O mundo a desabar com a pandemia covideira, com tempestades, com cheias, com erupções de vulcões, com incêndios, com furacões, com tremores de terra, numa severa e clara mensagem da Mãe Natureza, e nãe natureza, criaturas encruadas, numa atitude irracional e cobarde, cometem crimes contra seres vivos indefesos, em nome de coisa nenhuma.
Em meados de Dezembro, do ano passado, dois navios, carregados com gado vivo, partiram de Espanha com destino à Turquia, onde seriam mortos, segundo o ritual islâmico halal. Contudo, ficaram à deriva todo este tempo e agora serão mortos porque o estado deles é demasiado deplorável.
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem: Internet
Comunicado de
(traduzido do Castelhano por Isabel A. Ferreira)
Após a realização de uma fiscalização ao navio, a autoridade da Saúde ordenou o abate dos animais. Um relatório veterinário devastador reflecte a situação dos bezerros depois de mais de três meses à deriva.
O relatório reconhece:
Os veterinários afirmam que no curral destinado ao Hospital, no convés 5, há sete cadáveres, além de um bezerro moribundo e nove animais vivos que se pisam uns aos outros; "A tripulação colocou forragem no curral e os animais famintos viram-se forçados a comer sobre os cadáveres dos seus companheiros."
Na Animal Equality continuamos a trabalhar incansavelmente denunciando este escândalo e não vamos parar até que seja proibida a exportação de animais vivos.
Mais de 40.000 pessoas já assinaram a petição para que o Governo de Espanha proíba a exportação de animais para países fora da União Europeia. Encorajo-vos a assinar a petição aqui: firmar la petición, se ainda não o tiverem feito, e a partilhá-la com os vossos contactos.
Temos de, entre todos, fazer pressão para que estas tragédias não se repitam.
Silvia Barquero
Directora Executiva
Torturam bezerrinhos, cobardemente, cruelmente…
E pensar que o governo português acha que isto é coisa de gente normal, e a igreja católica acha que isto é coisa de católicos apostólicos romanos!
Depois não gostam que lhes chamem psicopatas!
Mas o que se vê no vídeo é uma amostra viva da psicopatia dos tauricidas: não adoram os bezerros, como dizem adorar os Touros, quase como divindades. Adoram e sentem um prazer mórbido em torturá-los. E isto é coisa de psicopatas.
Mais um, para somar a todos os outros!
Foi assim, ontem, na Figueira da Foz: um bando de alcoolizados a massacrar um indefeso bezerro assustado… para bancadas vazias…
Fonte ad Foto: Ana Cláudia
Os falsos “estudantes” de Coimbra, quiseram mostrar que a Democracia em Portugal não existe, e lá foram para a Figueira da Foz torturar bezerros, com o aval da autarquia figueirense.
Esta garraiada não constou no programa da Queima das Fitas, tão-só na queima da dignidade estudantil, daqueles que deviam aceitar, democraticamente, o resultado do Referendo, com 70.7% dos estudantes a dizerem NÃO a esta prática medievalesca, e não aceitaram.
Eles bem querem passar a ideia de que são milhares. Mas coitados, quando estão toldados pelo álcool vêem tudo a quadruplicar.
Pobres bezerros, massacrados para uma multidão de assentos vazios.
Tenha vergonha, Senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, por ser conivente com a ditadura e com tortura de bezerros indefesos, para uns poucos trogloditas, a cair de bêbados, exibirem a sua invirilidade, porque só os impotentes se arrastam nesta lama, e descarregarem sobre os indefesos animais as suas frustrações.
Um HOMEM inteiro, evoluído e civilizado, não precisa disto.
Isabel A. Ferreira
A propósito de um texto que publiquei, e que pode ser recordado aqui
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/a-tourada-e-cultura-a-cultura-da-696884
no qual Hélder Milheiro, que preside à federação portuguesa de tauromaquia, diz que numa escola de toureio «o que se aprende é a coreografia (afinal sempre há uma coreografia para as bailarinas de collants cor-de-rosa). Treina-se com a tourinha (uma espécie de carrinho de mão que faz as vezes do animal) e nem se vê nada parecido com um toiro até aos 14 anos, que é quando se começa a treinar com bezerros. E há sempre enorme preocupação com a segurança: para alguém com menos de 18 anos entrar num espectáculo é preciso a validação da Comissão de Protecção de Menores; os pesos do animal e do toureiro são fiscalizados, está tudo regulado ao pormenor», Carlos Borges, um jurista meu amigo, referiu o seguinte:
«Acho muita graça dizerem que pedem o "visto prévio" da CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) para as criancinhas actuarem em tais pseudo-espectáculos... Pois então das duas, uma: ou a CPCJ é duplamente motivo de censura (porque dá assentimento a práticas que, no mínimo, fariam qualquer pai ou mãe ficar sem os seus filhos, por exposição gratuita ao risco de vida, o que nos termos do Código Penal é crime; e porque perde o seus preciosíssimos tempo e recursos a avaliar práticas que logo deveriam ser comunicadas ao MP e Tribunais - isto se estivéssemos num País decente...), ou o dito cujo inventou semelhante desculpa para camuflar um comportamento mais que condenável!...
Em todo o caso, descartada a estupidez dos intervenientes, impunha-se um esclarecimento público da respectiva Comissão sobre o assunto...».
Devo referir que várias vezes denunciei à CPCJ casos flagrantes de violação dos direitos das crianças, no que diz respeito à exposição de crianças de tenra idade a estas práticas violentas e cruéis, e numa dessas vezes até fui parar a tribunal, como arguida num processo.
Os outros é que levam as crianças para as arenas e ensinam-lhes a “arte suprema” de torturar bezerrinhos, e eu, que denuncio tal crime, é que sou levada a tribunal.
Isto só acontece num país que ainda brinca à justiçazinha.
A análise que este meu amigo jurista fez está correctíssima. Na verdade, e uma vergonha que a CPCJ dê (como dá) pareceres favoráveis a este crime de exposição de crianças em espectáculos violentos, como são as touradas, permitindo que menores assistam à tortura de touros, ainda que ao colo das progenitoras, que se fossem MÃES não as levariam para um tal lugar; e também dão permissão para que aprendam a torturar bezerros, pois se não permitissem as escolas estariam encerradas. E não estão.
A CPCJ terá dois pesos e duas medidas? aliás como quase todas as "autoridades" portuguesas?
É que em Portugal todas as crianças são iguais, mas umas são mais iguais do que outras, e os filhos dos aficionados de selvajaria tauromáquica estão fora dessa "igualdade". É como os Touros e os Cavalos, que nas leis portuguesas não são considerados animais, por isso, podem ser torturados barbaramente até à morte.
E as crianças, filhas dos aficionados, também não são consideradas crianças, em Portugal. Se fossem seriam protegidas.
Sabemos que a ONU alertou Portugal para os riscos das escolas de toureio para crianças, e considerou que as crianças em touradas são «uma das piores formas de trabalho infantil», e o Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas, com vista à eventual proibição da participação de crianças em touradas, até já recomendou a Portugal que «adoptasse as medidas legislativas e administrativas necessárias com o objectivo de proteger todas as crianças que participam em treinos e actuações de tauromaquia, assim como na qualidade de espectadores». E, entre outras observações, acrescentou: «O Comité, insta também o Estado Português para que adopte medidas de sensibilização sobre a violência física e mental, associada à tauromaquia e ao seu impacto nas crianças».
Mas tudo isto deveria ser tão-só recomendado pelo bom senso, pela racionalidade e pela sensibilidade (se os houvesse) dos progenitores, em primeiro lugar, e dos políticos e dos organismos que têm a seu cargo a função de defender as crianças dos predadores (incluindo dos próprios progenitores), em segundo lugar.
Mas neste mundinho da crueldade e violência tauromáquicas quem manda é o um rei chamado Vil Metal, ao qual todos prestam muiiiita vassalagem.
No portal da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, podemos ler o seguinte:
Conceito de criança
O artigo 1.º da Convenção sobre os Direitos da Criança define criança como todo o ser humano até à idade de 18 anos, salvo se atingir a maioridade mais cedo, de acordo com a legislação de cada país.
Esta noção coincide com a lei portuguesa, já que considera ser menor quem não tiver completado 18 anos de idade (artigo 122.º do Código Civil).
Ao atingir a maioridade o jovem adquire plena capacidade de exercício de direitos e fica habilitado a reger a sua vida e a dispor dos seus bens (artigo 130.º do Código Civil).
Depois temos o Conceito de Risco/Perigo
Entre outros (que para aqui não interessam) estão:
- Sofrer maus tratos físicos ou psíquicos;
- Ser obrigada a actividades ou trabalhos excessivos /inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento;
- Estar sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectam gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto se lhe oponham de modo adequado a remover essa situação.
Isto é o que se lê nesse portal, mas não é o que se pratica, pois os filhos dos aficionados até aos 18 anos, são obrigados a frequentar escolas de toureio, e a aprender a “arte” de torturar bezerros, e são também obrigados a ir às arenas, assistir à tortura.
Dizem os adultos: «A nós, não nos fez mal nenhum.»
Mal sabem eles que esse mal é a insensibilidade com que hoje assistem à tortura de um animal, e a aplaudem com muiiiiito prazer. Numa palavra: esse mal chama-se SADISMO, que faz parte de uma psicopatologia grave, e ataca desde o analfabeto, até aos mais letrados professores catedráticos, presidentes, ministros, juízes, doutores, deputados, etc…
Sabemos que em Portugal existem doze escolas de toureio subsidiadas com dinheiros públicos, onde crianças, dos 3 aos 18 anos recebem aulas teóricas e práticas com gado vivo, pondo em risco a sua integridade física e mental, e, deste modo, aprendem a tourear, ou seja, a torturar bezerros, nalguns casos também a matar touros, e como em Portugal não é permitido matar touros, excepto nas primitivas localidades de Barrancos (legalmente) e de Monsaraz (ilegalmente), as crianças portuguesas vão matá-los para Espanha, e há quem diga que em PRIVADO, em Portugal, também se mata muitos touros, para divertir os sádicos.
Concluindo:
A ONU (que bem poderia recomendar a abolição desta prática selvática, porque também perturba mentalmente os adultos que a praticam, aplaudem e apoiam) recomendou que Portugal poupe as crianças desta selvajaria.
Porém, em Portugal, os nossos políticos não sabem interpretar as recomendações da ONU, e nem sequer os psicólogos, nem os pedopsiquiatras saem a público para defender estas pobres crianças, destes maus tratos psicológicos e deste abandono às “feras” a que estão votadas.
Já vi retirarem crianças a pais com problemas económicos. E em vez de resolverem os problemas económicos dos pais, retiram-lhes as crianças... para mostrarem serviço?
No que respeita à selvajaria tauromáquica, as crianças vivem com progenitores portadores de graves deformações mentais, os quais as obrigam a aprender a crueldade, violando deste modo um dos mais sagrados direitos das crianças: o de viverem uma vida mentalmente e fisicamente saudável.
Contudo, estas crianças, “aficionadas à força”, estão abandonadas a um destino cruel, sem que ninguém lhes valha.
Por isso aqui deixo um repto público à CPCJ: porquê estas crianças são menos crianças do que todas as outras?
Isabel A. Ferreira
FAZ HOJE UM ANO QUE A TAUROMAQUIA ESTEVE NA BERLINDA EM ONZE TRIBUNAIS PORTUGUESES
Eu (como arguida) e mais vinte defensores da Abolição de Touradas (como minhas testemunhas) fomos chamados a onze tribunais, espalhados de Norte a Sul do país, para defendermos os Direitos das Crianças Portuguesas que são lançadas para as arenas, por adultos irresponsáveis (pais e professores de toureio) e também os Direitos dos Bezerros, Touros e Cavalos.
(Origem da imagem: Internet)
Eu, por imposição da justiça, tive de me deslocar ao Tribunal de Fronteira (no coração do Alentejo profundo) para responder a um processo que um professor de toureio (mas não só) me instaurou, por não ter gostado dos adjectivos que utilizei para descrever o que a imagem, que aqui publico, sugere às pessoas mais sensíveis e evoluídas.
Este processo começou logo por ter uns meandros insólitos. Arranjaram-me um advogado oficioso, “a meu pedido” quando não pedi coisa nenhuma. Dada a natureza urgente do processo este estava a decorrer durante as férias judiciais, (facto que eu desconhecia). Entretanto, esqueceram de me notificar que deveria requerer a abertura de instrução dentro de um determinado prazo. Simplesmente assim. Não notificaram. E a mais não eram obrigados… porque há quem possa esquecer-se. Mas os arguidos não podem. E eu tinha de cumprir o prazo.
Portanto, foi por mero, mas por muito mero acaso, que o meu advogado, numa sexta-feira, se deslocou ao tribunal de Fronteira para consultar o processo, e saber do que me acusavam, quando para grande surpresa dele, reparou que só tínhamos até à segunda-feira seguinte, para apresentar as papeladas e o rol das testemunhas.
Foi um Deus que nos acuda!
Eu e ele, distanciados a quase trezentos quilómetros, um do outro, passámos o fim-de-semana a trabalhar como doidos. Para podermos cumprir o tal prazo.
Valeu-me o Facebook, onde lancei um pedido de S.O.S. para arranjar (o advogado queria quarenta) testemunhas. E foi então que aconteceu o milagre da solidariedade que existe entre os que defendem esta causa, e consegui, em dois dias, que 39 (trinta e nove) amigos se dispusessem a testemunhar.
Contudo, uma lei recente, só permite que se apresente vinte testemunhas, e tive de prescindir de 19. Restaram as vinte, os verdadeiros heróis deste processo, a quem fico eternamente grata, pois apresentaram-se nos tribunais de espada em riste, para desfazerem em pedaços o mito da "cultura" e da "arte" tauromáquicas.
Foi então que naquele dia 9 de Setembro de 2015, dezanove abolicionistas se deslocaram aos tribunais de Guimarães, Viana do Castelo, Vila do Conde, Valongo, Setúbal, Seixal, Sintra, Loures, Cascais e Lagos, todos a postos para prestarem declarações e arrasarem com a tauromaquia, através de videoconferência.
Eu estava em pleno coração do Alentejo, acompanhada do meu advogado e de um amigo (minha testemunha), que fez questão de me “escoltar” até Fonteira, terra do inimigo.
Rui, muito, muito obrigada, por este gesto tão solidário, que muito me sensibilizou.
Eu tinha vinte testemunhas e uma defesa bastante bem fundamentada, assente em bastantes elementos e documentos e depoimentos de especialistas e argumentos e definições, enfim, tudo o que é necessário para a defesa não falhar.
Estava calma, até porque, ora como arguida, ora como testemunha, ora como queixosa (e aqui consegui a prisão, com pena suspensa, para os indivíduos, por serem réus primários), e jamais como ré, ou seja nunca fui a julgamento, já perdi a conta das vezes que fui a tribunal. Portanto, estava como um peixe na água.
Quando entrámos no tribunal de Fronteira, pelas 14 horas, na sala de espera, ampla e bem arejada, já lá estava o queixoso (que nunca teve a coragem de me olhar nos olhos) e a sua advogada, que por coincidência se reconheceram, pois já haviam estado juntos num julgamento.
Entretanto, os dois foram chamados pelas magistradas (a juiz e a delegada do Ministério Público, duas senhoras, ainda muito, muito jovens) para conferenciarem.
Algum tempo depois, o meu advogado vem dizer-me que o queixoso pretende desistir da queixa.
Como disse? Fiquei estupefacta. Desistir porquê? Logo agora que eu e as minhas testemunhas estávamos preparadas para dar um golpe na tauromaquia, o queixoso ia desistir? Por alma de quem?
Vacilei. Mas entretanto obtive uma informação preciosa, que mudaria o rumo da minha decisão: eu já havia feito mossa através dos textos que tinha publicado. Já havia conseguido uma vitória: um processo disciplinar sobre o queixoso. A segunda vitória era a da desistência.
Fui aconselhada, então, pelo meu advogado e pelo meu amigo a aceitar. Eu já havia alcançado um dos meus objectivos. Sabia que, ainda que ganhasse este processo, a tauromaquia não iria ser abolida. Não já. Mas vai ser.
Mas isto de aceitar uma desistência tem os seus quês.
Era preciso fazer uma negociação. E aí é que a porca torceu o rabo. Nem eu aceitei as condições do queixoso, nem o queixoso aceitou as minhas condições, logo à primeira, e passámos a tarde a fazer e a desfazer tratos, até que, já a caminho das 17 horas, e a saber (porque um funcionário veio contar) que as minhas dezanove testemunhas desesperavam nos vários tribunais em que se encontravam, e o Rui na sala ao lado, também desesperava aguardando ser ouvido, sem saberem o que estava a passar-se.
Eu havia embirrado com uma exigência do queixoso, que não tinha qualquer importância, mas eu entendia que não devia ceder. As magistradas diziam que se não chegasse a acordo, teríamos de recomeçar tudo… noutro dia.
Foi este “ter de recomeçar” que me fez ceder. Não podia permitir que as minhas testemunhas tivessem de se deslocar novamente aos tribunais, depois de tanta “seca” naquela tarde, e eu teria de voltar a Fronteira, localidade que me deixou arrepiada, de tanto tresandar a tauromaquia. Até no restaurante, onde tivemos de almoçar, as paredes estavam cobertas com fotos de touros e touradas e havia uma cabeça de touro empalhada numa das paredes. Foi horrível!
Então cedi. Coisa sem importância: tinha de publicar em dois pequenos jornais da terra um pequeno anúncio a dizer que não tive a intenção de difamar o queixoso.
E na realidade não tive.
As minhas denúncias só tiveram um objectivo: defender os direitos dos animais humanos (as Crianças daquela região) e os direitos dos animais não humanos (Bezerros, Touros e Cavalos), sacrificados nas arenas para divertir os sádicos.
O motivo da desistência da queixa, ao certo, ao certo não o soube.
Porém, quando no final da sessão, e ainda dentro da sala de audiências, sem a presença das magistradas, me dirigi ao queixoso para lhe dizer os motivos que me levaram a escrever o que escrevi, tive de parar no porque… porque ele começou a tremer, de queixo enfiado no peito, e olhos baixos, sem coragem de me olhar nos olhos, e tremia e dizia…esteja calada… não diga mais nada…esteja calada…esteja calada… e tremia… e tremia... cada vez mais… Tive até a impressão de que lhe ia dar um ataque qualquer… Então pediram-me para eu o deixar ir em paz…
E eu deixei.
Foi então que, naquele preciso momento, percebi por que um homenzarrão daqueles (eu meço 1m 70cm, considero-me altinha, mas ele, ele era mais alto e forte do que eu) tremeu diante de mim e não teve a coragem de me olhar nos olhos, e ouvir o que eu tinha para lhe dizer.
É que eu não era propriamente um Touro bebé.
Diante dele também não estava um Touro com os cornos embolados, enfraquecido, drogado, perdido, assustado, ferido, desesperado…
Diante dele, estava uma mulher que olha nos olhos os seus inimigos e os enfrenta de cabeça bem erguida… sem medo e sem o mínimo sentimento de culpa…
Isabel A. Ferreira
***
Para comemorar o triunfo da afabilidade sobre a crueldade, convido-vos a ouvir, mas sobretudo a ver este vídeo. Estejam atentos à criança que nele aparecerá várias vezes, e quase no final, reparem na expressão dela, e comparem essa imagem, com a imagem da criança a tourear o bezerrinho, e entenderão com mais clareza o sentido da última frase do meu texto…
Este vídeo/denúncia realizado pelo Partido Animalista PACMA deixa-nos em estado de choque.
Tortura sádica a bezerros que não têm nenhuma possibilidade de se defenderem… Crueldade e dor das mais profundas… Isto também será “arte”?
Isto acontece em Espanha. Mas também em Portugal.
E apenas REPULSIVOS COBARDES o fazem.
É URGENTE PÔR FIM A ESTA BARBÁRIE!
Estes COBARDES estão a um nível abaixo de bactérias. Nenhum animal não humano tem este tipo de comportamento completamente irracional.
Estes COBARDES estão abaixo de qualquer animal dito irracional. Estão abaixo de qualquer erva daninha. Estão abaixo daqueles parasitas que somos obrigados a matar para nos defendermos: pulgas, piolhos, carrapatos, carraças...
Estes COBARDES pertencem a uma espécie pré-humana, não evoluída e com um cérebro microscópico.
Estes COBARDES deviam estar internados numa ala psiquiátrica de alta segurança.
São altamente nocivos às comunidades humanas e não humanas.
Até quando vai durar esta demência dos promotores de tal coisa?
Vejam com os vossos próprios olhos como as bancadas estão cheias… de nada...
Isto não é de DOIDOS?
Fonte:
Para começar têm esta ex-ministra da incultura, Gabriela Canavilhas, que além de aficionada de touradas, é aficionada do aborto ortográfico de 1990, e disse esta coisa absolutamente inconcebível: o acordo ortográfico esteja bem ou mal feito…
Como disse?
Isto vale assim? Um acordo ainda que esteja mal feito tem de ser aplicado?
Por alma de quem?
***
Para terminar deve dizer-se que:
1 - O acordo ortográfico de 1990 maltrata e assassina a Língua Portuguesa – o corpo vivo da Nação.
2 - A selvajaria tauromáquica maltrata e assassina Touros, Cavalos e Bezerros, seres sencientes – corpos vivos que fazem parte da Nação.
Ambos são condenáveis.
Ambos são para abolir urgentemente.
Portugal precisa de evoluir, não de regressar ao tempo das cavernas, onde, por este andar, qualquer dia estaremos todos a raspar pedras.
Fonte da imagem:
QUE O PARLAMENTO EUROPEU PROÍBA A CRUEL E SANGUINÁRIA SELVAJARIA TAUROMÁQUICA
Toda a política da União Europeia no que respeita ao bem-estar animal cai por terra quando permite que se cometam semelhantes atrocidades em países europeus.
E isto é possível porque ao elaborar o Tratado da União, o lobby tauromáquico (uma minoria inculta) pressionou a Europa para que se introduzisse uma excepção à política de protecção animal, excluindo Touros e Bezerros, ao mencionar “o respeito pelas tradições e costumes dos Estados…”
Quanta hipocrisia! Quanta ignorância optativa!
Javier Elorza (com o título nobiliárquico de marquês de Nerva), representante de Espanha na União Europeia de então, em entrevista publicada no La Vanguardia, a 2 de Junho de 1999, diz a seguinte parvoíce:
«Queriam proibir os touros. E eu sou taurino até ao tutano. Desse modo (custou-me um par de festins) maquinei um estratagema com um grande jurista comunitário, no qual onde se dizia “zelará pelo bem-estar dos animais” acrescentámos “respeitando as tradições culturais”, e assim acautelámos os touros».
(Aqui fica provado toda a estupidez desta manigância, uma vez que a tortura de seres vivos nunca foi, em parte alguma e tempo algum, uma “tradição cultural”, e a União Europeia mostrou toda a sua ignorância no que respeita a esata matéria, ao ceder ao tacanho estratagema do marquês).
Concretamente, o artigo 13 do Tratado de Funcionamento da União Europeia, ficou redigido do seguinte modo: «ao formular e aplicar as políticas da União em matéria de agricultura, pesca, transporte, mercado interior, investigação e desenvolvimento tecnológico e do espaço europeu, a União e os Estados membros terão plenamente em conta as exigências no que respeita ao bem-estar dos animais como seres sensíveis, respeitando ao mesmo tempo as disposições legais ou administrativas e aos costumes dos Estados membros relativas, em particular a ritos religiosos, tradições culturais e património regional»
(Isto é descaradamente uma política vergonhosa do género «all animals are equal, but some animals are more equal than others», ou seja, todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais do que outros - in «Animal Farm», de George Orwell, facto que deveria envergonhar os deputados europeus, se eles tivessem um pingo de sensibilidade e bom senso).
***
A política de bem-estar animal da União Europeia, pode ser consultada neste link:
http://ec.europa.eu/food/animal/welfare/index_es.htm
O obsceno Sr. marquês Elorza na entrevista ao La Vanguardia, vangloriando-se da sua desavergonhada “façanha”, pode ser visto aqui:
http://hemeroteca.lavanguardia.com/preview/1999/06/02/pagina-84/34488133/pdf.html
Assinem esta petição ao Parlamento Europeu para que este reveja a sua política de bem-estar animal, e na qual passe a incluir os bezerros e os touros, que também fazem parte do Reino Animal.
Fonte:
O animal humano na sua mais repugnante faceta
Assim, aterrorizados, estão os bezerros em Algemesí, aguardando que os levem para a arena. Vejam os olhos e as suas patas, comprimidos uns contra os outros, ouvindo os berros dos desgraçados que são torturados antes deles.
Hoje, em Algemesí, povoado de Valência, Espanha, começará o massacre de bezerros de apenas um ano, para diversão de um cambada de bêbados com carta-branca par fazerem o que quiserem aos touros bebés.
Se vives perto, vai até lá nem que seja apenas para clamar por eles.
Eles gritam, quanto podem, quando são atravessados, em qualquer parte do seu corpo, por espadas e todo o tipo de artefactos cortantes, mas dentro da arena ninguém os ouve.
A gritaria e a música “cadafalera” (assim se chamam as bezerradas), compõem um cenário dantesco e cruel, próprio de uma Espanha profundamente tosca e estúpida.
É repugnante o modo como o jornal Levante-EMV minimiza e mente sobre o maltrato e crueldade sobre os bezerros em Algemesí.
Fonte