Eis um comentário que vou responder com um texto que escrevi, no meu livro Manual de Civilidade, e espero que o Tomás Tudela entenda que não é o dono do mundo, mas simplesmente uma pequena partícula do Universo, que se a Mãe Natureza quiser esmagar, esmaga sem que ele nada possa fazer.
Nem sei como é possível existir alguém que pense como o Tomás Tudela, nos tempos que correm…
É de PASMAR!
Tomás Tudela, deixou um comentário ao post Feira medieval na freguesia de São Pedro de Sintra às 19:04, 2013-07-28.
Comentário:
A Isabel insiste em confudir seres humanos com os restantes animais e em colocá-los no mesmo patamar. Na comunidade internacional, a DUDA não tem o mesmo valor que a DUDH, e o mesmo se passa no nosso país e em muitos outros países. A DUDH é foi proclamada e aprovava pela ONU, com o apoio do nosso País. A DUDH consagra um conjunto de princípios que se impostos a todos os países pela comunidade internacional e está consagrada na nossa Constituição. Portugal não assumiu compromisso nenhum relativamente à DUDA. Eu não tenho o mesmo valor que um animal, por isso não faz sentido a Isabel tentar comparar a minha vida à vida dos animais. Os seres humanos não podem usar cavalos para o Hipismo, nem burros ou póneis para o trabalho? O entretenimento de crianças, neste caso, é o trabalho do dono do burro ou do pónei. Podemos ter cães em casa, ou isso é uma crueldade e um atentado à liberdade dos cães? Os animais não nascem com direitos invioláveis, dotados por qualquer entidade divina. Isabel, o facto de os animais nascerem selvagens ou livres não significa que tenham que o ser. Não significa que os seres humanos não os possam utilizar. Senão o ser humano também não podia utlizar as florestas, os campos, os mares ou os rios. Qual é o propósito desssa coisas? O propósito dessas coisas, tal como dos burros e dos póneis, é aquele que os seres humanos quiserem que seja. Os seres humanos são um fim em si próprios. Os animais têm o fim que os seres humanos lhes atribuam. A Razão separa-nos.
***
Primeira noção: O Respeito
«Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti»
A primeira noção a reter é a do respeito.
O que é o respeito?
É a consideração pelo outro. Quem é o outro? É tudo o que existe à nossa volta. Tudo o que faz parte do nosso mundo, da nossa vida: pessoas, animais, plantas, águas, ar, terra, enfim, todas as coisas, o que é nosso, por exemplo, a chávena por onde tomamos o leite, e o que não é nosso, ou seja, a chávena por onde o nosso irmão toma o seu leite.
O Respeito está na base do equilíbrio de todo o Universo. Se o Sol não respeitasse a Lua, se a Lua não respeitasse as estrelas, se as estrelas não respeitassem os planetas, se os planetas não respeitassem o Sol, o Sol talvez não respeitasse a Terra e provavelmente morreríamos queimados, num dia em que ele – o Sol – acordasse mal disposto.
A noção de Respeito está intimamente ligada ao princípio: «não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti».
Repara:
Se não gostas que te rasguem as carnes com um punhal ou com outra coisa qualquer, deves rasgar as carnes de outro ser com um punhal ou com outra coisa qualquer?
Se não gostas que cuspam no teu prato de sopa, deves cuspir no prato de sopa de quem contigo come à mesma mesa, ou na mesa ao lado?
Todas as pessoas têm Direitos. Todas as pessoas têm também Deveres. Só podes exigir que respeitem os teus direitos, se respeitares os direitos dos outros. E esse respeito que deves aos outros é apenas um dos teus muitos deveres.
Terás o direito de exigir respeito, se não respeitas o tudo que te rodeia?
Lembra-te de que não és a única criatura do mundo. Há os outros seres, com quem tens a obrigação de partilhar o Planeta, que não é apenas teu. Tu não és a medida de todas as coisas. O erro maior do homem foi um dia julgar-se o centro do mundo.
Todavia, o homem não passa de mais uma criatura entre milhares de outras criaturas, que antes dele já existiam.
O equilíbrio do Universo depende também do teu equilíbrio.
Primeira condição para saberes respeitar: começa por te respeitar a ti próprio, dizendo: «Sou uma pessoa, não importa se feia, se bonita. O que importa é que sou uma pessoa, e devo respeitar o que sou, para ser digno de mim mesmo e, a partir daí, digno de todos os outros seres».
A noção de respeito aparecerá muitas vezes ao longo deste Manual, porque o respeito é a medida de todas as nossas atitudes.
in «Manual de Civilidade» © Isabel A. Ferreira
*
Tomás Tudela conclui: «Os seres humanos são um fim em si próprios. Os animais têm o fim que os seres humanos lhes atribuam. A Razão separa-nos.»
Engana-se, Tomás Tudela: os animais não têm o fim que os seres humanos lhes atribuem. Os animais, infelizmente, têm o fim que os seres desumanos e desprovidos de razão lhes atribuem. assim é que é. Não se esqueça de que o Planeta pertence aos animais não-humanos, que nele apareceram muito antes do homem. O homem chegou para destruir o equilíbrio ecológico que então existia. Quando o homem desaparecer da face da Terra, os animais não-humanos continuarão a habitá-la e a viver então mais tranquilamente, livres da acção perniciosa do desumano e irracional homem-predador.
Isabel A. Ferreira
Para:
Federação Académica do Porto e Associações de Estudantes da Universidade do Porto
Perante a possibilidade de a garraiada voltar a estar incluída no programa da Queima das Fitas no Porto, duas jovens, Joana Rocha e Sónia Marques decidiram fazer uma petição, com o objectivo de impedir esta prática desadequada a estudantes universitários.
Reconhecendo tal prática como um acto de tortura e exploração animal, as jovens pretendem que a Federação Académica do Porto ouça os estudantes e restante comunidade e impeça que a garraiada manche as tradições académicas da Queima das Fitas, até porque o sofrimento de animais sencientes não é diversão para seres que se dizem humanos.
Joana e Sónia consideram que esta petição não se destina exclusivamente a membros da Universidade do Porto, podendo ser assinada por qualquer pessoa que não se reveja na utilização de animais não-humanos para entretenimento humano.
De acordo com o teor da petição, a «Federação Académica do Porto e respectivas Associações de Estudantes não podem continuar a demitir-se de representar a comunidade estudantil. Não podem continuar a ignorar quer os direitos dos animais, quer a vontade da grande maioria dos estudantes que, claramente, não se sente representada nesta actividade, nem dá o seu consentimento para que tal seja realizada.»
Ainda de acordo com o texto da petição, «é uma vergonha que se gaste anualmente mais de 4 mil euros a financiar um “evento” que nada tem a ver com a missão que guia as associações de estudantes. A garraiada não pode constar mais um ano no programa da Queima das Fitas do Porto, mantendo-se um embaraço para toda a Academia.»
Posto isto, Joana e Sónia apelam a todos para que assinem esta petição «para que a Queima das Fitas seja reconhecida pela diversão que proporciona e não pelo sofrimento que causa a animais inocentes e indefesos.
Porque:
É necessário mudar mentalidades. É necessário mudar atitudes.
Assinem a petição aaqui, por favor:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=fimdagarraiadaporto
***
(Foto: Artur Machado/Global Imagens (in JN)
Estas são as duas jovens responsáveis por esta iniciativa.
Parabéns Joana Rocha e Sónia Marques.
A vossa acção é de louvar. Demonstram que nem tudo está perdido, no mundo académico.
Há os que evoluem, e os que, já nascendo velhos, nunca evoluirão.
Vós sois duas jovens modernas, que evoluíram e sabem honrar o Ensino Superior.
E as mais de cinco mil assinaturas na petição dizem-nos que os que já nasceram velhos são uma minoria.
Esta prática imbecil tem os dias contados. Podem crer.
Isabel A. Ferreira
Eis um comentário que vou responder com um texto que escrevi, no meu livro Manual de Civilidade, e espero que o Tomás Tudela entenda que não é o dono do mundo, mas simplesmente uma pequena partícula do Universo, que se a Mãe Natureza quiser esmagar, esmaga sem que ele nada possa fazer.
Nem sei como é possível existir alguém que pense como o Tomás Tudela, nos tempos que correm… É de PASMAR!
Tomás Tudela, deixou um comentário ao post Feira medieval na freguesia de São Pedro de Sintra às 19:04, 2013-07-28.
Comentário:
A Isabel insiste em confudir seres humanos com os restantes animais e em colocá-los no mesmo patamar. Na comunidade internacional, a DUDA não tem o mesmo valor que a DUDH, e o mesmo se passa no nosso país e em muitos outros países. A DUDH é foi proclamada e aprovava pela ONU, com o apoio do nosso País. A DUDH consagra um conjunto de princípios que se impostos a todos os países pela comunidade internacional e está consagrada na nossa Constituição. Portugal não assumiu compromisso nenhum relativamente à DUDA. Eu não tenho o mesmo valor que um animal, por isso não faz sentido a Isabel tentar comparar a minha vida à vida dos animais. Os seres humanos não podem usar cavalos para o Hipismo, nem burros ou póneis para o trabalho? O entretenimento de crianças, neste caso, é o trabalho do dono do burro ou do pónei. Podemos ter cães em casa, ou isso é uma crueldade e um atentado à liberdade dos cães? Os animais não nascem com direitos invioláveis, dotados por qualquer entidade divina. Isabel, o facto de os animais nascerem selvagens ou livres não significa que tenham que o ser. Não significa que os seres humanos não os possam utilizar. Senão o ser humano também não podia utlizar as florestas, os campos, os mares ou os rios. Qual é o propósito desssa coisas? O propósito dessas coisas, tal como dos burros e dos póneis, é aquele que os seres humanos quiserem que seja. Os seres humanos são um fim em si próprios. Os animais têm o fim que os seres humanos lhes atribuam. A Razão separa-nos.
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Primeira noção: O Respeito
«Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti»
A primeira noção a reter é a do respeito.
O que é o respeito?
É a consideração pelo outro. Quem é o outro? É tudo o que existe à nossa volta. Tudo o que faz parte do nosso mundo, da nossa vida: pessoas, animais, plantas, águas, ar, terra, enfim, todas as coisas, o que é nosso, por exemplo, a chávena por onde tomamos o leite, e o que não é nosso, ou seja, a chávena por onde o nosso irmão toma o seu leite.
O Respeito está na base do equilíbrio de todo o Universo. Se o Sol não respeitasse a Lua, se a Lua não respeitasse as estrelas, se as estrelas não respeitassem os planetas, se os planetas não respeitassem o Sol, o Sol talvez não respeitasse a Terra e provavelmente morreríamos queimados, num dia em que ele – o Sol – acordasse mal disposto.
A noção de Respeito está intimamente ligada ao princípio: «não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti».
Repara:
Se não gostas que te rasguem as carnes com um punhal ou com outra coisa qualquer, deves rasgar as carnes de outro ser com um punhal ou com outra coisa qualquer?
Se não gostas que cuspam no teu prato de sopa, deves cuspir no prato de sopa de quem contigo come à mesma mesa, ou na mesa ao lado?
Todas as pessoas têm Direitos. Todas as pessoas têm também Deveres. Só podes exigir que respeitem os teus direitos, se respeitares os direitos dos outros. E esse respeito que deves aos outros é apenas um dos teus muitos deveres.
Terás o direito de exigir respeito, se não respeitas o tudo que te rodeia?
Lembra-te de que não és a única criatura do mundo. Há os outros seres, com quem tens a obrigação de partilhar o Planeta, que não é apenas teu. Tu não és a medida de todas as coisas. O erro maior do homem foi um dia julgar-se o centro do mundo.
Todavia, o homem não passa de mais uma criatura entre milhares de outras criaturas, que antes dele já existiam.
O equilíbrio do Universo depende também do teu equilíbrio.
Primeira condição para saberes respeitar: começa por te respeitar a ti próprio, dizendo: «Sou uma pessoa, não importa se feia, se bonita. O que importa é que sou uma pessoa, e devo respeitar o que sou, para ser digno de mim mesmo e, a partir daí, digno de todos os outros seres».
A noção de respeito aparecerá muitas vezes ao longo deste Manual, porque o respeito é a medida de todas as nossas atitudes.
in «Manual de Civilidade» © Isabel A. Ferreira
*
Tomás Tudela conclui: «Os seres humanos são um fim em si próprios. Os animais têm o fim que os seres humanos lhes atribuam. A Razão separa-nos.»
Engana-se, Tomás Tudela: os animais não têm o fim que os seres humanos lhes atribuem. Os animais, infelizmente, têm o fim que os seres desumanos e desprovidos de razão lhes atribuem. assim é que é. Não se esqueça de que o Planeta pertence aos animais não-humanos, que nele apareceram muito antes do homem. O homem chegou para destruir o equilíbrio ecológico que então existia. Quando o homem desaparecer da face da Terra, os animais não-humanos continuarão a habitá-la e a viver então mais tranquilamente, livres da acção perniciosa do desumano e irracional homem-predador.
Isabel A. Ferreira
ana pereira, deixou um comentário ao post O EX-FORCADO NUNO CARVALHO-MATA DEIXOU-SE VENDER POR CEM MIL EUROS às 21:42, 2013-02-26.
Comentário:
«quando alguém publica um estado destes , não pode dever muito à inteligência, é de uma racionalidade comparada à dos animais. pode não gostar de touradas mas isso não lhe dá o direito de de se gloriar de uma fatalidade de um menino na flor da sua vida.»
***
Ana Pereira, em duas frases você conseguiu definir-se, sem precisar dizer nada sobre si, do género: “eu sou…”.
Pois se compara a minha racionalidade à dos animais, está muito bem comparada, pois EU SOU UM ANIMAL. Coisa que vocês, aficionados, tauricidas, ganadeiros, forcados, etc., pelos vistos não são.
Serão ervas daninhas, logo, não tendo cérebro, não conseguem raciocinar.
E fique sabendo que existem animais não-humanos com muito mais racionalidade do que os aficionados da barbárie tauromáquica.
Quer coisa mais irracional do que aceitar ajuda proveniente da tortura de seres vivos?
Quer coisa mais irracional do que aplaudir a tortura de seres vivos?
Um Touro, um Cavalo, um Cão, um Gato, uma Minhoca, uma Galinha nunca aplaudiria a tortura de um ser vivo.
Pela milionésima vez: as touradas não têm nada a ver com gostos, mas com atitudes irracionais, primitivas e sanguinárias, provenientes de mentes que sofrem da síndrome de touradice aguda.
E se você não sabe ler, aprenda, porque em lado nenhum me regozijei com a fatalidade de um menino na flor da idade. Só se eu fosse da vossa espécie, que se vangloria com o sofrimento dos Touros e Cavalos, e aplaudem a desgraça dos tauricidas nas arenas, porque são os vossos aplausos que os levam à morte e a ficarem tetraplégicos. Mas não sou, nem de perto, nem de longe, da vossa espécie.
Um menino. Pois!
Se está a referir-se ao Nuno de Carvalho Mata, pois este terá a mentalidade de um menino a quem não souberam dar um futuro digno, sim, para fazer o que faz, e para dizer o que diz.
E uma vez que falou em FATALIDADE, foi o “menino na flor da idade” que escolheu o caminho dele, por livre e espontânea vontade, logo, essa “fatalidade” deixa de ser fatalidade. Fatalidade foi a do Touro que não escolheu ser torturado por cobardes, numa arena.
Quem semeia ventos, pode colher tempestades. Quem anda à chuva, pode molhar-se. E quem não sabe isto, não sabe nada.
Se alguém quiser saltar para um abismo, porque é isso que quer fazer, e chega lá abaixo e esborracha-se, isto não é fatalidade. Isto é VONTADE de se espatifar.
E pelo que se vê, o “menino na flor da idade” quis ser forcado (ninguém o forçou), e ficou tetraplégico. Mas se tornasse a andar, escolheria ser forcado novamente, logo, ficar tetraplégico não diz nada a este "menino na flor da idade".
Isto é a narrativa de FACTOS concretos. Não são ideias minhas. Consegue ver a diferença? Fui clara?
Não me parece.
Vocês não percebem o óbvio, e nem sei porque perco o meu tempo a explicar-vos.
(E para aqueles que me enviaram e-mails a pedir para eu deixar o Nuno em paz, eu bem que gostaria, mas esta gente não me deixa. Estão a ver? E vem aí mais tortura a favor do Nuno. E ele vai aceitar. E estará novamente na berlinda).
***
E a propósito deste meu texto, eis um comentário, que recdebi do Jay Nandi:
Jay Nandi disse sobre «A FATALIDADE DO MENINO NA FLOR DA IDADE» na Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2013 às 15:57:
«Infelizmente há pessoas que não aprendem com as lições da mãe natureza. Pelos vistos ao Nuno Carvalho não bastou ter ficado paraplégico. Agora anda entretido a organizar touradas onde, muito provavelmente, outros forcados serão feridos, correndo o risco de ficar também paraplégicos ou mesmo morrer.»
Jay Nandi disse sobre «A FATALIDADE DO MENINO NA FLOR DA IDADE» na Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2013 às 15:58:
«A associação do forcado Nuno Carvalho não é uma associação de solidariedade coisa nenhuma. O objectivo dessa associação é apenas organizar mais touradas e ajudar o negócio das touradas. O forcado paraplégico transformou-se em mais um empresário tauromáquico que quer ganhar dinheiro com a tragédia de animais e humanos.»
***
Eu diria mais: o Nuno não só quer ganhar mais dinheiro com a tragédia de animais e humanos, como se aproveitou da sua própria tragédia, para fazer dinheiro.
E isto não só é deplorável, como condenável!
Isabel A. Ferreira