Este vídeo documenta uma situação ilegal, frequentemente denunciada às autoridades portuguesas e que já foi fortemente condenada pelo Comité dos Direitos da Criança da ONU: Crianças pequenas ensinadas a enfrentar o perigo, insensibilizadas para a crueldade e o sofrimento dos animais, realizando tarefas proibidas pela legislação. Neste caso vemos adultos instruindo e motivando uma criança a realizar uma "pega" frente a um pequeno bezerro.
A campanha "Infância sem Violência" da Fundação Franz Weber, desenvolvida em Portugal pela Basta, pretende alertar para esta realidade: www.basta.pt/infancia-sem-violencia
Divertem-se a apunhalar o Touro até à morte.
Isto é repugnante!
A crueldade dos nuestros hermanos de El Espinar para com os animais não tem limites. Ontem tornaram a apunhalar crias com poucos meses de vida, sem piedade.
Amanhã, todos para a rua. Que ninguém fique em casa!
E depois não querem que lhes chamemos psicopatas e bestas humanas! Se não são outra coisa, senão isto.
É apenas uma inofensiva cria. Um indefeso bebé. Um bezerro inocente.
Quanta violência! Quanta crueldade! Quanta impiedade!
Depois não gostam que lhes chamemos psicopatas, sádicos, bestas humanas, atrasados mentais…
«Primeiro, forçam uma vaca a vir ao mundo; depois forçam-na a parir um bezerro, para logo o retirarem dela, e fazerem isto: todos contra um, abusando, torturando, matando ... O que pensam destes “humanos”? O que pensam de os nossos países, Espanha/Portugal, permitirem este crime, e que tantos espanhóis e portugueses não mexam um dedo para exigir que os políticos proíbam este monstruoso abuso? Falamos assim, claramente, e queixamo-nos, mas há quem diga "temos de respeitar as tradições", e são cúmplices desta vergonha, logo, responsáveis por não querer impedir essa aberração.»
👺
«Que mundo é este, em que até as associações que defendo e tento respeitar, dão exemplos morais do mais baixo nível que se pode imaginar 👺 Quem tenta justificar algo na vida, falhando com todos os deveres morais, não merece a minha consideração. Lamentavelmente, com tantas maneiras de tentar angariar dinheiro para um quartel, esta associação vai pela maneira mais criminosa de o conseguir, a do maltrato e por vezes do assassínio de animais. Os pobres animais, é que têm que justificar a falta de moral e educação daqueles que se acham humanos, que de humanos nada têm. E tudo isto em pleno século XXI 😢 É triste, muito triste» (Cândido Coelho)
Faço minhas todas as palavras do Cândido Coelho
«Os animais envolvidos nos espectáculos e eventos tauromáquicos (como corridas de touros, largadas, garraiadas, festejos ou outros eventos similares) são seres sencientes dotados de direitos, interesses e necessidades inerentes à sua condição. Uma garraiada é realizada com um bezerro (garraio). O bezerro é transportado da ganadaria em condições que lhe causam stress, conduzido com aguilhões para o cercado. Muitas vezes os seus cornos são serrados, num procedimento extremamente doloroso para o animal. No cercado o bezerro é perseguido, atormentado e violentado por pessoas que recriam uma “pega” ou “tourada”. Frequentemente os bezerros sofrem lesões. É uma prática altamente stressante para o animal, para o efeito único de diversão e entretenimento humano. Neste caso também para angariação de fundos.
Segunda a declaração universal dos direitos dos animais, da UNESCO, as exibições de animais e espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Os Bombeiros Voluntários da Malveira, soldados da PAZ precisam de melhores condições, de novas instalações. Muito merecidas. Consideramos que há outras formas de angariação de dinheiro, que não passem por esta forma de exploração e maus tratos a animais.
O PAN não pode aceitar esta forma de violência para com os animais. Decidamos como comunidade, não contribuir para situações de violência gratuita de qualquer espécie.»
Sete traços de personalidade que adeptos de touradas e psicopatas têm em comum.
Procurei uma resposta para a minha desmedida perplexidade: por que motivo um professor universitário, um ministro, um escritor enfim…. gente que teve a oportunidade de evoluir mentalmente, não evoluiu e é aficionada de selvajaria tauromáquica?
Encontrei a resposta em estudos psiquiátricos: o indivíduo pode ter predisposição para os transtornos de personalidade, mas o problema do carácter está ligado ao ambiente em que ele vive quando criança. Os traços formam-se na infância, mas devem ser bem analisados na adolescência. Todas as “personalidades” aficionadas que conhecemos viveram a infância a ver touros (“coisas”) a serem brutalmente torturados. E aquilo para eles era tão “normal” que os tornou insanos.
Observe-se a bestialidade estampada na expressão daqueles que riem perante o sofrimento de um bezerro desnutrido, acossado numa arena… Isto não é coisa de anormais?
A psicopatia caracteriza-se por uma falta de consciência e transtorno de personalidade, que no caso da tauromaquia se traduz num transtorno antissocial, pois eles são indiferentes aos sentimentos alheios (humanos e não humanos) podem ter comportamentos cruéis, não obedecem a normas e obrigações (não cumprem as leis), têm baixa tolerância à frustração (por isso vingam-se nos Touros e Cavalos),e cometem facilmente actos violentos. Os que têm este tipo de transtorno violam os direitos dos outros seres vivos e não sentem remorsos pelo que fazem.
Depois há o transtorno fanático. Hitler, Mussolini e Kadafi foram os exemplos dados pelo psiquiatra forense Guido Palomba, para este tipo de transtorno. E o que são os aficionados, senão uns fanáticos por sangue, violência e crueldade? Segundo Palomba, o condutopata fanático é movido por ideias fixas (a de achar, por exemplo, que os touros não sofrem) que podem levá-lo a cometer crimes, biocídio, homicídio e até a tirar a própria vida.
Jon Ronson, um afamado jornalista e documentarista do País de Gales, no livro "The Psychopath Test" (O Teste do Psicopata) refere que «os psicopatas são diferentes dos seres humanos. Faltam-lhes coisas que fazem de nós humanos: a empatia, o remorso, a bondade…» tudo o quem não existe nos torturadores de Touros e nos que os aplaudem e apoiam.
Ainda de acordo com o psiquiatra forense Guido Palomba, os indivíduos com transtorno de personalidade têm vários defeitos básicos: são altamente egoístas; não se arrependem dos actos que cometem; têm valores morais distorcidos; gostam ou não se incomodam com o sofrimento alheio. «Aparentemente, a pessoa é normal e lúcida, mas tem uma conduta deformada», refere o psiquiatra.
Isto explica porque, por exemplo, tantos senhores (as) doutores (as) cá do nosso burgo, que se sentam nos bancos da Assembleia da República ou são professores universitários, ou pintores, ou escritores, ou fadistas… ou simplesmente marialvas são aficionados de touradas e têm um ar aparentemente normal… mas uma conduta deformada…
Este problema, refere Palomba, foi descrito pela primeira vez em 1835, como insanidade moral (...) e ao longo dos anos, já foi chamado de psicopatia, sociopatia, condutopatia e transtorno de personalidade…
De acordo com a psiquiatra e psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Leda Beolchi Spessoto, o indivíduo pode ter predisposição para os transtornos de personalidade, mas o problema está ligado ao ambiente em que ele vive quando criança. Os traços formam-se na infância, mas devem ser bem analisados na adolescência. O que no caso dos nossos “ilustres” senhores (as) doutores (as) não aconteceu, e eles passaram à fase adulta adulterados.
Todos os “diplomados” aficionados de tauromaquia, desde escritores, pintores políticos, professores, cresceram no ambiente violento e cruel das touradas. Iam com o avô, com o pai, e para eles o touro era uma “coisa”, e de tanto ouvirem dizer que o touro era uma “coisa” e que não sofria nada, isso passou a ser uma verdade, e cresceram com valores morais distorcidos, e hoje não reconhecem essa distorção, por muito que os alertemos. O carácter deformado já está formado.
E o tratamento é difícil, pois, «quando uma pessoa tem um transtorno de personalidade, dificilmente assume o problema. E se assume, não quer pôr em cheque que está com o transtorno. E procurar ajuda profissional já é um terceiro passo», salienta a psiquiatra. Segundo ela, o tratamento da doença comportamental fica ainda mais difícil nos casos mais graves, como dos criminosos em série, os ditos serial killers.
A expressão máxima da crueldade…
Aqui ficam sete traços que psicopatas e aficionados de selvajaria tauromáquica têm em comum, estudados pelas Ciências da mente:
1 - Falta de empatia: os psicopatas são incapazes de sentir empatia, entender os sentimentos e experiências dos outros (humanos ou não humanos). A falta de compaixão é atávica.
2 - Egotismo: os psicopatas e os aficionados tendem a falar muito bem de si próprios, e de se exacerbarem a si próprios, como se ninguém mais existisse. Só eles. E eles.
3 - Charme superficial: uns e outros são lisonjeiros e manipuladores, têm uma predisposição para explorar os outros e uma visível falta de consciência.
4 - Falta de Remorsos: os psicopatas e aficionados mostram pouco ou nenhum remorso quando as suas acções prejudicam os outros e tendem a culpar os outros.
5 - Egoísmo: um extremado e estranho egoísmo cega os psicopatas e aficionados, não os deixando ver o mal que provocam nos outros (humanos ou não humanos).
6 - Comportamento anti-ético: os psicopatas e as pessoas de classe alta são mais propensas a ter comportamentos pouco éticos do que pessoas de classes mais baixas. As pessoas mais ricas tendem a violar a lei durante a condução, roubar, mentir durante uma negociação ou aprovar comportamentos anti-éticos, por isso, os políticos portugueses têm a crueldade e a violência contra Touros e Cavalos legisladas, e esses seres vivos excluídos do Reino Animal.
7 - Tendência para o tédio: Os psicopatas e os aficionados gostam de viver em constante perigo e emoção. Muitos deles cometem crimes ou magoam os outros (humanos e não humanos) apenas para a própria emoção, satisfação e prazer.
***
Por tudo isto é urgente que se coloque em cima da mesa a Lei da Abolição das Touradas, para que Portugal possa respirar o ar inconspurcado da evolução.
Apoiar a psicopatia é uma demonstração de insanidade moral e mental.
Fontes:
http://visao.sapo.pt/sete-tracos-de-personalidade-que-ricos-e-psicopatas-tem-em-comum=f815223
Um belo texto sobre a miséria da condição animal.
Para reflectir…
Um texto de "QUEBRA DO SILÊNCIO"
Perdido. Talvez seja essa a melhor definição para o estado actual dele. Desconhece como chegou àquele antro de tristeza cinzenta. Desconhece se é dia ou de noite: a pequena luz que ilumina o espaço não calendariza o tempo. Só o desprezo pela sua existência grita na intermitência daquela parca luz.
Se tem um nome, não o sabe. Se tem pai ou mãe é algo que também não deve passar-lhe pela cabeça. Ou se calhar passa-lhe, sabe-se lá. É complicado compreender um bicho; torna-se mais fácil desapropriá-lo, na nossa mente, de quaisquer emoções que ele possa sentir. Deste modo o desapego e a despreocupação tornam-se mais fáceis para o nosso coração.
Os seus olhos não discernem o quanto ele já cresceu e o quanto ele é renegado pelo mundo lá fora. Melhor assim, talvez. Melhor ignorar que do outro lado da parede ninguém se questiona sobre ele.
Se ele está bem.
Se ele precisa de alguém.
Se ele precisa de ser retirado daquele abraço gélido e sentir o cheiro da liberdade e o calor do amor puro. Embrulhar-se na erva fresca e respirar o sol.
Ninguém questiona.
E ele não sabe que ninguém questiona.
Melhor assim. Talvez.
Os seus olhos somente vislumbram os seus companheiros, igualmente encafuados em jaulas como a dele. O toque do metal é medúsico, ao ponto de trespassar a pele e petrificar os ossos. A fadiga emocional agita-os, tornando o choro e o lamento num silêncio ensurdecedor. Uma vez por outra aparecem os homens para deixar-lhes alimento, mas nem o mínimo gesto de carinho têm para com eles. Nem a mais pequena atenção. Simplesmente atiram com a comida aleatoriamente e nem nos olhos os encaram. São só bichos. Desconsiderá-los é a máxima consideração que têm por eles.
Uma vez por outra, também, repara que os mesmos homens retiram alguns dos bichos das suas jaulas e levam-nos pelo corredor a uma outra sala, para depois regressarem sem eles. É uma estranheza que lhe arrepia a pele e eriça-lhe o pêlo: uma incógnita que fica por desvendar eternamente e que o perturba.
Ele repara que aqueles que se encontram mais tempo naquela sala é que são os escolhidos para caminharem pelo corredor até serem engolidos pelo desconhecido. Provavelmente alguém veio buscá-los para oferecer-lhes a oportunidade que merecem: a liberdade, que é tão arbitrariamente pintada nas suas expectativas de bicho. A vontade de sentir o sereno Zéfiro que não entra naquele Hades sufocante e tenebroso. E a espera, a tremenda espera sem saber o seu destino. É uma ânsia que o mutila.
Como se disse, ele desconhece se é de dia ou de noite. Conceitos temporais como dias, semanas, meses ou anos não existem para ele.
Mas existem para nós.
Passam, portanto, cerca de quatro meses. A rotina é, finalmente, quebrada: um homem retira-o do seu pequeno espaço e leva-o pelo tal corredor misterioso. Os tons neutros do chão inquietam-no, deixando-o num pânico descomunal. Algo não está certo e ele sente-o. Sente que, afinal, se sair daquela ala, não será a liberdade a recebê-lo de braços abertos: se o fosse, não ouviria o berreiro infernal que se aproxima cada vez mais, num ritmo aterrorizante e descompassado.
Ele tenta soltar-se das amarras que lhe foram colocadas, mas em vão. As mãos que só olham para ele como uma coisa, e não como alguém, apertam-lhe a alma e obrigam-no a prosseguir. A agonia que continua a ouvir começa a sussurrar-lhe ao ouvido, dizendo-lhe que não há escapatória possível.
Ninguém quis saber dele. Ninguém se lembrou de pensar nele, mesmo sem saber da sua existência. Ninguém pensou em salvá-lo. Agora, ele encontra-se no mesmo estado em que estava quando chegou à sala, e que o acompanhou durante aquele tempo todo. Perdido.
Assim que ele chega ao outro lado, o seu destino está irreversivelmente registado. As suas súplicas chorosas ecoam pelo ar até um único golpe silenciá-lo definitivamente. Aos poucos, numa convulsão abismal, a sua vida abandona o corpo. Os seus pequenos olhos fecham-se, derramando a última lágrima que é olvidada por aqueles que o arrastaram até à morte. A compaixão, aqui, é proibida: se ninguém se deu ao trabalho de pensar nele, muito menos aqueles homens têm de fazê-lo. Afinal, é apenas um bicho.
Apenas uma sombra.
Apenas um porco
um bezerro
uma raposa
um cão.
Não importa o animal que pensou. Importa o sofrimento causado.
Na verdade, este texto retrata, de um modo muito amplo e suavizado, aquilo que os porcos passam na indústria pecuária: no entanto, também serve para retratar o que acontece com outros animais explorados no mesmo sector, com os animais que são aprisionados em fazendas de produção de peles e com os animais que foram abandonados e/ou atirados para os canis.
Todos os dias, a cada segundo, milhares de animais morrem porque ainda há quem os coma, quem os vista e quem os veja como lixo urbano. E, com isto, não estou a contabilizar os animais marinhos utilizados para propósitos alimentares e os que são alvo de experiências e de entretenimento.
Todos os dias, diversas almas somem dos seus corpos porque tiveram a triste sina de nascerem como animais não-humanos. A cada piscar de olhos (e só tendo em conta a indústria da carne, do leite e dos ovos) setecentas e trinta e seis vidas foram ceifadas. Cada um de nós pode fazer a sua parte ao abraçar uma filosofia de vida não-violenta.
Ao rejeitar a exploração, a tortura e a morte.
Ao rejeitar que os animais são coisas.
Cada um de nós é uma esperança para esses animais.
Essa esperança só precisa de ser despertada.
Desperte. Viva e deixe viver.
Fonte:
O único ser racional nesta arena é o jovem bovino
«Algo [TUDO] está errado com a educação moral das pessoas quando a diversão é baseada em torturar um bezerro desnutrido.
O PACMA [Partido Animalista] está comprometido com uma EDUCAÇÃO assente em valores que transformem a massa embrutecida em cidadãos…»
[O que, na minha opinião, é completamente impossível].
Observe-se a bestialidade estampada na expressão daqueles que riem perante o sofrimento de um bezerro desnutrido, acossado numa arena… A vez desses imbecis chegará…
Fonte:
No ano passado foram seis para o hospital.
Estão-se nas tintas para mortos, feridos ou estropiados.
O que importa é que este hábito imbecil se mantenha… à pala de uma lei parva.
E o povo é que paga a conta do hospital destes que se atiram para debaixo dos cornos de um animal acossado, que está defender, legitimamente, a sua própria vida.
(O vídeo foi retirado da circulação para não testemunhar tanta estupidez)
Quantas mortes, estropiados e feridos são necessários mais, para que o governo português ponha fim a esta miséria moral, cultural e social terceiromundista?
Estava de “passagem” pela RTP, quando me chamou a atenção esta notícia insólita, e fiquei pasmada, porque as imagens transmitidas fizeram-me lembrar umas outras, que por vezes são mostradas, em países do terceiro-mundo, onde a civilização ainda não chegou.
Mas o acontecimento deu-se em Samora Correia, no concelho de Benavente, uma terreola portuguesa, com um atraso civilizacional acentuado. É que Portugal não é só Porto, Lisboa e Coimbra.
Quatro pantomineiros foram transportados para o hospital de Vila Franca de Xira, na madrugada de ontem, por terem sofrido ferimentos, um deles com gravidade, durante uma largada de Touros, que é o entretenimento máximo dos broncos.
Nenhum ficou estropiado ou morreu no meio da rua. Estavam a pedi-las. Mas não aconteceu o que poderia ter acontecido.
A RTP deu destaque a esta notícia “importante”, dando tempo de antena a um aficionado que demonstrou a falta de sensibilidade inerente aos torturadores de Touros, pouco se importando com o que aconteceu aos tais pantomineiros que foram levados para o hospital.
Se morresse algum, a festa (a que chamam “brava”) continuava. Enterrava-se o morto, e venha mais um Touro, mais um ferido grave, mais um morto.
Houve feridos. Levaram-nos para o hospital. Exigiram tratamento XPTO. Serviço Nacional de Saúde. Pago por todos os portugueses.
Ninguém os mandou dar o corpo ao manifesto.
Atiraram-se para debaixo do Touro por livre e espontânea vontade. Logo, não tinham direito a assistência pública. Querem correr riscos, corram, mas paguem a factura do seu bolso, e não do bolso dos portugueses.
Não temos obrigação de pagar a conta de psicopatas apoiados pelos governantes.
É que a estupidez tem limites. E a esmagadora maioria dos portugueses não aplaude este hábito primitivo e imbecil de se atirarem para debaixo de um Touro acossado.
Esta é a nona edição desta estupidez, em Samora Correia. Estes não foram os primeiros a ir parar a um hospital. Apesar desses feridos, esta parvoíce continuará até 05 de Maio. Todos os dias, uma largada de Touros. Para broncos verem.
Com esta coisa estranha: há uma largada para crianças (apesar das recomendações da ONU) e outra para mulheres (duvido que sejam Mulheres), e o tal que falou à RTP diz que é uma «pequena brincadeira, com um bezerro muito pequeno e sem riscos», como se os bezerros muito pequenos fossem de pau, e não seres sencientes, que sofrem horrores nas mãos deste refugo de gente.
A minha indignação (à qual tenho direito) vai para os governantes, que permitem este desconchavo; e para a RTP, que não teve a coragem de noticiar a Marcha Animal, mas dá parangonas à estupidez e à violência, sem o mínimo sentido crítico.
Pela aragem já se vê quem vai na carruagem. E tudo isto é de uma pobreza mental, moral, social e cultural de meter dó.
Que gentinha será esta?
Isabel A. Ferreira
Fonte
http://www.publico.pt/local/noticia/quatro-feridos-em-largada-de-touros-em-samora-correia-1633691
«Que menino tão valente! Está a tourear, com espada na mão, um bezerro sem cornos e feito num esqueleto. Quanto valor!»
Esta triste imagem temo-las aos montes nas escolas de toureio em Portugal.
A tourada é um ritual violento capaz de influir negativamente na formação da personalidade de crianças e adolescentes (conclusão da 12.ª Vara Cível de Lisboa – 1.ª Secção)
Isto é um crime, tendo em conta que crime é tudo aquilo que transgride as regras sociais e morais que regem uma sociedade e que poderá levar a uma deformação de comportamentos futuros.
Incutir às crianças a ideia de violência e de tortura contra animais indefesos não será uma transgressão social e moral? Por conseguinte, um crime?
O que aqui está em causa é o desenvolvimento psíquico, a saúde mental das crianças.
A violência exercida sobre seres vivos pode influir negativamente na formação da personalidade de crianças e adolescentes. E estas escolas taurinas têm esse efeito deseducativo e obsceno.
A mensagem que se passa nessas escolas de tortura é a aceitação da violência contra animais como algo normal e admissível.
Que tipo de cidadãos querem as autoridades portuguesas formar?
Futuros monstros, sádicos e psicopatas?
Quem defenderá as crianças de “pais” que as atiram aos carrascos?
EU RECUSO-ME A SER CÚMPLICE DE TAL CRIME.