E isto, dizem, vai acontecer no campo pequeno, em Lisboa.
A existência do "Dia da Tauromaquia", só por si, já desprestigia Portugal.
Para Lisboa, é uma vergonha, porque é a prova de que a cidade tem um atraso civilizacional, bem evidenciado nesta iniciativa troglodita.
Senhor Presidente da Câmara de Lisboa, é permitindo este "lixo tauromáquico" que pretende fazer de Lisboa uma cidade do futuro? Ainda por cima lançando as crianças, que tiveram a infelicidade de nascer em antros tauromáquicos, para uma actividade que não dignifica a espécie humana?
Dou graças por não ser lisboeta, porque se o fosse, abdicaria de o ser.
A juntar a tudo isto, há o facto de já em 2014, o Comité dos Direitos das Crianças da ONU ter exortado Portugal a afastar as crianças da tauromaquia pelo efeito nefasto que assistir ou participar em actividades de violência real provoca no seu desenvolvimento. A idade mínima indicada pelo mesmo Comité foi de 18 anos, mas a IGAC, vá-se lá saber baseada em que Ciência da Mente, encurtou para 12 anos a idade com que uma criança pode ser atirada para estas práticas cruéis, sanguinárias, violentas, impróprias para o desenvolvimento saudável de qualquer ser humano, tenha a idade que tiver.
Não se entende, pois, como os tauricidas continuam a gozar de completa impunidade nas suas repetidas atitudes de desrespeito pelas normas vigentes, e pior do que isso, no desrespeito descomunal que consagram às crianças, obrigadas à força e, muitas vezes, à bofetada, a assistirem a esta degradante prática bárbara, que as transformará em adultos desprovidos de qualquer sentimento humano. Serão tão anormais como os seus progenitores. Gente com mente saudável não se diverte a torturar animais.
Pergunta: vivemos num país civilizado?
Resposta: viveremos, quando esta anormalidade, quando esta coisa de mentes insanas, for banida definitivamente da sociedade portuguesa.
Isabel A. Ferreira
Existe uma alternativa aos partidos que se juntam na Assembleia da República, para legitimarem a crueldade, a violência e o atraso civilizacional em que Portugal ainda está mergulhado.
Portugal, em quase todos os aspectos, está na cauda da Europa.
No domingo, dia 26 de Maio, votem PAN, um partido que tem uma visão de futuro e ideias para fazer evoluir Portugal na Europa e no mundo.
Lembrem-se de que a abstenção, os votos brancos e nulos só dão razão a quem NÃO a tem.
DECLARAÇÃO DO MEU VOTO NO PAN:
Uma vez que recebi este comentário do Lápis Roído, que me considera intelectualmente desonesta, por ter expressado uma opinião, a resposta que lhe dou é a minha declaração de voto no PAN, sendo esta a primeira vez que, publicamente, apelo ao voto num partido político, porque TODOS os outros, com assento na Assembleia da República, me DESILUDIRAM profundamente; e os partidos pequenos nada trazem de novo:
Lápis Roído comentou o post ELEIÇÕES EUROPEIAS: A ALTERNATIVA AO CAÓTICO “STATU QUO” PORTUGUÊS É O PAN (PESSOAS - ANIMAIS – NATUREZA) às 12:55, 24/05/2019 :
Por favor, Isabel. Não me faça perder o respeito que tenho por si. Desonestidade intelectual para com quem a segue, não. Ainda os fundadores do PAN não sabiam de que forma se montava o sistema político nacional e já havia forças partidárias a fazer a defesa dos direitos dos animais e do ambiente há muito tempo. É evidente que sabe que o Bloco traz inscrita a defesa do eco-socialismo na sua fundação e o exercício que aqui está a fazer é o de faltar à verdade. Mais desonesta se torna com a junção de todos os partidos que têm representação parlamentar no mesmo saco. O PAN não pega sozinho na bandeira da defesa de um planeta sustentável, ao contrário do que aqui quer demonstrar. Tem todo o direito em fazer propaganda pelo partido que entende, mas não o faça com falsidades, por favor. Estamos no último dia da campanha, mas não vale tudo. |
Lápis Roído, agradeço o seu comentário, porque me permite esclarecer o que, com certeza, não ficou claro no meu texto.
A desonestidade intelectual NÃO ESTÁ EM MIM, que sou livre de expressar o que penso sobre o PS, PSD, CDS/PP e PCP quando se juntam para favorecer o lobby tauromáquico; e o que penso sobre o Bloco de Esquerda e o PEV que, apesar de defenderem os direitos dos animais e do ambiente há muito tempo, (e eu já VOTEI neles) o BE aliou-se ao PS troglodita e corrupto, para formar governo; e o PEV alia-se ao PCP troglodita em coligação, e isto é algo com que NÃO ALINHO. Não posso?
Na verdade, para se estar no PODER, NÃO VALE TUDO. Mas no caso do BE e do PEV valeu, até nas várias abstenções de uns e outros, em questões tauromáquicas e ambientais, que me deixaram de boca aberta.
Já vi o PAN a votar sozinho CONTRA aquilo que o BE e o PEV dizem defender, mas não defenderam. Abstiveram-se. Ou se É ou NÃO SE É. Dar uma no cravo, outra na ferradura, não é coisa que me agrade nos partidos políticos. Por isso, meto-os todos no mesmo saco, porque NÃO há COERÊNCIA entre o que dizem e o que fazem.
EU, como bloquista ou "Verde", jamais faria alianças com partidos que SERVEM LOBBIES. E foi isso que me desiludiu no BE e no PEV.
Dito isto, Lápis Roído, penso que se alguém aqui é intelectualmente desonesto NÃO SOU EU.
ESTOU MUITO DESILUDIDA COM QUEM JÁ COLABOREI.
SE o PAN algum dia me desiludir, terá o mesmo destino no saco dos que praticam o VALE TUDO na política.
Isabel A. Ferreira
PARTIDO SOCIALISTA, PSD, PCP e CDS/PP optaram, uma vez mais, por se manterem mergulhados nas trevas, que lhes ofuscam a visão da modernidade. Nada que surpreendesse, dada o alto nível de subserviência que caracteriza esse partidos.
Que vergonha para Portugal! Que atraso de vida! Que mediocridade!
Apenas o PEV votou a favor, e BE com uma abstenção.
Por enquanto, a brutalidade e o atraso civilizacional continuarão, em Portugal, contudo, a sua abolição é uma certeza. Absoluta.
Eleitorado anti-tourada, já sabem em QUEM NÃO VOTAR.
Vamos dar-lhes uma grande lição nas próximas eleições legislativas.
Nota das dissidências:
Abstiveram-se: 1 deputado do BE, 1 deputado do PSD e 12 deputados do PS
A favor: 8 deputados do PS e 1 do PSD.
Diante de tamanha prova de atraso civilizacional (para os poupar do outro atraso) e falta de discernimento, o PAN emitiu um comunicado no qual refere e muito bem que o direito ao entretenimento, ainda que disfarçado de herança cultural, não deve poder prevalecer sobre o respeito pela liberdade, pela vida e pela integridade física e psicológica de animais que são sensíveis e que sentem dor, por um lado, nem sobre o ideal de sociedade que rejeita a violência, por outro. Esperámos que os partidos garantissem a liberdade de voto aos seus deputados/as para que, em plena consciência, fosse conferido a opinião individual de cada um. Mas mais uma vez foi clara a posição dos partidos tradicionais que blindaram a vontade expressa de cada deputado/a em representar a sociedade portuguesa».
A luta continuará.
A abolição desta selvajaria é uma certeza. Apenas foi adiada.
Está agora nas nossas mãos darmos uma grande lição a estes partidos que têm um pacto com os minoritários trogloditas, nas próximas eleições.
O governo português perdeu uma oportunidade de se redimir da sua falta de visão (para os poupar). Ficou claríssimo que em madeira velha só entra caruncho, daí que seja necessário substituir essa madeira velha, por madeira nova e fazer uma grande limpeza à carunchosa Assembleia da República.
E isso, meus caros companheiros na luta anti-tourada, só depende de nós.
Aqui fica lançado o repto.
Todos pelos Touros! Todos contra o PS, PSD, PCP e CDS/PP, Partidos Seguidores do Atraso Civilizacional (PSAC)
Isabel A. Ferreira
***
Para os que estiverem interessados, aqui deixo o link, para a leitura do muito bem fundamentado Projecto de Lei pela Abolição das Touradas em Portugal, apresentado pelo PAN, um partido virado para o futuro.
Fonte:
A "Apanha do Porco" é uma prática medieval que está anunciada pela primeira vez no cartaz das Festas de Reixida, aldeia da freguesia de Cortes, concelho de Leiria.
Oferecer às crianças uma apanha do Porco, como se uma apanha do Porco fosse um divertimento civilizado, não é normal. É coisa de anormais.
Apanha do Porco?
Isto consta do rol dos divertimentos do século XXI D.C.? Têm a certeza? Sabem que o porco é o terceiro animal mais inteligente depois do homem? Sabem que o porco tem a inteligência de uma criança humana de três anos?
Sabem que este tipo de "divertimento" pertence a um tempo medievalesco, que há muito ficou para trás?
Sabem que esta é uma coisa que não dignifica a vossa terra, nem educa as crianças no sentido da civilização?
Sabem que a "apanha do Porco" é sinónimo de atraso civilizacional?
Se não sabem estou a informar-vos, até porque é do senso comum.
Espero que a Comissão de Festas tenham o discernimento de retirar esta prática grosseira das Festas de Reixida 2018, para que Reixida não entre para o rol das terrinhas portuguesas civilizacionalmente mais atrasadas.
As vossas crianças merecem melhor futuro.
Por que não lhes ofereceis um bom espectáculo de Palhaços ou de Marionetes?
Aqui deixo esta sugestão civilizada. Garanto-vos que as crianças e até os adultos divertir-se-iam muito mais. E civilizadamente. Porque já organizei dezenas de festas para crianças e sei do que estou a falar.
Muito obrigada.
Isabel A. Ferreira
Pede-se que deixem mensagens não ofensivas na página, para que a população perceba que este evento é vergonhoso e que existem outras formas de diversão sem maltratar um Porco.
Ou envie uma mensagem de desagrado e repúdio ao presidente da União das Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes:
http://uf-lpbc.pt/contacte-nos
Ou por email para o sr. Presidente da Junta,
José Manuel da Cunha
✔Página da Comissão de festas da Reixida:
https://m.facebook.com/ComissaoReixida2018/
✔Foto do evento:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2130431843907511&id=2017392648544765
Comissão Reixida
Reixida, Leiria, Portugal
Divulgar. Informar. Evoluir.
Fonte:
Isabel A. Ferreira
Esta vai ser a grande prova de fogo de Aires Pereira. Vamos ver o que vale a sua palavra.
É agora ou nunca, para provar se a Póvoa de Varzim, finalmente, está na senda da evolução.
Mas o que pretendem os protóiros?
A Póvoa de Varzim não é o quintal dos trogloditas lá de baixo.
Na Póvoa mandam os Poveiros não-trogloditas.
Esta é a arena de tortura da Póvoa de Varzim, marca do atraso civilizacional em que esta cidade está mergulhada.
A prótoiro - federação de tauromaquia - emitiu um comunicado muito engraçado, mostrando-se disponível para ajudar o município poveiro a gerir a arena, para que se continue a torturar Touros e Cavalos na Póvoa de Varzim, cidade que se diz “Amiga dos Animais”.
Lê-se co comunicado:
«Depois de durante muito tempo o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, ter anunciado que a remodelação da Praça de Toiros da cidade ia manter todas as suas valências tauromáquicas, causou choque e surpresa entre os Poveiros e os aficionados que este fim-de-semana viesse manifestar a intenção oposta.»
Primeiro: esta decisão inteligente não causou choque nem surpresa aos Poveiros, que receberam esta notícia com muito regozijo; causou choque e surpresa, isso sim, aos trogloditas poveiros, que é outra coisa, felizmente poucos, e aos manda-chuvas da tauromaquia em Portugal, felizmente também uns poucos, que, desesperadamente, andam por aí a tentar manter em pé o moribundo ofício da tortura de Touros e Cavalos.
Segundo: nunca é tarde para um presidente da Câmara enveredar pelo caminho da evolução, e querer o melhor para o município.
E o comunicado prossegue:
«Importa lembrar que a Tauromaquia é um traço centenário da cultura e identidade dos Poveiros, sendo a sua praça um ex-libris da cidade e da tauromaquia no norte de Portugal. Além disso, a tauromaquia é uma das marcas distintivas e uma das mais-valias da oferta turística e cultural da cidade e da região, com impacto económico. Basta referir a famosa Corrida TV Norte, que leva o nome da cidade aos quatro cantos do mundo.»
Este parágrafo é hilariante.
Primeiro: porque a tauromaquia não é um traço centenário de coisa nenhuma, muito menos de cultura e identidade dos Poveiros. Os Poveiros não se revêem neste costume bárbaro, que catapulta a Póvoa de Varzim para tempos medievalescos, assentes numa ignorância profunda, em comparação com a vizinha Vila do Conde, onde se respira Arte e Cultura por toda a cidade, preferida pelos turistas estrangeiros, que a escolhem para fazer Turismo Cultural. Sei do que falo, porque sou eu que os levo lá.
Segundo: a arena de tortura a ser um ex-libris, é o ex-libris do atraso civilizacional em que a Póvoa de Varzim está mergulhada.
Terceiro: a tauromaquia não é uma das marcas distintivas e uma das mais-valias da oferta turística e cultural da cidade e da região, com impacto económico: muito pelo contrário. É uma marca do atraso civilizacional, e uma menos-valia da oferta turística de qualidade. Os turistas de qualidade vão para Vila do Conde. A ralé que vai à Póvoa de Varzim assistir à tortura de Touros é sempre a mesma, uns poucos e desqualificados broncos. E se lá calha um ou outro turista estrangeiro, vai ao engano uma vez, e nunca mais lá põe os pés. Sei do que estou a falar.
Quarto: a tristemente famosa corrida TV Norte leva aos quatro cantos do mundo o quanto atrasada civilizacionalmente ainda é a Póvoa de Varzim, porque o mundo civilizado REJEITA esta prática bárbara, cruel e violenta. Isto não traz prestígio nenhum à cidade, muito pelo contrário.
E o comunicado continua a debitar disparates:
«Além disso, a Tauromaquia está classificada como “parte integrante da cultura popular portuguesa” (Decreto-Lei n.o 89/2014) e o Estado, central e local, tem a obrigação constitucional de promover o acesso de todos os cidadãos à cultura (artigo 73º, nº3) e da sua salvaguarda (artigo 78º) sendo o direito à cultura um direito fundamental (artigo 17º). Impedir ou proibir manifestações culturais é uma violação da constituição.»
Primeiro: a tauromaquia, como costume bárbaro que é, jamais foi ou será parte integrante da cultura popular portuguesa, e só fica mal ao Estado a promoção deste “divertimento” sádico, e a tortura não sendo cultura, nem aqui, nem na cochinchina, não cabe nos artigos citados. Essa Cultura a que se refere os artigos é a Cultura Culta e a Cultura Popular Portuguesa, não é a cultura dos broncos.
E os prótoiros vão sonhando, o que, aliás, não é proibido:
«Quanto a aspectos técnicos da recuperação, não existem limitações que impeçam a utilização da praça de toiros para funções multiusos, com a manutenção da tauromaquia. Basta ver os casos da Arena de Évora, Campo Pequeno, Redondo ou Elvas, onde as praças foram recuperadas e acumulam tranquilamente a sua função tauromáquica com as mais diversas actividades desportivas e lúdicas. Aliás, seria um enorme contra-senso uma praça de toiros ser reabilitada e não ter a sua principal função disponível, a não ser que exista alguma intenção oculta. Acreditamos que com boa-fé e know-how esta situação se resolverá com grande facilidade. Para que assim seja já solicitamos uma reunião urgente com o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.»
Acontece que os casos das arenas citadas não são bons exemplos. Pertencem ao rol do atrasado civilizacional em que Portugal está mergulhado. O que se pretende é evolução e divertimentos civilizados, e não assentes no sofrimento atroz de seres vivos sencientes, para divertir os sádicos. Contra-senso é manter uma arena de tortura activa, a dar mau nome à cidade.
Pois solicitem uma reunião urgente.
Aires Pereira, presidente do município poveiro, estará na berlinda, e terá de mostrar ao mundo o que vale a sua palavra, porque ou dá um passo em direcção ao futuro, e mostra que é um HOMEM de palavra, ou dá um passo atrás, e mostra que se rende à barbárie, por motivos obscuros.
Veremos quem ganha: a barbárie ou a Cultura Culta. A Evolução ou o atraso civilizacional. O mundo civilizado está de olhos postos na Póvoa de Varzim. Garantidamente.
Isabel A. Ferreira
Chama-se Feliciano Barreiras Duarte e é deputado da Nação, pelo PSD
Publicou, no jornal “Sol”, um texto intitulado a “A Tauromaquia em Portugal e os novos inquisidores” e disse estas coisas, inadequadas a um deputado da Nação, por ter distorcido a verdade e mostrado uma descomunal desinformação (para não dizer outra coisa):
«Eu não aceito – e nunca aceitarei – que os animais tenham mais direitos do que as pessoas. Não aceito que o Estado se meta com costumes e tradições que são parte das identidades de comunidades e de territórios, como no caso das touradas sucede com o Alentejo e o Ribatejo, e depois recuse apoiar as pessoas mais frágeis da nossa sociedade. Como certa vez escrevi, «esta espécie de declínio do valor da pessoa em favor do poder dos animais e da bicharada é protagonizada por gente que convive bem com misérias humanas junto à sua porta. Por mim, que respeito os animais, também respeito as tradições populares, como a tourada, mesmo não sendo um seu aficionado. Mas, acima de tudo, respeito as pessoas e não transijo com este novo pensamento quase totalitário que pretende despojar os povos das suas legítimas tradições, ao mesmo tempo que condena as pessoas ao abandono e à solidão.»
Vamos lá a ver, senhor deputado da Nação Portuguesa:
Primeiro: gostaríamos de saber de onde tirou essa de que os animais têm mais direitos do que as pessoas, sendo que as pessoas também são animais, logo os direitos até poderiam ser iguais e estaríamos a falar de um acto evolutivo. Mas, infelizmente, tal não acontece. O “homem” acha-se um ser superior a todos os outros seres, e faz leis de faz-de-conta que protegem os outros animais, incluindo os não-humanos, e que não são para cumprir.
Para vergonha da Humanidade existem três Declarações de Direitos.
A saber:
- Declaração Universal dos Direitos Humanos, adoptada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 217 A III), em 10 de Dezembro 1948;
- Declaração Universal dos Direitos da Criança, adoptada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 1386 XIV), em 20 de Novembro de 1959;
- Declaração Universal dos Direitos dos Animais Não-Humanos, proclamada pela UNESCO, em 15 de Outubro de 1978.
E isto porquê? Por que o homem, dito “racional”, é o único animal existente à face da Terra que precisa de declarações de direitos, para refrear o instinto malévolo dele.
Muitos países assinaram estas “declarações”, incluindo Portugal que, vergonhosamente, não as cumpre, nomeadamente no que respeita às crianças e aos animais não-humanos.
Portanto, senhor deputado, se fosse uma pessoa infirmada, saberia da existência e do conteúdo destas declarações, e não diria o disparate que disse: «Não aceito e nunca aceitarei que os animais tenham mais direitos do que as pessoas»! Se aceita, ou não aceita, isso é lá coisa para a sua consciência. Mas que o direito à vida e ao bem-estar dos animais, humanos e não humanos, é algo que tem de ser igual para todos, se quisermos falar de EVOLUÇÃO.
Segundo – Quando diz que «Não aceito que o Estado se meta com costumes e tradições», refere-se a quê? Ao costume bárbaro e medievalesco herdado dos espanhóis (que nada tem a ver com tradição), e que dá pelo nome de tauromaquia, e que o governo português, acolitado pelo PSD, financia chorudamente, com verbas que poderiam ser canalizadas para a Saúde, para a Educação, para a Cultura Culta…, e, deste modo, condenando as pessoas ao abandono e à solidão, e os animais não-humanos à mais brutal tortura? Foi isto que quis dizer, mas não disse, certo, senhor deputado? É que aos leitores do “Sol” o senhor até pode fazer de parvos, mas a nós não faz.
Terceiro – Quando diz que «respeito as pessoas e não transijo com este novo pensamento quase totalitário que pretende despojar os povos das suas legítimas tradições, ao mesmo tempo que condena as pessoas ao abandono e à solidão», tem bem a noção do que está a dizer? Que “novo” pensamento totalitário é esse que pretende despojar os povos (que povos?) das suas legítimas (que legítimas?) tradições (que tradições?). Como é possível numa só frase dizer tantos disparates?
O “novo pensamento” a que se refere não é totalitário, é evolutivo. Totalitário é o “pensamento” do PSD que, no momento de votar contra os subsídios que alimentam a indústria da tortura de seres vivos, e as escolas de toureio que “formam” alienados mentais entre as crianças, a quem não dão opção de serem GENTE, votam a favor.
Que povos são despojados de quê? Que legítimas tradições? Com que legitimidade torturam ser vivos para divertir sádicos e encher os bolsos a ganadeiros?
Senhor deputado, nós é que não aceitamos que gente como o senhor esteja a receber um salário pago com os nossos impostos, para vir a público defender a tortura de bovinos e o lobby tauromafioso.
Gente como o senhor envergonha Portugal e contribui para o atraso civilizacional em que este está mergulhado.
Isabel A. Ferreira
Fontes:
https://protouro.wordpress.com/2018/02/01/o-grunho-do-psd-ao-servico-da-tauromafia/
http://ptjornal.com/deputado-do-psd-defende-touradas-poder-da-bicharada-235739
O que é isto CONTINENTE?
Propaganda ao LIXO TAUROMÁQUICO dentro de um estabelecimento comercial?
Tenham vergonha! É por estas e por outras que NÃO VOU ao CONTINENTE. Eu e muitos mais como eu.
Que atraso de vida! Que medievalesco! Coisa de terceiro-mundo! Indigno de um país civilizado. Em nenhum país da Europa civilizada, em nenhum estabelecimento público civilizado vemos uma imagem parva como esta, que só diz do atraso civilizacional em que Portugal ainda está mergulhado.
BOICOTEMOS O CONTINENTE!
Fonte:
Já sabíamos, mas nunca é demais recordar… porque esta vergonha, esta nódoa negra, esta praga chamada tauromaquia já poderia estar extinta, se assim o quisessem os que se dizem representantes de Deus na Terra, e os que deveriam ser representantes do Povo Português, mas são apenas os representantes deles mesmos…
Muito terão estes representantes de prestar contas por esta ignomínia, uns a Deus, outros, à História…
No principal site da máfia tauricida, Touradas, lê-se:
"A responsabilidade social da tauromaquia tem muitos séculos, estando ligada às grandes causas sociais desde a sua origem. Por exemplo, a maioria das praças de toiros em Portugal são propriedade de Misericórdias ou IPSS, a quem foram doadas as praças (...)"
“Responsabilidade social da tauromaquia”? Tauromaquia ligada às grandes causas sociais?????
Isto é algo que raia a demência.
Isto faz-me lembrar aquelas pessoas que cometem todos os pecados que há para cometer, e depois vão a correr muito confessar-se aos padres, pedem perdão, rezam um pai-nosso, duas ave-marias, assistem à missa, tomam a hóstia e, deste modo, aliviam a culpa. E saem da igreja prontinhos para tornarem a cometer todos os pecados, e regressarem novamente à igreja, confessarem-se, rezarem pais-nossos e ave-marias, assistirem à missa e comungarem… per omnia saecula saeculorum… E assim vão vivendo na ilusão de que podem pecar à vontade, e isto basta para entrarem no Reino do Céu.
Nada sabem de Deus, nem do Reino do Céu.
Vejamos então o que se passa:
Cinco das oito maiores Praças de Tortura do País são geridas por cinco Misericórdias, sendo que na Praça de Coruche se acrescenta a Irmandade de Nossa Senhora do Castelo e o Lar de São José. O campo pequeno é detido pela Casa Pia (Estado Português), a Praça de Setúbal pela sua Câmara Municipal, e a Praça da Moita por uma associação tauromáquica. Assim sendo, sete entidades religiosas + duas entidades públicas + uma entidade associativa.
Agora entendem por que a igreja católica portuguesa e o estado português não ouvem os apelos da Racionalidade, e continuam a patrocinar a barbárie, como se a barbárie fosse algo intrínseco à verdadeira Igreja Católica ou ao verdadeiro Estado Português!
Enquanto a igreja e o estado não tomarem consciência da própria maleficência, e estes antros de tortura não forem demolidos ou transformados em centros de Cultura Culta, Portugal continuará na senda do maior e vergonhoso atraso civilizacional.
Isabel A. Ferreira
Fonte:
Já não há privados que queriam ficar com os prejuízos que as touradas acarretam? Em Sousel não há problema, a junta de freguesia encarrega-se de as organizar.
E esbanjam-se dinheiros públicos em tortura de Touros, porque os privados já não se interessam por esta actividade troglodita…
Isto só acontece em países terceiro-mundistas e em terrinhas com um atraso civilizacional relevante, onde quem manda não sabe discernir entre o essencial, o útil, o necessário, o proveitoso, o Bem, o Bom e o Belo, e o absolutamente dispensável, por tudo o que representa, ou seja, pela imoralidade, pela desumanidade, pela parolice que patenteia, e pelo Mal, o Mau e o Feio que a tourada implica.
E viva a Páscoa desta gente!!!!!!
Isabel A. Ferreira
Fonte:
Aconteceu no campo pequeno (Lisboa) cidade que ainda não se libertou do atraso civilizacional em que está mergulhada.
«Por coisas assim é que a GNR não aceita queixas sobre maus tratos e até dá uma ajudinha em locais como Benavente…» (Ana Macedo)
Benavente… e não só…
Que autoridade?????
Assinem a petição:
Punição para os responsáveis pelos eventos ilegais nas festas de Benavente
http://peticaopublica.com/psign.aspx?pi=PT86130&fref=gc