ESTA É A ESPANHA MEDIEVAL ENVOLTA EM TREVAS
Tordesilhas – o "Toro de la Vega" é a realidade cruenta do povoado de uma Espanha medieval subjugada à violência taurina
E esta escabrosa crueldade está declarada como sendo de “interesse público” pelo Ministério da Indústria espanhol!
Quanta ignomínia!
Belo Touro, a tua cruel morte não terá sido em vão.
Continuaremos a lutar para que se extingam estas trevas que não deixam ver a luz da racionalidade humana.
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O “GATO DE LA VEGA”
Esta é a foto do “Gato de la Vega”, que deve ser difundida para que o mundo saiba da crueldade do "povo" de Tordesilhas
Mas Tordesilhas não é apenas o “Toro de la Vega”, um ritual bárbaro, onde, durante horas, monstros trespassam um Touro com enormes lanças até à morte.
Para os habitantes de Tordesilhas que gozam com o sofrimento dos animais, existe a versão infantil do “Toro de la Vega”: o "Gato de la Vega", assim, tal qual, realizado à semelhança do Touro, com a diferença de que este é protagonizado por crianças, que têm a função de perfurar o gato até que este morra.
Graças a uma investigação animalista, sabe-se que enquanto se despedaça um Touro, os adultos incitam crianças a torturar um gato, uma vez que não podem participar na insanidade dos monstros maiores.
Não há palavras para definir um "povo" assim…
E toda esta desumanidade e demência ocorrem em Tordesilhas, um lugar onde vivem aberrações da natureza em forma de gente, que envergonham toda a Humanidade e especialmente a medieval e triste Espanha…
Fonte
http://www.3djuegos.com/comunidad-foros/tema/39364729/0/ojito-el-gato-de-la-vega/
Fizeram-se denúncias ao SEPNA, e o SEPNA respondeu assim:
Isto é simplesmente uma VERGONHA.
Uma VERGONHA NACIONAL.
Quando se sabe que animais foram torturados e feridos neste triste episódio que ocorreu numa praia pública (que só podia ser na MOITA, uma terra onde a civilização ainda não chegou).
Veja-se neste link, o que aconteceu, naquela praia, naquele dia fatídico para uns tantos desventurados bovinos: precisamente o CONTRÁRIO do que o SPNA relata.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/tourear-numa-praia-publica-com-a-517251
Repare-se na ponta afiada da lança que FERE o infeliz bovino… um acto bárbaro e COBARDE praticado num espaço que é público.
Para que servirão as leis?
Para que servirão as autoridades?
Vivemos num país à deriva. Sem rei nem roque. Com leis e autoridades que não servem para nada.
Sinto VERGONHA. Uma imensa vergonha.
Como cidadã portuguesa sinto-me defraudada e indignada.
Não podemos confiar nem nas autoridades, nem na justiça, nem nos governantes portugueses.
A quem devemos recorrer?
A quem?
O voto é uma poderosa arma, mas o povo português não sabe utilizá-la para fazer evoluir Portugal.
Quanta mediocridade!
Isabel A. Ferreira
Conforme foi já noticiado neste link
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/atribuicao-de-estrelas-de-ouro-as-509120
este ano irão ser atribuídas “Estrelas de Ouro” aos municípios anti-tourada, e “Estrelas de Ferro” aos municípios pró-tourada.
E a primeira “Estrela de Ferro” (metal considerado vil) já foi atribuída, e será divulgada na próxima semana
Conforme o Arco de Almedina já divulgou, este ano, como forma de premiar simbolicamente os municípios que resistem às investidas do mafioso lobby tauromáquico, e se mantém limpos da selvajaria tauromáquica, ser-lhes-á atribuída a “Estrela de Ouro” (metal considerado nobre).
E aos municípios que permitirem a tortura de bovinos dentro da sua área territorial será atribuída a “Estrela de Ferro” (metal considerado vil).
Recordamos também que irão ser aqui distinguidos todos os municípios que actualmente não estão manchados com esse costume bárbaro, que a todo o custo, inclusive à custa da má e triste figura, os que o promovem querem fazer passar por “arte”, por “cultura”, por “tradição” e por “identidade cultural”.
A selvajaria tauromáquica será tudo isso, sim, mas é a pequena arte dos broncos, a cultura inculta dos broncos, a tosca tradição dos broncos e a identidade cultural dos broncos.
Não é de modo algum a Arte, a Cultura, a Tradição e muito menos a Identidade Cultural do Povo Português, que não se identifica com esta barbárie introduzida no país pelos espanhóis, no tempo da dinastia filipina (entre 1580 e 1640).
Um bárbaro costume que aqui foi deixado como uma amaldiçoada herança, e que se mantém até aos dias de hoje, graças à ignorância crassa de governantes que se recusam a evoluir, e com tal atitude envergonham Portugal e os Portugueses.
Em nome da Civilização, esta barbárie tem de acabar.
E acabará, como tudo o que é abominável acaba.
É um acto sangrento, bárbaro, cruel e desumano, para com um ser que não pode defender-se.
Como cidadã do mundo, sinto-me envergonhada por estes massacres de animais para entretenimento de alguns. Profundamente envergonhada.
(Fiz minhas as palavras de Cândido Coelho, um abolicionista, acérrimo defensor dos direitos dos animais humanos e não humanos)
E além de envergonhada, sinto-me esmagada na minha sensibilidade, mas o que vejo nesta imagem, é-me indiferente, porque ali não vejo um ser humano. Vejo um monstro a ser agredido por um animal não humano, que tem todo o direito e legitimidade para se defender do seu carrasco.
Como qualquer um de nós o faria.
Fonte:
O que é um bruto?
É aquele que continua numa condição primitiva.
É um indivíduo vulgar, grosseiro, tosco, violento, selvagem (no mau sentido da palavra), cruel, agressivo, desumano, atroz, bárbaro, bravio, brutal, feroz, ríspido, severo, truculento…
DEDICADO AOS “ PAULOS” DO MUNDO TAUROMÁQUICO
Não queremos que as crianças e jovens portugueses sejam adjectivados deste modo tão indelicado, como o são todos os que actualmente praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia, em todas as suas vertentes.
Não queremos que eles se transformem nos monstros do futuro.
Por isso, uma vez mais, chamamos aqui a atenção das autoridades portuguesas para o facto de serem urgentes medidas que protejam as crianças e jovens da barbárie, da violência e da tortura que fazem parte da actividade tauromáquica, e para a qual eles são aliciados através de lavagens ao cérebro, uns, e à força de bofetadas, outros.
Deixo-vos com dois excelentes textos de José Dores (técnico de saúde, cidadão lúcido que sabe o que diz), os quais poderão ajudar ao tal “estudo profundo”, que o Senhor Presidente da CNPCJR pretende encetar.
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José Dores deixou um comentário ao post É POR EXISTIREM “PRODUTORES” COMO O PAULO E LEIS QUE NÃO PASSAM DE LETRAS MORTAS E AUTORIDADES PERMISSIVAS QUE PORTUGAL É UM PAÍS EMBRUTECIDO às 13:26, 2013-12-27.
Comentário:
«O Sr. Paulo diz-se um pai preocupado com o bem-estar do seu filho e ao mesmo tempo diz que a lei é mal feita.
A existência de pais como este é que levou à criação de CPCJ's, porque ser pai não confere conhecimentos acerca de desenvolvimento infantil e juvenil, nem torna a pessoa numa autoridade acerca de bem-estar do seu filho.
Sr. Paulo, você não manda na vida do seu filho, aliás deixe-me reformular, você manda porque vive em Portugal, um país sem talho nem maravalho, caso não vivesse você perceberia qual o papel do pai (que eu também sou), somos apenas e só os tutores de uma pessoa que não tem idade ou capacidade para decidir sobre determinados assuntos na sua vida.
Estamos aqui para zelar pela existência de todas as oportunidades para o seu desenvolvimento saudável.
O que é um desenvolvimento saudável não cabe ao Paulo decidir, cabe a quem entende de desenvolvimento. Como técnico de saúde posso afirmar que os 6 anos são desadequados, deveria ser aumentada a idade interdita a estes espectáculos, porque assistir a uma tourada reduz a capacidade de uma criança em gerar empatia pelo sofrimento alheio, seja ele de um animal não humano ou humano, coisas que ultrapassam o Paulo, julgando pelas suas afirmações.
Quanto ao aspecto da tradição, como alentejano orgulhoso, digo-lhe que a tourada faz parte das tradições da minha terra, da minha família, mas existem tradições culturais que pela força da evolução dos conhecimentos científicos e das características sociais das populações são para estar num museu e em mais lado nenhum.
A tourada é uma representação cultural de outros tempos, tempos em que a vida tinha um significado e um valor diferente, hoje a vida é respeitada e preservada, rituais que envolvem a morte e o sofrimento estão condenados à incompreensão da generalidade da população, uma vez que se educa para respeitar esse precioso bem que é a vida.
Paulo, enquanto o seu filho é educado a rir, bater palmas e dar vivas perante o sofrimento e a morte, as minhas filhas serão educadas a chorar e a revoltarem-se perante o mesmo...
Veremos quem estará enquadrado na sociedade do futuro. Cpts e Bom Ano 2014...
Algum ano será o ano do fim da tourada!»
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José Dores deixou um comentário ao post A JUVENTUDE TAURINA PORTUGUESA NÃO SABE QUE “CRESCER SÃO E MUITO FELIZ” NÃO É O MESMO QUE CRESCER PSIQUICAMENTE EQUILIBRADO às 12:43, 2014-02-21.
Comentário:
«O que se poderá dizer a pessoas/jovens/crianças que foram educadas a pensar assim?!
Acho que nem tem assunto possível, é um pouco como explicar a um indivíduo de etnia cigana que a sua filha de 14 anos tem direito a escolher com quem quer casar e é muito nova para o fazer, ele foi educado para pensar assim.
Nós poderemos achar a comparação desproporcional, mas isso deve-se ao facto de apenas nestes últimos 10/15 anos a cultura de respeito pelos demais animais tenha surgido na nossa sociedade de forma generalizada.
Assim sendo a única coisa que tenho a dizer a estes jovens é que vocês são os últimos a terem sido educados a desrespeitar os demais animais, que isso poderia ser uma expressão cultural portuguesa, mas a cultura é mutável e está constantemente a alterar-se, é uma mudança continua, logo isso não justifica nada, quando apareceu a tourada, nem havia direitos humanos, direitos da criança, direitos dos animais, a vida humana e não humana valia muito pouco nessa sociedade medieval, qualquer problema ou conflito era resolvido através da força física e da morte.
Hoje é aceite universalmente que a vida humana deve sempre ser preservada, que o desenvolvimento são da criança deve ser preservado, ainda que ela não tenha noção do que lhe estão a fazer ou os seus pais discordem, dai haverem instituições que retiram a tutela das crianças aos pais e finalmente hoje também se sabe que os touros têm sentimentos, sofrem, sentem dor e merecem respeito por tudo isso... nenhuma destas coisas é incontornável, não haverá cultura, tradição, pessoa, grupo, entidade, politico, grupo partidário, etc., que poderá adiar a abolição da tourada para sempre...
Não sabemos a data, mas sabemos que o fim chegará. Juventude Taurina Portuguesa, dizermos que somos sãos e muito felizes é muito fácil e lacónico tendo em conta o contexto, isso é algo que se avalia como diz a Isabel, nós veremos se serão pessoas sãs e felizes.»
Origem da foto: http://www.pinchbeckcomics.com/Il_Mostro_Bruto.aspx
Esta maioria chumbou os projectos do BLOCO DE ESQUERDA e PEV para proibir o apoio e exibição de touradas na televisão pública, merecendo a abstenção e voto favorável de vários socialistas e um deputado do CDS-PP num dos diplomas, numa Sexta-feira, 6 de Julho do ano de 2012
Foi esta terrível e venal arte de TORTURAR e MATAR animais em público que a maioria parlamentar, com instintos SANGUINÁRIOS aprovou, para ser apresentada como “cultura” na televisão pública….
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Estamos a 3 de Dezembro de 2013, ano em que a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA só não acontecerá SE a maioria parlamentar continuar a ser ESCRAVA SUBMISSA de uma minoria sanguinária.
Mas como pensamos que no Parlamento Português estão sentados HOMENS e MULHERES INTELIGENTES, esperamos que desta vez dêem um contributo civilizacional (não retrógrado e primitivo) ao nosso País que tanto necessita de se LEVANTAR do CHARCO de ÁGUAS PÚTRIDAS, onde está mergulhado...
ESTE TEXTO FICARÁ PARA A POSTERIDADE, NUM TEMPO EM QUE A TAUROMAQUIA TERÁ O ESTATUTO QUE TEM HOJE O BÁRBARO CIRCO ROMANO, COM A DIFERENÇA DE QUE HOJE TEMOS OS NOMES DOS BÁRBAROS, QUE EU, NA QUALIDADE DE HISTORIADORA, TEREI O DEVER DE PERPETUAR.
Naquele tempo, em 2012, durante as votações na Assembleia da República, o projecto de lei apresentado pelo Bloco de Esquerda para impedir o apoio institucional à realização de espectáculos que inflijam sofrimento físico, psíquico ou provoquem a morte de animais recebeu voto favorável de 12 deputados do PS (Francisco Assis, Pedro Nuno Santos, Pedro Alves, Duarte Cordeiro, Isabel Moreira, Acácio Pinto, Jacinto Serrão, Mário Ruivo, Ana Paula Vitorino, Nuno Sá, Filipe Neto Brandão, Inês de Medeiros) e do deputado do CDS-PP João Rebelo, para além do apoio do PEV.
Em relação a esta proposta, chumbada por PSD, CDS-PP, PS e PCP, abstiveram-se ainda cinco deputados socialistas (Ferro Rodrigues, Carlos Enes, Eduardo Cabrita, Elza Pais, Isabel Oneto).
O NIM nunca fez avançar o mundo. Esta é uma matéria onde a abstenção SOA a CONIVÊNCIA com o que está em causa.
Já o projecto do BE para proibir a exibição de espectáculos tauromáquicos na televisão pública e alterar a lei da televisão teve votos a favor do PEV e dos socialistas Isabel Moreira, Jacinto Serrão, Rosa Albernaz e Pedro Delgado Alves e a abstenção de 11 parlamentares do PS - Pedro Nuno Santos, Ferro Rodrigues, Ana Paula Vitorino, Eduardo Cabrita, Carlos Enes, Filipe Neto Brandão, Inês de Medeiros, Nuno Sá, Acácio Pinto, Francisco Assis e Mário Ruivo.
O projecto de lei do PEV para considerar as touradas um espectáculo ilícito e impor limites à sua emissão televisiva foi igualmente chumbado pela maioria, PS e PCP, mas contou com cinco votos a favor na bancada socialista (Pedro Delgado Alves, Nuno Sá, Isabel Moreira, Jacinto Serrão, Rosa Albernaz) e oito abstenções (Carlos Enes, Mário Ruivo, Inês de Medeiros, Pedro Nuno Santos, Ferro Rodrigues, Filipe Neto Brandão, Francisco Assis e Acácio Pinto).
No final da votação, a deputada do PSD Ângela Guerra anunciou uma declaração de voto conjunta com mais deputados da sua bancada, assim como os socialistas Pedro Delgado Alves e Jacinto Serrão, a bloquista Ana Drago e o social-democrata Matos Correia.
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No próximo dia 6 de Dezembro de 2013, também uma Sexta-feira, esperamos que os Senhores Deputados tenham tido tempo de MEDITAR sobre esta matéria e façam o que têm a fazer: ABOLIR A TAUROMAQUIA, porque é esse o CAMINHO DA CIVILIZAÇÃO.
ANDAR PARA TRÁS, ANDAM AQUELES QUE PENSAM COM A CABEÇA DO DEDO MINDINHO DOS PÉS.
Por Cândido Coelho
«A cada ano que passa, cerca de 250.000 touros são torturados e mortos em touradas por todo o mundo. Referidas como desporto e cultura, por parte de uma minoria da sociedade, são na realidade, uma crueldade contra os animais disfarçadas de entretenimento. Esta barbárie continua em declínio ano após ano, e embora proibidas na maior parte dos países e cidades mais evoluídas socialmente do mundo, continuam a ser suportadas e financiadas por dinheiros públicos em Espanha, França, Portugal, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador e México.
Lamentavelmente, em pleno século XXI as touradas persistem em diversos países, para vergonha de todos aqueles que anseiam viver num mundo evoluído e civilizado. A conclusão é clara: no mundo desenvolvido, onde os animais têm os seus direitos, e onde as pessoas são multadas por os maltratar, onde se posicionam as touradas?
Elas não passam de umas festividades banhadas a sangue, como qualquer ritual ancestral desprezível e bárbaro, em que a tortura infligida aos animais merece ser condenada.
As touradas são a pior forma de tortura uma vez que são feitas para entretenimento. Portugal e todos os países que realizam touradas, tenham vergonha e eliminem definitivamente este espectáculo bárbaro e sangrento da sua historia, em que as principais vitimas são sempre os touros e cavalos.»
Fonte:
Hoje, a Póvoa de Varzim demonstrará a sua propensão para a barbárie, e a RTP, com dinheiros públicos, prestará um serviço de baixo nível aos portugueses
É esta imagem que ficará para a História: um acto bárbaro perpetrado por psicopatas, para sádicos aplaudirem…
A imagem do sofrimento infligido inutilmente a um ser vivo, por criaturas que optaram pela ignorância e recusam-se a evoluir.
Além disso, cada bandarilha trespassada nas carnes de um animal como nós, é como se fosse cravada no coração dos seres humanos que abominam esta selvajaria.
E nem os autarcas poveiros, nem os que administram mal a RTP têm esse direito.
Seguem a lei dos homens predadores, mas o povo culto, evoluído, sensível e civilizado, rejeita essa lei grosseira, e segue a Lei Natural, a Lei que rege o Universo. A Lei dos Seres Compassivos.