma MENTIRA já exposta em público. Aqui:
Comunicado do MCATA sobre o recente estudo que atribui às touradas uma determinada contribuição para o PIB da ilha Terceira
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/comunicado-do-mcata-sobre-o-recente-662259
É óbvio que PODEMOS ARRANCAR as touradas das ilhas como se fossem um penso rápido debaixo de uma ferida gangrenada. A cheirar mal.
Podemos e devemos.
Quanto aos tão referidos “turistas” que vão assistir à selvajaria, serão “turistas de garrafão”, que os há em toda a parte? Sim, porque um turista CULTO nunca irá gastar o seu dinheiro num divertimento de broncos.
Quanto à “tradição” que diz que…. blá, blá, blá… blá, blá, blá… sabe o que é tradição? É a personalidade dos imbecis. E isto não sou eu que o digo, é Einstein.
Estou farta de VOS ILUMINAR. Estou farta de publicar ESTUDOS que dizem da grande barbárie que são as touradas, à corda ou sem corda. E o que fazem? Recusam-se a evoluir.
Optam por continuar na ignorância, nas trevas, no buraco escuro. E assim como o pior cego é aquele que não quer ver, o pior ignorante é aquele que não quer deixar de ser ignorante.
E permita-me agora ILUMINÁ-LO (uma vez mais):
Frustrados são os que precisam de mostrar uma “virilidade” que não têm, a torturar Touros INDEFESOS. Além de FRUSTRADOS são COBARDES.
Isso é o que significa FRUSTRADOS.
Nós, que os DEFENDEMOS, não somos frustrados. Muito pelo contrário.
Também para sua informação, o nosso (o meu) discurso não é agressivo. É simplesmente INDIGNADO, como é de nosso direito. O direito à INDIGNAÇÃO está consignadao na Constituição da República Portuguesa.
É um discurso proporcional à BRUTALIDADE das touradas.
Só tenho discursos iluminados para POETAS e POESIA.
Para os grosseiros torturadores de Touros, o meu discurso é de REVOLTA, de REPUGNÂNCIA.
Ficou esclarecido, Tiago?
Isabel A. Ferreira
Este é um sentimento comum a todos os que abominam o divertimento assente no sofrimento de um ser senciente e tão animal como o animal humano.
Este magnífico texto, do professor Luís Vicente, foi eliminado da sua cronologia, no Facebook, devido a uma denúncia. Contudo, e apesar disso, está a ser largamente difundido nesta rede social, porque não pode perder-se uma tão preciosa e magistral lição, apenas porque não convém a alguém...
Texto do Professor Luís Vicente
«Hoje um post de uma senhora de Alcochete em defesa das touradas irritou-me o suficiente para lhe responder com o que abaixo transcrevo:
Cara Senhora Mestre em Psicologia Inês Pinto Tavares,
Sabe o que é racismo? Racismo é a senhora ser caucasiana e considerar negros, judeus, palestinianos, asiáticos, etc., seres inferiores. Sendo seres inferiores considerava-se, não há muitos anos, que não tinham alma e, portanto, podiam ser mortos em campos de concentração ou noutros processos genocidas. A isso chamou-se no século XX, NAZISMO.
Por generalização, o ESPECISMO é uma extensão e um corolário do nazismo. É portanto uma forma de nazismo. É considerar que os outros animais, cães, gatos, porcos, touros, burros, etc. não têm alma e que, portanto, podem ser mortos. É rigorosamente a mesma coisa: NAZISMO, FASCISMO!!!!!
Chamemos as coisas pelo nome!
Pessoas congratularem-se com a tortura pública de um outro animal é um sentimento baixo (no caso que a senhora tanto aprecia, um touro), reles, primitivo, repugnante, NAZI. Nem se trata de matar um ser vivo numa situação de fome para comer, trata-se de torturar e matar por puro prazer. Se a senhora tivesse vivido no século XVI, XVII ou XVIII, certamente que se divertiria com os Autos de Fé no Rossio em que pessoas eram queimadas na fogueira. Talvez tivesse um imenso prazer na matança dos cristãos-novos. Se tivesse vivido na antiga Roma, muito se divertiria com os cristãos lançados aos leões para gáudio da população.
Enfim, estudou Psicologia na universidade onde sou professor, fez um mestrado em Psicologia Comunitária e Protecção de Menores. Provavelmente não aprendeu nada. Foi uma perda de tempo. Sabe o que são neurotransmissores? Sabe o que é cortisol? Sabe o que é oxitocina? Sabe o que é serotonina? Conhece a anatomia do encéfalo?
Sabe que numa tomografia de emissão de positrões as áreas do encéfalo afectadas pelo sofrimento num touro, num rato, num cão ou num humano são rigorosamente as mesmas?
Sabe que as variações químicas no encéfalo são rigorosamente as mesmas em situações de prazer ou de dor em qualquer dos animais referidos, incluindo os humanos?
Se a senhora aprendeu alguma coisa sobre ciência e método científico o que é que deduz sobre o sofrimento do touro na arena? Não vale a pena explicar-lhe, pois não?
Também deve pensar que Deus colocou o homem no centro do universo à sua imagem e semelhança logo abaixo dos anjos. Sabe, o meu Deus não é o seu. O meu Deus é infinitamente bondoso e misericordioso. Não pactua com os crimes que tanto prazer lhe dão a si. Não se compadece com pessoas que, da mesma forma que o louva-a-deus, rezam antes de matar.
Quer que eu tenha mais pena de um assassino do que de um touro que é torturado até à morte com requintes de malvadez? Lamento mas não tenho. Entre o assassino e o touro, de caras que escolho o touro.
Divirta-se nas suas touradas, divirta-se nos autos de fé no Rossio, divirta-se na praça da revolução em Paris enquanto cabeças dos guilhotinados rolam para um cesto de serradura, divirta-se nos circos romanos, divirta-se nos fornos crematórios de Auschwitz, divirta-se com a morte e o sofrimento dos outros, seja cúmplice!!!
Tenho a certeza absoluta de que a senhora é incapaz, pelas suas limitações cognitivas, de compreender aquilo que estou a escrever. Não é certamente. Por isso perco o meu tempo.
Enfim, só lhe envio esta mensagem porque a senhora me tirou o sono.
Faça o favor de ser feliz com as suas mãos conspurcadas de sangue alheio!»
(***) O título foi retirado do texto e é da responsabilidade da autora do Blogue.
Fontes:
https://www.facebook.com/luis.vicente.5602/posts/10153710769873837?pnref=story
https://www.facebook.com/luis.vicente.5602?pnref=story
http://abolicionistastauromaquiaportugal.blogspot.pt/2016/07/touros-de-morte.html
O animal humano na sua mais repugnante faceta
Para divertir os aficionados, a indústria tauromáquica não se limita a torturar bovinos, e atormenta e tortura muitos outros animais.
Cavalos, búfalos, cães, burros, mulas, póneis, leões, tigres, elefantes, galos, javalis e até seres humanos já foram ou são explorados e torturados pela macabra indústria tauromáquica.
Cavalos torturados e mortos pela indústria tauromáquica
Os cavalos e os bovinos são animais herbívoros e estão muito longe de serem inimigos naturais. No entanto, os cavalos são usados nos espectáculos tauromáquicos em que se colocam este nobres animais numa luta aberrante, estúpida e anti natural.
Como resultado da loucura selvática dos aficionados, cavalos são feridos, estripados e mortos.
Muitos cavalos morrem de ataques cardíacos fulminantes, pois não foram feitos para participar em espectáculos com tal nível de violência.
Ver mais informação aqui:
Isto é inconcebível! Horrendo!
E por mais incrível que pareça, isto é permitido por uma lei portuguesa, aprovada por deputados portugueses que se vergam ao lobby da tortura, a qual exclui os bovinos e cavalos do Reino Animal.
Que vergonha! Que irracionalidade!
Cães de tipo Alano espanhol atacam bovino em ganadaria.O cão da imagem, coitado, também ele, uma vítima, tem os ossos de fora. Está a desfazer o pobre do bovino vivo. Repare-se no desespero do novilho.
«Muita gente não sabe ! mas para divertir os aficionados, a indústria tauromáquica não se limita a torturar bovinos e atormenta e tortura muitos outros animais.
Cavalos, búfalos, cães, burros, mulas, póneis, leões, tigres, elefantes, galos, javalis e até seres humanos já foram ou são explorados e torturados pela macabra indústria tauromáquica.
Cães explorados usados em divertimentos tauromáquicos (Bullbaiting)
O Bull-Baiting é uma prática inenarrável que consiste em atiçar cães para esfacelarem bovinos vivos. Era uma actividade habitual na Inglaterra no século XV e foi abolida em 1835, com uma lei que proibiu a crueldade sobre os animais (Cruelty to Animals Act).
Nos países onde a tauromaquia ainda sobrevive, como em Portugal ou em Espanha, subsiste esta prática da Inglaterra da idade das trevas.
Em Junho de 2013, a polémica do bullbaiting ganha destaque quando foram divulgadas as fotos no Facebook do toureiro João Moura Júnior em que uma matilha de cães ataca um pobre bovino.
Até à presente data, o toureiro mantém-se impune e desfila como um herói pelas praças da tortura de Portugal e Espanha.»
in
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=297362637113179&set=pcb.297362997113143&type=1&theater
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Abram este link e vejam a selvajaria do Moura JR
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.448225395272803.1073741829.305023079593036&type=3
Isto de estudantes de um ensino dito “superior”, adeptos de vacadas, garraiadas, largadas de touros, touros à corda ou mesmo touradas, dá muito que falar, então quando um SEM NOME lhe dá para vir para aqui “filosofar” sem bases intelectuais que sustente o que diz, o caldo entorna-se…
« (…) Estes (os burros) merecem-nos mais respeito do que todos os psicopatas que, juntamente com o seu sadismo, se deliciam a “emborcar” cerveja como bem explícito está no cartaz acima. Bebedeira e “afición" sempre andaram juntas, como se prova!»
Arsénio Pires deixou um comentário ao comentário Uma vacada para "comemorar" o aniversário de um Instituto que se diz "superior"? às 20:32, 2013-03-12.
Comentário:
«Caro anónimo chamado “Eu”: Quem atira pedras escondido no meio do milho é certamente um cobarde! Mas vamos ao assunto…
Embora as suas palavras não me tenham sido dirigidas, não resisto a comentar o seu comentário uma vez que estamos em terreno baldio.
1º. “O homem evoluiu”. Grande verdade. Mas nem todos! Alguns, como por exemplo estes que organizam e se deliciam com espectáculos macabros como as touradas e vacadas, estão ainda na Idade Média.
Vejamos: Nesta luta em favor daqueles que não têm voz para se defenderem, entram carnívoros e vegetarianos. Mas o que lhe garanto é que nenhum deles faz do sofrimento dos animais um espectáculo de diversão macabra e sadista.
Aqui está a diferença. Vocês divertem-se com o sofrimento dos animais. Nós, mesmo os carnívoros, não nos divertimos nem aceitamos assistir a tais espectáculos medievos e psicopatas.
A dor dos outros causa-nos dor… causa-nos repugnância. O tempo dos coliseus e dos fornos crematórios já vai longe! Sim, há quem coma palha e mereça bem mais respeito do que esse bando de psicopatas e sádicos que se divertem com a dor e sofrimento doutros seres sensitivos; por ex. os chamados burros!
Estes merecem-nos mais respeito do que todos os psicopatas que, juntamente com o seu sadismo, se deliciam a “emborcar” cerveja como bem explícito está no cartaz acima. Bebedeira e “afición" sempre andaram juntas, como se prova!
2º. Nem tudo o que é legal é legítimo! Sabe, senhor anónimo? As touradas e as vacadas são exemplo disso pois, despudoradamente, são excepções à lei geral que Portugal assinou: Declaração Universal dos Direitos dos Animais – UNESCO.
Esta lei tem três grandes artigos: a) Todos os animais têm o mesmo direito à vida. b) Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem. c) Nenhum animal deve ser maltratado.
Mas sabe que perante a nossa lei, se o senhor anónimo for apanhado a maltratar um cão pode ser penalizado. Mas se for apanhado a torturar um touro não só não é penalizado como, saberá certamente, está a participar num espectáculo que usufrui de subsídios dados pelo Estado (por todos nós!) para meia dúzia de famílias parasitas que nada mais fazem do que viver à custa do sofrimento e morte de animais indefesos.
3º. A superioridade dos homens e das mulheres define-se pelos seus valores morais que, neste caso, se traduzem pela luta em favor dos direitos dos animais: direito a não ser maltratado e a não ser morto em espectáculos desprovidos de qualquer sentimento de compaixão pelo sofrimento alheio.
Quem é desprovido deste sentimento só tem um nome: PSICOPATA. Merece tratamento psiquiátrico! A morte de alguém nunca pode ser um espectáculo! Cumprimentos. Arsénio Pires»
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«Porque é que passar a comer animais é sinal de evolução?»
Carlos Ricardo deixou um comentário ao comentário Uma vacada para "comemorar" o aniversário de um Instituto que se diz "superior"? às 02:42, 2013-03-13.
Comentário:
«Esta discussão começa duma premissa que carece de prova para estar certa: PORQUE É QUE PASSAR A COMER ANIMAIS É SINAL DE EVOLUÇÃO? Fico à espera da resposta do "EU" para poder esmagar os seus argumentos.
O resto da resposta do "EU" não tem qualquer conteúdo ou racionalidade pelo que não perco mais tempo a comentar.»
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Faço inteiramente minhas as palavras de Arsénio Pires e Carlos Ricardo.
Passo a palavra ao “EU”: defenda-se e defenda a vacada iscalina e o ISCAL,se entender que não temos razão.
O seu silêncio, "EU", será interpretado como uma monumental derrota do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa.
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Nota marginal de última hora
«I Vacada Iscalina - Comemorações do 32º aniversário da AEISCAL:
Em virtude da inexistência de condições logísticas, a I VACADA ISCALINA decorrerá no PARQUE DE ESTACIONAMENTO NORTE DO ISEL, ao invés do Campus de Benfica do IPL, como anteriormente estava previsto. Este é, inclusive, um local bem melhor servido em termos de transportes, estado a estação de metro de "Chelas" a poucos metros do recinto. ... É ainda importante relembrar que a AEISCAL terá um autocarro a circular entre o ISCAL e o recinto do evento entre as 14H e as 15H.
Não percas um dos maiores eventos das comemorações do 32º aniversário da AEISCAL e vem viver in loco uma das mais antigas tradições académicas dos estudantes de Lisboa, acompanhado de muita cerveja, bifanas e outros petiscos.
Não faltes a este que será, certamente, o início da construção de uma tradição ISCALina!»
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Isto diz tudo do carácter destes pseudo-estudantes que nada aprenderam.
E o pior IGNORANTE é aquele que não quer deixar de o ser.
O que tem a dizer a isto "EU"?
Isabel A. Ferreira