Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013

«A ministra da Agricultura pensa que os Portugueses são uma cambada de imbecis»

 

Fêmea Brava de lide

 

«A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, afirma que não existem subsídios para fins tauromáquicos, em resposta a várias perguntas feitas pelo Bloco de Esquerda.

 

Eis a resposta do Ministério da Agricultura:

 

“Para além do “Prémio por vaca em aleitamento”, o Governo concede o “Prémio complementar à manutenção de raças autóctones” que “é atribuído às fêmeas de raças autóctones – Alentejana, Mertolenga e Brava de Lide, que a 1 de junho sejam exploradas em linha pura, estejam inscritas no Livro de Adultos como reprodutoras da raça, tenham parido nos 18 meses anteriores, e cujo parto seja uma cria inscrita no Livro Genealógico”. “Não existem apoios públicos para fins tauromáquicos”, mas sim “regimes de apoio direto ao setor animal, nomeadamente o prémio por vaca em aleitamento e o pagamento complementar à manutenção de raças autóctones, bem como uma medida de apoio aos produtores pecuários de raças autóctones”.

 

Oh minha senhora haja santa paciência! Sabe o que é uma fêmea Brava de Lide? Pois pelos vistos não sabe. A fêmea brava de lide é a mãezinha do touro de lide. É que os touros de lide não nascem por obra e graça do Espírito Santo, têm mães, as fêmeas bravas de lide e que são exactamente as que recebem os subsídios. E saberá a senhora onde se encontra inscrita a brava de lide? Pois nós dizemos-lhe, no livro genealógico da Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide.

 

Esclarecida? Então agora explique lá ao povo português como é que os touros de lide usados nas touradas não recebem subsídios?

 

Sra. Ministra, os touros só são usados em espectáculos tauromáquicos e como as mãezinhas destes recebem subsídios, é inútil V. Exa negar que os subsídios não existem.

 

Os políticos só enganam quem se quer deixar enganar e esta resposta mais não é que lixo tóxico.

 

Após esta declaração da Ministra o grupelho fascistóide e ditador que dá pelo nome de “prótoiro”, teve o descaramento de ameaçar os anti-touradas com a seguinte afirmação: “Casos os mesmos persistam na calúnia e não assumam a mentira, pedindo desculpa aos ganadeiros e aficionados pela mesma, a PRÓTOIRO fará com que sejam judicialmente responsabilizados.”

 

Se ainda tinham um bocadinho de máscara a tapar a cara, com esta afirmação mostram quem são e o que querem, ou seja impôr à maioria os seus gostos perversos e se não for a bem é a mal.

 

É uma chatice que ninguém acredite nem no que vocês dizem, nem no que diz a Ministra não é verdade?

 

O vosso problema e daí as vossas ameaças é que vocês sabem perfeitamente que enquanto milhares de portugueses vivem actualmente na miséria, milhões são destinados a dinastias que se dedicam a criar animais para espectáculos de tortura, o que é escandaloso especialmente na actual conjuntura em que o país vive. Para quem se diz defensor dos direitos humanos, vocês provam que se estão nas tintas para esses direitos. Os únicos direitos com os quais vocês se preocupam são os de enriquecerem à custa da tortura animal.

 

As vossas ameaças meus “senhores” caem em saco roto porque jamais conseguirão intimidar e calar aqueles que verdadeiramente lutam pelos direitos humanos e pelos direitos dos animais.

E agora vão para o recreio e quando terminar a hora da brincadeira, toca a ir estudar para aprenderem a ser seres humanos íntegros com capacidade para discernir entre o que é moral e o que é imoral.

 

Prótouro

Pelos touros em liberdade»

 

Fonte:

http://protouro.wordpress.com/2013/01/24/a-ministra-da-agricultura-pensa-que-os-portugueses-sao-uma-cambada-de-imbecis/

 

***

Muito bom, Prótouro

Excelente rabecada!

Faço minhas as vossas palavras.

 

(Texto enviado à ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, jurista, professora e política – o que perceberá esta jurista de bovinos? - e a todos os escravos governamentais dos ganadeiros mercenários). 

 

 ***

 

(Este texto, que fará parte d’ «O Livro Negro da Tauromaquia em Portugal», o qual perpetuará todos os que participaram, apoiaram, subsidiaram e foram cúmplices desta demência, até ao final de 2013, ano/limite para que tenham oportunidade de reverter a atitude tauricida, foi enviado à ministra Assunção Cristas).

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:19

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Terça-feira, 4 de Dezembro de 2012

A “ferra” é outro modo de torturar barbaramente os desventurados Touros que tiveram a infelicidade de nascer numa época em que o homem-predador domina

 

 

 

E fazem disto uma festa…

 

A “FERRA” faz parte do processo de identificação dos animais. A tradição em Portugal ordena que equinos e bovinos sejam ferrados a ferro e fogo
 
No chamado “gado bravo de lide”, funciona assim:

 

1. Imobilização – Por uma das formas seguintes:

 

1.1. Alguns rapazes agarram o bezerro ou garraio pelas orelhas ou pelas ilhargas e derrubam-no. Caído no chão, são-lhe amarradas as patas;

 

1.2. O animal é imobilizado numa jaula, vulgarmente designada por caixão da ferra, sendo a sua cabeça presa numa abertura de uma portinhola. Fica com o lado esquerdo do corpo encostado a uma placa, preso por duas cordas ou por correntes amarradas no tronco, sendo ainda agarrado pelo rabo.

 

2. Marcação com ferros em brasa

 

São feitas as seguintes marcações, todas elas do lado direito:

 

2.1. Nádega - Ferro da ganadaria, como símbolo da casa onde nasceu o bovino, que tem as iniciais do ganadeiro ou o brasão de família;

 

2.2. Dorso - Número de registo;

 

2.3. Espádua - Último algarismo do ano em que nasceu;

 

2.4. Pescoço – Letra da associação de criadores de touros em que a ganadaria a que pertence o bovino está inscrita; no caso de Portugal, a letra “P” - ferro da Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide.

 

3. Cortes nas orelhas - Um extra frequente

 

Aproveitando a imobilização do animal, não é raro que se façam vários cortes nas orelhas com uma faca afiada. São feitos desde furos a rasgos, que chegam a dividir orelhas em duas partes. O intuito (dizem) é as marcas serem uma espécie de assinatura, que difere de ganadaria para ganadaria.

 

4. Dores e infecções A marcação com os ferros em brasa provoca dores insuportáveis, por não ser utilizado qualquer tipo de anestesia ou analgésico. A extensão e profundidade das queimaduras provoca feridas que acabam muitas vezes por infectar, pois também não é administrada medicação que vise prevenir futuras infecções.

 

5. Momento da vida

 

Os animais são marcados por este processo quando ainda são muito jovens, tendo alguns menos de um ano de idade. Em Portugal, a época Outubro-Março á a mais escolhida.

 

6. Separação forçada A ocasião é aproveitada para separar os machos das fêmeas (igualmente marcadas com os ferros em brasa), sendo que, muitos deles, não mais voltarão a pastar juntos.

 

7. Dia de Ferra; dia de Festa! Assistem quase sempre muitos convidados e o ambiente é festivo.

 

Exemplo:

 

 

Fonte: Marinhenses Anti-touradas

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=433770273323208&set=a.433770216656547.101053.215151238518447&type=3&theater

 

***

 

ALÉM DE HORRORIZADA, FIQUEI NAUSEADA.

 

COMO É POSSÍVEL UMA COISA DESTAS!

 

GRANDES BÁRBAROS! UM DIA CHEGARÁ A VOSSA VEZ!

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:57

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