Quando pensamos que já vimos tudo o que há para ver no submundo do homem-predador, surge-nos coisas que nos surpreendem, porque inimagináveis. Só mesmo cérebros mindinhos conseguem chegar a tais actos de extrema crueldade.
Touradas (“Corridas de Touros”)
Nas touradas, o animal acossado é um bovino. Este é atacado por um toureiro e seguidamente quase sempre morto, ou pelo próprio toureiro, nas touradas à espanhola, ou num matadouro, nas touradas à portuguesa.
Na modalidade de toureio mais praticada em Portugal, o toureiro actua montado num cavalo ou numa égua. O equídeo sofre não só durante as touradas, como em treinos muito violentos.
Sobre esta matéria consultar este link:
A tauromaquia esmiuçada através da Ciência Médico-Biológica
(Um excelente texto do Dr. Vasco Reis, Médico-Veterinário, que esmiúça o sofrimento atroz de Touros e Cavalos nas touradas)
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Corridas de Lebres a corricão (“corridas de Galgos a campo” “largadas de Lebres, ou “caça à lebre a corricão”)
Nas corridas de lebres a corricão, o animal perseguido é uma lebre (viva). É perseguida, num espaço vedado com rede com muito poucas escapatórias, durante longos minutos, por uma parelha de cães, que lhe vão tocando, provocando-lhe ferimentos. Mesmo correndo muito e mudando frequentemente de direcção, acaba por ser, na maioria dos casos, agarrada por um dos cães participantes e morta pelo próprio ou pelos dois.
Além das lebres, também os cães (machos ou fêmeas) sofrem horrores, quer durante estas provas quer nos treinos.
Em cada prova, os canídeos perdem muito peso (chegam a perder 5 kg), ficam desidratados e com alguns ferimentos, e terminam à beira da exaustão. Em 2012, o então vice-presidente da Federação Nacional de Galgueiros, Luís Lourenço, disse ao Correio da Manhã que houve uma prova disputada num dia de muito calor na qual morreram seis cães por exaustão.
Nos treinos, à semelhança do que se passa nos que visam a preparação para as simples corridas de cães, os protagonistas das corridas de lebres a corricão são obrigados a correr diariamente quilómetros e quilómetros. Sabe-se que há quem os amarre a carros e/ou passadeiras rolantes, bem como quem utilize noras circulantes, conforme admitido perante a TVI em 2019 por Nuno Ferreira da Silva, então presidente da mesa da Assembleia Geral da Federação Nacional de Galgueiros. As divisórias das noras dão choques eléctricos e/ou pancadas nos animais que correm mais devagar do que o pretendido. São muito frequentes as fracturas de ossos dos membros superiores e inferiores e as lesões musculares. Há cadelas/cães que morrem durante os treinos.
A ligação
Além de haver um enorme desrespeito quer pelas vítimas das touradas quer pelas das corridas de lebres a corricão, e muitas semelhanças entre estes vergonhosos eventos de entretenimento, uma grande parte dos concorrentes e do público está ligada a ambas as práticas. Entre os concorrentes nos campeonatos de lebres a corricão, não faltam (…) toureiros, ganadeiros, e familiares destas pessoas.
A imagem desta publicação inclui uma foto do (…) montador tauromáquico João Moura Caetano a actuar numa tourada, e uma outra foto onde o mesmo segura um troféu e um dos seus cães, de rabo entre as pernas (um sinal de medo e/ou desconforto), junto a alguém que segura uma lebre morta pelo cão, em dia de corrida.
Texto obtido do seguinte link:
https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3982148535152013
Só mesmo mentecaptos, para acharem que um bovino é agressivo por natureza.
É a esta pasta de sangue que reduzem um magnífico Bovino, barbaramente torturado para divertir um punhado de criaturas sem alma. E a isto chamam “cultura e arte”, que governantes incultos apoiam, sem terem a mínima noção de que o sangue deste animal não é sumo de tomate. O que nos vale, para não desesperarmos com o indizível sofrimento deste ser senciente, é sabermos que quem isto faz, aplaude e apoia, terá muito que penar, inda nesta ou na próxima encarnação, porque a Lei do Retorno não falha.
E é como diz a minha amiga Maria do Carmo Tinoco:
«Neste país tudo anda ao ritmo dos interesses dos velhos interesses. Todos os dias vemos injustiças gritantes, compadrios asquerosos, incompetências que já deixaram o famoso princípio de Peter a quilómetros de distância, lambe botas incultos e broncos bem instalados no poder, politicozinhos menores, armados em deuses cheios de uma importância que só eles e os seus acólitos, à espera da migalha, se atribuem. E muito mais por aí vemos, seres sem vergonha e sem humanidade, sem dignidade sem nada. Espezinham tudo e todos e vendem a mãe, o pai, os filhos e a alma ao diabo. Cansam, enojam, revoltam. Mas os animais não têm o poder de os combater e de os enfrentar. Nós temos, no coração e no cérebro, a força que lhes falta e (…) o dom de a traduzir em palavras que, letra a letra, vão abrindo o caminho…»
***
Sim, vamos abrindo o caminho para a Abolição das Touradas, que é certa e segura. Quer queiram, ou não queiram os protagonistas da barbárie.
Isabel A. Ferreira
O mundo tauromáquico assenta em três grandes pilares:
Mentira, Ignorância e Estupidez.
Durante séculos mentiu-se, ignorou-se o óbvio e praticaram-se (e continuam apraticar-se) os mais estúpidos actos, em nome deste divertimento de brutos:
Hoje, não podem dizer que não há informação. Ela existe às carradas, mas ainda assim, as mentes atrasadas recusam-se a informar-se e a acatar o desenvolvimento científico, que coloca os Touros e os Cavalos no rol dos seres mais sencientes do Planeta.
E como a ignorância é muita, e a vontade de evoluir é nula, os adeptos desta prática selvática mentem para si próprios, porque recusam a realidade e a evolução.
Por isso espalham por aí estas grandes mentiras em que a tauromaquia assenta. Mas para as grandes mentiras, existem as grandes verdades.
A maioria dos Portugueses gosta de touradas
– Mentira
A esmagadora maioria dos Portugueses abomina as touradas
- Verdade
Cada vez mais Portugueses vão assistir a touradas
– Mentira
Cada vez mais Portugueses se afastam das touradas
- Verdade
Os tauricidas dizem que amam o Touro
– Mentira
Os tauricidas amam torturar o Touro
- Verdade
A tauromaquia não é financiada com dinheiros públicos
– Mentira
A tauromaquia é financiada com os impostos dos Portugueses
- Verdade
A tauromaquia subsidia-se a si própria
– Mentira
A tauromaquia sem o financiamento do Estado Português desaparecia
- Verdade
O touro vive como um rei durante quatro anos
– Mentira
Durante quatro anos o Touro sofre as maiores sevícias, para se tornar “bravo” para a lide
- Verdade
O Touro nasceu para ser toureado
– Mentira
O Touro é um bovino, herbívoro e manso, que nasceu para viver tranquilamente a pastar nos prados
- Verdade
O Touro gosta de ser toureado
– Mentira
O Touro, como animal que é, não gosta de ser toureado, e a prova disso é quando, na arena, ele manda um carrasco, desta para melhor, em legítima defesa
- Verdade
O touro não é torturado, física e psicologicamente antes de uma corrida
– Mentira
O Touro é torturado barbaramente, física e psicologicamente, antes da corrida
- Verdade
O Touro não é torturado nas corridas de touros
– Mentira
O Touro é torturado barbaramente, antes, durante e depois da lide
- Verdade
O touro não sente dor
– Mentira
O Touro, sendo um animal mamífero, possuidor de um sistema nervoso central sente dor tal como os homens
- Verdade
O Touro não sofre
– Mentira
O Touro, ser senciente, tem emoções e sofre tal como os homens sensíveis
- Verdade
E todas estas verdades estão comprovadas cientificamente, e que não estivessem, basta ser-se humano para não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem a nós.
Não é esta a regra de ouro dos cristãos?
E não é a actividade tauromáquica apoiada pela igreja católica? Então onde fica a compaixão cristã, a regra de ouro, a piedade pelo sofrimento de um animal que tem um ADN semelhante ao do Homem?
Vivemos tempos bárbaros, governados por bárbaros, em pleno retrocesso…
Em suma, uma vergonha!
Isabel A. Ferreira
Tema inspirado no texto do Mário Amorim:
Assinem aqui a petição, por favor. O texto abaixo diz tudo o que há a dizer.
Em ano de eleições, os políticos são capazes de fazer ou deixar fazer tudo e mais alguma coisa, para captarem a simpatia do povo INCULTO.
Não podemos deixar que a IMPUNIDADE se instale em Portugal…
PETIÇÃO:
«Para: Presidente da AR e Deputados
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República
Exmos. Srs. Deputados/as
Excelências
Na madrugada do dia 23 de Junho de 2017, realizaram-se as Festas da Amizade em Benavente, com o anúncio nas páginas oficiais da Câmara Municipal do respectivo programa onde eram anunciados "Touros de Fogo" e "Picarias".
Dado que nem o evento de "Touros de Fogo", nem as "Picarias" fazem parte da tradição tauromáquica portuguesa, mas sim uma imitação espanhola, mais precisamente da zona de Valência (no caso do 1º) e aí mesmo já sobejamente contestada pela barbaridade e violência que encerram, juntando-se o facto de não ter havido um parecer favorável da DGAV, nem o IGAC ter sido consultado para tal fim, estes dois eventos são, como é óbvio, ilegais e nunca poderiam ter acontecido.
Atear fogo às hastes de um bovino é uma prática dolorosa de extremo maltrato que jamais será tolerada pela maior parte da nossa sociedade mais consciente e compassiva.
Quanto às "Picarias", integradas na "Sortes de Varas", proibida pelo artigo 3º, 3 da Lei nº 92/95 de 12 de Setembro, com redacção actualizada pela Lei nº 19/2002 de 31 de Julho, só poderiam ter acontecido, caso tivessem sido consideradas excepções, segundo o disposto no artigo 3º, 4 e se estas práticas se tivessem mantido ininterruptamente durante os 50 anos anteriores à entrada em vigor do referido diploma, segundo o qual ainda teria que ser a Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) a verificar os requisitos legais para a devida autorização.
Perante o exposto, verificaram-se não só no caso do "Touro de Fogo" como também das "Picarias", duas grave ilegalidades que devem ser analisadas em conformidade.
Dado que a Câmara Municipal de Benavente anunciou horas antes do "Touro de Fogo" que este tinha sido cancelado e o comando da GNR assegurou o mesmo, consideramos que tanto uma como outra, teriam obrigação de ter impedido que a comissão de festas tivesse levado a cabo tal evento, mas não o fizeram e após a contestação pública, ainda permitiram que se realizassem as "Picarias", demonstrando assim um lapso grave de autoridade, incumprimento da legislação em vigor, bem como o desrespeito pelos cargos que ocupam e que devem ser regidos de forma honesta para com os cidadãos deste país.
Vêm portanto os abaixo assinados, exigir a Vossas Exas punições exemplares para a Câmara Municipal e GNR e o sério compromisso de que jamais estes eventos se realizarão no Concelho que superintendem.
Solicitamos também que seja uma força policial isenta e estranha à região a identificar os componentes da comissão de festas e os intervenientes dos dois eventos "Touro de Fogo" e "Picarias" que figuram nos vídeos e fotos que circulam na Internet e que tanto a Associação Animal, como o PAN, alguns cidadãos e até a SIC dispõem.
Solicitamos ainda a Vossas Exas que jamais em terras portuguesas estes eventos bárbaros aconteçam, como se têm verificado em alguns lugares, com a complacência das autoridades locais.
Gratos pela vossa atenção e aguardando uma clara definição sobre este caso que tanto nos indigna.
Grupo Anti Tourada de Viana do Castelo,
Grupo de cidadãos»
Reflexão de fim de ano sobre o Touro que os tauricidas chamam de “bravo”…
Um tal João Aranha, que não sei quem é, nem me interessa, escreveu um texto completamente imbecil, desprovido do mais básico conhecimento científico sobre bovinos, no aficionado “jornal” Correio da Manhã, sob o título «Do nascimento à extinção - Reflexão de fim de ano sobre o toiro bravo», onde esparramou uma ignorância que vem do tempo das mais profundas trevas, e que foi passando de geração em geração, como se fosse o saber dos saberes…
Porém (existe um porém) os tempos evoluíram, o mundo saiu das trevas, os conhecimentos avançaram, e hoje apenas os muiiiiito, mas muiiiiiito ignorantes é que não sabem que na Natureza não existem Touros “bravos”, mas simplesmente bovinos, que nascem como todos os bovinos, mas que são manipulados e torturados desde a nascença e ao longo da sua curta vida, para fazerem de conta que são “bravos”, e depois são enfraquecidos através dos mais repugnantes métodos, antes de entrarem na arena, para serem barbaramente torturados e morrerem lentamente, para que aos olhos dos sádicos que assistem à tortura, os cobardes tauricidas possam passar por “heróis”, porque a tauromaquia é a suprema arte da cobardia… desde o nascimento do bovino até à sua extinção na arena…
E esta é a única extinção que existe na tauromaquia: a morte lenta e dolorosa de um dócil e pacífico ser senciente, para satisfazer o prazer mórbido de psicopatas, sádicos e dos afectados por uma deformação mental, e encher os bolsos de criaturas acéfalas.
O que se extinguirá, com a abolição da selvajaria tauromáquica é a crueldade e a violência exercidas sobre seres que são muito superiores a quaisquer dos intervenientes nesta barbárie, e obviamente a extinção do bando de parasitas tauricidas que vivem à custa dos impostos dos portugueses.
***
Que haja joões aranhas por aí a destilar um ódio cavernícola por seres sencientes e pacíficos como os bovinos, e a dizer disparates de alto quilate, sobre uma matéria que desconhecem por completo, será (será?) normal, porque a anormalidade, neste nosso país ainda com raízes terceiro-mundistas, está legislada, por mais incrível que isto pareça.
O que é espantoso é existir um “jornal” que tem por função informar, e o que faz? Publica uma enxurrada de imbecilidades, que só contribui para que a ignorância continue a espalhar-se como um vírus nocivo. Por estas e por outras Portugal tem uma franja populacional ainda muito, mas muito atrasadinha…
(Do nascimento… do bovino)
(…à extinção do bovino na arena…)
Esmiucemos o que disse o João Aranha:
«Com mais um ano a findar, eis a ocasião propícia para algumas reflexões. Ao fazê-lo, dei comigo a meditar sobre a ignorância de alguns anti-taurinos e outros fundamentalistas urbano-depressivos que, nunca tendo visto parir uma ovelha ou cobrir uma burra, se permitem criticar quem aponta factos sobre tão importante matéria».
Só este primeiro parágrafo diz da deformação mental dos tauricidas. Eles é que são ignorantes (pois nada sabem de bovinos); eles é que são anti-taurinos (que significa inimigos dos touros) nós somos anti-touradas; eles é que são fundamentalistas, tipo islâmicos (pois sentem prazer em torturar seres vivos); eles é que são urbano-depressivos (tão depressivos que precisam de torturar animais para exorcizar as suas frustrações e a invirilidade de que sofrem); e como são extremamente ignorantes acham que todos são ignorantes também, e medem todos pelo mesmo alqueire.
Todos nós, animalistas, conhecemos bem tudo o que diz respeito aos animais, temos conhecimentos das ciências que se dedicam ao estudo dos animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução, por isso sabemos do que falamos.
Não queiram vir ensinar o padre nosso ao vigário, quando nem sequer sabem rezar, porque o que vos ensinam nas igrejas que frequentam é apenas odiar os animais. Torturá-los para se divertirem. E isto não é cristão. É diabólico.
O parágrafo que se segue é de uma ignorância crassa. Medieval. Cavernícola. Uma mentira repetida há séculos, para enganar os ignorantes, tornou-se na verdade dos imbecis.
«Igual comportamento provem dos que, à porta do Campo Pequeno, em noite de corrida, ou mesmo na comunicação social, e até na Assembleia da República, continuam a afirmar que o toiro bravo (o toiro de lide destinado à tourada) mais não é do que um bovídeo que não estará condenado à extinção se as touradas acabarem, podendo sobreviver livremente na natureza. Uma tal crença peca por total ignorância de quem, com base num fundamentalismo sem fundamento, desconhece todo o percurso da espécie, desde que se chamava auroque e surgia pintado nas cavernas da pré-História até ao soberbo animal que hoje temos.»
Leia mais, João Aranha. Não enterre essa cabeça oca na areia. Saia das trevas. Ilumine-se.
Vou indicar-lhe aqui informação suficiente para deixar de ser ignorante, e nunca mais se atrever a vir a público dizer tanto disparate.
Fonte:
http://www.cmjornal.pt/opiniao/detalhe/do-nascimento-a-extincao
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Quando falamos de selvajaria tauromáquica falamos disto:
A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois de lide
“A origem científica da "afición" ”
O sofrimento de um touro diagnosticado por um Médico-Veterinário
Quem já levou uma facada pode avaliar o sofrimento atroz destes bovinos, que são cruelmente abatidos, para que os humanos carnívoros satisfaçam um “gosto”, mas não a fome.
Isto diz da alienação mental em que vive um povo que fez um pacto com o diabo, e venera-o visceralmente, oferecendo-lhe em sacrifício a tourada à corda, que não sendo a prática tauromáquica mais cruel, é, com toda a certeza, a mais estúpida…
Cereja Costa, deixou um comentário ao post Morre a turista colhida numa tourada à corda na ilha Terceira às 13:39, 2016-09-19
Comentário:
Bom dia Se a senhora, que infelizmente morreu, não sabia que um animal com mais de 200kg a correr pode ser perigoso, não cabe aos Terceirenses à volta dela informar. Cabe a ela, pelo que me parece, bastante adulta, saber para onde vai. Eu não vou para África sem me vacinar, não vou para o jardim zoológico e salto para a gaiola do Leão, não faço uma serie de coisas óbvias. Um touro no meio da rua, pode pegar?? Claro que pode!! Olha a novidade. Um cão na rua também pode morder. Um ser humano também pode matar. Mas mais óbvio, um touro numa tourada à corda pode magoar!!! Pode matar... Quem não quer, não vá, quem vai que? se informe...gostam tanto de ver os vídeos no youtube, acham que? aquilo é o que?? Edição??Só acontece aos outros?? Pois... Há muita tradição que? eu não gosto e por isso não participo, mas não vou criticar, muito menos desta maneira só com contras, sem nada a favor... Cumprimentos Cereja Costa
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Cereja Costa,
Se a senhora, que infelizmente morreu, não sabia que um animal com mais de 200kg a correr pode ser perigoso, não cabe aos Terceirenses à volta dela informar?
Não caberá? Então vejamos:
Os turistas cultos, civilizados e evoluídos SABEM que um bovino, um elefante, um hipopótamo, um dinossauro (pesem 200 kg ou uma tonelada) não fazem mal a uma mosca, se não forem PERSEGUIDOS POR ENERGÚMENOS.
Ora, a senhora que morreu (afinal admitem que morreu) sendo turista, SABIA que um bovino é um animal manso.
O que a turista NÃO SABIA era que os terceirenses adeptos da selvajaria, que é a tourada à corda, são energúmenos que ACOSSAM os bovinos. Quando ela, que para ali foi ao engano, se deu conta disso, COMEÇOU A CORRER, mas já era demasiado tarde.
Os terceirenses adeptos da SELVAJARIA TAUROMÁQUICA, devem colocar um LETREIRO à entrada da ilha, avisando os turistas que ALI HÁ ENERGÚMENOS e que os ENERGÚMENOS costumam divertir-se a TORTURAR BOVINOS MANSOS que, ao serem TORTURADOS, DEFENDEM-SE LEGITIMAMENTE e podem MATAR, tanto quanto eu poderia também matar um energúmeno em legítima defesa. E, enquanto os bovinos se defendem, não DISTINGUEM OS TURISTAS dos ENERGÚMENOS, obviamente.
Os turistas, quando vão à ilha Terceira vão INDUZIDOS POR UMA FALSA PROPAGANDA. Pensam que o que vão ver é um DIVERTIMENTO, e quando lá chegam deparam-se com SELVAJARIA.
Achei muita piada ao que disse: «Eu não vou para África sem me vacinar (não vai porque é obrigado a vacinar-se, se não fosse obrigado, não se vacinava); não vou para o jardim zoológico e salto para a gaiola do Leão (não salta porque não é permitido, mas se fosse permitido, não saltava por ser cobarde, se fosse tão “valente”, como é diante de um touro embolado, assustado e amarrado a uma corda, fora do habitat dele, saltava para a jaula do leão e mostrava que era tão valente diante do leão, como o é diante do touro); não faço uma série de coisas óbvias (mas isso é muito óbvio, não faz, por exemplo, o que todos os seres humanos evoluídos fazem, por ser bastante óbvio, ou seja: não torturam touros.
E agora esta?
«Um touro no meio da rua, pode pegar?? Claro que pode!! Olha a novidade.»
Não, não há aqui novidade nenhuma. Um touro no meio da rua, poderia não pegar, se não fosse acossado e assustado pelos berros dos bêbados. Um touro, que é um bovino não castrado, poderia andar na rua, e voltar ao campo, tranquilamente, se o deixassem passar tranquilamente...
Mas não é isso que acontece, na tourada à corda.
Um cão pode morder na rua, se for atiçado. Se não for, não morde.
Agora, um animal humano pode MATAR seja quem for, apenas por PRAZER. É o único animal que o faz. O touro não matou a turista POR PRAZER. Estava a defender-se dos seus carrascos a cair de bêbados.
Mas a justificação que mais diz da falta de sensibilidade, de racionalidade, de civilidade, de moralidade por parte dos adeptos da selvajaria tauromáquica, e que comprova a vossa enorme deformação mental, é a seguinte:
«Mas mais óbvio, um touro numa tourada à corda pode magoar!!! Pode matar... Quem não quer, não vá, quem vai que se informe...»
Pois… o touro pode magoar, pode matar… (porque o provocam e ele tem toda a legitimidade de se defender dos seus carrascos), mas ainda assim, os terceirenses broncos fazem questão de realizar estas práticas cruéis, o que só por si demonstra uma descomunal deformação mental.
A finalizar Cereja Costa diz esta coisa espantosa:
«Há muita tradição que? eu não gosto e por isso não participo, mas não vou criticar, muito menos desta maneira só com contras, sem nada a favor...»
Pois… tudo contra e nada a favor da tortura. Por que será?
Diga-me lá Cereja Costa…em que país do mundo a tortura de um ser vivo tem argumentação a favor dela?
Só num país em que os atrasados mentais (não confundir com deficientes mentais) andam à solta na rua como se fossem normais…
Isabel A. Ferreira
Eu também não sabia, mas é o que diz um tal Nuno, num comentário que fez ao texto que escrevi sobre esta matéria.
E já viram uma vaca a comer uma pessoa, num momento de aflição?
Eu também nunca vi, mas o Nuno diz que sim.
Fiquei entre o rir e o chorar.
Mas é isto mesmo que os autarcas limianos, de mãos dadas com a igreja católica, passam a um povo já de si bastante rude, e que as autoridades fazem questão de manter ainda mais rude, para daí poderem tirar dividendos a abeirar o macabro.
Eis o comentário:
Comentário no post HOJE É DIA DE PONTE DE LIMA MOSTRAR AO MUNDO O SEU ATRASO CIVILIZACIONAL COM A “VACA DAS CORDAS”
Acho uma falta de respeito tanto pela crônica como pelos comentários. Uma tradição é e será sempre uma tradição. É como ir a Fátima no 13 de Maio. E já que falam de coitadinhos dos animais, vocês comem o que? Bifes do supermercado? Então é isso vem de onde da prateleira? É lá que cresce? Acordem, porque se os animais tiverem aflitos é que nos comem a nós. Querem criticar critiquem, mas venham ver e sentir com o povo primeiro.
Nuno a 26 de Maio 2016, 23:14
(Um comentário sem comentário)
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A propósito da triste e inqualificável prática medieval que, anualmente, acontece em Ponte de Lima
José Costa, natural de Viana do Castelo, publicou na sua página do Facebook um pequeno painel cerâmico criado e executado por uma turma do 2º Ciclo, em aulas de E.V.T. (Educação Visual e Tecnológica) de uma Escola pública, onde (sabe ele, e sabemos todos nós), há Educação para a Cidadania e valores.
Sobre este painel, como em qualquer outra unidade de trabalho, houve uma pesquisa feita pelos ditos alunos, conversa na aula sobre o tema e depois cada um, criou o seu desenho, ao fim foi eleito um deles e realizado em cerâmica por quatro alunas também eleitas para o efeito. Há doze anos, a Escola, conserva-o louvavelmente, em uma das suas paredes.
Origem da imagem:
Este painel diz o seguinte:
A SOCIEDADE QUE SE DIVERTE COM O SOFRIMENTO NÃO É CIVILIZADA.
Não é.
E os limianos adultos, responsáveis pelo terrível sofrimento em que mantém um bovino, durante dois dias, para ser torturado nas ruas, e depois morto cruelmente para ser comido, que exemplo de CIVISMO e VALORES HUMANOS dão às crianças?
***
FOI ISTO A “VACA DAS CORDAS” EM PONTE DE LIMA EM PLENO ANO DE 2016 DA ERA CRISTÃ
Repare-se na extrema crueldade que é arrastar um ser SENCIENTE pelas ruas, com uma turba a gritar histericamente.
O que se vê neste vídeo é a maior prova do atraso civilizacional em que vive mergulhada a velha vila de Ponte de Lima, cujos autarcas apoiam este costume primitivo e cruel, apenas por motivos €€conómico€€.
E assim se mantém um povinho inculto e bronco, com o apoio da igreja católica portuguesa, porque o objectivo desta crueldade é CELEBRAR o dia do CORPO DE DEUS.
Depois não gostam que se chame a esta turba ébria de INCULTA, e se culpem os autarcas e igreja católica da preservação desta incultura e mau exemplo para as crianças.
Não sei se é de um limiano, ou se é culto ou inculto. Nem sequer sei o seu nome. E também não fiquei certa se aplaude ou abomina a existência desta prática abrutalhada e medieval, ainda permitida em pleno século XXI da era cristã.
Só sei que um desconhecido me enviou o comentário que passarei a transcrever, sem os palavrões que introduziu no texto (que substituirei por reticências), mas que, apesar disso, diz a verdade exacta sobre esta miséria moral, cultural e social que os autarcas limianos promovem, por meros interesses €conómico€€€€€€€
Veja-se a expressão angustiante deste bovino que, sem saber como nem porquê, é retirado do seu habitat, metido num local escuro até há hora do tormento, depois é embolado, amarrado a cordas e banhado a vinho, rodeado de uma turba ébria a gritar histericamente, e depois é arrastado pelas ruas, sempre com a turba aos gritos, e se isto não configura um maltrato animal, bater na mãe é coisa normal.
Eis o comentário:
«Gente que defende esta (…), não tem a mínima noção da realidade. Não estamos na era das cavernas e os cérebros servem para alguma coisa, não é só para passear a areia que têm aí dentro.
Usar um animal para esta tradição retrógrada é mesmo de quem não evoluiu no tempo. Falam de democracia e apoiam esta criminalidade.
Gostavam que pegassem em vocês e fizessem o mesmo?
Eu adorava, sinceramente.
Ponte de Lima de bonito só mesmo a paisagem. Sejam mas é a vila mais antiga e mais moderna ao mesmo tempo. Sim porque modernidade não é só tecnologia, a mentalidade devia acompanhar da mesma forma mas existem calhaus andantes como vocês e a (…) da igreja e do capitalismo.
Esses (…) a quem chama padres andam aí a mamar das vossas esmolinhas para ter (…) em casa. É mesmo assim sem dó nem piedade. Toda a gente tem o direito de acreditar no que quiser mas a igreja merus caros, roubam-vos tão sorrateiramente que vocês nem se apercebem, e o pior é nem sequer pensarem por vocês próprios e perceberem isso.
Tenho pena que uma vila tão bonita continue com esta aberração a quem chama vaca das cordas e que os seus habitantes e quem vai de propósito assistir a esta palhaçada tenham uma mente tão primitiva. Respeitem os animais que também são um ser vivo como vocês. Ah, e já agora quem é contra esta (…) espero que não tenham nenhum animal nas suas refeições e assim o argumento é válido.»
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Este foi o comentário curioso… Muito curioso… e um tanto misterioso…
Acrescentarei apenas que o argumento é válido, será sempre válido, não por não se ter, (podendo até ter) animais nas refeições de quem os defende, mas porque não é da Ética, da Moral, da Cultura Culta, da Civilização, da Evolução torturar, deste modo ignóbil, um animal, para depois matá-lo e comê-lo abrutalhadamente.
Nem sequer os animais carnívoros que vivem na selva o fazem. Eles não são cruéis para com as suas presas, nem se divertem a torturá-las antes de as comer. O bote é certeiro e a morte, instantânea.
Nenhum defensor dos animais, ainda que coma carne (o que não é o meu caso), jamais os tortura, os humilha, os maltrata do modo ignóbil que os defensores da selvajaria tauromáquica o fazem, para depois comê-los.
A diferença entre uns e outros é abismal.
Isabel A. Ferreira