É lamentável que no meu País seis magníficos seres vivos tivessem sido torturados para bancadas vazias… (por isso os órgãos de informação foram impedidos de entrar na arena)
É lamentável que no meu País as autoridades façam jantaradas com os fora-da-lei…
É lamentável que no meu País prevaleça a lei dos imbecis sobre a Lei da Razão.
Aqui, cheirava a vinho, a suor, a urina, a sangue, a bosta…
Origem da imagem:
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MAS SEM QUALQUER DÚVIDA, A VITÓRIA FOI DOS ABOLICIONISTAS!
Se a selvajaria tivesse sido realizada dentro da LEGALIDADE a vitória era deles.
A selvajaria foi realizada na ILEGALIDADE, a vitória é nossa.
E quando temos ministros do Estado a "ajudar à missa" a coisa torna-se mais grave e a vitória mais nossa.
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Ontem, ficou provado que Viana do Castelo não é terra de aficionados. Pelo contrário. Apenas cerca de 200 pessoas foram assistir á tortura das vítimas…
E ofereceram-se bilhetes, à última hora, explicando-se às pessoas que não havia “qualquer problema se entrassem com crianças”.
Pois!
E nós, contribuintes, pagámos do nosso bolso, o prejuízo que a organização desta selvajaria teria tido, se não recorressem, aos dinheiros públicos.
A isto chama-se ROUBAR.
E disseram mais. Disseram que na arena é o Estado Português que está representado no director de corrida, que é acompanhado pelo corneteiro e pelo chefe de polícia…. Enfim…
A IGAC é a ligação umbilical dos tauromafiosos ao Estado Português. E pudemos comprovar como se comporta com imparcialidade, a favor da tortura de seres vivos e da selvajaria para imbecis.
Para a IGAC não existem anti-touradas, nem abolicionistas, daí estarem-se nas tintas para o que dizemos.
E se a IGAC é uma entidade do estado, que está do lado dos corruptos e dos fora-da-lei, será legítimo desobedecermos ao Estado Português, fugir aos impostos, não pagar taxas, etc., etc., etc….
E agora resta-nos fazer QUEIXA das autoridades que NÃO SÃO COMPETENTES, mas sim cúmplices da ilegalidade.
É que alguém no meu país há-de ser HONESTO.
Os governantes ainda não conseguiram entender que não há nada para “analisar” quanto a esta matéria?
Não perceberam ainda que a única medida lúcida a tomar é abolir a tauromaquia, que além de ser um entrave à saúde mental dos cidadãos, em qualquer idade, é uma nódoa negra, numa sociedade que ser quer evoluída, e um óbvio biocídio?
Porquê esta obstinação, a roçar a insensatez, em manter algo que que é matéria putrefacta há tanto tempo?!
«Os animais são espécies universais a par de centenas de milhões de humanos que habitam este planeta.
No entanto, em todos os continentes e em todas as culturas, os animais continuam a ser sujeitos a tratamentos cruéis e desumanos. Um número crescente de pesquisas tem demonstrado que a violência contra os animais está directamente ligada à violência contra as pessoas.
As crianças de hoje são a futura geração de intervencionistas e tomadores de decisões do amanhã. Elas serão os responsáveis por garantir uma forte protecção de todas as espécies, humana, animal e do ambiente.
Ao educar, inspirar e capacitar os jovens e as comunidades a respeitarem e a protegerem os animais e os seus habitats, ajudaremos a criar um futuro mais promissor para todos os seres vivos e o próprio planeta.»
Fonte:
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Está a ser analisada no Parlamento Português, pela Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho uma proposta de lei, que limita a 16 anos, a idade mínima dos “artistas tauromáquicos”, isto é: cavaleiros, novilheiros, forcados, toureiros cómicos, bandarilheiros, moços de espada, campinos e emboladores, e “amadores de todas as categorias”.
Em primeiro lugar há que questionar o que serão estes “artistas tauromáquicos”. Serão uma espécie de obreiros da crueldade?
Em segundo lugar teremos de questionar os dezasseis anos.
Ora um adolescente de 16 anos não vota; não pode tirar a carta de condução; juridicamente não é responsável pelos seus actos; ainda necessita de um “encarregado de educação”; e só atinge a maioridade apenas aos 18 anos.
Estará apto para ser “obreiro da crueldade” numa idade em que a personalidade está ainda em formação? Por vezes nem aos 21 anos (idade em que num tempo não muito recuado se atingia a maioridade) um jovem está psicologicamente preparado para tomar decisões importantes na vida.
O que pretenderá a Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho?
Que interesses está a servir essa Comissão?
Com toda a certeza não são os superiores interesses das crianças, dos adolescentes e dos jovens portugueses.
O que pretenderão os governantes? As autoridades? Os próprios progenitores?
Castrar a personalidade dos adolescentes e incapacitá-los mentalmente para o resto da vida?
Que futuro as autoridades querem construir? Que exemplo estão a dar a quem precisa dos bons exemplos dos adultos para evoluírem?
Já estamos fartos de governantes incompetentes. Os nossos filhos e os nossos netos não merecem ser dirigidos por desabilitados e desequilibrados mentais, num futuro que se prevê negro, se não se fizer algo inteligente urgentemente.
O actual regulamento da tauromaquia, que remonta a 1991, prevê que podem aceder à profissão os «indivíduos habilitados com escolaridade obrigatória e que possuam condições físicas para o exercício da actividade», sem especificar a idade.
Ora vemos crianças menores de seis anos a tourear bezerrinhos vivos, com instinto de sobrevivência apurado, e quem é cego mental acha (porque pensar não pensa) que isto é necessário para a sobrevivência de um costume bárbaro em franca decadência.
Isto é lá regulamento que proteja os superiores interesses das crianças?
Por outro lado, como já se sabe, o Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas (ONU) recomendou a Portugal que tome medidas para restringir o acesso de menores a touradas, nomeadamente elevando a idade a partir da qual é permitido assistir ou actuar nesta actividade de broncos.
Acontece também que a ONU considera que um menor (uma criança) é um ser humano até aos 18 anos.
Portanto aqui não haveria nada que analisar ou discutir pela Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.
Aos dezoito anos acaba a menoridade. Ponto.
Porém, nada disto seria necessário se houvesse lucidez no Parlamento e não uma subserviência vergonhosa ao lobby tauromáquico, e não só.
Nenhuma idade é idade de praticar, aplaudir ou apoiar a tortura e a crueldade sobres seres vivos.
Não nos tempos que correm.
Portanto o que há a fazer, sem a menor ponta de dúvida, é abolir a tauromaquia.
É bani-la da face da terra.
E enterrá-la bem fundo, para que não reste vestígios daquele cheiro a sangue, a suor, a urina, a bosta, a mofo e a podre, que é o cheiro da tauromaquia.
Senhores governantes, não tenham medo de ser humanos, pelo menos, uma vez na vossa vida.
Pelas crianças.
Pelo futuro.
Ou seja, uma criança menor de 18 anos, que frequenta ou pratica touradas, poderá eventualmente crescer sã do corpo (?) e feliz (quanto mais ignorante, mais feliz), mas quando chega a adulto está mentalmente velha, embrutecida e alienada… incapaz de saber distinguir um boi de um palácio.
Isto está comprovado.
Basta analisar os aficionados adultos actuais, que cresceram no meio da bosta, do vinho e da violência, para conferirmos que até podem ter saúde física, mas sofrem de perturbações mentais graves.
E quanto à moral… Coitados!
Por isso, Juventude Taurina Portuguesa, uma vez mais apela-se para que não se metam a dizer em público aquilo que desconhecem, porque fazem muito má figura.
Ficam muito mal na fotografia.
Não emprenhem pelos ouvidos, porque os aficionados adultos nada têm a ensinar-vos senão parvoíces e mentiras.
Querem transmitir-vos a incultura que transmitiram a eles…
Mas isso é coisa de gente antiquada, ultrapassada. Gente que não evoluiu.
Vivem num tempo que já não existe, e arrastam-vos para esse mundinho medíocre, e vocês, que não têm o mínimo sentido crítico, deixam-se ir na onda da idiotice, e tornam-se tão alienados quanto eles.
E isso é péssimo.
A verdadeira Juventude Portuguesa é Culta, e tem capacidade de raciocínio, sentido crítico e lucidez.
O que não é, de todo, o vosso caso.
De Tiago Pedro Toste Vieira, Secretário do Gabinete de Apoio ao Presidente e Vereadores da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, recebi a seguinte mensagem:
«Exm.ª Senhora,
Relativamente à Vossa comunicação sobre o assunto em referência, encarrega-me o Senhor Vereador Guido Teles de vos informar que a Autarquia de Angra do Heroísmo recebeu vários protestos escritos devido ao apoio que decidiu conceder para a realização do evento mencionado em epígrafe neste concelho.
Enquanto instituição pública que representa a vontade maioritária dos angrenses, esta edilidade, ciente do enraizamento profundo da tauromaquia nos seus munícipes, considerou que esta manifestação cultural popular devia ser encarada como uma atividade de interesse municipal.
Na verdade, quem conhece verdadeiramente a realidade deste município, não pode deixar de reconhecer a importância económica, turística e cultural que esta tradição tem para a grande maioria da sua população.
Nestes termos, independentemente do respeito pelo julgamento individual que possa recair sobre a tauromaquia, a Autarquia de Angra do Heroísmo não pode deixar de sublinhar que a liberdade de expressão constitucionalmente prevista é recíproca.
Cumprimentos,
Tiago Toste Vieira»
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O que tenho a dizer ao senhor Tiago T. Vieira é o seguinte:
Exmo. Senhor Tiago Toste Vieira
Recebi de V. Exa. uma mensagem/resposta a um texto que enviei à autarquia de Angra do Heroísmo, numa tentativa de apresentar a realidade que vai pelo mundo fora, muito arredada dessa Ilha fechada em si mesma, e que desconhece que os conceitos de cultura mudaram, e de que houve evolução de mentalidades.
Diz o Senhor Tiago:
«Relativamente à Vossa comunicação sobre o assunto em referência, encarrega-me o Senhor Vereador Guido Teles de vos informar que a Autarquia de Angra do Heroísmo recebeu vários protestos escritos devido ao apoio que decidiu conceder para a realização do evento mencionado em epígrafe neste concelho.»
- Pois se a autarquia de Angra do Heroísmo recebeu vários protestos escritos, devido ao apoio que decidiu conceder para a realização do “evento” mencionado em epígrafe, significa que algo está errado nessa autarquia.
Ninguém enviaria e-mails de protestos, se em vez dos dinheiros públicos terem sido esbanjados num “III Fórum de Cultura Taurina”, tivessem sido gastos num «III Fórum sobre Angra do Heroísmo» onde fosse abordada, por exemplo, a importância histórica da capital da Ilha Terceira, considerada Património Mundial pela UNESCO.
«Esta ilha portuária e antigo forte do século XVI foram de importância estratégica para mercadores e comerciantes portugueses e espanhóis, ao longo dos séculos, que usavam o porto abrigado da ilha como ponto de paragem entre África, Europa e as Índias Ocidentais e Américas»
Algo que talvez 90 % dos habitantes da Ilha não saibam, mas ficariam a saber se os autarcas tivessem um sentido de oportunidade apurado.
E diz mais o Senhor Tiago:
«Enquanto instituição pública que representa a vontade maioritária dos angrenses, esta edilidade, ciente do enraizamento profundo da tauromaquia nos seus munícipes, considerou que esta manifestação cultural popular devia ser encarada como uma atividade de interesse municipal.»
- Pois enquanto instituição pública a autarquia angrense, deveria dar o exemplo e proporcionar ao povo inculto a oportunidade de sair desse marasmo e evoluir, oferecendo-lhes, não algo que já não faz mais sentido (a não ser para os poucos que enchem os bolsos com a tortura de bovinos), mas proporcionando-lhes eventos culturais, concertos, teatro, cinema, sessões de poesia, lançamentos de livros, enfim, algo que tirasse esse povo do meio das ruas, cobertas da bosta dos bovinos em pânico, e das tascas onde se embebedam até cair.
Isto não faz parte de cultura alguma e o que diz sobre “enraizamento profundo da tauromaquia” significa tão-somente o “esticar da corda de algo tido como um costume bárbaro, introduzido na ilha pelos também bárbaros espanhóis. Uma actividade que apenas afugenta os turistas cultos. E o turismo não vive só de belas paisagens.
E o Senhor Tiago continua:
«Na verdade, quem conhece verdadeiramente a realidade deste município, não pode deixar de reconhecer a importância económica, turística e cultural que esta tradição tem para a grande maioria da sua população.»
- Pois estão muito enganados, ou fazem-se. Porque quem conhece verdadeiramente a realidade desse município sabe que é um dos mais atrasados de Portugal, no que respeita à educação, ao ensino à cultura, à assistência social, e o que diz sobre a “importância económica turística e cultural” é uma grande falácia, pois só apenas uns poucos lucram com a tortura de bovinos, os turistas estrangeiros nem sequer aí colocam os pés, ou se colocam vão ao engano e não regressam, e culturalmente Angra é de uma pobreza franciscana, e os outros (o que diz ser a maioria da população) divertem-se bacocamente, sendo a chacota do mundo evoluído, por nem sequer saberem o que é a verdadeira “cultura”.
E termina o senhor Tiago:
«Nestes termos, independentemente do respeito pelo julgamento individual que possa recair sobre a tauromaquia, a Autarquia de Angra do Heroísmo não pode deixar de sublinhar que a liberdade de expressão constitucionalmente prevista é recíproca.»
Cumprimentos,
Tiago Toste Vieira»
- Pois muito se engana a autarquia de Angra do Heroísmo se coloca nestes termos a realização de um fórum onde se trata de tortura de bovinos, como se se abordasse a história gloriosa da Ilha Terceira e do papel relevante que ela já teve, mas não tem mais, nas relações com o mundo exterior.
Angra do Heroísmo, ao “elevar” a tourada à corda ao nível de “cultura”, reduziu-se à insignificância de uma terreola que tem um divertimento bacoco como expoente máximo, e que não tem nada a ver com “liberdade de expressão”, porque a tourada à corda não é uma questão de julgamentos individuais, mas de actos bárbaros, condenáveis aos olhos do mundo evoluído.
E se não querem continuar a ser alvo de protestos, permitam que a evolução entre na Ilha.
Saiam das cavernas. Entrem na Luz. Deixem os bovinos em paz.
No passado dia 3 de Agosto, foi uma. Pouca gente, como o costume. Até a tourada da RTP não encheu como enchia outrora.
Agora, seis TERRORÍFICOS BRONCOS irão torturar seis magníficos BOVINOS para DIVERTIR os COMERCIANTES POVEIROS que, como já têm poucos clientes, querem ficar com menos ainda. Nem sequer pensaram no BOICOTE de que vão ser vítimas.
Nunca mais estes comerciantes poderão dizer que ESTÃO LIMPOS!
Como foram cair na conversa de carniceiros, não sabemos.
Mas o facto é que na Póvoa de Varzim, irá acontecer TORTURA pela primeira vez para os comerciantes locais.
Fado e touradas À LUZ DAS VELAS? Que coisa mais PIROSA!
Além de que misturar FADO com TORTURA é um SACRILÉGIO. É de quem não RESPEITA O FADO, e não sabe que o fado é PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE, que não combina, de modo algum com a bronquice da TORTURA.
Mas não só de tortura de bovinos para divertir SÁDICOS, vive a Póvoa de Varzim, nesta época onde os doidos andam à solta.
De um lado a tortura de Touros e Cavalos.
Do outro a tortura de animais ESCRAVIZADOS do circo macabro de Victor Hugo Cardinali.
Outro HORROR.
Vejam: Camelos num circo? E a expressão do “artista” o que sugere?… Isso mesmo, o que estão a pensar. Curável num manicómio.
E entre estes dois eventos que transformam a cidade num antro medieval, a Feira do Livro é esmagada como um pequeno insecto.
E o carniceiro-mor do Concelho, ainda se atreve a dizer em público que a cidade da Póvoa de Varzim está ao nível das cidades mais evoluídas da Europa, quando o povo é agredido por estes cartazes, passo sim, passo não.
Isto é ou não é um sinal de absoluta DECADÊNCIA INTELECTUAL, MORAL E SOCIAL?
A continuar assim, nem as MOSCAS quererão pousar numa terra que cheira a mofo, a suor, a urina, a bosta, a ranço, a álcool…
Isabel A. Ferreira