Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2023

Blogue «Identidade de Género - Ideologia ou ciência? - O que se está a fazer às crianças é criminoso»

 

DECLARAÇÃO:

Não apoio nenhum partido político. Sou convictamente apartidária, mas não, apolítica. Não concordo com a partidocracia  instalada em Portugal, o que me dá o privilégio de poder aproveitar o que cada partido apresenta de racional, para fazer evoluir a sociedade. Leram bem: fazer evoluir. E voto em pessoas, mas NUNCA, em bandeiras. E se nenhuma pessoa merecer o meu voto, voto em branco. Por isso, dou-me o direito de partilhar a publicação do Blogue da Ana Maria Costa, porque comungo da ideia de que o que estão a fazer com as nossas crianças é criminoso, até porque já fui (digo já fui, porque lhe perdi o rasto, não sei se é vivo ou morto) a melhor amiga de um transexual brasileiro, e o sofrimento dele  fez-me doer a alma.

 

E mais: concordei, na íntegra, com o discurso  da "Política da Retrete", da Deputada da Assembleia da República, Rita Matias. Já temos demasiados tarados e violadores à solta por aí. Não queiram os políticos ser coniventes com este tipo de crimes. Este é um assunto demasiado sério, para ser tratado levianamente por gente, que, sem a mínima competência na matéria, com certeza, gostaria de ver o circo a arder. As crianças e os jovens portugueses merecem RESPEITO


Aproveito para deixar aqui um link para o excelente artigo de Teresa de Melo Ribeiro sob o título «A promoção da ideologia de género nas escolas e o abuso de menores -  A legalização da imposição e promoção da (totalitária) Ideologia de Género nas escolas portuguesas constitui um inadmissível abuso da especial fragilidade e vulnerabilidade das crianças e dos jovens», com o qual estou inteiramente de acordo:

https://observador.pt/opiniao/a-promocao-da-ideologia-de-genero-nas-escolas-e-o-abuso-de-menores/

 

O que pretendem os deputados da Nação? Castrar as nossas crianças e jovens, ou haverá gato escondido com o rabo de fora, nesta ingerência na vida pessoal e familiar das crianças e jovens portugueses?

Isabel A. Ferreira

***

 

Dezembro 18, 2023

Maria Helena Costa

Todos os alunos e professores estão a levar com políticas ideológicas de género que anulam protecções baseadas no sexo ao dar prioridade aos sentimentos em vez da biologia.

Estreou ontem, às 21h, a apresentação do documentário "No Way Back" legendado em Português [*] com importantes testemunhos, não só de "detransicionados" como de profissionais de saúde. Numa altura em que vemos aprovadas, nas nossas costas, leis que promovem a confusão de crianças e prevêem a perseguição aos pais que questionem isto, urge ver este documentário e fazê-lo chegar ao maior número de pessoas possível.

Maria Helena Costa

 

Este documentário sobre "detransição" conta com a participação de 05 pacientes, 12 especialistas e 45 artigos médicos académicos. Uma onda de arrependimento está a vir na nossa direcção. Estará a nossa sociedade equipada para enfrentar os danos dos chamados cuidados de afirmação de género e para reconhecer o que a classe médica tem feito aos detransicionistas? Saiba pelo que estas almas corajosas passaram e como pode ajudar. Veja o nosso filme "No Way Back: A Realidade dos Cuidados de Afirmação de Género", anteriormente conhecido como "Affirmation Generation". Este documentário é uma produção independente, com recurso à boa vontade de voluntários e de pessoas que fizeram pequenos donativos. Não houve qualquer subsídio estatal nem apoio institucional. Muita gente trabalhou arduamente de forma gratuita ou por um valor simbólico. A distribuição do filme foi deveras difícil porque em vários cinemas a exibição chegou a ser cancelada depois de violentos protestos de transactivistas. A larga maioria das pessoas responsáveis por este filme são elas mesmas consideradas parte daquilo que se chama "comunidade lgbt+" e que se horrorizam com o alcance que a Ideologia e Género está a ter na vida de tanta gente. A maré está a mudar! Mais informação em: nowaybackfilm.com

***

[*]  O documentário está legendado em Português híbrido: ora grafia portuguesa, ora grafia brasileira. O texto de apresentação do documentário, igualmente. Neste caso, «O Lugar da Língua Portuguesa» accionou a correcção automática, conforme consta na componente AO90, no lado esquerdo do Blogue. (Isabel A. Ferreira)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:06

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Quinta-feira, 9 de Março de 2023

«O feminismo é a pior coisa que já aconteceu às mulheres»

 

Um texto da Jornalista Ana Kandsmar, com o qual me identifico inteiramente

(Isabel A. Ferreira)

 

Dia da mulher - Ana Kandsmar.jpg

por Ana Kandsmar

 

Os movimentos feministas pretendem acabar com a definição de género. Não querem que homens e mulheres continuem a ser chamados de homens e mulheres, passando dessa forma, a ser usado por todos o mesmo denominador comum: Humanos. Apenas. A isso acrescem todas as letras do alfabeto a começar por LGBTI.


Por mais que a ideia possa agradar às feministas de plantão, a mim arrepia-me. Insurge-me numa revolta contra quem, sendo mulher, se prejudica deliberadamente. Nunca percebi muito bem a razão de existirem os movimentos feministas. Não foi graças a eles que as mulheres conquistaram, por exemplo, o direito ao voto ou a frequência nas universidades. Tudo isto já existia antes dos primeiros movimentos feministas dos anos 60. Não confundir os movimentos sufragistas (meritórios) com esta coisa actual a que chamam de feminismo. Se houve coisa que, em pleno séc. XX afastou as mulheres das universidades por décadas, não se chama patriarcado, chama-se pobreza.


O feminismo não emancipou a mulher. Na verdade, o feminismo prejudicou a mulher ao colocá-la numa prisão de pensamento negativo ao promover um beco sem saída de promiscuidade.


O feminismo roubou às mulheres a tendência natural de colocar a família e o casamento - a parte mais significativa da sua existência e pilar de uma sociedade coesa e saudável - no centro das suas vidas. Em vez disso, o feminismo actual envergonha as mulheres e força-as a acreditar que o materialismo que advém de uma carreira profissional bem-sucedida deve ser colocado em primeiro lugar. E que para isso há que sacrificar o nosso maior bem, a maternidade. A carreira deve agora ser o centro. O foco principal. Onde é que isso nos trouxe? Famílias monoparentais às carradas? A corrida desenfreada ao aborto, famílias desestruturadas, problemáticas, arruinadas?


Existem outros, mas um dos objectivos não-declarados do feminismo é gerar nos homens sentimentos de culpa por estes considerarem algumas mulheres mais bonitas que outras. As feministas, que ocupam o lugar mais fraco no espectro da beleza feminina, (e desculpem-me as feministas que não têm culpa de serem feias, mas que na sua larga maioria o são, são.), querem redefinir o conceito de beleza de modo a que elas sejam consideradas tão desejáveis como as mulheres que são genuinamente bonitas. Então, como não conseguem elevar a sua fasquia, toca de nivelar por baixo e promover o descuido cumpre o objectivo.


Ao mesmo tempo que as mulheres (desproporcionalmente lésbicas) da elite feminista se dedicam a fazer uma lavagem cerebral à população estupidificada, elas vão sendo bem-sucedidas em enganar as mulheres de modo a que estas se tornem vítimas das tendências narcisistas que se encontram no seu ADN privilegiado.


Não, as mulheres não se sentem mulheres, as mulheres são mulheres. Não, os homens não se sentem homens, os homens são homens. Não é uma questão de sentir, é uma questão de ser. Isto é biologia. Não há aqui nada para inventar porque já está tudo inventado.


Quando as mulheres dão início ao processo de auto-destruição estético não encontram qualquer tipo de resistência. Aliás, hoje até se premeia e glorifica a fealdade e, pior, que nenhuma mulher tem culpa de ser feia, o desinteresse pelo seu corpo. A obesidade -por exemplo- deixou de ser algo a ser combatido, a bem da saúde, e passou a ser bem vista, com todo o tipo de marcas a promovê-la.


É claro que todas as mulheres merecem ser alvo do desejo e admiração dos homens. A sedução é um jogo que todas queremos jogar, mas como será isso possível deixando crescer os pêlos nas axilas, promovendo o descuido com a aparência, eliminando da vida de milhões de mulheres os cuidados básicos com o corpo, (depilação, maquilhagem, roupas que nos acentuam as curvas e nos deixam mais bonitas, o uso dos saltos altos que nos tornam mais elegantes, a lingerie que promove amplamente o tal jogo tão apetecido da sedução? Onde é que fica o nosso encanto se os cabelos curtos – à homem- o uso de indumentária tipicamente masculina, os corpos grosseiramente tatuados com imagens ainda mais grosseiras, estão cada vez mais enraizados nas nossas vidas?


Leio que em França, por exemplo, os movimentos feministas tentam normalizar o uso do hijab como forma de esconder dos homens o que, aparentemente, nos torna facilmente alvos apetecíveis para piropos e outro tipo de avanços. Desculpem? Em que medida é que esconder o cabelo ajuda as mulheres? Então, mas não andamos aqui indignadas com o que se passa com as mulheres islâmicas? Queremos mesmo isso para nós, para nos sentirmos seguras, inclusivas e modernas? Isso é o que o feminismo tem para nos oferecer? Não, obrigada. Recuso.


A ideia de igualdade amplamente difundida pelas feministas (não somos apenas corpos, mas todos os corpos são iguais), colocou-nos num nível de escravização surreal, em que se defende tudo e o seu contrário, e numa existência que em nada nos dignifica. Lutemos pela igualdade de oportunidades. Basta! É o quanto basta! Lutemos pela liberdade de escolher o que nos faz felizes sem ostracizarmos as mulheres que fazem outras escolhas que as fazem felizes.


A mulher que quer apenas ser mãe e dona de casa deve sê-lo sem culpas, pois o trabalho de educar bem os homens e mulheres do futuro é tão importante e meritório quanto o da mulher que é directora de uma importante multinacional ou ocupa cargos de topo na actividade politica.


Ser mulher é uma dádiva que, ironicamente, muitos homens parecem percebê-lo melhor do que nós.


Lembremo-nos do tempo em que nós éramos olhadas com respeito e cortejadas com verdadeiro interesse. Sim, ainda há mulheres que apreciam gestos de delicadeza por parte dos homens, e não, nem todas queremos esta inversão de papeis, em que os homens se querem parecer com as mulheres e as mulheres se querem parecer com os homens. Eu sou das que não quer.

 

Com mais ou menos operações de cosmética, mais ou menos maquilhagens, mais ou menos cópias de trejeitos e maneirismos, a biologia não se deixa enganar e cada um é que o que é. Tudo o resto é desordem psíquica - disforia de género - ou coisa que o valha. Tudo o resto é doença mental e o lugar dos doentes mentais é nos consultórios dos psiquiatras, nas clínicas para doentes mentais e não na rua, não nas escolas, não nas TV's, não nos jornais e não nas campanhas publicitárias.


Mulher com M grande não é feminista. É feminina.

Ana Kandsmar

Fonte:

https://www.facebook.com/photo/?fbid=6594086603939368&set=a.129983610349732

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:27

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Sábado, 15 de Maio de 2021

«Todos desejamos ser felizes» - só não sabe disto quem não é animal, e quem não é animal só pode ser erva daninha com forma humana

 

O Dr. Vasco Reis, Médico-Veterinário, que tem estudos científicos superiores nas áreas da Biologia, Zoologia, Anatomia, Deontologia e Bioética, Embriologia, Fisiologia, Genética, Reprodução Animal, entre outros saberes, tem autoridade, mais do que suficiente, para dizer o seguinte:   

 

«Os animais humanos e não-humanos são seres dotados de sistema nervoso, mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é agradável, perigoso e agressivo e doloroso.»

 

Os seres não-humanos experimentam sensações, emoções e sentimentos muito semelhantes aos dos humanos. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa e de fuga, sem as quais, não poderiam sobreviver. Portanto, medo e dor são condições essenciais de sobrevivência.

 

Afirmar-se que nalguma situação não medicada, algum animal [não humano] possa não sentir medo e dor se for ameaçado ou ferido, é testemunho da maior ignorância, ou intenção de negar uma verdade vital» 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

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Quinta-feira, 4 de Fevereiro de 2021

Eu, animal me confesso…

 

 

O Homem é um animal.

 

Biologia, Zoologia, Anatomia, Deontologia, Bioética, Embriologia, Fisiologia, Genética, Reprodução Animal, sinto quase tudo o que estas Ciências descrevem.

 

Aceito como certo, quase tudo o que aqui nos é transmitido.

 

Os ditos animais não-humanos, tal como a maioria dos animais humanos, têm medo da morte. Lutam pela vida, e sentem a aproximação da morte, tal como os humanos.

 

Só quem nunca conviveu com animais, pode dizer que «o animal naturalmente pela sua natureza, enfraquece, extingue-se, acaba». Eles não ACABAM, tal como nós também não acabamos. Eles são feitos da mesma Natureza. Fazem parte da criação do mesmo Deus.

 

Não acabam, e têm uma alma imortal. Têm um caminho a percorrer, tal como nós.

 

Eu sei. Sou tão animal como eles. E assim como consigo "ver" a alma de um humano a espreitar pela janela dos olhos, de igual modo vejo a alma dos não-humanos a espreitar nuns olhos semelhantes aos meus. Em tudo.

 

 Estejam atentos a essa Natureza. E saberão do que estou a falar.

 

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Sou um animal que possui cinco sentidos comuns a todos os outros animais; mas em mim, o instinto, que também possuo, não está tão desenvolvido como nos meus outros irmãos planetários.

 

Sou uma animal com emoções, sentimentos e estados físicos comuns a todos os outros animais: medo, tristeza, alegria, raiva, afecto, sofrimento, dor, cansaço…

 

Sou um animal com necessidades biológicas ou fisiológicas básicas, comuns a todos os outros animais: comer, beber, respirar, dormir, urinar, defecar, reproduzir, ter segurança, abrigo, viver em grupo…

 

Sou um animal que pode padecer de um conjunto de sinais e sintomas específicos comuns a todos os seres vivos, alterando o estado normal da saúde, que também é comum a todos os animais.

 

O vocábulo “doença” vem do latim “dolentia” que significa “dor, padecimento” e eu, como animal, tal como uma infinidade de outros animais, posso padecer de alergia, asma, cancro (em qualquer órgão), catarata, intoxicação, depressão, diabetes, diarreia, gripe, hepatite, pancreatite, hipertensão, HIV (FIV nos gatos), infecção urinária, leucemia, obesidade, osteoporose, hérnias de disco, epilepsia, traumatismos cranianos, tumores cerebrais, fracturas de coluna, entre outras…

 

Para tratar essas doenças existem a Medicina Humana e a Medicina Veterinária. 

 

E se eu, como animal, sinto dor e padeço com todas essas doenças, logo, todos os outros animais sentirão dor e padecerão também…

 

Sou um animal biologicamente semelhante a todos os outros animais nos mecanismos pelos quais nos mantemos vivos, com órgãos e sistemas que desempenham funções vitais: cérebro, coração, pulmão, estômago, fígado, pâncreas, bexiga, rins, intestinos e pele; e os sistemas cardiovascular, digestivo, endócrino, genital, imunitário, muscular, nervoso, respiratório, urinário sensorial, tegumentar…

 

Sou um animal que partilho sequências do meu ADN não só com os meus parentes mais chegados, os símios, mas também com porcos, cães, gatos, bovinos, ratos, e até mesmo com recifes de coral e galinhas.

 

Os meus amigos e companheiros mais recentes, que criei e cuidei com o desvelo com que criei e cuidei dos meus filhos:

 

O meu Ratolinha (ratinho branco de cauda comprida) nasceu, cresceu, e morreu com insuficiência respiratória.

A minha gatinha Mindinha nasceu, cresceu, e morreu intoxicada pelo pólen de uma flor belíssima: a açucena.

A minha cadelinha Josefina nasceu, cresceu, e morreu com problemas degenerativos do foro neurológico.

A minha gatinha Francisquinha nasceu, cresceu e morreu com FIV (sida dos felinos).

A minha gatinha Nany nasceu, cresceu, e morreu de cancro da mama.

A minha gatinha Zézinha nasceu, cresceu e morreu com problemas cardíacos.

O meu cãozinho Platão nasceu, cresceu, e morreu com falência dos órgãos vitais devido a idade avançada. Era cego.

O meu gatinho Napoleão nasceu, viveu, e morreu de complicações derivadas da Diabetes.

 

Sou um animal que nasceu, cresceu e morrerá como todas as coisas, como todos os seres viventes, como todos os restantes animais, certamente com uma qualquer doença das que afectaram os meus amiguinhos patudinhos.

 

Que motivos terei para não os considerar animais como eu?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:29

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Domingo, 8 de Janeiro de 2017

IN MEMORIAM – PROFESSOR DOUTOR DANIEL SERRÃO

 

Morreu hoje, dia 8 de Janeiro de 2017, aos 88 anos, o Dr. Daniel Serrão, um Ser Humano raro, que tive o privilégio de conhecer, e que me marcou profundamente. Com ele aprendi a dar valor à Vida, seja de quem for essa Vida, e a não temer a morte, porque a morte não é o fim…

 

Dizia Daniel Serrão que é difícil acreditar que chegamos ao fim da vida com tanto saber acumulado, para tudo acabar ali...

 

Obrigada, Dr. Daniel Serrão, por tudo o que me ensinou sobre a Vida, a Morte, a Ética e a Bioética...

 

Muito do que sou hoje, e do que hoje defendo, devo-o aos ensinamentos deste Homo Sapiens Sapiens, que é o orgulho e um exemplo maior para toda a Humanidade.

 

Até sempre... meu Mestre…

 

DANIEL SERRÃO.jpg

                                   Fotografia: Egídio Santos

 

Tive o privilégio de conhecer pessoalmente o Dr. Daniel Serrão, um Homem fascinante, pela sua postura humanista, pelo seu raro saber, pela sua extraordinária lucidez e sensibilidade, pela sua capacidade de cativar uma plateia com a humildade que caracteriza os grandes sábios. Não foi por mero acaso que o Papa Francisco o convidou para seu conselheiro e para integrar a Academia Pontifícia para a Vida.

 

A primeira vez que o vi e ouvi, foi na cerimónia de entrega do Prémio Especial Europeu de Jornalismo/91, que me foi atribuído pelo Conselho de Prevenção de Tabagismo, com o apoio do Programa Europa Contra o Cancro, pelo contributo prestado à luta antitabágica em Portugal, destinada às crianças, no Cantinho do Nicolau, no Jornal O Comércio do Porto, em que ele proferiu uma palestra sobre este tema, extremamente lúcida, profunda e tão perturbante que, se eu fosse fumadora, deixá-lo-ia de o ser naquele mesmo dia, com toda a certeza.

 

De tal modo fiquei fascinada pelo seu saber que nunca mais o perdi de vista, seguindo-o onde quer que ele apresentasse uma palestra. Era como se frequentasse um Curso Superior de cada vez que o ouvia…

 

Mas a que mais me marcou, foi a que proferiu em 1992, na Póvoa de Varzim, convidado pelo Rotary Clube daquela cidade, onde apresentou uma palestra subordinada ao tema «Implicações da Moderna Bioética para a Deontologia Profissional Médica».

 

Transcreverei aqui parte do texto que escrevi na altura, para um jornal poveiro sobre esta palestra, que constituiu uma viragem no meu entendimento da Vida, de todas as Vidas, que passei a defender como se fosse a minha própria Vida.

 

 INTERVENÇÃO DO HOMEM SOBRE A NATUREZA

 

O Professor Daniel Serrão começou por salientar que a Bioética é uma noção que se espalhou pelo mundo, chegando rapidamente a Portugal, constituindo uma preocupação mais do âmbito da sociedade civil do que dos governantes.

 

Quais as suas origens?

 

As investigações da segunda metade do nosso século tornaram possível a capacidade de intervenção dos cientistas nos sistemas biológicos (plantas e animais).

 

Esta possibilidade fez nascer uma primeira nova ciência – a ECOLOGIA – que apareceu quando o homem começou a preocupar-se com a sua intervenção sobre a Natureza (na produção em série de batata, trigo, leite, entre outras).

 

Começou-se então a considerar que esta intervenção poderia ser prejudicial, e os problemas da natureza inquietam o homem quando o seu equilíbrio é comprometido.

 

Todo o processo da vida resultou do mecanismo da adaptação. Os seres sobrevivem se se adaptam ao meio ambiente, e perecem quando essa adaptação falha. Daí nem sempre ser producente pretender manter vivos seres que não podem viver (é esta por vezes a falha das posições ecologistas).

 

No entanto, o que levou ao avanço da Bioética foi o facto de se começar a aplicar as técnicas de intervenção no próprio homem (e temos os exemplos do bebé proveta e o da transplantação de tecidos). Tal situação originou problemas de natureza ética.

 

Ora a Ética, segundo o Professor Dr. Daniel Serrão, é uma categoria do pensamento (tal como a lógica), que leva a avaliar as situações segundo valores. E os valores não são absolutamente bons nem absolutamente maus, daí que a sua utilização não seja igual, e tomar decisões segundo valores estabelecidos pode provocar complexos casos de consciência.

 

Como não somos um, mas milhões de seres, os valores éticos devem ser definidos pela maioria das pessoas, o que constitui, à partida, um imperativo ético.

 

De acordo com o Dr. Daniel Serrão, as sociedades mudam, bem como mudam as pessoas, e essas mudanças vão do universo ético ao universo do Direito transformando-o em norma jurídica. Na Bioética a norma religiosa não tem cabimento, pois ela vai buscar o seu fundamento fora do homem, e quando a norma religiosa se transforma em norma jurídica, temos aqui uma perversão profunda (tal como o é o fundamentalismo islâmico).

 

Para o Dr. Daniel Serrão, a morte do homem pelo homem não se justifica. Então como modificar essa perversão de valores? Pela reconversão através do sistema educativo.

 

PENSAR EM TERMOS DOS VALORES DA HUMANIDADE

 

Um terceiro ponto focado pelo Dr. Daniel Serrão e que levou ao desenvolvimento da Bioética foi o de que as tecnologias avançadas no campo da Ciência Biológica estão hoje à disposição dos próprios médicos, e isso começa a assustar as pessoas.

 

Os médicos (incluindo os veterinários) têm nas mãos o poder de transformar os sistemas biológicos do homem (e também de todos outros animais) daí ser necessário que os profissionais tenham regras fixas de deontologia e possam ser responsabilizados pelas suas intervenções nesse campo.

 

O conjunto dos três pontos já referidos criou a Bioética que nasceu em 1970, o que conduz à necessidade de uma nova disciplina que aprofunde o conhecimento da Biologia e faça pensar estes problemas sob uma perspectiva de reflexão ético-cultural.

 

NOVO HUMANISMO BASEADO NA SOLIDARIEDADE

 

A Bioética, ainda de acordo com o Dr. Daniel Serrão, não tem fundamento jurídico, nem religioso. Onde se poderá encontrar então o seu fundamento?

 

Em primeiro lugar, o homem é um animal cuja evolução nos trouxe desde os antropóides (de há 600 mil anos atrás) até aos nossos dias, sendo que a inteligência reflexiva existente nos homens os distingue de todos os outros animais, igualmente inteligentes.

 

A Ética nasce então, quando reconhecemos que os outros são exactamente iguais a nós.

 

O Novo Humanismo deverá ser o da Solidariedade Humana, condição única que poderá levar à sobrevivência da Humanidade. Por conseguinte, o primeiro princípio da Bioética é o do respeito pela própria estrutura biológica de cada ser vivo.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:04

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Terça-feira, 27 de Dezembro de 2016

Do nascimento (do Touro) à extinção na arena...

 

 

Reflexão de fim de ano sobre o Touro que os tauricidas chamam de “bravo”…

 

Um tal João Aranha, que não sei quem é, nem me interessa, escreveu um texto completamente imbecil, desprovido do mais básico conhecimento científico sobre bovinos, no aficionado “jornal” Correio da Manhã, sob o título «Do nascimento à extinção - Reflexão de fim de ano sobre o toiro bravo», onde esparramou uma ignorância que vem do tempo das mais profundas trevas, e que foi passando de geração em geração, como se fosse o saber dos saberes

 

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Porém (existe um porém) os tempos evoluíram, o mundo saiu das trevas, os conhecimentos avançaram, e hoje apenas os muiiiiito, mas muiiiiiito ignorantes é que não sabem que na Natureza não existem Touros “bravos”, mas simplesmente bovinos, que nascem como todos os bovinos, mas que são manipulados e torturados desde a nascença e ao longo da sua curta vida, para fazerem de conta que são “bravos”, e depois são enfraquecidos através dos mais repugnantes métodos, antes de entrarem na arena, para serem barbaramente torturados e morrerem lentamente, para que aos olhos dos sádicos que assistem à tortura, os cobardes tauricidas possam passar por “heróis”, porque a tauromaquia é a suprema arte da cobardia… desde o nascimento do bovino até à sua extinção na arena…

 

E esta é a única extinção que existe na tauromaquia: a morte lenta e dolorosa de um dócil e pacífico ser senciente, para satisfazer o prazer mórbido de psicopatas, sádicos e dos afectados por uma deformação mental, e encher os bolsos de criaturas acéfalas.

 

O que se extinguirá, com a abolição da selvajaria tauromáquica é a crueldade e a violência exercidas sobre seres que são muito superiores a quaisquer dos intervenientes nesta barbárie, e obviamente a extinção do bando de parasitas tauricidas que vivem à custa dos impostos dos portugueses.

 

***

Que haja joões aranhas por aí a destilar um ódio cavernícola por seres sencientes e pacíficos como os bovinos, e a dizer disparates de alto quilate, sobre uma matéria que desconhecem por completo, será (será?) normal, porque a anormalidade, neste nosso país ainda com raízes terceiro-mundistas, está legislada, por mais incrível que isto pareça.

 

O que é espantoso é existir um “jornal” que tem por função informar, e o que faz? Publica uma enxurrada de imbecilidades, que só contribui para que a ignorância continue a espalhar-se como um vírus nocivo. Por estas e por outras Portugal tem uma franja populacional ainda muito, mas muito atrasadinha…

 

(Do nascimento… do bovino)

 

 

 

(…à extinção do bovino na arena…)

 

 

Esmiucemos o que disse o João Aranha:

 

«Com mais um ano a findar, eis a ocasião propícia para algumas reflexões. Ao fazê-lo, dei comigo a meditar sobre a ignorância de alguns anti-taurinos e outros fundamentalistas urbano-depressivos que, nunca tendo visto parir uma ovelha ou cobrir uma burra, se permitem criticar quem aponta factos sobre tão importante matéria».

 

Só este primeiro parágrafo diz da deformação mental dos tauricidas. Eles é que são ignorantes (pois nada sabem de bovinos); eles é que são anti-taurinos (que significa inimigos dos touros) nós somos anti-touradas; eles é que são fundamentalistas, tipo islâmicos (pois sentem prazer em torturar seres vivos); eles é que são urbano-depressivos (tão depressivos que precisam de torturar animais para exorcizar as suas frustrações e a invirilidade de que sofrem); e como são extremamente ignorantes acham que todos são ignorantes também, e medem todos pelo mesmo alqueire.

 

Todos nós, animalistas, conhecemos bem tudo o que diz respeito aos animais, temos conhecimentos das ciências que se dedicam ao estudo dos animais no que se refere à sua biologia, genética, fisiologia, anatomia, ecologia, geografia e evolução, por isso sabemos do que falamos.

 

Não queiram vir ensinar o padre nosso ao vigário, quando nem sequer sabem rezar, porque o que vos ensinam nas igrejas que frequentam é apenas odiar os animais. Torturá-los para se divertirem. E isto não é cristão. É diabólico.

 

O parágrafo que se segue é de uma ignorância crassa. Medieval. Cavernícola. Uma mentira repetida há séculos, para enganar os ignorantes, tornou-se na verdade dos imbecis.

 

«Igual comportamento provem dos que, à porta do Campo Pequeno, em noite de corrida, ou mesmo na comunicação social, e até na Assembleia da República, continuam a afirmar que o toiro bravo (o toiro de lide destinado à tourada) mais não é do que um bovídeo que não estará condenado à extinção se as touradas acabarem, podendo sobreviver livremente na natureza. Uma tal crença peca por total ignorância de quem, com base num fundamentalismo sem fundamento, desconhece todo o percurso da espécie, desde que se chamava auroque e surgia pintado nas cavernas da pré-História até ao soberbo animal que hoje temos

 

Leia mais, João Aranha. Não enterre essa cabeça oca na areia. Saia das trevas. Ilumine-se.

 

Vou indicar-lhe aqui informação suficiente para deixar de ser ignorante, e nunca mais se atrever a vir a público dizer tanto disparate.

 

Fonte:

http://www.cmjornal.pt/opiniao/detalhe/do-nascimento-a-extincao

 

***

Quando falamos de selvajaria tauromáquica falamos disto:

 

«A tourada, razão da existência do Touro bravo?» Ou a queda de um mito...

A tourada vista por um Médico-Veterinário

 A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois de lide

Morte do Touro na arena 

 “A origem científica da "afición" ” 

O sofrimento de um touro diagnosticado por um Médico-Veterinário 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:34

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Domingo, 28 de Agosto de 2016

Barrancos - capital portuguesa da selvajaria tauromáquica

 

Em Barrancos, tudo é feito à bruta: a tourada, a morte do Touro e até o modo como se aplaude a morte deste ser senciente, muito mais sensível do que qualquer um destes pré-humanos que o torturam e aplaudem a sua dolorosa morte.

 

Repare-se na t-shirt do  barranquenho.

 

Em Barrancos, diz-se que a tradição é a cultura de um povo. Mas Albert Einstein considera que a tradição é a personalidade dos imbecis.

 

Eu acredito mais no saber do Sábio, do que na ignorância dos barranquenhos.

 

Que vergonha, Doutor Jorge Sampaio, ter o seu nome ligado à barbárie de Barrancos!

 

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 Foto: Nuno Veiga

 

O Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, deixa-nos esta reflexão, com a qual concordo plenamente, e da minha parte, também tenho o nome do Dr. Jorge Sampaio (entre muitos outros) na lista negra dos que, em Portugal, contribuíram para entravar a evolução do meu País, com actos dignos de trogloditas, e que ficarão perpetuados no «Livro Negro da Tauromaquia» que está a ser escrito, para louvor dos Touros e Cavalos, sacrificados ao longo dos últimos séculos, e para desonra dos tauricidas e aficionados de todas as vertentes da selvajaria tauromáquica, o que envergonhará, com toda a certeza, os seus descendentes.

 

«Há muitos responsáveis e cúmplices pela atrocidade pública que acontece em Barrancos, além do Jorge Sampaio e do Durão Barroso e dos deputados da Assembleia da República que em 2001 votaram a lei que legalizou "a excepção de Barrancos". Para o "cocktail" das causas devem contribuir: ignorância; “tribalismo troglodita” do meio onde nascem e crescem os futuros aficionados e que, pelos vistos, "impregna" os cérebros de maneira quase indelével de gentes anónimas e proeminentes e de alguma comunicação social e de alguns membros dos governos e de responsáveis pela educação de crianças e de jovens e de autoridades permissivas e de legislação permitindo a tortura pública de seres sencientes, touros e cavalos, etc. Pessoalmente, cortei publicamente em 2001 o relacionamento amistoso e de companheirismo, que mantinha com o Jorge Sampaio, desde os tempos da nossa luta académica em 1961/62 como membros da RIA, a qual se opôs, apoiada por milhares de jovens, à agressão do governo fascista contra os estudantes no âmbito do "Dia do Estudante"!» (Vasco Reis).

 

O Dr. Vasco Reis, que já lidou de perto com Touros e Cavalos, tem estudos científicos superiores nas áreas, entre outras, da Biologia, Zoologia, Anatomia, Deontologia e Bioética, Embriologia, Fisiologia, Genética, Reprodução Animal, enfim, uma sucessão de saberes que lhe dá autoridade para dizer que «os animais humanos e não-humanos são seres dotados de sistema nervoso, mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é agradável, perigoso e agressivo e doloroso».

 

Também lhe dá autoridade para dizer que:

 

«Estes seres experimentam sensações, emoções e sentimentos muito semelhantes. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa e de fuga, sem as quais, não poderiam sobreviver. Portanto, medo e dor são condições essenciais de sobrevivência.»

 

Portanto, «afirmar-se que nalguma situação não medicada, algum animal possa não sentir medo e dor se for ameaçado ou ferido, é testemunho da maior ignorância, ou intenção de negar uma verdade vital» (Dr. Vasco Reis)

 

O que move os governantes a apoiar estas práticas bárbaras é uma monumental ignorância e interesses obscuros de uma máfiazinha à qual se vergam, vá-se lá saber porquê!

 

Sujam o nome. Arrastam o nome pela bosta que os bovinos, tomados de um medo que também é humano, deixam pelo chão, mas preferem sujar o nome, do que ouvir a voz da Ciência, do Saber, da Razão.

 

De acordo com o Dr. Vasco Reis, «a ciência revela que o esquema anatómico, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes. As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento. O senso comum apreende e a ciência confirma-o

 

Augusto Cury, médico, psiquiatra, psicoterapeuta, doutor em psicanálise, professor e escritor brasileiro diz que «a capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano

 

Logo, a incapacidade de os tauricidas e aficionados se colocarem no lugar dos bovinos, que são torturados barbaramente, demonstra não terem qualquer grau de maturidade humana e serem portadores de um QI abaixo de zero.

 

Diz o Dr. Vasco Reis que «depois desta explicação, imaginem o sofrimento horrível que uma pessoa teria se fosse posta no lugar de um touro capturado e conduzido ao “calvário” de uma tourada».

 

Pois!

 

Mas os nossos governantes, e nomeadamente o ex-presidente da República, Jorge Sampaio (que até estudou em Londres) em vez de levar a evolução a Barrancos, fê-la regredir para o tempo cavernícola, se bem que eu considere os homens das cavernas muito mais civilizados do que os actuais barranquenhos, simplesmente porque não deixaram qualquer vestígio de crueldade para com os animais, que matavam exclusivamente para se alimentarem deles, e não para se divertirem com o seu sofrimento.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:03

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Quarta-feira, 17 de Agosto de 2016

Professora catedrática defende a selvajaria tauromáquica com uma monumental ignorância

Se eu não lesse o que li (transcrito mais abaixo) não acreditaria.

 

Chama-se Maria Alzira Seixo. Passou pela Universidade de Lisboa. É lá professora catedrática. Mas estudou na escola da Moita. E quem estuda numa escola da Moita, por muito que tente elevar-se culturalmente nas universidades, não sai da cepa torta.

 

As universidades dão “canudos”, mas não dão consciência ética, nem boa índole a ninguém.

 

Ou se nasce com um ADN que permite evoluir, ou já se nasce velho, e  nada o fará evoluir...

 

FLOR DO CAPOTE.jpg

Eis a “flor” do capote de que fala Maria Alzira Seixo…. Só que o carrasco (vulgo toureiro) não conseguiu evitar a cornada do Touro que, legitimamente, se defendeu… Olé!

 

Vejam o que Maria Alzira Seixo escreveu na sua página do Facebook, no passado dia 14 de Agosto de 2016 (marco a data para que não pensem que o texto foi escrito a 14 de Agosto de 1216… em plena Idade das Trevas)

 

«Tourear é isto: produzir ‘a flor’ do capote (diz a poesia de João Cabral de M. Neto) enquanto o toureiro que o cita tenta evitar a cornada do touro, que quer matar o homem. O touro (animal selvagem tal o leão, tigre, leopardo) quando entra na arena é para atacar e matar tudo o que se mexa: um gato, um homem, um cavalo, etc, e tourear é, com uma capa, afrontar o perigo e evitar ser morto. Há 3 fases na lide: capote (esta), bandarilhas (para ‘acordar’ o animal depois dos 15m durante os quais ele persegue o toureiro no capote, e, espetadas no cachaço, zona de espessa gordura a seguir ao pescoço, têm o efeito de simples picadas tal uma injecção intra-muscular no homem, dizem os biólogos (e o touro também, que após uma bandarilha não tuge nem muge, continua a correr atrás do homem), e fazem sangue se são mal espetadas, por um mau toureiro, que é logo vaiado) e ainda a muleta, q em Espanha inclui a morte do touro (e também deve ser indolor), e em Portugal é simulada. NINGUÉM SE DIVERTE na tourada: não é para rir! é um espectáculo sério, de silêncio, de arte e força de ânimo, como a ópera e o ballet. Exige conhecimento para se apreciar. Tudo o que se diga como tormentos e crueldade é pura imaginação da observação empírica, ignorante e leviana

 

Direi como um comentador se referiu a este texto, inacreditável e eivado da mais profunda ignorância: «É triste ler isto. Medieval e repugnante».

 

Na verdade, é triste, muito triste ler isto. Principalmente quando se compara esta barbárie à Ópera e ao Ballet. Ainda mais, escrito por alguém que frequentou uma Universidade, e que é (pasmemo-nos!) professora universitária. Catedrática.

 

Isto é um texto tipicamente medieval.

 

Além de ser, obviamente repugnante, é demonstrativo de uma falta dos conhecimentos mais básicos.

 

Zero a Biologia.

Zero a Zoologia.

Zero a Arte.

Zero a Cultura Culta.

Zero a Sentido Crítico.

Zero a Ética.

Zero a Moral.

Zero a Sensibilidade.

Zero a Compaixão.

Zero a Bom Senso.

Zero a Humanismo.

 

Podem ler muito mais neste link, onde ficou registado este devaneio e os comentários ao que uma “professora universitária”, sem a mínima noção do ridículo, sem o mínimo sentido crítico, escreveu.

 

Uma autêntica nulidade.

A vergonha da classe dos Professores Catedráticos.

https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fcdn.fbsbx.com%2Fv%2Ft59.2708-21%2F13659400_10201820197063139_1989316314_n.pdf%2FDo-Facebook.pdf%3Foh%3Deb34725ba4ed0546b5ee2f1263ece711%26oe%3D57B688DC%26dl%3D1&h=CAQEQqf7U

 

***

Recado a Maria Alzira Seixo:

 

Maria Alzira Seixo, deixo-lhe aqui a oportunidade de optar pelo saber.

Esqueça a Moita e o que a Moita fez de si. Consulte estes textos e saiba a verdade sobre a perversidade das touradas.

 

«A tourada, razão da existência do Touro bravo?» Ou a queda de um mito...

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/98835.html?thread=1885459#t1885459

 

A tourada vista por um Médico-Veterinário

 http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/572988.html

 

A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois de lide

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/484004.html

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:46

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Terça-feira, 4 de Agosto de 2015

A dor do silêncio

 

Todas as vidas importam, até mesmo as que não têm voz...

 

CARACOL.jpg

 

A dor do silêncio

 

Há algum tempo, a Acção Directa realizou uma campanha que se espalhou gradualmente nas redes sociais, a qual consiste numa fotografia de um caracol com as frases Gostava de ser cozido vivo? Ele também não!. A campanha tornou-se viral e bastante polémica, sendo actualmente alvo de piadas sarcásticas que espelham a indiferença e a insensibilidade que residem no coração humano, colidindo num imenso vazio que gera o insulto gratuito. Estas reacções adversas ao que a campanha transmite revelam a enorme desconsideração que muitas pessoas têm pelas criaturas mais pequenas: arrisco-me a afirmar que, dentro do próprio especismo, são precisamente elas as mais prejudicadas e as que menos recebem direitos.

 

Algo tão simples como respeitar a mais pequena vida senciente é sinónimo, para a maioria, de um extremismo tresloucado que não merece atenção. Tal deve-se por nós, como seres antropocêntricos e desligados das restantes vidas não-humanas, acharmos antecipadamente que mais nenhum ser vivo possui quaisquer direitos, à excepção da nossa espécie.

 

Com o passar do tempo afastámo-nos bastante dos animais não-humanos e passámos a classificá-los como meros organismos instrumentais, cuja existência é para servir os nossos interesses pessoais - e esta avaliação é virada para animais maiores e mais complexos, como as vacas, os porcos, os ratos, entre outros. Por aí pode-se concluir que, se com os mamíferos é assim, com animais mais pequenos e menos complexos a situação tende a piorar.

 

A inexistência de uma ligação que revele visivelmente que o animal está a sentir dor, como sucede com o caracol, catapulta-o para um olhar ainda mais frio e totalmente ataráxico em relação à sua existência enquanto ser vivo senciente. É avaliado como uma praga ou como algo inútil, sendo aproveitado no ciclo de exploração animal de acordo com uma determinada cultura civilizacional.

 

Em Portugal os caracóis são vistos precisamente desse modo: como algo para ser pisado se estiver no passeio ou como um petisco. São colocados vivos em água a ferver e ninguém se questiona sobre a dor que estes podem estar a sentir.

 

Porque eles não gritam.

Porque eles não fazem caretas.

Porque eles não se mexem.

Porque são somente caracóis.

 

E como não gritam, não fazem caretas, não se mexem e tiveram o azar de pertencer a uma classe altamente desprezada pelo ser humano, automaticamente conclui-se que não estão a sentir rigorosamente nada. O assunto fica arrumado, o que leva à incompreensão relativamente a uma campanha que defende o direito que esses moluscos têm à vida. Afinal não são como cães, ou gatos, ou até mesmo como outros animais assassinados para o mesmo fim: que estupidez vem a ser essa de andar por aí a espalhar uma mensagem implícita de que os caracóis não querem ser cozidos vivos? Eles não querem nada, até porque não têm desejos ou vontades: não são tão desenvolvidos como outros animais, pelo que é irrelevante matá-los para comer.

 

Desconstruindo esse pensamento:

 

Durante algum tempo considerou-se que as reacções dos invertebrados fossem simples reflexos e que não sentiam propriamente dor. No entanto, outros estudos científicos posteriores referem que os caracóis, assim como lesmas, baratas, caranguejos e lagostas, sentem dor. Só por não conseguirmos discernir à superfície que o animal está a sofrer, isso não indica que ele não é senciente: os invertebrados apresentam respostas nociceptivas semelhantes às apresentadas pelos vertebrados, podendo detectar e responder a estímulos nocivos, incluindo os caracóis. Tal deve-se porque os devidos possuem um gânglio cerebral: essa concentração de corpos celulares nervosos separados actua como um centro de influência nervoso.

 

CARACOL2.jpg

 

Apesar de não ter as mesmas faculdades de um cérebro mais complexo, o gânglio cerebral é suficiente para reagir a estímulos exteriores e para produzir uma sensação de dor. Somando essa proposição biológica com a proposição ética de que todos os animais merecem viver, independentemente da capacidade que estes têm de sentir dor, é evidente que os caracóis estão enquadrados nesse plano moral que oferece-lhes direitos. Quando se trata de uma vida senciente não importa se esta sofre mais ou sofre menos em relação a outra: o que importa é que esta é capaz de sentir dor.

 

Ponha a mão no coração da consciência porque todas as vidas importam, até mesmo as que não têm voz.

 

A dor não é um grito, não é um olhar trucidado, não é uma convulsão. A dor é o que atinge um ser vivo por dentro, mesmo que não seja vista por fora.

 

Leia mais: Os caracóis sentem dor? Alternativas cosméticas à baba de caracol.

 

Artigo revisto por Sandra Esteves, licenciada em Biologia pela Universidade de Aveiro.

 

Recursos utilizados:

The Naked Scientists

UTCUMQUE

Biorede 

ILAR Journal

Fonte:

http://grito-silenciado.blogspot.pt/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:42

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Sexta-feira, 22 de Maio de 2015

NUM PAÍS ONDE A VIOLÊNCIA CONTRA SERES VIVOS ESTÁ CONSIGNADA NA LEGISLAÇÃO, O QUE ESPERAR DO CIDADÃO COMUM?

 

 

O exercício que constava num livro escolar de Físico-Química pedia a alunos do 9º ano (portanto, a crianças de pouca idade) que fizessem um cálculo baseado nesta formulação: «O Diogo largou um gato da varanda do seu quarto, situada a cinco metros do solo»

(Supõe-se que o Diogo seja um menino).

 

A Areal Editores (responsável pela publicação deste livro) já pediu desculpa por esta irracionalidade, que não deveria ter acontecido, mas aconteceu, e diz que já retirou este exercício do livro.

A Razão, a Moral, a Ética e a Civilização agradecem.

 

f6978cee1d2baafea2eb8eb6af13ebc0-783x450 GATO.jpg

heatherw / Flickr

 

A formulação pedia às crianças que indicassem qual a intensidade da força aplicada durante a queda e o valor da velocidade se atirassem um gato a uma altura de cinco metros.

 

Um gato?

 

Por que será que ao autor deste exercício não ocorreu atirar pela varanda uma outra “coisa” qualquer? Sim outra “coisa”, porque um gato em Portugal ainda é considerado uma “coisa”, se bem que uma “coisa” viva e senciente. Por que escolheu um gato, que até poderia ser de porcelana, de barro, de qualquer outro material, mas… ao que parece era um gato, assim… de carne e osso, sangue quente, sistema nervoso central, mamífero, como o autor do exercício?

O que fica a pairar no ar é que o autor deste exercício já o praticou e fez os cálculos dele, baseados na queda do gato.

 

E a culpa? De quem é a culpa de “isto” poder acontecer, num país onde a violência contra seres vivos está consignada na legislação?

 

Os legisladores portugueses não têm os conhecimentos mais básicos de Biologia, e quando isto acontece com os que mandam… os que são mandados não têm bases para serem melhores.

 

Na notícia que circula, diz-se que um dos responsáveis da Editora, Diogo Santos, referiu que «este exercício não vai constar da versão destinada aos alunos».

 

Pois seria este o Diogo que atirou o gato da varanda? Ou é apenas coincidência?

 

E o exercício não vai constar da versão destinada aos alunos? E constará na versão não destinada aos alunos?

 

Eu recuso-me a creditar nisto.

 

Esta é uma versão que nem sequer deveria ter passado pela cabeça de alguém que tem a seu cargo a criação de “livros escolares”, e não deve definitivamente constar em qualquer outra versão, nem de alunos, nem de não alunos.

 

Portanto o Diogo Santos deveria ter dito, e com muita humildade, que este exercício deverá ser eliminado definitivamente de qualquer versão. Assim é que é.

 

Mas há algo mais grave: de acordo ainda com Diogo Santos, o livro «foi revisto por três pessoas e ninguém se apercebeu da situação».

Como é que isto é possível?

 

Atirar um gato de uma varanda, a cinco metros de altura, será assim tão comum, para que ninguém se tivesse apercebido de que estavam a referir-se a um gato, a um ser vivo, e não a um objecto?

 

E o mais perturbador é o que a fonte do Ministério da Educação e Ciência (MEC) salientou ao jornal Público.

 

«Os cadernos de actividades, contrariamente aos manuais escolares, não passam pelo aval do MEC, e este não se identifica com o teor do exercício apresentado, do qual não tinha conhecimento».

 

E acrescentou: “O exercício não respeita os valores fundamentais da nossa sociedade”.

 

Como disse?

 

Que “valores fundamentais” da nossa sociedade o exercício do gato atirado da varanda não respeitou? Quando sabemos que o governo português (incluindo o MEC) apoia a violência e a crueldade contra seres vivos, em touradas, em circos, em “escolas” (leia-se antros) de toureio para crianças, e em muitas outras circunstâncias, considerando os animais ditos não humanos simples máquinas, que estando “oleadas” (comidas e bebidas) e a funcionar é o quanto basta!

 

Deixem de ser hipócritas!

 

Este caso insólito, absolutamente absurdo, deste exercício de físico-química, é o resultado de uma política deturpada, em que a violência e a crueldade contra seres vivos, não estão devidamente acauteladas, como deveriam estar, numa sociedade do século XXI da era cristã.

 

Este episódio grotesco não me surpreendeu, apenas aumentou a minha indignação, por tudo o que está a passar-se no meu pobre País, que anda à deriva, um País sem eira nem beira…

 

Fonte:

http://zap.aeiou.pt/editora-retira-de-livro-escolar-rapaz-que-atirava-o-gato-da-varanda-69162#comment-132429

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:56

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