Uma recomendação que me chegou via e-mail.
«Quando for a Lisboa, aproveite para almoçar bem e barato e, sobretudo, para conhecer talvez a principal causa da decadência do povo da Lusitânia.»
ENTRADA:
Caviar beluga - 1 €
EMENTA:
Gambas, Camarão tigre, Lavagante, Sapateira, Queijo da Serra, Presunto de Barrancos, Garoupa e Bife do Lombo - Vinho:
Palácio da Bacalhoa - 3€
BEBIDAS
Mini - 0,10€
Vodka Eristoff - 1,50€
Gin Bombay Sapphire - 1,65€
Whisky Famous Grouse - 2€
1 garrafa de champanhe Krug - 3 €
Café - 0,05€ (não, não é engano, são mesmo 5 cêntimos)
MORADA
Palácio de S. Bento (Assembleia da República)
1249-068 LISBOA
CONTACTO: Tel: 21 391 9000
E a vilanagem não se farta!
***
A ser verdade, percebe-se por que há tantos pelintras a candidatarem-se para frequentar este restaurante!
Atentem no que diz Paulo Brito, mais abaixo,e eu subscrevo inteiramente.
Na Casa da DEMOCRACIA, as ideias até podem ser diferentes, cada um com a sua, e há que respeitar. As ideias, mas não os ACTOS.
APOIAR descaradamente um ditador que se comporta à moda dos medievais czares da Rússia, o qual invadiu um país livre e democrático, à moda dos tempos bárbaros de Ivan, o Terrível, estando a tentar exterminar o Povo Ucraniano, e a cometer as maiores barbaridades contra civis e cruianças inocentes, um Povo que elegeu DEMOCRATICAMENTE e por uma maioria esmagadora, Volodymyr Zelensky, o seu legítimo e corajoso líder, é de alguém que não consegue olhar para os lados e ver o óbvio.
Um erro que o PCP poderá pagar com a sua extinção na Assembleia da República, quiçá, do mapa político.
Isabel A. Ferreira
Os meus leitores podem fazer as contas, com os dados que aqui deixarei, oriundos da Comissão Nacional de Eleições (CNE) que hoje publicou, no Diário da República, o mapa oficial com os resultados das eleições e a relação dos deputados eleitos para a Assembleia da República.
De 5.417.715 de votos expressos (válidos) 2.302.601 foram para o PS e 3.115.114 distribuíram-se por todas as outras bandas.
Depois de estas contas, fiquei mais descansada, porque fiz uma má ideia do Povo Português, que não tendo grandes motivos para dar a maioria absoluta ao PS, o PS venceu as eleições com maioria absoluta, num universo eleitoral de 10.813.246 eleitores inscritos.
O que são 2.302.601 de votos, entre 10.813.246 de Portugueses capacitados para votar?
Apenas 2.302.601 portugueses são responsáveis pela ascensão de um mais que provável governo despótico, uma vez que as maiorias absolutas a isso levam.
Se bem que, tal como o partido vencedor, as outras opções deixavam muito a desejar.
Façamos as contas: o universo eleitoral era de 10.813.246 eleitores e votaram apenas 5.564.539, tendo-se registado uma taxa de abstenção de 48,54%. No entanto, o número expresso de votos foi de 5.417.715. Acrescentem-lhe, agora os votos em branco 63.103 (1,13%), e os votos nulos 83.721 (1,50%) e os que se distribuíram pelos restantes partidos, e teremos uma minoria a dar maioria ao PS.
O documento refere que o PS foi o partido mais votado, com 2.302.601 votos, correspondentes a 42,50% do total, elegendo 120 deputados.
Mas há que contar o resto:
O PSD ficou em segundo lugar, elegendo 77 deputados. Os sociais-democratas obtiveram 1.539.415 votos nos círculos eleitorais de Portugal continental, da Europa e Fora da Europa, ou seja, 28,41% do total de votos expressos, elegendo 72 deputados.
Na Madeira, o PSD concorreu coligado com o CDS-PP, coligação que obteve 50.636 votos e deu mais três deputados à bancada social-democrata. Nos Açores, a coligação entre PSD, CDS-PP e PPM conseguiu 28.330 votos e elegeu mais dois deputados.
Em terceiro lugar ficou o Chega com 399.659 votos, 7,38%, elegendo 12 deputados (mais 11 do que em 2019).
A quarta força política mais votada foi a Iniciativa Liberal, que elegeu oito deputados (mais sete do que há dois anos) com 273.687 votos, 5,05%.
A CDU, coligação composta pelo PCP e pelo PEV, obteve 238.920 votos, 4,41%, e elegeu seis deputados (menos quatro do que em 2019). O PEV não elegeu deputados e perdeu a representação (dois deputados) que tinha na Assembleia da República.
O BE conseguiu 244.603 votos, 4,52%, e elegeu cinco deputados, menos 14 do que os que tinha obtido em 2019.
O PAN perdeu três dos quatro deputados eleitos há dois anos, elegendo apenas um com 88.152 votos, 1,63%; o Livre repetiu a eleição de um deputado, com 71.232 votos, correspondentes a 1,71% dos votos expressos.
O CDS-PP perdeu a representação parlamentar, obtendo 89.181 votos, 1,65% do total.
E depois, os outros, cujas percentagens referem-se aos votos expressos:
O R.I.R obteve 23.233 votos, ou seja, 0,43%; o PCTP/MRPP alcançou 11.265 votos (0,21%); a JPP 10.786 votos (0,20%); o ADN 10.874 (0,20%); o MPT 7.561 (0,14%); o Volt 6.240 votos (0,12%); o MAS 6.157 (0,11%); o Ergue-te 5.043 (0,09; o Nós Cidadãos 3.880 (0,07%); o PTP 3.533 (0,07%); a Aliança, 2.467 (0,05%) e o PPM 260 (0,00%).
Posto isto, a Lei Eleitoral deve ser revista, urgentemente. Porque não me parece certo fazer contas eleitorais desta maneira, em que uma minoria de votantes elege uma maioria absoluta, que reinará a seu bel-prazer, e pelo já visto, a que bel-prazer!!!!!
É o que dá não haver um povo maioritariamente com sentido cívico e massa pensante.
Isabel A. Ferreira
Quando o governo caiu e se partiu para novas eleições legislativas, vaticinei que teríamos mais do mesmo… para PIOR.
E o PIOR aconteceu:
Infografia: Rodrigo Machado/RR
1º - O Partido Socialista teve maioria absoluta
2º - O Chega e a Iniciativa Liberal chegaram-se à frente.
Sempre se criticou as monarquias absolutas.
Sempre se criticou o Absolutismo.
Sempre se criticou a maioria absoluta dos outros, mas quando um Povo, pouco esclarecido nestas coisas de absolutismos, lhes dá a maioria que eles sempre desejaram, faz-se uma grande festa!
E para isto contribuíram duas coisas terríveis: o MEDO da mudança, e o facto de termos um Povo ainda POUCO ESCLARECIDO. E uma Democracia só funciona em pleno numa sociedade maioritariamente esclarecida. E quando digo esclarecida não se julgue que me refiro a canudos universitários, porque já vimos, pelas experiências na política portuguesa, que ter um canudo universitário não é sinónimo de ser-se esclarecido. Além disso, pelas entrevistas de rua que vi na televisão, há gente que tem a bandeira de um partido na mão, mas não sabe de quem é. Como irão votar em consciência?
Ontem, Portugal deu um passo na direcção errada, embora com a legitimidade que o Povo lhe conferiu. Se já tínhamos um governo do eu quero, posso e mando, o que será agora, com uma maioria? António Costa começou logo por dizer, no seu discurso de vencedor, que não falará com o Chega. Esta não será uma atitude ditatorial, como outras que já teve no anterior mandato? Afinal, o Chega é a terceira força política. Existe. Quer se goste ou não se goste. E se chegou a tal, foi pela má prestação dos que se dizem de esquerda, que não conseguiram convencer os da esquerda, com as suas atitudes, por vezes, dúbias, embora isto de “esquerda/direita” seja coisa da tropa.
Além disso, estamos em vias de ter o mesmo primeiro-ministro, que desconhece a Língua Portuguesa, usando redundâncias sem saber o que está a dizer, fazendo discursos numa linguagem insólita, incoerente, onde nem todos são todas, nem os portugueses são as portuguesas, nem os cidadãos são as cidadãs, ou tudo isto no seu vice-versa.
Primeiro-ministro, António Costa © Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens
Tudo isto é muito triste.
Se Portugal já estava na cauda da Europa em tantas coisas; se em Portugal a contestação, em várias frentes, é o pão nosso de cada dia, há tanto tempo; se nestes seis anos de governação, Portugal não avançou no SNS, que continua bastante caótico; se não avançou no Ensino, que continua super-caótico; se não investiu na Cultura CULTA (não a rasteira, que recebe chorudos subsídios) que continua a ser marginalizada; se não anulou o ILEGAL AO90, que estraçalhou a Língua Portuguesa, violando a Constituição da República Portuguesa, a Lei e o direitos dos cidadãos; não aboliu a tauromaquia, a caça e todas as outras actividades que vivem da tortura de seres vivos, catapultando Portugal para a Idade Média; se não orientou da melhor forma as actividades económico-financeiras do país; se não conseguiu pôr fim à corrupção, à pobreza, à ladroagem que nos cerca por todos os cantos e esquinas; se não conseguiu diminuir o fosso entre ricos e pobres; SE não… SE não … SE não… tanta coisa!!!! Com a maioria absoluta, sem que a democracia plena seja executada, sem o contraponto dos restantes partidos políticos com assento na Assembleia da República, vaticino um tsunami que afundará ainda mais um Portugal que já está afundado, desvirtuado, desconjuntado na sua identidade.
Um povo pouco esclarecido é um maná dos deuses para os governantes.
Esperemos que o novo governo absolutista, tenha a hombridade de consultar TODOS os outros partidos eleitos, e com assento no Parlamento, conforme as regras democráticas, e não vá governar conforme lhe der na real gana.
Isabel A. Ferreira
Em Portugal a “cultura da morte” - eutanásia, morte de seres humanos indefesos, dentro do ventre materno, morte de seres vivos indefesos para diversão, a desnecessária morte cruel nos matadouros e laboratórios - implantou-se e prevalece.
No entanto, relativamente à eutanásia:
«Desvalorizar qualquer um dos momentos da vida é pôr em causa e relativizar o seu valor inalienável e intransferível, é desconsiderar a dignidade da velhice e da pessoa doente, é persistir no enfraquecimento do valor ético da responsabilidade e do cuidado social aos mais frágeis.» (MAE)
É urgente a humanização parlamentar.
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem:
«MAE expressa perplexidade pela pressa legislativa e reafirma a inconstitucionalidade do projecto de lei da eutanásia aprovado»
Em resposta à votação realizada [no dia 05 de Novembro] na Assembleia da República que ditou a aprovação de um projecto de lei da eutanásia, o MAE – Movimento Acção Ética manifesta o seu enorme desapontamento pelo resultado da votação: depois da abolição da pena de morte, no século XIX, eis que o Estado passa a ter nas mãos a possibilidade de atentar contra a vida humana, desde que exista o concurso da vontade do interessado. O Parlamento transformou a inviolabilidade da vida humana garantida pela Constituição, num princípio de sentido oposto: a lei da eutanásia permite a violação da vida humana em momentos de grande sofrimento.
O MAE expressa também a sua perplexidade pela pressa legislativa da votação de uma matéria tão sensível num contexto político de dissolução parlamentar e de eleições antecipadas em Portugal, por legislar em regime de contra-relógio inusitado e eticamente desajustado, omitindo ou ignorando até a posição de instituições relevantes, em especial no domínio da ética da vida.
Estamos diante de uma Assembleia da República politicamente eutanasiada que aprova a lei da eutanásia e num dia triste para a sociedade portuguesa pelo repúdio da mais elevada conquista da civilização, o direito à vida.
Neste sentido, o MAE – movimento cívico que tem como co-fundadores o economista António Bagão Félix, o constitucionalista Paulo Otero e os médicos Pedro Afonso e Vítor Gil – apela ao Presidente da República que, ante uma nova versão da lei ainda mais inconstitucional do que a anterior, solicite a apreciação preventiva da constitucionalidade ou, em alternativa, recuse a promulgação, neste cenário de um parlamento dissolvido que confere natureza absoluta ao seu veto.
Além das questões políticas, jurídico-constitucionais e científicas, o MAE reitera que o que está em causa em todo o processo é o desconsiderar a vida como bem supremo, o maior de todos os bens e valores, constituindo um continuum desde a sua concepção até à morte. Desvalorizar qualquer um dos momentos da vida é pôr em causa e relativizar o seu valor inalienável e intransferível, é desconsiderar a dignidade da velhice e da pessoa doente, é persistir no enfraquecimento do valor ético da responsabilidade e do cuidado social aos mais frágeis.
O MAE volta a insistir que uma qualquer lei permitindo a eutanásia, além de habilitar que um terceiro possa dispor de vida humana alheia ou, pelo menos, colaborar na sua supressão, comporta o risco da designada rampa deslizante ou porta entreaberta: o que está em causa não é uma morte medicamente assistida, mas sim uma morte medicamente provocada, o que se mostra ética e juridicamente inaceitável.
05 de Novembro de 2021
Fonte:
Eis algo que pode fazer sair Portugal do rol dos países terceiro-mundistas. A saber: Portugal, Espanha, França, México, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador e Costa Rica".
Cristina Rodrigues apresentou, ontem, na Assembleia da República, um projecto de lei, no qual propõe a abolição das touradas e a criação de apoios para reconverter as praças de Touros em espaços culturais, através da aprovação em Orçamento do Estado de uma verba específica para esse efeito.
A deputada não-inscrita Cristina Rodrigues
Foto: MÁRIO CRUZ/LUSA
Cristina Rodrigues justifica a necessidade de levar adiante este projecto «não só pelo crescente desinteresse da sociedade portuguesa na tourada e, por oposição, a evolução que tem ocorrido relativamente à protecção e bem-estar dos animais e ao crescente reconhecimento dos seus direitos, sendo a tourada um evento que já não deve ter lugar nos dias de hoje».
Cristina Rodrigues considera ainda que é «urgente que Portugal dê mais este passo e deixe de integrar o reduzido grupo de países que ainda admitem esta actividade bárbara, considerando que «a tauromaquia é uma actividade que tem vindo a sofrer um grande declínio, existindo cada vez menos pessoas, em Portugal e no mundo, a concordar com a utilização de animais para fins de entretenimento".
Cristina Rodrigues salienta que a tauromaquia, para além da dor física, provoca no Touro um elevado nível de stress e que, apesar de os animais não morrerem na arena [excepto em Barrancos, legalmente, graças ao ex-presidente Jorge Sampaio, e em Monsaraz, ilegalmente, graças ao fechar-de-olhos das autoridades, que apesar de se dizerem competentes, são de uma incompetência inacreditável!] são abatidos dias depois, se coincidir com um feriado ou fim-de-semana, por os matadouros estarem fechados, ficando os animais a sofrer e as morrer lentamente, uma vez que nas praças não há condições para os abater depois das corridas. Assim é que é.
Cristina Rodrigues refere também que a Lei de Protecção aos Animais «consagra no n.º 1 do artigo 1.º, expressamente, a proibição de todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal».
Acrescente-se que esta Lei não considera ANIMAIS os Touros e os Cavalos envolvidos nas touradas. Se considerasse, não haveria touradas, uma vez que estas são tortura pura para os desventurados Touros e Cavalos.
Cristina Rodrigues considera que a excepção às touradas, prevista nesta lei, só vem confirmar que o legislador estava bem ciente de que se trata de maltratos injustificados, e citando o estatuto jurídico dos animais, salienta que esta legislação "determina expressamente que os animais são seres vivos dotados de sensibilidade e objecto de protecção jurídica em virtude da sua natureza".
Cristina Rodrigues dá ainda como exemplo a aprovação, pelo Parlamento Europeu, de uma emenda para que os fundos da Política Agrária Comum não sejam usados para apoiar a reprodução ou a criação de Touros destinados às actividades tauromáquicas, e lembrou igualmente a proposta de José Manuel Fernandes (PSD) e de Gérard Deprez, que pediam que os fundos não fossem usados para financiar as actividades letais da tauromaquia.
Posto isto, esperamos todos que os restantes deputados da Nação, tenham em consideração esta exposição da Deputada não-inscrita, Cristina Rodrigues, e rumem em direcção à EVOLUÇÃO.
Isabel A. Ferreira
Eu concordo com o que diz Inês Sousa Real, porque este é um tema que não é para levar a sério, e já nem sequer deveria ser destacado ou discutido nas televisões, por se tratar de algo obsoleto, obsceno, anti-ético, anti-civilização, anti-evolução. Então, para ironia, ironia e meia.
Inês Sousa Real ironizou, e fez muito bem, porque isto só ironizando, uma vez que discorrer sobre este tema, a sério, não tem ponta por onde se lhe pegue.
Para bailarinos os toureiros servem, para torturar Touros, não servem.
O ballet seria uma boa alternativa para eles, se já não tivessem outros ofícios e não andassem a viver à custa dos nossos impostos.
Morrer à fome, não morrerão.
Mas há mais a considerar.
Engane-se quem vê nestas palavras piadas homofóbicas, impróprias para uma deputada. Sejam realistas. Os toureiros põem-se a jeito, com aquela figurinha triste que fazem, vestidinhos com aquela fatiota idiota, de tempos que já lá vão. Lembram-se como se vestiam os reis Luíses de França? Há quanto tempo isso foi? Olhem se os reis hodiernos andassem ainda vestidos desse modo!!
EVOLUAM!!!!! Venham para o século XXI d. C.
Contudo, o problema das touradas não está nos “trajes de luces” e lantejoulas dos toureiros. Hoje, as touradas são uma actividade apenas de e para gentinha que ainda não evoluiu, e pior do que isso, que se RECUSA a evoluir.
E o que se passa numa tourada é o seguinte: os psicopatas (toureiros, montadores de Cavalos, bandarilheiros, forcados) torturam os Touros; e os sádicos assistem, aplaudem e babam-se de gozo. Tudo isto pertence ao foro das deformações mentais. E, sim, jamais um atrasado mental (não confundir com doente mental ou deficiente mental) reconhecerá o seu atraso. A abolição é o caminho, mas para tal, primeiro há que LIMPAR a Assembleia da República dos trogloditas que, nestes tempos hodiernos, ainda viabilizam esta prática bárbara, que o mundo civilizado rejeita.
Deixo-vos com uma interessantíssima e realista descrição (que assino por baixo) do que é este mundinho tauromáquico, da autoria do Grupo
Juventude anti-tourada Portugal & Mundo
num comentário à publicação, no Facebook:
(…) Não se aplica, misturar homossexualidade ou simplesmente sexualidades com termos depreciativos ou ofensivos do jargão popular arcaico. Até porque estamos no tema tauromaquia, em fase de descarrego contra actividades seriamente nocivas a todos os níveis.
A moral (…) perde-se logo (…) a defender a honra dos toreros e seus trajes.
Se são toreros, são também pessoas que não prestam, e alguém ainda não percebeu. Não lhes queremos mal fisicamente (e mesmo quando queremos não fazemos), é proibido.
São uns cobardes do pior, geralmente narcisistas e investidos de prepotência, além de sádicos, sofrem com uma grande lista de perturbações de personalidade, necrofilia e outras, que os tornam pessoas desprezíveis naquilo que fazem no físico dos animais. O diagnóstico psiquiátrico deles está feito e conclui que são uns maricas num mundo de fantasias. São duma infantilidade crónica, primária, tóxica, até porque geralmente são infectados desde crianças como se fosse hereditário e incontornável. Vestem o que lhes der mais jeito, passam mais vergonha por isso, cada vez mais ridículas figuras, com os seus paramentos de sacerdote carrasco da seita, do bando dos matatoros. É tudo parte da burla exaltada.
O que é que isso tem a ver com homofobias? Nada.
O mundillo dos tauricidas é machista, alguma dúvida? Não valem nada se não estiverem dentro do seu círculo de camaradas e compadrio.
A tauromáfia domina imensas famílias ricas dos agro-negócios, dos latifundiários, com parentela da nobreza extinta, "conservadora" e "tradicionalista", que mantém grande ligação e influência nas arcadas do poder dominante. Vivem em estranhas ilusões.
Não assumirem que o mal que provocam aos animais é incómodo para a sociedade e para eles mesmos, mostra o quanto são absurdos. Só nos dão desgostos. E continuam a achar-se no direito de continuar, indiferentes a tudo. Enquanto isso, pagamos todos.
Fonte: https://www.facebook.com/photo?fbid=4624813704200182&set=gm.4196747883697292
***
Mas há mais. Vejam o que nos conta os Marinhenses Anti-touradas
= UMA VERGONHA QUE TEM DE SER DENUNCIADA =
Há quem esteja a tentar fazer crer que não se realizou a largada de touros de sábado à noite em Santarém. Mas realizou-se, ainda que tenha terminado antes da hora prevista.
A imagem desta publicação mostra bem como estava a bancada.
Quem quiser saber mais sobre esta duplamente vergonhosa largada de touros, tem mais informações na publicação e respectivos links disponíveis em
https://www.facebook.com/antitouradas/posts/4349599058406957
Fonte: https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/4351674074866122/
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É isto que as autoridades portuguesas permitem, indecentemente.
Isabel A. Ferreira
Isabel A. Ferreira
O Grupo Parlamentar do PAN - Pessoas - Animais - Natureza questionou o Ministério da Educação sobre uma publicação que a empresa que fornece 85.000 refeições por dia ao sector do Ensino, apresentando várias questões contrárias aos princípios do bem-estar animal e da alimentação saudável ou vegetariana/vegana, distribuiu pelas escolas.
O que pretende o Ministério da Educação fazer com as nossas crianças? Já não basta obrigá-las a escrever "incurrÊtamente" a Língua Materna delas, querem agora também impingir-lhes uma alimentação desadequada e a deseducação para o bem-estar animal?
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem: Internet
A Companhia Gertal de Restaurantes e Alimentação, S.A., tem uma cobertura nacional de grande expressão, servindo cerca de 85.000 refeições/dia ao sector do Ensino, desde jardins de infância, escolas, colégios, a universidades e institutos politécnicos.
Inscrevem-se nos princípios da empresa, o "Princípio da Prevenção da Poluição na Origem”, em que é referido o seguinte: “aplicamos continuamente uma estratégia preventiva integrada, garantindo o envolvimento de todas as partes interessadas por forma a aumentar a eco-eficiência, a reduzir os riscos ambientais, os riscos para a saúde humana, optimizando os recursos ao nível dos processos e produtos”.
Constam ainda entre os princípios da empresa o “Princípio da Responsabilidade”, segundo o qual, assumem a responsabilidade das suas decisões, acções e actividades no Ambiente, Economia e Sociedade. Por outro lado, a Gertal assume como objectivos para 2020/2021 os “estímulos a uma alimentação mais saudável e sustentável” e a “redução do sal, açúcar e gordura”.
Para tal a empresa Gertal lançou a Sebenta “Alimenta-te Sem Porquês”, cuja primeira edição teve como mote o regresso às aulas e a preocupação com a alimentação e segurança dos consumidores mais novos, num contexto dominado pela COVID-19, tendo sido distribuídos mais de 70.000 exemplares, a nível nacional, nas escolas, uma iniciativa importante que o PAN saúda.
Porem, neste momento, está a ser distribuída uma outra edição, de 17 páginas, sob a temática “Um dia na quinta”, dirigido a crianças do pré-escolar e primeiro ciclo. Este livro tem como objectivo ajudar as crianças a conhecer melhor os alimentos que comem, a forma como são cultivados e produzidos, quais os seus benefícios, procurando incentivar as crianças a fazerem escolhas saudáveis na sua vida futura. No entanto, esta edição, coloca os animais numa perspectiva utilitarista, como existindo para consumo e interesse humanos, o que assenta totalmente numa perspectiva antropocêntrica. Neste livro, refere-se que os animais de quinta “produzem carne”, o que, do ponto de vista linguístico e semântico, é um erro não acautelado pela revisão da edição, uma vez que os animais não produzem carne, sendo que o seu corpo é que é transformado em carne alimentar.
Por outro lado, dão-se exemplos de que a vaca chega a beber 50 litros por dia e pode produzir 100 copos de leite por dia. Além do erro de linguagem, que deve ser corrigido, esta informação assenta apenas na promoção do consumo, pecando por falta de informação quanto aos impactos da produção de leite e carne no ambiente e na saúde humana. Viola mesmo, o Princípio da “Prevenção da Poluição na Origem” desta empresa, uma vez que a produção agro-pecuária é uma das mais intensas actividades de poluição ambiental.
Mais preocupante é a co-relação que faz entre a existência de porcos na quinta e os “famosos chouriços, presunto ou fiambre, de que tanto gostamos”. Esta assunção de conteúdo é particularmente gravosa, até porque há crianças e famílias que não se alimentam com animais, e, portanto, não se revêem, nem querem rever-se, nesta expressão do livro, que demonstra ser claramente discriminatória para com todas as crianças e familiares cuja alimentação seja vegetariana ou vegana, e cujos princípios de bem-estar animal não são compatíveis com o consumo de animais no prato.
Esta postura projecta opções e opiniões pessoais de quem escreveu ou orientou esta edição, não sendo aceitável a sua transmissão inconsequente junto das escolas e crianças.
Por outro lado, sendo a Gertal, uma empresa que se diz pautar por princípios de sustentabilidade e preocupada com o impacto da alimentação no ambiente, é incoerente que fale da agro-pecuária e não informe que esta é uma das áreas de actividade mais poluentes e responsável pelos gastos de água e devastação de ecossistemas, bem como não aborde outras opções mais saudáveis para a saúde e para o ambiente.
A alimentação é, de facto, um vector estratégico da saúde humana, sendo amplamente reconhecido o seu papel na prevenção de doença ou, em caso contrário, no surgimento de patologias resultantes de hábitos alimentares não-saudáveis, como a obesidade, a diabetes, as doenças cardiovasculares e a hipertensão arterial, com consequências gravosas para a vida das pessoas, para o erário público e para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.
A educação para uma alimentação saudável tem de ser transversal a todos os contextos, coerente entre aquelas que são as orientações e evidências científicas existentes e com as práticas quotidianas instituídas em todos os sectores sociais. É, particularmente importante, a educação para uma alimentação saudável junto das populações mais jovens, em fases de desenvolvimento físico e mental muito exigentes, sobretudo quanto às questões da qualidade e quantidade nutricionais, tendo a escola um papel essencial, seja através da literacia em saúde, seja através de práticas concretas instituídas nas comunidades escolares.
Assim, ao abrigo do disposto na alínea e) do artigo 156.o da Constituição da República Portuguesa e da alínea e) do n.o 1 do artigo 4.o do Regimento da Assembleia da República, o PAN, por intermédio do presidente da Assembleia da República e nos termos e fundamentos que antecedem, solicita as seguintes informações ao Ministério da Educação:
Quando as vai tomar?
É esta a lógica educativa de promoção de saúde e de mitigação dos impactos humanos no ambiente que o Ministério da Educação considera dever ser utilizado junto das crianças? É com este tipo de conteúdos e mensagens educativas, que o Ministério considera que deve ser elaborado o esperado Referencial para o Bem-Estar Animal?
Aqui fica eternizado o cartaz que fez mossa aos caçadores?) pois se não lhes tivesse feito mossa, por que haveriam de o retirar? Não é verdade?
Fonte:
Inês de Sousa Real deputada do PAN, na Assembleia República, na sua página do Facebook queixou-se e muito bem, que apesar de vivermos num Estado de Direito (viveremos?) 47 anos depois daquele primeiro 25 de Abril, alguém [que se imagina quem seja] decidiu cortar e tirar a tela do PAN, que estava colocada em plena Rotunda do Marquês de Pombal, condicionando um dos mais basilares direitos que temos: o da liberdade de expressão, refere a deputada.
Inês de Sousa Real salientou ainda que, na falta de argumentos válidos, que sustentem esta actividade anacrónica e a chacina que aconteceu na Herdade da Torre Bela (e em tantas outras), praticam-se actos inaceitáveis, como o de furtar uma tela de um partido político no exercício da sua liberdade democrática.
«Mas não nos vão silenciar! Continuaremos sempre na senda da defesa das causas que formam o nosso ideário! A queixa-crime segue agora para as entidades competentes e agradecemos que nos façam chegar qualquer informação que alguém possa ter sobre o caso» refere ainda Inês de Sousa Real.
É que, infelizmente, apesar de estarmos no ano 2021 d.C.:
Da caça, dos caçadores
Anda por aí uma argumentação altamente falaciosa, para justificar a caça, nomeadamente, ao JAVALI, dizendo-se que é para controlar a sua população, que eles acham que é excessiva.
A caça traduz-se na exteriorização do instinto mais primário que existe no animal humano: o instinto de matar por prazer.
Não é necessária a intervenção do animal humano para a conservação das espécies. A própria NATUREZA encarrega-se disso muito sabiamente.
Os animais na Natureza não precisam de ser CAÇADOS para diminuírem a sua população, porque na Natureza os animais SABEM como resolver esse problema, sem terem de ser ASSASSINADOS.
A caça faz parte de um lobby, que mexe com muito dinheiro, à conta do assassinato de animais indefesos. É um lobby poderoso, aliás, como todos os lobbies ligados ao negócio da MORTE e EXPLORAÇÃO de animais não-humanos. O lobby da caça, bem como todos os outros lobbies exterminadores, estão protegidos no Parlamento.
Contudo, os caçadores não passam de um bando de trogloditas com instintos primitivos, “gente” que não evoluiu e não sabe estar no Século XXI d. C.
Deixo-vos com algumas citações brilhantes:
- «Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em nós, é sinal de pouca inteligência». (...) Sejamos humanos, deixemos os animais em paz» (Carlos Galvão)
- «Os caçadores nem desejam o bem-estar animal nem procuram o equilíbrio da biodiversidade. O único desejo que têm em mente é o bem-estar do seu ego e o equilíbrio da sua arma».(Pedro Neves)
- «Os caçadores podem ser muitos, mas aqueles que abominam a caça são mais ainda. E são mais novos. Muitos ainda não votam. Quando votarem terão morrido um número maior de defensores da caça.» (Miguel Esteves Cardoso)
- A caça é um instinto primitivo que, nos dias de hoje, se denomina biocídio. (Li algures)
Isabel A. Ferreira
O Grupo Parlamentar do PAN - Pessoas - Animais – Natureza deu entrada de um requerimento para que a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, seja ouvida em audição no Parlamento sobre o transporte de animais vivos para países terceiros.
Israel quer acabar com o transporte de animais vivos? Então que acabe, e se recuse a receber seres vivos, que agonizam em viagens infernais.
O transporte de animais vivos, por via terrestre ou marítima, é um problema sério em resultado do incumprimento das regras de bem-estar animal no que diz respeito, principalmente ao transporte de animais vivos por via marítima.
Os casos mais recentes revelaram imagens absolutamente chocantes de animais transportados a partir de Portugal que chegaram ao destino feridos, amontoados uns em cima dos outros, cobertos de sangue e alguns deles mortos.
A violação das regras de transporte de animais vivos com origem em Portugal tem sido notícia de forma regular na comunicação social, sem que sejam tomadas medidas que garantam o cumprimento da legislação e a salvaguarda do bem-estar dos animais. Os próprios navios que realizam o transporte destes animais deixam sérias dúvidas sobre as condições de transporte e de segurança, existindo até casos de navios impedidos de operar em Portugal que aparecem novamente nos nossos portos com outra designação, o que faz aumentar as dúvidas na opinião pública sobre a forma como é efectuada a fiscalização deste tipo de transporte.
Os elementos apurados nos últimos meses são preocupantes, mancham a imagem de Portugal no estrangeiro e contrariam os pressupostos no artigo 201.º- B do Código Civil, no âmbito do estatuto jurídico dos animais, em que reconhece que os mesmos são “seres vivos dotados de sensibilidade e objecto de protecção jurídica em virtude da sua natureza”, pelo que é muito importante que a Ministra da Agricultura preste esclarecimentos a esta Comissão acerca das condições em que milhares de animais estão a ser transportados para países terceiros com origem no nosso país.
Ponha-se os olhos na Nova Zelândia, que se prepara para proibir a exportação de animais vivos para consumo humano, uma decisão que foi tomada após a divulgação de uma reportagem feita pela emissora TVNZ denunciando as condições precárias e os maus-tratos inerentes ao transporte marítimo de animais, sobretudo após o naufrágio do cargueiro Gulf Livestock 1 que culminou na morte de 40 tripulantes e cerca de 6 mil bovinos em Setembro de 2020.
Também não podemos esquecer os cerca de 3.000 animais que ficaram durante três longos meses em mar alto, desde Dezembro de 2020 até finais de marco de 2021, impossibilitados de atracar em qualquer porto, devido a uma suspeita de surto de língua azul. Os animais permaneceram sem qualquer tipo de assistência médico-veterinária, em condições degradantes e alguns deles morreram no navio, tendo os seus cadáveres sido atirados ao mar, até as autoridades espanholas terem decidido que a única solução era o abate dos milhares de animais, apesar de a maioria necessitar apenas de descanso e alimentação adequada para recuperar.
Constitui um dever da Assembleia da República contribuir para o escrutínio e esclarecimento da opinião pública. Os elementos apurados nos últimos meses são preocupantes, mancham a imagem de Portugal no estrangeiro e contrariam os pressupostos no artigo 201.º- B do Código Civil, no âmbito do estatuto jurídico dos animais, em que reconhece que os mesmos são “seres vivos dotados de sensibilidade e objecto de protecção jurídica em virtude da sua natureza”.
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«Uma vergonha para Portugal. Algo indigno de seres que querem fazer-se passar por HUMANOS. Algo desprezível, a que o governo português devia pôr fim, imediatamente. É urgente que os parlamentares trogloditas (aqueles que chumbam todas as iniciativas que pugnam pelo fim do maltrato animal, em Portugal, em todas as suas vertentes - transporte de animais vivos, caça e pesca desportivas, touradas, zoológicos, corridas de cavalos e de cães, circos com animais, enfim TUDO o que explora seres vivos SENCIENTES), para que Portugal possa igualar-se à Nova Zelândia, pioneira na Protecção Animal. Lá não se faz-de-conta que se protege e defende os animais. Lá, PROTEGE-SE e DEFENDE-SE, de facto, os animais» (Isabel A. Ferreira)
Links para consultar, a este propósito:
Parlamento de Bruxelas aprova lei que reconhece os animais não-humanos como seres sencientes
A Nova Zelândia reconheceu oficialmente todos os animais como seres sencientes