São estes valores suicidas que a indústria tauromáquica impinge às crianças!
Quando os aficionados da tortura de bovinos tentam "filosofar" dá nisto:
"Deixa que te conte como quando todavia era um menino deixou de lado os brinquedos e decidiu começar a jogar a vida... Pergunta-lhe porque preferiu ignorar a sua juventude para sacrificar-se por um sonho, um sonho que sabia de antemão seria praticamente impossível de alcançar. " - Prótoiro
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Na imagem uma criança toureiro brutalmente ferida porque deixou de lado os brinquedos e entrou no jogo da máfia tauromáquica.
E o “magnífico” texto publicado pela Prótoiro continua:
“Imagina só por um momento a dor de uma cornada... Pensa-te disposto, convencido e mentalizado de deixar-te matar.”
Tal nível “filosófico” só tem como equiparável os apelos de um qualquer bombista suicida!
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Comentário de Helena Avelar
Que horror!
Pior que as fotos sangrentas são as palavras estúpidas, supostamente profundas, a querer justificar o injustificável.
Se lerem os depoimentos de alguns serial killers (estou a pensar especificamente no Ted Bundy, mas há muitos mais) verificarão que o discurso tem pontos em comum. É sempre a justificação do horror através de uma suposta sensação de sublime, que se realiza sempre e só através da dor (preferencialmente da dor dos outros). Esse suposto sublime (que neste caso nada mais é que uma triste mistura de testosterona, adrenalina, vinho e estupidez congénita), serve para justificar todos os horrores, conferindo-lhes uma qualidade "sagrada", que tudo explica e tudo desculpa.
Só tenho uma palavra: doentio.
(Na verdade, tenho muitas mais palavras para isto, mas são todas impublicáveis, por isso fico-me por aqui.)
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=602290333187032&set=o.228974020492136&type=1&theater