Ontem, com a esmagadora vitória do socialista António Costa, ficou provado que os socialistas portugueses gostam de quem gosta de sangue e barbárie.
Ou eles não saberiam?
Onde há interesses económicos sanguinários não há honra, nem dignidade, nem ética, nem bom senso, nem carácter…
Um “socialista” aficionado de tortura de seres vivos indefesos, que envergonha o Partido Socialista português e um País que se quer civilizado, não pode nem deve ascender a primeiro-ministro, por não ter perfil humano para representar Portugal.
Seria uma imoralidade.
Numa sexta-feira, a 9 de Abril de 2010, Elísio Summavielle, então secretário de Estado da “Coltura” (Cultura é outra coisa…), e António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, estiveram presentes na tourada que inaugurou a temporada no campo pequeno, em Lisboa, uma cidade que se diz europeia, com esta repugnante nódoa negra, que a coloca no rol de cidades com um evidente atraso civilizacional.
E o que fez António Costa?
Fez esta desonra aos símbolos de Portugal, que em princípio só devem ser atribuídos a pessoas que se destacam por ter feito algo dignificante pelo País:
António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, aproveitou aquela ocasião mórbida, que é a da tortura de bovinos indefesos, e desceu à arena. E sob cerrada ovação impôs a José Luís Gomes a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro (decisão unânime da edilidade, em Setembro de 2009), na hora da despedida de cabo do grupo de forcados de Lisboa, ou seja, António Costa recompensou a cobardia, a crueldade, a violência, e a Medalha de Mérito Municipal perdeu, naquele exacto momento, todo o seu significado simbólico.
Reza ainda a crónica que «os dois (pseudo) políticos (porque isto de ser político tem as suas regras de honra) terão tido muitas razões para irem ao campo pequeno, desde o genuíno apreço pela festa - Summavielle, pelo menos, gosta de toiros - à capitalização da simpatia dos aficionados (uma minoria inculta e insignificante, refira-se). Mas num tempo de histeria «animalista» e de vassalagem ao politicamente correcto, uma coisa ninguém lhes pode negar: tomates».
Isto foi o que disse o articulista ao serviço da tortura.
Mas vistas bem as coisas, estes dois pretendentes a ascender a altos cargos governamentais não estão de todo habilitados para tal, porque lhes falta precisamente os frutos da horta, no devido lugar, para poderem estar ao nível dos grandes estadistas da História.
Por isso, Portugal não avança rumo a um futuro evoluído
Eis os de triste figura a aplaudir a tortura de bovinos indefesos. Será esta uma imagem apropriada a alguém que aspira a ser primeiro-ministro de Portugal?
Isabel A. Ferreira