O novo delírio dos desesperados "prótoiros".
Isabel A. Ferreira
«A “Prótoiro” É Perita em Dar Tiros nos Pés»
«O ano mal começou e os aficionados já andam às turras. Tudo porque a federação da treta gastou uma pipa de massa num outdoor posicionado em frente da Assembleia da República com a foto de António Costa e André Silva com a afirmação “Já conheces os novos pais dos teus filhos? “
A provocaçãozinha tem a ver com o facto da eventual proibição de menores de 18 anos assistirem ou participarem em espectáculos bárbaros vulgo touradas.
A “prótoiro” achou que a ideia era genial, no entanto, esqueceu-se que quem os alimenta poderia não gostar.
E a prova é que o gestor do Campo Pequeno veio a terreno chamar-lhes idiotas porque abusaram da imagem do Primeiro-Ministro considerando que a tauromaquia não tem a ver com política e que devido a tal facto a empresa que o mesmo gere deixa de fazer parte da APET-Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos.
Uma vez mais se prova que a “prótoiro” é uma anedota que só existe para sugar dinheiro aos aficionados.
Pela nossa parte só podemos dizer que os abolicionistas agradecem à “prótoiro” a publicidade dada ao PAN!
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Fonte: https://protouro.wordpress.com/2021/01/07/a-protoiro-e-perita-em-dar-tiros-nos-pes/
Num momento em que a Cultura e a Civilização foi posta em causa por um "poeta" (Manuel Alegre) recordemos este magnífico texto de Duarte Belo, fotógrafo, filho do Poeta Ruy Belo.
E pensar que este magnífico Touro
é transformado nisto, para que os incultos se divirtam:
…por “gente” como esta:
«O problema destas criaturas é que lhes falta mundo, educação, cultura. A única realidade que conhecem é mesmo esta, dos costumes bárbaros, da brejeirice. Muitos, só conhecem, e mal, o mundinho onde vivem ou quanto muito foram a Badajoz comprar caramelos. Não evoluem, porque não podem. Não têm capacidade. Pararam no tempo. São uns pobres de espírito. São empedernidos, fossilizados. A única esperança é que entrem em extinção, brevemente» (Judite Corte-Real)
***
«Os Touros e a Liberdade»
«Numa viagem recente atravessei Portugal de norte a sul. Já em terras alentejanas paro o carro para fotografar animais a pastar. Quando me aproximo da cerca, as vacas e os bois levantam a cabeça e olham-me fixamente. Por breves momentos como que se estabeleceu ali um diálogo entre duas espécies biológicas diferentes. Fiz algumas fotografias. Haveria de recordar, mais tarde, outros encontros com animais, outras imagens, num percurso mental pelo meu arquivo fotográfico.
Não posso negar que tenho dificuldade em compreender que espectáculo é esse em que se amputa a principal arma de defesa de um animal, os seus chifres, e se o empurra para o centro de uma arena, onde, do alto de um cavalo leve, rápido e ágil, é proporcionada ao cavaleiro a posição dominante e segura para espetar bandarilhas no seu dorso. O sangue não tardará a escorrer pelo seu corpo negro, musculado e pujante. O animal, longe dos horizontes vastos em que cresceu, vai revelar um sofrimento crescente.
As touradas são a exibição pública de um confronto entre duas espécies em que há uma que sai sempre derrotada. A aparente manifestação de bravura dos toureiros é o símbolo arcaico de sociedades desiguais em que um macho dominante simbolizava a defesa contra os inimigos da comunidade, fossem eles de tribos rivais ou as próprias intempéries vindas do céu ou os abalos da terra.
O mundo mudou. Terá passado o tempo em que as touradas eram elogiadas em páginas de bela literatura. Hoje há enormes problemas ambientais com a que a humanidade se defronta. É o aquecimento global ou a extinção acelerada de numerosas espécies. Está em risco um equilíbrio planetário do qual dependemos para a nossa própria sobrevivência. Poderá parecer que as touradas nenhuma relação têm com os problemas ambientais com que nos deparamos na actualidade, mas têm tudo em comum. É a continuidade de uma atitude arrogante perante a Natureza. Assumamos a nossa condição animal. Será quando nos soubermos reintegrar, regressar, em certa medida, à Natureza, respeitar as outras espécies que connosco partilham esta casa comum, a Terra, que daremos um passo em frente num processo civilizacional que não tem regresso.
Há muitas coisas que estão mal na nossa sociedade, há tradições profundamente nefastas que urge ultrapassar. Uma tomada de consciência sobre aquilo que realmente podemos ser como espécie biológica, no contexto desta contemporaneidade, poderá conduzir-nos a uma sociedade mais livre, justa e igualitária.
Talvez apenas o conhecimento nos transporte a estados clarividentes de consciência de tempo, de espaço, de vida. O conhecimento do mundo baseado nessa fascinante narrativa que a ciência nos tem vindo a desvendar, tão sabiamente acompanhada pelas leituras da arte, da poesia, das intuições disruptivas, é uma estrada fascinante. Olhemos longe o horizonte. Projectemos viagens que não signifiquem a anulação, a destruição do outro, seja ele humano ou não. Já nos podemos libertar dessa cruel e bárbara dimensão que ao longo de milénios fez de nós a mais poderosa máquina de sobrevivência e destruição. A extinção das touradas será bom sinal para uma humanidade mais livre, para um mundo melhor.
Duarte Belo»
(AVISO: este texto foi corrigido para a grafia portuguesa, via corrector automático, visto a aplicação do AO90 ser ilegal em Portugal).
Imagina que uma multidão te persegue enquanto tentas desesperadamente não te afogares…
O que se vê na imagem é o “bous a la mar”, um acto aberrante e dos mais bárbaros e retrógrados praticados em Espanha e também nos Açores, ao qual temos de pôr fim, em nome da dignidade animal – humana e não-humana.
E assim se divertem as criaturas mais broncas e atrasadas que existem à face da Terra.
«Um excelente texto que deveria servir como doutrina para próximas intervenções públicas e orientação política. Óptimo seria fazer chegar ao Governo a recomendação da EU, aqui expressa: proibição de gastos de dinheiros públicos com estas aberrações – incluindo, naturalmente, as autarquias», referiu o meu amigo Comandante Manuel Figueiredo, ao enviar-me este artigo, via e-mail.
Meu caro amigo, o governo português conhece esta recomendação, mas faz ouvidos de mercador, porque o governo português não anda ali para servir a Nação, mas os lobbies, entre eles, o da tauromaquia.
Não é triste?
Narciso Machado
Opinião
«PÓVOA DE VARZIM, UM CONCELHO ANTITOURADAS
Espera-se que o movimento abolicionista, preocupado com o bem-estar animal e o sofrimento infligido aos touros, prossiga o seu caminho.
Em nota publicada na sua página oficial, do passado dia 20/6, o município povoense anunciou que, por deliberação aprovada por unanimidade, a câmara municipal declarou o concelho da Póvoa de Varzim “Antitouradas”, com efeitos a partir de Janeiro de 2019, ficando, portanto, proibidas, a partir dessa data, as “corridas de touros ou outros espectáculos que envolvam violência sobre os animais”. A praça de touros da cidade vai ser substituída por um pavilhão multiusos. Esta decisão aparece no seguimento da Câmara Municipal de Viana do Castelo que, em 2012, se tornou, formalmente, na primeira “Cidade Antitouradas” em Portugal.
Razões filosóficas, racionais e morais justificam sobejamente o fim das touradas, susceptíveis de estimular os maus instintos. São cada vez mais os movimentos cívicos a pedir às entidades públicas para tomarem medidas eficazes na defesa dos animais, pretensões que vão tendo correspondência por parte de alguns municípios portugueses. Viana do Castelo e agora Póvoa de Varzim são um bom exemplo. Actualmente, embora não o declarem formalmente, são já muitas as câmaras (vg. Guimarães) que seguiram o mesmo caminho e algumas associações de estudantes acabaram até com as garraiadas nas suas festas.
O Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) através do seu deputado (André Silva) à Assembleia da República, levou na agenda para o Parlamento, além de outras iniciativas, o tema sobre a defesa intransigente dos direitos dos animais, pretendendo que a Constituição reconheça a sua dignidade, à semelhança do que acontece no Tratado de Funcionamento da União Europeia (TFUE), bem como a restrição relativamente à organização de touradas, proibindo menores a assistir a esses espetáculos.
À decisão do executivo da Povoa de Varzim reagiu “A Prótoiro - Federação Portuguesa da Tauromaquia” alegando que “a tauromaquia é um traço centenário da cultura e identidade dos Poveiros e a sua praça um ex-libris da cidade e do norte de Portugal”.
Já em crónicas anteriores, no PÚBLICO, versando tal a matéria, referi que a invocação da tradição para justificar esses entretenimentos cruéis é manifestamente inaceitável à luz dos valores actuais da nossa sociedade. Na verdade, sendo Portugal rico de tradições culturais, pretende-se que se reveja, não em actos bárbaros, mas cada vez mais nas suas ancestrais virtudes, na convicção de que somos apenas usufrutuários dum património cultural imaterial, com a obrigação de o transmitir aumentado e valorizado. Mas, como é evidente, nessa valorização não pode caber, de modo algum, práticas de enorme violência só para mero divertimento. É que a todas as manifestações de cultura acumuladas, através das gerações, deve corresponder a tentativas de aproximação de valores ideais, nomeadamente lutar por um mundo livre de crueldade e violência gratuita contra animais indefesos, apenas para divertir.
Recorde-se que o movimento “Abolição das Corridas de Touros” denunciou que a “barbárie chega a tal ponto que os touros, quando saem das arenas, são metidos em camiões e ficam ali, por vezes até segunda-feira, que é quando são encaminhados para o matadouro. Não têm espaço para se deitarem, não bebem água e as bandarilhas são-lhe retiradas com ajuda de uma navalha”.
Os estudiosos e investigadores, quando falam do significado e das origens da lide de touros, identificam-nas com os bárbaros espectáculos circenses da antiguidade. Outros autores, indo mais longe, reportam as suas origens a mitos religiosos e sacrifícios cruentos, de cariz pagão, de civilizações muito mais remotas.
Uma medida importante contra as touradas foi a decisão do Parlamento Europeu ao aprovar uma proposta a impedir a utilização de fundos europeus para financiar touradas. Trata-se de uma excelente medida, que, por ir ao encontro da vontade de uma larga maioria dos cidadãos europeus e portugueses, deve merecer uma atenção muito especial do governo e das autarquias, já que é inaceitável que fundos europeus sejam utilizados para financiar, directa ou indirectamente, uma actividade que explora o sofrimento animal para entretenimento. De acordo com artigo 13.º do TFUE, aceite pelo Tratado de Lisboa, a “União e os Estados-membros deverão ter plenamente em conta as exigências em materia de bem-estar dos animais, enquanto seres sensíveis, respeitando simultaneamente as disposições legislativas e administrativas”. Daqui resulta o dever de reconhecer os deveres de protecção e bem-estar dos animais por parte do legislador da UE e dos Estados membros.
Um estudo publicado em 2007 revelou que uma larga maioria dos portugueses não querem as corridas de touros em Portugal e muito menos transmitidas pela RTP, com o dinheiro dos contribuintes. Mais recentemente, “A Plataforma Basta” divulgou, no passado dia 18/6, uma sondagem, segundo a qual 69% dos lisboetas discordam da realização de touradas no Campo Pequeno e não concorda com o apoio da autarquia a espectáculos tauromáquicos. Na sequência desta informação, o PAN pediu uma reunião com o presidente da câmara, Fernando Medina (cf. PÚBLICO, 19.06.18).
Espera-se que o movimento abolicionista, preocupado com o bem-estar animal e o sofrimento infligido aos touros, prossiga o seu caminho.»
Fonte:
https://www.publico.pt/2018/06/23/opiniao/opiniao/povoa-de-varzim-um-concelho-antitouradas-1835596
O mundo tauromáquico assenta em três grandes pilares:
Mentira, Ignorância e Estupidez.
Durante séculos mentiu-se, ignorou-se o óbvio e praticaram-se (e continuam apraticar-se) os mais estúpidos actos, em nome deste divertimento de brutos:
Hoje, não podem dizer que não há informação. Ela existe às carradas, mas ainda assim, as mentes atrasadas recusam-se a informar-se e a acatar o desenvolvimento científico, que coloca os Touros e os Cavalos no rol dos seres mais sencientes do Planeta.
E como a ignorância é muita, e a vontade de evoluir é nula, os adeptos desta prática selvática mentem para si próprios, porque recusam a realidade e a evolução.
Por isso espalham por aí estas grandes mentiras em que a tauromaquia assenta. Mas para as grandes mentiras, existem as grandes verdades.
A maioria dos Portugueses gosta de touradas
– Mentira
A esmagadora maioria dos Portugueses abomina as touradas
- Verdade
Cada vez mais Portugueses vão assistir a touradas
– Mentira
Cada vez mais Portugueses se afastam das touradas
- Verdade
Os tauricidas dizem que amam o Touro
– Mentira
Os tauricidas amam torturar o Touro
- Verdade
A tauromaquia não é financiada com dinheiros públicos
– Mentira
A tauromaquia é financiada com os impostos dos Portugueses
- Verdade
A tauromaquia subsidia-se a si própria
– Mentira
A tauromaquia sem o financiamento do Estado Português desaparecia
- Verdade
O touro vive como um rei durante quatro anos
– Mentira
Durante quatro anos o Touro sofre as maiores sevícias, para se tornar “bravo” para a lide
- Verdade
O Touro nasceu para ser toureado
– Mentira
O Touro é um bovino, herbívoro e manso, que nasceu para viver tranquilamente a pastar nos prados
- Verdade
O Touro gosta de ser toureado
– Mentira
O Touro, como animal que é, não gosta de ser toureado, e a prova disso é quando, na arena, ele manda um carrasco, desta para melhor, em legítima defesa
- Verdade
O touro não é torturado, física e psicologicamente antes de uma corrida
– Mentira
O Touro é torturado barbaramente, física e psicologicamente, antes da corrida
- Verdade
O Touro não é torturado nas corridas de touros
– Mentira
O Touro é torturado barbaramente, antes, durante e depois da lide
- Verdade
O touro não sente dor
– Mentira
O Touro, sendo um animal mamífero, possuidor de um sistema nervoso central sente dor tal como os homens
- Verdade
O Touro não sofre
– Mentira
O Touro, ser senciente, tem emoções e sofre tal como os homens sensíveis
- Verdade
E todas estas verdades estão comprovadas cientificamente, e que não estivessem, basta ser-se humano para não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem a nós.
Não é esta a regra de ouro dos cristãos?
E não é a actividade tauromáquica apoiada pela igreja católica? Então onde fica a compaixão cristã, a regra de ouro, a piedade pelo sofrimento de um animal que tem um ADN semelhante ao do Homem?
Vivemos tempos bárbaros, governados por bárbaros, em pleno retrocesso…
Em suma, uma vergonha!
Isabel A. Ferreira
Tema inspirado no texto do Mário Amorim:
Chegou-nos a notícia de que deu entrada na Câmara Municipal de Viana do Castelo, um pedido da associação “vianenses pela liberdade” de instalação de uma praça de touros amovível para realização de uma tourada a 20 de Agosto, último dia da Romaria da Senhora d’Agonia.
O que esses falsos vianenses não sabem é que os verdadeiros Vianenses querem Touros sem agonia, na Senhora d’Agonia.
E é o que teremos.
TODOS A VIANA DO CASTELO PARA VARRER O LIXO TAUROMÁQUICO
Fonte da imagem.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10155686295764106&set=gm.269419406890074&type=3&theater
O requerimento já se encontra na autarquia para “apreciação”.
José Maria Costa, o seu presidente, dirá de sua justiça.
Bem, já se sabe que Viana do Castelo declarou-se Cidade Anti-Tourada, em 2009, a partir de uma proposta do então presidente da Câmara Municipal, Defensor Moura, dando um passo gigantesco para a modernidade, catapultando Viana para o rol dos municípios civilizacionalmente evoluídos, e que rejeitam esta barbárie, ainda mais para celebrar Senhoras d’Agonia ou outras.
No ano passado, os bárbaros fizeram uma tentativa de invadir Viana com a sua “tropa” medievalesca, mas foram corridos pelo bom senso da autarquia e pela vontade dos Vianenses, e não por terem desistido da tortura, como pretendem, alegando que «não encontraram enquadramento no programa das festas». Como poderiam encontrar tal enquadramento, se a tortura não se enquadra em nada que diga respeito a festas, muito menos de Santas, e ainda menos numa cidade luminosa e iluminada pela luz da civilização?
Pois este ano, irão ser corridos novamente, até porque a Senhora d’Agonia merece ser celebrada com alegria e sem agonia de Touros, e não se conspurca um município anti-tourada, apenas para uns poucos e sempre os mesmos sádicos forasteiros, provenientes de municípios civilizacionalmente atrasados, ali transportados em camionetas pagas com dinheiros públicos, irem dar aso à sua mórbida sede de sangue.
Haja racionalidade.
Mahatma Gandhi encorajava: «Quando uma lei é injusta, o correcto é desobedecer". E não há lei mais injusta e estúpida do que aquela que permite a tortura de um ser vivo, para diversão de sádicos.
Os verdadeiros Vianenses e todos os seus apoiantes estão mobilizados, e em Viana, touradas, nunca mais.
Fonte da imagem
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E andamos nós a pagar taxas para que a RTP UM (a reles televisão portuguesa) transmita, em directo, e em hoário nobre, esta “coisa” que nem os mais primitivos homens da Idade da Pedra conseguiriam sequer imaginar…
BOICOTEMOS A RTP1
Texto Sandra Barbosa
«Vídeo do episódio da mula na tourada de 5ª feira passada transmitida pela RTP em horário nobre.
Como não gosto de falar do que não sei nem de tomar o todo pela parte, pois que puxei a emissão atrás e fui procurar o episódio da mula a ser espicaçada por várias bestas humanas***, tal como uma foto que circula pelo Facebook ilustra.
Aprendi então que aquilo é mais uma das fantásticas tradições portuguesas e que se chama "a mula das farpas".
A mesma consiste em fazer o animal entrar na arena, amarrado como se vê e a ser puxado por duas bestas humanas***, carregada com dois caixotes de madeira que guardam todas as bandarilhas que vão ser usadas durante a noite. Depois de retirados da pobre mula, foram necessários duas bestas humanas*** para carregar cada um dos caixotes !!!
Depois de descarregada faz-se então o pobre animal sair a correr de forma espalhafatosa e portanto pica-se...
Vejam o pânico da pobre mula aos 34 segundos só por ter entrado na arena.
"Espectáculo" degradante com bárbaros*** na arena e sádicos a rirem e aplaudirem a tortura da pobre mula...
E é com ISTO que a RTP educa o povo!!!
Partilhem o mais possível por favor…»
***
*** Desculpe, Sandra Barbosa, no seu texto, substituí o termo HOMENS (por BESTAS HUMANAS) porque se estas criaturas fossem HOMENS, jamais torturariam COBARDEMENTE uma pobre e indefesa mula para os sádicos se masturbarem mentalmente.
Substituí também o termo GENTE (bárbara) por BÁRBAROS porque GENTE não vai para uma arena torturar cruelmente indefesos seres sencientes. (Isabel A. Ferreira)
«Como as imagens do vídeo demonstram, a tourada é o culto da barbaridade. É o culto da dor, do sofrimento, da morte. E quem assiste a este culto é conivente com uma prática abjecta. É conivente com uma vil prática. Quem assiste a este culto é conivente com bárbaros, com assassinos. É conivente com Psicopatas, com Sociopatas!»
(Mário Amorim)
Não sei como é que alguém, no seu juízo perfeito, pode aplaudir está prática repugnante, e chamar-lhe “arte" e “cultura"!
Entender “isto” está para além da minha compreensão de simples mortal.
É inconcebível a existência de uma “coisa” destas, nos tempos que correm.
Depois exigem de nós respeito, delicadeza, educação, um tratamento VIP para com estes monstros tauricidas.
É impossível fazer poesia sobre tamanha crueldade.
(Isabel A. Ferreira)
"Empresários" tauromáquicos:
Li este comunicado e pasmei.
Não que me surpreendesse que ele viesse a público, pois num país onde a selvajaria tauromáquica é permitida, e a crueldade e a violência e a maldade, nuas e cruas, têm uma legislação própria, tudo é possível.
Pasmei apenas pelo desplante de se arvorarem em “empresários” e entenderem que podem insultar, assim, despudoradamente, a inteligência dos portugueses.
O PAN (Pessoas – Animais – Natureza) é um partido político com legitimidade para solicitar à Assembleia da República que clarifique por via legislativa e de forma incontestável, as atribuições municipais à proibição de actos de violência contra animais, incluindo touradas, sabem porquê?
Porque os Touros e os Cavalos, utilizados nessa actividade primitiva e bárbara, a que vocês chamam obtusamente “cultura”, são ANIMAIS, não sabiam? E o que fazem a esses animais nas touradas são actos de violência extrema proibidos por lei.
Por isso, todos os portugueses, sejam militantes de partidos ou apartidários, têm toda a legitimidade de não só exigirem que a lei seja cumprida, como de questionar essas leis tortas que são a vergonha dos legisladores, e que existem apenas para que duas dezenas de “empresários” da tortura de seres vivos vivam à tripa forra à custa dos dinheiros públicos. À custa dos nossos impostos.
E isto é ilegítimo. É imoral. É roubar o povo.
E mais. Os fundamentos em que se baseia o PAN para fazer valer os Direitos dos Animais (de todos os Animais) consignados na Declaração Universal dos Direitos dos Animais, ratificada pelo governo português, que descaradamente nunca cumpriu esse compromisso, são a mais incontestável verdade.
E quem é a APET para não consentir “atropelos” à liberdade cultural dos aficionados garantida pela Constituição no seu artigo 78, que consagra a todos o direito à «fruição e criação cultural»?
Por acaso sabem o que é criação cultural? Não sabem. Se soubessem estavam caladinhos, para não fazerem esta má figura.
Aprendam alguma coisa sobre Cultura e Civilização abrindo este link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/22410.html
Os torturadores de bovinos passaram séculos a transmitir ignorância de geração em geração, e a chamar “cultura” à tortura de seres vivos, para divertir sádicos, mas agora, simplesmente CHEGA! Porque a época da ignorância já passou. Agora só é ignorante quem quer. Só se é ignorante por opção.
Hoje, essa ignorância está limitada a um punhado de aficionados que se recusam a ver o óbvio e a evoluir, com o aval de um governo também ele aficionado e culturalmente paupérrimo.
Vocês até poderiam ter razão se estivessem a referir-se à criação cultural propriamente dita.
Mas a tauromaquia não passa disto:
A APET não tem legitimidade nenhuma de relembrar em parte alguma ao Estado Português o que quer que seja.
Os interesses da APET são meramente económicos, e baseados na venal arte de torturar e matar animais em público, para divertir sádicos. Portanto, o que pretendem é ganhar dinheiro á custa do sofrimento de seres vivos indefesos, e a isso não se chama criação cultural. A isso chama-se carnificina.
E se não sabem o que é um sádico, deixo aqui a definição oficial, para que não digam que estou a insultar: «Que ou quem gosta de fazer sofrer ou humilhar = MAU»
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
http://www.priberam.pt/dlpo/s%C3%A1dico
Ora os aficionados gostam de ver sofrer e de fazer sofrer e humilhar inocentes, inofensivos e indefesos bovinos. Vejam:
E isto não é criação cultural, em parte alguma do Universo.
E por fim, a tauromaquia poderia eventualmente ter sido de norte a sul, parte integrante do “património da cultura popular portuguesa” mas apenas do povo bronco, porém jamais o foi do povo instruído, do povo culto, do povo erudito.
Mas isto FOI em tempos idos. Num tempo coberto pelo negrume da mais cavernosa ignorância.
Hoje, essa “cultura dos broncos” está restringida apenas a um punhado de criaturas que já nasceram velhas, com raízes podres, enterradas num passado tão remoto, tão remoto, que já se perdeu no tempo…
E para que saibam, a tauromaquia não é um “espectáculo cultural”. Nunca foi, nem nunca será. É simplesmente um costume bárbaro herdado de espanhóis bárbaros . E nada mais do que isso. A tauromaquia é uma actividade nauseabunda.
Só têm razão numa coisa: a tauromaquia é uma prática legal, o que não significa que seja moralmente admitida numa sociedade humana e civilizada.
E hoje, mais do que nunca, ela é uma prática inconstitucional.
Quanto à IGAC é uma inspecção que não cumpre a função para a qual foi criada, porque permite que se façam touradas completamente ILEGAIS em Portugal.
Isto é público. Isto é vergonhoso. Isto só acontece porque existe um governo cuja governação é submissa ao lobby tauromáquico.
As denúncias destas ilegalidades caem em saco roto, e todos nós sabemos muito bem porquê.
Por isso, “empresários” tauromáquicos, este vosso comunicado não tem qualquer razão de ser. É simplesmente ridículo.
No entanto, nós sabemos que foi escrito com a única intenção de “avisar” os 226 deputados da Nação, eleitos para darem cobertura à tauromaquia (os restantes 24 rejeitam este costume bárbaro) que estarão “atentos” a qualquer movimentação contrária ao vosso “desejo”.
Mas não pensem que isto vai durar muito mais tempo.
Tudo o que nasce morre. É a lei natural.
E a tauromaquia já resistiu demasiado tempo, está demasiado velha, carcomida, apodrecida, a cheirar mal, e no tempo que corre, está a escorregar lentamente para o abismo onde será para sempre enterrada.
Disso podem ter a mais absoluta certeza.
Isabel A. Ferreira
Enquanto a igreja católica não tomar uma posição firme quanto a esta aberração de celebrar Santos católicos e até o Espírito Santo com rituais macabros, primitivos e bárbaros, não sairemos da cepa torta e o nome de Deus será vilipendiado.
Noutros tempos, iam todos arder na fogueira dos ímpios.
Isabel A. Ferreira