Os anos passam e nada evolui em Ponte de Lima.
Os broncos continuam broncos, e a vila continua com um atraso civilizacional colossal.
E a autarquia e a igreja católica continuam a apoiar este “divertimento” parvo, que só os parvos praticam.
Em Ponte de Lima está-se a celebrar a festa do Corpo de Deus assim:
Com bastante cobardia, demasiado álcool e muita estupidez…
E chamam a isto “festa”.
E as autoridades locais, de visão curta, oferecem a um povo já tão inculto, mais do mesmo…
Será preciso desaparecer toda uma geração, para que esta idiotice deixe de manchar o nome da Vila de Ponte de Lima?
Até que enfim que alguém se lembra de ver nestas mortes, homicídios por negligência, por parte das entidades organizadoras dessa selvajaria, que não lembraria nem ao diabo mais cruel.
O Estado Português tem de começar a ser pressionado e incriminado por permitir biocídios e homicídios, e incentivar, por meio de uma lei parva, a violência, a tortura, a incultura, a estupidez, a ignorância entre um povo não evoluído.
BASTA!
Estas práticas não são do interesse nacional, por isso, devem ser banidas urgentemente, se quisermos apanhar o comboio da evolução, que já está em andamento...
Lusa
«O Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) apresentou quarta-feira uma queixa contra a Câmara Municipal da Moita e os organizadores das Festas da cidade pela morte de duas pessoas durante as largadas de touros, revelou o partido.
Em comunicado, o conselho local de Almada do PAN dá conta de uma queixa que apresentou no Ministério Público do Tribunal de Comarca e de Família e Menores de Almada com vista à abertura de um inquérito contra o Executivo da Câmara Municipal da Moita e contra a Comissão Coordenadora das Festas da Moita.
Em causa está um "homicídio a título doloso ou negligente por omissão e denegação de justiça", uma vez que "a autarquia tinha consciência de que os actos que praticava constituem formas de se negar 'a aplicar o direito'".
Ou seja, o PAN Almada considera que a Câmara da Moita "se recusou a aplicar os princípios de prossecução do interesse público ao realizar espectáculos de violência gratuita contra animais".
Esta queixa surge na sequência das Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem (Festas da Moita 2014) na vila da Moita, que decorreram 12 e 21 de Setembro, as quais incluíram nove largadas de touros, das quais resultou a morte de pelo menos duas pessoas e um número indeterminado de, num evento do qual "se desconhece a celebração de seguros que reparem danos".
Entre as vítimas encontravam-se pessoas que participaram nas largadas, mas também outras que estavam apenas a assistir, afirma.
"Recordamos que o público deste evento incluía pessoas de todas as idades e menores de 12 anos, aos quais touradas e largadas são vedadas por lei desde Fevereiro de 2014", lembra o PAN Almada.
O partido sublinha ainda que "não obstante a ausência de condições de segurança, o município insistiu na continuação das largadas colocando patrocínios acima do interesse público e responsabilizando quem participa e assiste a estes eventos".
O PAN considera que "estes acontecimentos se enquadram no campo da responsabilidade pelo risco", porque havia da parte da autarquia e da organização das festas "consciência de que destes incidentes podem resultar mortes de pessoas, mas nada se fez para evitá-las".
Fonte:
ATENÇÃO FISCALIZAÇÃO!
ATENÇÃO AUTORIDADES COMPETENTES!
AQUI HÁ ALGO QUE NÃO BATE CERTO.
É PRECISO TER EM CONTA O QUE DIZ O REGULAMENTO DO “ESPECTÁCULO” TAUROMÁQUICO
DESTA VEZ A ILEGALIDADE E A LEGALIDADE NÃO SERÃO UMA E A MESMA COISA…
Origem da foto:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10152615615766855&set=gm.583753081735759&type=1&theater
José Carlos Durães, porta-voz dos “Vianenses pela Liberdade” (leia-se bárbaros do sul), metam a violinha no saco, e vão para MARTE realizar a vossa selvajaria tauromáquica.
Em Viana do Castelo, nem no dia 24 de Agosto, nem no dia 7 de Setembro, nem NUNCA MAIS.
O povo MINHOTO não é IDIOTA, nem gosta de idiotices, e muito menos de IDIOTAS.
COMUNICADO DOS FALSOS VIANENSES OU A ANEDOTA DO ANO
CORRIDA DE VIANA DO CASTELO ADIADA PARA 7 DE SETEMBRO
«Devido a problemas administrativos criados pela CM de Viana do Castelo este Movimento vem comunicar o adiamento da corrida de Viana para o dia 7 de Setembro, no mesmo local (Darque, junto à antiga seca do bacalhau), à mesma hora (17h), com o mesmo cartel.
Os bilhetes já vendidos são válidos para esta nova data. Quem pretender a
devolução dos dinheiro do bilhete deve fazê-lo no local onde realizou a compra.
O presidente da CM de Viana do Castelo continua a agir de má-fé, a cometer ilegalidades e a atacar os direitos e liberdades dos cidadãos de Viana do Castelo, envergonhando a cidade de Viana. A legalidade e a liberdade serão repostas e no próximo dia 7 de Setembro com a terceira corrida da Liberdade.
Movimento Vianenses pela Liberdade»
***
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo não fez mais do que CUMPRIR A LEI, como é de seu DEVER.
No dia 7 de Setembro não vai haver selvajaria, porque se não houver FISCALIZAÇÃO OFICIAL, haverá FISCALIZAÇÃO OFICIOSA À ARENA AMOVÍVEL, e depois agir-se-á em CONFORMIDADE.
Ou o RET é cumprido na ÍNTEGRA, ou a SELVAJARIA terá de voar para o Planeta Marte.
Entretanto, o Comandante da PSP de Viana do Castelo diz que «não estão reunidas as condições para realizar a tourada após a rejeição liminar, pela Câmara Municipal Vianense, do licenciamento de uma praça amovível, por incumprimento formal do processo», por não apresentarem cópia da apólice de seguro de acidentes pessoais, um elemento fundamental, exigido por lei. MAS HÁ MUITO MAIS a apresentar e a CUMPRIR.
O comando distrital já foi informado da decisão da autarquia.
O comandante distrital da polícia referiu que neste tipo de evento «é obrigatória a presença de um elemento das forças de segurança para que o director da corrida, nomeado pela Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) possa dar início à “espectáculo” (leia-se selvajaria tauromáquica, espectáculo é outra coisa, não implica tortura de seres vivos).
Uma vez que não há autorização da autarquia, a PSP não irá comparecer no local. Será apenas destacado um dispositivo, por razões de alteração da ordem pública, já que está marcada para aquele local, uma manifestação anti-touradas.
As manifestações anti-touradas são pacíficas e como diz o Dr. Vasco Reis, Médico Veterinário (o único em Portugal que se bate pela causa da abolição desta selvajaria):
«Um BRAVO SOLIDÁRIO a quem tem a possibilidade de se manifestar contra a exploração e massacre de animais e o faz, por exemplo, contra a tauromaquia
Comprova consciência, compaixão, sentido de ética, convicção, coragem, frontalidade, espírito de missão, disponibilidade.
Se não conseguir convencer ignorantes ou empedernidos, aficionados e outros, talvez os faça pensar e demonstra ali a quem passa e aos MEDIA, ao país e ao mundo, que se está contra esta tortura.
Manifestações são ponto de encontro de gente solidária e generosa e fortalecem e elevam o espírito de missão.
Contribuem e muito para o despertar de consciências e para a evolução de mentalidades »
José Vieira da Cruz, responsável da PSP de Viana do Castelo adiantou que vai continuar a aguardar pelo desenrolar deste processo uma vez que admitiu que a organização da tourada possa vir a «desencadear diligências com vista à legalização da tourada».
Ora a selvajaria tauromáquica não poderá realizar-se, porque é completamente IMPOSSÍVEL cumprir TODOS OS REQUISITOS EXIGIDOS no RET.
Aliás, em Portugal, todas as iniciativas tauromáquicas são ilegais. Não cumprem os requisitos OBRIGATÓRIOS, mas são licenciadas com a CUMPLICIDADE DO IGAC e afins…
(Esta é uma questão para denunciar a uma autoridade competente).
Sim, porque até para TORTURAR há regras que NUNCA SÃO CUMPRIDAS.
Esta decisão da Câmara Municipal de Viana do Castelo terá de ser comunicada à Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC), à Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), PSP, ASAE e ao Ministério da Administração Interna e Secretaria de Estado da Cultura, para que estas entidades, de acordo com a legislação, façam cumprir a decisão».
FAÇAM CUMPRIR A DECISÃO E FISCALIZEM O LOCAL.
SE AS AUTORIDADES COMPETENTES NÃO O FIZEREM, HAVERÁ A FISCALIZAÇÃO OFICIOSA, QUE DARÁ CONTA DAS ILEGALIDADES COMETIDAS POR UNS… (OS QUE PREVARICAREM AO REALIZAR A SELVAJARIA) E POR OUTROS… (OS QUE NÃO FIZEREM CUMPRIR A LEI).
Um excelente texto do Dr. Defensor Moura, escrito em 17 de Agosto de 2012, e que devia estar arquivado, como um precioso documento de um tempo que passou, e, infelizmente, em 2014, continua actualíssimo…
O que se passa na Câmara Municipal de Viana do Castelo?
Texto de DEFENSOR MOURA
Depois de uma década e meia de profunda requalificação urbana e ambiental, com preservação e valorização dos recursos naturais, Viana do Castelo desenvolveu um modelo de cidade com estilos de vida saudável em perfeito equilíbrio com o privilegiado ecossistema envolvente.
O respeito pelos direitos dos animais e a decisão de declarar “Viana do Castelo Cidade anti-touradas” foram consequências naturais da evolução civilizacional da comunidade vianense, com aprovação da esmagadora maioria dos cidadãos e escassíssimas manifestações de oposição, como aliás o demonstraram os proprietários da Praça de Touros (que a venderam sabendo que acabariam as touradas) e, até, do centenário clube taurino da cidade que há muitos anos se dedica tranquilamente à prática de bilhar e xadrez.
Em Viana do Castelo não há touros, nem toureiros, nem forcados e as touradas nada tinham a ver com a Romaria d’Agonia, dedicada às belezas vianenses – o traje, o ouro, as danças e os cantares, o cortejo, as procissões e o fogo-de-artifício que atraem muitas centenas de milhares de forasteiros anualmente.
Ninguém sentiu a falta da tourada nos últimos três anos da romaria e Viana viveu tranquilamente a sua festa maior sem acolher no seu seio o bárbaro espectáculo onde os pobres touros, que vinham de fora, para aqui sofrerem torturas sanguinárias de toureiros, que também vinham de fora, para mórbido prazer de umas centenas de aficionados que, igualmente, de outras paragens chegavam à cidade!
Mas “Viana anti-touradas” é um símbolo da luta pelos direitos dos animais que os, cada vez menos aficionados, não desistem de abater. Esperava-se que, mais tarde ou mais cedo, a indústria tauromáquica investisse sobre Viana.
Foi este ano que o poderoso lobby das touradas apareceu, com uma proposta da federação Prótoiro para instalação de um redondel provisório em terrenos agrícolas na periferia da cidade, com o propósito de esmagar exemplarmente a vontade da cidade que simbolicamente se ergueu contra a barbárie.
Esbarraram na firme determinação da Autarquia que indeferiu o pedido, por se manter orgulhosamente como “Cidade anti-touradas” e por rejeição do local de instalação da praça provisória. Inesperadamente o Tribunal Administrativo de Braga desautorizou a Câmara Municipal e viabilizou a proposta de realização do sanguinário espectáculo. INACREDITÁVEL!!!
E se, no que se refere ao próprio espectáculo, a contraditória legislação que condena a violência sobre os animais … e parece excepcionar as touradas (!), pode admitir a controversa decisão judicial, era bem dispensável a insensível citação da tauromaquia como manifestação cultural equivalente ao teatro e à música.
Inesperada, porém, foi a decisão judicial de autorizar a instalação de uma praça de touros num terreno agrícola junto ao mar! Sem ouvir a Câmara Municipal, nem a Comissão de Coordenação Regional, nem o Instituto Hidrográfico, nem o Instituto de Conservação da Natureza que tutelam aquela área protegida, o Tribunal autorizou a instalação daquela arena de tortura num terreno onde o próprio agricultor não é autorizado a construir um pequeno casebre para guardar os utensílios agrícolas. ESCANDALOSO!!!
Além de um grave atropelo à legislação vigente, o poder judicial desautorizou publicamente a Autarquia de Viana do Castelo e afrontou desnecessariamente a população vianense que, por esmagadora maioria, reprova e rejeita as sanguinárias torturas tauromáquicas.
Afinal, se em Viana não há touros nem toureiros e os escassos aficionados, se existem, apenas precisam de se deslocar duas dezenas de quilómetros para satisfazerem a sua sede (de sangue) de cultura taurina, PORQUE NÃO NOS DEIXAM EM PAZ???
Porque não deixam os vianenses e os milhares de visitantes fruir alegremente a maior Romaria de Portugal, não manchando a beleza multicolor que a caracteriza com o sangue do sacrifício dos touros inocentes.
É evidente que, na enxurrada da gravíssima crise social que atravessamos, com desemprego, fome e perda de direitos no trabalho, na saúde e na escola pública, este bárbaro atentado aos direitos dos animais é apenas mais um alarmante sinal do retrocesso ético e civilizacional que inunda a nossa sociedade e é preciso denunciar e rejeitar quotidianamente.
Por isso me solidarizo com os vianenses e os amigos dos animais que se vão juntar no domingo, a partir das 16 horas, junto ao Castelo Velho da Praia Norte e na própria Veiga da Areosa, para protestar contra este grave atentado aos direitos dos animais e, simultaneamente, denunciar a escandalosa desautorização dos legítimos representantes autárquicos de Viana do Castelo.
Defensor Moura
17.Agosto.2012
Eis uma carta politicamente correcta dirigida a estes dois “senhores” no intuito de ver esta barbaridade cancelada.
(Tortura em Oliveira de Frades?)
Caros Senhores:
Sou um simples cidadão desta sociedade com 50 anos, residente em Mangualde, que se pauta por princípios de estar na vida, de respeito e honestidade, em conformidade com a educação que os meus Pais me deram, os 6 anos de estudos que tive de Seminário e toda a aprendizagem moral e social que fui tendo desde a minha infância até aos dias de hoje.
Conheço muito bem Oliveira de Frades e parte das suas gentes, e fiquei estupefacto com a notícia, da qual tive conhecimento, de que uma instituição religiosa deseja angariar fundos ou seja, euros, promovendo um massacre de animais numa tourada. Qualquer humano consciente tem a noção que este tipo de espectáculo bárbaro, não passa de uma reconstituição do massacre de Auschwitz ou do Coliseu de Roma quando os Romanos massacravam os Cristãos atirando-os aos leões.
Esta triste notícia só me confirma o que está, para mim, mais que confirmando.
Em primeiro lugar, que não existem políticos a governar os destinos deste povo, visto que um politico tem ideias construtivas e aplica-as no seu dia-a-dia com o intuito de evoluir social e moralmente os cidadãos que nele confiaram, ou não, e não se deixa demover por pressões ou jogos de interesses financeiros, os quais estão mais que identificados neste país.
Em segundo lugar, fico extremamente desiludido com os gerentes da Igreja Católica desse Município, que ao invés de semearem paz, amor e respeito por todos os seres vivos deste belo planeta, princípios esses que ajudam a criar uma sociedade mais justa, vendem a alma ao diabo, ao pactuarem com um espectáculo cruel, mais que medieval, que proporciona o ganho de muito dinheiro a alguns e umas migalhas manchadas pelo sangue dos animais para essa instituição, dita religiosa, que ficará debilitada na sua integridade moral, afastando assim cada vez mais, milhões de pessoas que não se revêem nestes crimes por ela apoiados e patrocinados.
Existem tantos espectáculos saudáveis e moralmente correctos, que Vossas Exas. podem promover e vão apoiar uma crueldade que nunca teve tradição nessa bela terra.
Cumprimentos.
Cândido Coelho
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FAÇO INTEIRAMENTE MINHAS AS PALAVRAS DO CÂNDIDO COELHO
Enviem os vossos protestos para:
gabinetedeapoio@cm-ofrades.com
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TOURADA É TORTURA, É SOFRIMENTO, É MORTE.
NÃO FREQUENTEM, NÃO FINANCIEM, NÃO CONTRIBUAM, E BOICOTEM AS MARCAS QUE A PATROCINAM
Será isto possível? Não é uma brincadeira de mau gosto?
Vejamos:
É já no próximo dia 25 de Maio que se pretende (acreditamos que o bom senso imperará e que Deus iluminará os promotores de tamanho despautério) realizar uma tourada em Oliveira de Frades (distrito de Viseu) onde já não se realizam desde o século XIX.
E o mais inacreditável é que esta tortura de bovinos tem como finalidade angariar fundos para a associação de solidariedade do padre Luís da paróquia de São João da Serra.
Refira-se que esta iniciativa sanguinária tem como protagonistas o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, Luís Manuel Martins de Vasconcelos (que só podia ser do PSD) e o tal padre Luís.
Mas ainda há mais: a tourada está marcada para realizar-se mesmo em frente da igreja principal de Oliveira de Frades, contudo, o padre Manuel Fernandes não se incomoda. O cenário da carnificina fica a 100 metros de um cruzeiro onde os não-cristãos eram queimados vivos, pela santa inquisição…
Estará tudo dito?
Não.
Ainda há mais.
Uma fonte local refere: «Também fica bem lembrar à Nossa Senhora, ali em frente, que também lá no tempo dela, as pessoas, iam muito contentes bater palmas quando os indesejados eram espetados num madeiro até à morte, e se agora não se podem espetar humanos, que se espetem os animais que o povinho tem que se divertir principalmente com a ajuda de presidentes de Câmaras e de bondosos padres.»
Sendo assim, o lugarejo tem antecedências carniceiras.
Contudo não estamos mais nesses tempos medievalejos, onde imperava a ignorância e a crueldade.
Vamos dizer ao presidente da câmara de Oliveira de Frades e ao padre Luís que há outras formas mais cristãs e humanas de angariar fundos para fazer o bem: espectáculos musicais, por exemplo, com artistas portugueses, que não se negarão a contribuir.
Fazer o bem com as mãos manchadas do sangue de indefesos e inocentes animais é o mesmo que andar de mãos dadas com o diabo.
Por isso, sugiro que enviem os vossos protestos para estes endereços:
gabinetedeapoio@cm-ofrades.com
O convite para a carnificina é feito nestes moldes:
«E porque a tradição ainda é o que era, agendem (…) a vossa participação na Grande Batida às Raposas organizada por este clube, no âmbito da gestão da Zona de Caça Municipal da Póvoa de Varzim, gestão essa, efectuada pela União dos Clubes de Caçadores de Terroso e Estela. Haverá "taco matinal" e almoço. Apareçam.»
A política carniceira continua na Póvoa de Varzim, apesar da pompa e circunstância dos Hipócritas encontros pela Paz.
Pelo Natal foi o circo com animais (sempre o mesmo Cardinali)…
E ainda virá o tiro aos pombos, e as touradas e as garraiadas, e sabe-se lá o que mais…
Pelo intermeio, promovem o Correntes d’Escritas, cujos escritores que lá vão, especialmente os estrangeiros, desconhecem que na Póvoa de Varzim, a cultura tem duas caras: a Culta e a inculta. E os seus promotores também.
Vejamos alguns dos comentários que cidadãos comuns deixaram no Facebook, a propósito deste BIOCÍDIO contra indefesas e inocentes raposas:
- (…) Não deve demorar muito tempo que aconteça o mesmo às raposas o que aconteceu com o lobo Ibérico, desaparecem por causa de pessoas como vocês incultas e mal formadas.
- (…) Sabe o que é triste (…)? É esta gente não se extinguir...
- (…) mentecaptossssssssssssssssssssssssss covardesss!!
- (…) Doentes!!!
- (…) Vergonhoso. ...estamos no séc. XXI. ...isto já não se admite. Caçar para comer é uma coisa...caçar pelo prazer de matar é selvajaria !!!
- (…) Que lindo e maravilhoso... pode ser que na outra encarnação venham como raposas e aí eu quero ver como se sentem... Hipócritas e assassinos...
- (…) Batida aos caçadores... Já!!!
- (…) E consideram isto um evento?! Que gentinha anormal
- (…) Deviam ter vergonha de publicitar a mortandade que querem fazer... cada um puxa o ego como dá jeito, mas á custa de outros seres vivos é vergonhoso...
- (…) Criminosos! Deviam-vos fazer o mesmo! Entrar em vossa casa de caçadeira em mão , matar tudo o que se mexe e chamar-lhe desporto! Ainda por cima a matar espécies que estão consideradas em vias de extinção! Que falta de consciência. Povo português pequenino e sem tomates. É devido a mentes como as vossas que Portugal está no estado em que está...!!
- (…) Cambada de desocupados, porque é que em vez de andarem a matar não vão plantar arvores, ajudar instituições fazer voluntariado com crianças, idosos ou de animais sinceramente assassinos ; ( vergonhoso isto ser permitido .
- (…) Cambada de trogloditas ignorantes que não conseguiram evoluir e ainda pensam que vivem na era das cavernas !!
- (…) Estes tipos de seres não podem ser considerados pessoas, pelo desporto era bem capazes de caçar a própria família, filhos e mulher, eu teria nojo e ódio de ser filho de um ser repugnante, peguem nas caçadeiras e casem-se a vos próprios, assim o muito fica livre de seres monstruosos
- (…) Não há palavras que descrevam uma anormalidade destas... que pena que as raposas não vos podem fazer uma batida a esses cérebros mentecaptos................. ah que ÓDIO!!!
- (…) vocês têm a noção do ridículo? raposas?
- (…) Mas como é que é possível isto ser legal ????? acho que vou partilhar isto na página do Sepna
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E o mais curioso é que não lemos nenhum comentário a favor…
Esta gente faz questão de remar contra a maré, num pântano de águas negras, em nome de instintos primitivos arreigados, que só as novas gerações poderão esmagar. Porque os antigos, coitados, estão tão enterrados na lama, e já será difícil de os salvar…
Porém, por cada raposa que morre, o que a mata sofrerá a Lei do Retorno… mais cedo ou mais tarde.
Quanto aos autarcas: quanta HIPOCRISIA!
Não venham falar de Paz e de Harmonia e de Cultura…
Falem de SANGUE, MUITO SANGUE, a jorrar de Raposas, de Touros, de Pombos, dos animais encarcerados e maltratados nos circos, e de muito, muito SOFRIMENTO de todos eles.
Póvoa de Varzim, cidade onde apetece viver?...
Bah! Que grande falácia!
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À pergunta: mas é permitida tal coisa aqui fica uma resposta excelente, que traduz a realidade portuguesa e também a poveira:
«Tudo é permitido em função dos interesses de alguns... Não haverá obviamente muitas raposas para abater, até porque a extinção aproxima-se a passos largos. Quem participa na batida, devia comer as raposas no final, mas o que importa nesse dia, é beber umas canecas, comer umas carnes vermelhas e arrotar no final. Estes tipos arrotam que se fartam e bebem bem. Um tipo culto e que pense em preservar a natureza, a fauna e a vida, não participa nestes eventos tristes e lamentáveis. A culpa não é deles, a culpa é de quem os legisla e não lhes põe travão, porque quando o rebanho é rebelde, cabe ao cabreiro, ou pastor, orientá-lo e discipliná-lo. Este país rege-se sob a patente da falta de vergonha, a do governo e a dos Poveiros. A Póvoa, devia promover uma batida às raposas, mas sem armas, contemplando os caçadores, que apanhassem raposas, mas à dentada, assim, os duelos utilizariam as mesmas armas, em igualdade de circunstâncias. Isso sim, até eu participava. Nunca apoio palhaçadas.» (Francisco Costa)
É o fim! Sim... É o fim...! E não sou eu que o digo...
(Imagem da primeira página do Jornal i)
Touradas. Uma tradição pelo país fora mas "sem margem de lucro"
Por Diogo Pombo
Publicado em 29 Jul 2013 - 14:00
Viana do Castelo volta a viver a polémica à volta da proibição de uma tourada. O i foi à procura do impacto de um negócio que sempre dividiu mais do que uniu
Às touradas por causa dos touros. O trocadilho é repetitivo e fácil de montar, mas ajuda a descrever uma guerra, que tem em Viana do Castelo a sua mais recente batalha. E logo no primeiro concelho do país a assumir-se como "anti-touradas": em 2009 aprovou uma declaração para obrigar qualquer organizador a pedir-lhe autorização para realizar um espectáculo com animais.
Logo, uma tourada ou corrida de touros. Mas a Prótoiro (Federação Portuguesa das Associações Taurinas), pelo segundo ano consecutivo, resolveu, sem consultar a autarquia, agendar uma tourada para a cidade.
No meio do finca-pé entre a autarquia de Viana do Castelo e a associação - que vai durar, pelo menos, até 18 de Agosto, data da corrida - está a logística de um negócio que já pode "ter os dias contados".
O presságio é carregado pela voz de Joaquim Pinta Negra. Do outro lado da chamada, sempre vazia de alegria, nota--se o conformismo de quem passou "os últimos 40 ou 50 anos" a organizar corridas e touradas, a grande maioria na região de Torres Vedras. Responde com um "não" misturado entre risos quando queremos identificá-lo como empresário tauromáquico.
Organizador de touradas então? "Pode ser." É o único momento descontraído da conversa, até Joaquim traçar com pessimismo o caminho onde hoje vê a tauromaquia em Portugal.
As touradas e corridas, lamentou, "têm tendência para acabar." Uma análise ao número de espectáculos tauromáquicos realizados em Portugal desde 2000 não afasta esta previsão. No ano passado realizaram-se 274 eventos no país, de acordo com os números da Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide (APCTL).
Nos últimos 12 anos, aliás, só 2007 ficou como a excepção à regra - de resto, o número de espectáculos diminuiu sempre face ao ano anterior.
Sinal de que o interesse na tauromaquia está a diminuir, ou um reflexo da própria crise financeira do país? O último relatório da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), datado de 2011, mostra que, nesse ano, cerca de 660 mil pessoas assistiram a espectáculos tauromáquicos em Portugal.
Em 2012, o número caiu para os 533 mil, segundo dados contabilizados pela APCTL. O IGAC, entidade tutelada pela Secretaria de Estado da Cultura, ainda não publicou o seu relatório de actividades referente a 2012.
Os números por si só não esclarecem a questão, mas Joaquim já opta pelo pessimismo. "Todos temos os dias contados: as ganadarias estão à rasca, muitas a fechar ou a reduzir efectivos, e os toureiros não têm dinheiro para os cavalos", previu.
A conversa, por fim, acaba por chegar às touradas. Este ano, só entre Maio e Setembro da temporada tauromáquica, estão agendadas 84 touradas em Portugal. Lisboa, com 12 espectáculos, é o distrito mais concorrido, seguido de Santarém (11) e Évora (10). Só três dos 18 distritos do mapa não tinham qualquer corrida prevista nestes cinco meses (ver infografia ao lado).
Muitos destes espectáculos aterram em praças móveis e desmontáveis, espalhadas por localidades que nem sempre contam com arenas fixas. Os custos, como tudo, variam. Uma corrida montada numa destas praças fica à volta dos 25 mil euros? "Se tiver bons nomes [de cavaleiros], uma coisa com nível, ficará pelo menos no dobro", corrige Joaquim, ao responder, entre risos, à quantia sugerida pelo i à primeira tentativa. "É sempre muita despesa, muita mesmo", desabafa.
AS DESPESAS
As primeiras começam logo com as obrigações legais, definidas pela IGAC. A tabela de serviços da entidade obriga a cada corrida de touro o pagamento de 1077,30 euros de taxa "até cinco dias úteis antes do espectáculo". O montante varia depois consoante o tipo de actividade tauromáquica em questão: entre novilhadas (887 euros), variedades taurinas (760 euros) e novilhadas populares ou festivais taurinos (443 euros).
Além da taxa, o recinto da tourada terá sempre de ser sujeito a uma vistoria, executada por delegados da IGAC. Caso se trate de uma arena com capacidade superior a mil lugares, esta despesa nunca será inferior a 373 euros. Só em obrigações com a tutela, portanto, uma tourada implica o pagamento de quase 1500 euros.
E fica a faltar o resto - os custos com delegados técnicos tauromáquicos (da IGAC), policiamento, serviços de bombeiros, ambulâncias, touros (e o seu transporte), promoção do evento e até direitos de autor das músicas tocadas no recinto. "Uma corrida nunca fica por menos de 25 mil euros", esclarece Hélder Milheiro, membro da comissão executiva da Prótoiro, actualmente ocupado em organizar a (prevista) tourada de Viana do Castelo, antes de acrescentar que, em média, são necessárias 175 pessoas para montar e preparar um recinto.
Isto quando a tourada é acolhida por uma praça móvel. Passar a conversa para o Campo Pequeno, a praça lisboeta com capacidade para cerca de 10 mil pessoas, dá logo direito a inflacionar os números.
SEM LUCRO
Neste caso, só em encargos fixos, uma tourada implica um custo a rondar os 20 mil euros. Já o policiamento, bombeiros e ambulâncias, juntos, correspondem a quase 1500 euros. "Há encargos muito grandes, [por isso] não há grande margem de lucro", confessa ao i fonte da organização de espectáculos da praça. Algo compreensível quando alguns dos artistas e cavaleiros de maior renome no país "chegam a pedir quase 25 mil euros" para actuarem como cabeças de cartaz nas maiores corridas do ano.
O cachet reservado aos artistas ocupa mesmo uma das fatias mais dispendiosas dos gastos ligados às touradas. E depende de factores "que podem ir desde a distância [da residência do cavaleiro] à praça, da simpatia do toureiro por uma localidade ou da força que este tenha para meter gente" na arena, como enumerou ao i Hugo Ferro, da Associação Nacional de Toureiros.
A quase ausência de lucros é uma queixa também partilhada por quem se dedica a criar animais com destino marcado à nascença. "Neste momento gastamos mais dinheiro a criar um touro do que ganhamos a vendê-lo", revelou João Santos Andrade, presidente da associação que congrega os criadores de touros de lide. Até chegar à praça, cada animal implica, "em números redondos", um investimento entre os 1000 e os 1500 euros dividido entre custos com ração, veterinária ou manutenção de infra-estruturas.
"No mínimo", explicou o dirigente, criar um touro demora "três ou quatro anos", até ser vendido por uma verba a rondar "quase sempre" os 1500 euros. As contas, portanto, são fáceis de fazer. "Não há ganhos nenhuns, de uma maneira geral estamos sempre a perder dinheiro. Isto funciona mais como uma tentativa de manter a tradição e o negócio", admite, por fim, João Santos Andrade.
Manter o negócio e a tradição custa, e só o gosto pelo tauromaquia parece ir aguentando quem lida diariamente com o meio. "Se fizéssemos touradas com a intenção de pôr dinheiro na algibeira, era impossível", confessou Joaquim Pinta Negra, ao introduzir a missão a que hoje se dedica - a de "fazer um espectáculo com qualidade" para "a receita ir toda parar" a instituições de solidariedade.
No caso da "Corrida da Liberdade" de Viana do Castelo, porém, a questão está antes presa na legalidade do evento. Hélder Milheiro, da Prótoiro, nem coloca em causa a realização da tourada agendada para 18 de Agosto. "Do ponto de vista legal, é à IGAC que compete autorizar a corrida. Nenhuma autarquia em Portugal tem poder para proibir uma corrida", argumentou, ao classificar o problema como "puramente administrativo".
O dirigente defendeu que o projecto de "antitouradas" da autarquia "nunca chegou a ser aprovado em Assembleia Municipal" e "vai contra a lei que regula o bem-estar animal", já que esta "admite a tauromaquia como excepção". Até porque, prosseguiu o dirigente, os municípios "governam para o bem público e de acordo com aquilo que a comunidade deseja."
Em 2011, um inquérito realizado a 1133 pessoas pela Eurosondagem, em parceria com a Prótoiro, mostrou que 32,7% dos inquiridos era aficionado de espectáculos taurinos, enquanto 32,8% não gostava, embora também "não concordasse com que se tirasse a liberdade a quem gosta de assistir a actividades com toiros."
Fonte:
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/touradas-uma-tradicao-pelo-pais-fora-sem-margem-lucro
Qual crise? Onde está a crise?
Em Portugal, nas terrinhas mais atrasadas, como Extremoz, onde o povo ainda se diverte a torturar Touros, as crianças podem passar fome, o povo pode viver mal, mas para a ESTUPIDEZ não falta dinheiro.
Luís Mourinha, Presidente da Câmara Municipal de Extremoz. Inteligente, este homenzinho!
«Depois de ter gasto mais de um milhão e setecentos mil euros nas obras de requalificação da praça de touros de Estremoz, e não nos esqueçamos que parte deste montante é proveniente de fundos comunitários, serão gastos mais 76 mil euros em trabalhos imprevistos.
Estes trabalhos imprevistos, de acordo com o presidente da autarquia, referem-se ao reforço das bancadas com betão.
Em comunicado, a Secção de Estremoz do PS considerou “intolerável, injustificado e vergonhoso” o comportamento da gestão da câmara municipal em relação a esta obra.
“Depois de ter decidido gastar mais de um milhão e 700 mil euros na praça de touros de Estremoz, Luís Mourinha veio agora forçar o pagamento de trabalhos a mais no dito recinto”, acrescenta o documento.
O comunicado refere ainda que, “com tantas carências na rede de águas, no saneamento básico, na rede viária e no parque habitacional do concelho, o presidente da câmara prefere continuar a gastar dinheiro num imóvel, que nem sequer é propriedade da autarquia”.
Saneamento básico e etc, que se lixe, o importante é esbanjar o dinheiro dos contribuintes nacionais e europeus em touradas. Afinal, para os aficionados, as touradas inducam e colturalizam.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
http://protouro.wordpress.com/2013/06/24/estremoz-e-la-vao-mais-76-mil-euros-para-a-praca-de-touros/