Em 2016, discutiu-se na Assembleia da República, se os menores de idade deveriam ou não participar ou assistir à barbárie das touradas, e à crueldade, à violência, à desumanidade que estão implícitas no que alguns teimam em chamar de “espectáculo" tauromáquico.
Na altura, o PEV (partido Os Verdes) pretendeu que ao que se chama erradamente “artistas tauromáquicos” (insultando-se, deste modo, os verdadeiros artistas que praticam as Artes Superiores da Humanidade) tivessem o 12º ano, como se a instrução pudesse conferir sensibilidade a quem já nasce sem ela, e sem carácter. Tomemos como exemplo os professores universitários que se babam nas arenas, e aplaudem a tortura de Touros e Cavalos, e chamam a isso "arte".
A apetência pelo sadismo vem do berço. Há excepções, naturalmente. Gente, que apesar de ter e sido criada para ser sádica, consegue evoluir, no entanto, estes estão em minoria.
Estamos em 2020, e nada mudou a este respeito. As desafortunadas crianças, que têm a desventura de nascer no seio de famílias tauricidas, continuam a ser arrastadas à força para as arenas e para as escolas de toureio.
E quem se importa? Importo-me eu. E muitos mais. Mas não mandamos nada, porque em "democracia" quem manda são os ditadores disfarçados de democratas.
Não faço fé nenhuma num governo que, em pleno século XXI D. C., ainda esteja a discutir algo que o mundo civilizado já tem como um conhecimento adquirido: o de que a violência e a crueldade não são valores humanos que possam ser transmitidos às crianças e aos jovens, e até mesmo aos adultos, através de uma actividade primitiva, bruta e sanguinária.
O que deve ser discutido na Assembleia da República, urgentemente, e ainda não foi discutido, é a abolição destas práticas cruéis, desumanas, violentas, atrozes a que chamam tauromaquia.
Como poderemos dizer que Portugal é um país evoluído, se está entre os oito países terceiro-mundistas que ainda mantêm esta prática grosseira, entre os 193 países que existem no mundo?
***
Todos os animais não-humanos têm o direito inapelável à Vida, uma vez que para viver nasceram. Tal como nós. Todos nascemos para viver e morrer. Sem excepção. Mas nascer, viver e morrer é algo que nos transcende, e os que se dizem seres humanos, mas praticam a desumanidade, não têm o monopólio da Vida. Não são deuses, nem sequer Deus, para se arrogarem ser os donos da Vida. De todas as Vidas.
Todos os animais não-humanos merecem o nosso respeito. Mas haverá um limite?
Quando somos atacados por lombrigas, deveremos deixá-las devorar-nos?
Não mato moscas. Se elas me entram em casa, abro a janela e enxoto-as janela fora. E se for o mosquito zika? Então paro para pensar: ou eu ou ele.
E quanto a piolhos, pulgas, carraças e outros que tais parasitas... tal como os assassinos, ladrões, violadores, pedófilos da espécie humana?
Também aqui: ou eu ou eles. E se me atacarem tenho o direito à autodefesa.
Tudo isto é muito complicado. A vida é complicada, e é muito difícil viver.
Mas...
Existe um Mas:
Todos os animais, humanos e não-humanos têm o direito inapelável à Vida. Devem ser protegidos através da Lei Humana, uma vez que ainda existem animais homens-predadores inconscientes, involuídos, que nos governam, e que desconhecem a Lei Natural, que consiste em respeitar a Vida, qualquer vida, e protegê-la.
Não devemos matar nenhum animal apenas por matar ou para nos divertirmos. Esmagar uma formiga é um acto cobarde: o gigante contra o pequenino. Por que se haverá de esmagar uma formiga que não está a fazer-nos mal algum? Então não a esmaguemos.
Esta terá de ser uma questão de consciência, de evolução de mentalidade, de superioridade moral.
Contudo, uma parte da Humanidade, do povo, dos governantes, dos ministros, dos deputados, dos padres, dos legisladores ainda está muito longe dessa superioridade moral, para que sigam a Lei Natural e tenham uma postura consciente diante da Vida, qualquer vida, no cumprimento do preceito máximo da Humanidade, desde os tempos mais remotos: «Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti», que era o que os padres deviam ensinar nas igrejas.
E esta é que é a grande questão.
Isabel A. Ferreira
Em 2016, discutiu-se na Assembleia da República, se os menores de idade deveriam ou não participar ou assistir à barbárie das touradas, e à crueldade, à violência, à desumanidade que estão implícitas no que alguns teimam em chamar de “espectáculo" tauromáquico.
Na altura, o PEV (partido Os Verdes) pretendeu que ao que se chama erradamente “artistas tauromáquicos” (insultando-se, deste modo, os verdadeiros artistas que praticam as Artes Superiores da Humanidade) tivessem o 12º ano, como se a instrução pudesse conferir sensibilidade a quem já nasce sem ela, e sem carácter. Tomemos como exemplo os professores universitários que se babam nas arenas, e aplaudem a tortura de Touros e Cavalos, e chamam a isso "arte".
A apetência pelo sadismo vem do berço. Há excepções, naturalmente. Gente, que apesar de ter e sido criada para ser sádica, consegue evoluir, no entanto, estes estão em minoria.
Estamos em 2018, e nada mudou a este respeito. As desafortunadas crianças, que têm o azar de nascer no seio de famílias tauricidas, continuam a ser arrastadas à força para as arenas e para as escolas de toureio.
E quem se importa? Importo-me eu. E muitos mais. Mas não mandamos nada.
Não faço fé nenhuma num governo que, em pleno século XXI D. C., ainda esteja a discutir algo que o mundo civilizado já tem como um conhecimento adquirido: o de que a violência e a crueldade não são valores humanos que possam ser transmitidos às crianças e aos jovens, e até mesmo aos adultos, através de uma actividade primitiva, bruta e sanguinária.
O que deve ser discutido na Assembleia da República, urgentemente, e ainda não foi discutido, é a abolição destas práticas cruéis, desumanas, violentas, atrozes a que chamam tauromaquia.
Como poderemos dizer que Portugal é um país evoluído, se está entre os oito países terceiro-mundistas que ainda mantêm esta prática grosseira, entre os 193 países que existem no mundo?
***
Todos os animais não-humanos têm o direito inapelável à Vida, uma vez que para viver nasceram. Tal como nós. Todos nascemos para viver e morrer. Sem excepção. Mas nascer, viver e morrer é algo que nos transcende, e os que se dizem seres humanos, mas praticam a desumanidade, não têm o monopólio da Vida. Não são deuses, nem sequer Deus, para se arrogarem ser os donos da Vida. De todas as Vidas.
Todos os animais não-humanos merecem o nosso respeito. Mas haverá um limite?
Quando somos atacados por lombrigas, deveremos deixá-las devorar-nos?
Não mato moscas. Se elas me entram em casa, abro a janela e enxoto-as janela fora. E se for o mosquito zika? Então paro para pensar: ou eu ou ele.
E quanto a piolhos, pulgas, carraças e outros que tais parasitas... tal como os assassinos, ladrões, violadores, pedófilos da espécie humana?
Também aqui: ou eu ou eles. E se me atacarem tenho o direito à autodefesa.
Tudo isto é muito complicado. A vida é complicada, e é muito difícil viver.
Mas...
Existe um Mas:
Todos os animais, humanos e não-humanos têm o direito inapelável à Vida. Devem ser protegidos através da Lei Humana, uma vez que ainda existem animais homens-predadores inconscientes, involuídos, que nos governam, e que desconhecem a Lei Natural, que consiste em respeitar a Vida, qualquer vida, e protegê-la.
Não devemos matar nenhum animal apenas por matar ou para nos divertirmos. Esmagar uma formiga é um acto cobarde: o gigante contra o pequenino. Por que se haverá de esmagar uma formiga que não está a fazer-nos mal algum? Então não a esmaguemos.
Esta terá de ser uma questão de consciência, de evolução de mentalidade, de superioridade moral.
Contudo, uma parte da Humanidade, do povo, dos governantes, dos ministros, dos deputados, dos padres, dos legisladores ainda está muito longe dessa superioridade moral, para que sigam a Lei Natural e tenham uma postura consciente diante da Vida, qualquer vida, no cumprimento do preceito máximo da Humanidade, desde os tempos mais remotos: «Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti», que era o que os padres deviam ensinar nas igrejas.
E esta é que é a grande questão.
Isabel A. Ferreira
Estas coisas têm de ser ditas aos estrangeiros que pensam que Portugal é um paraíso. Que Portugal é o Algarve, Lisboa, Porto, gastronomia e muita bebedeira.
André Silva, deputado parlamentar do PAN não desiste de lutar pelo fim da isenção do IVA nas touradas. Lamenta que «o pão, a fruta, o arroz, as massas ou os legumes estão sujeitos ao pagamento, mas os designados ‘artistas tauromáquicos’ estão isentos».
Num artigo de opinião, publicado pela revista Sábado, André Silva lembra que pela terceira vez consecutiva o PAN propõe “uma alteração ao Orçamento do Estado para revogar a isenção do pagamento de IVA para os profissionais da tauromaquia”, e por três vezes, as forças no Poder (PS, CDU e BE actualmente; PSD e CDS à data da primeira proposta) recusaram a proposta e mantêm a isenção que beneficia as touradas, enquanto muitas outras iniciativas culturais (e não só) são obrigadas a pagar IVA.
André Silva justifica esta proposta considerando que o fim desta isenção «justifica-se não só porque se trata de uma actividade puramente comercial, mas, e sobretudo, porque esta assenta no desrespeito pela sensibilidade de seres humanos e animais, recompensando os maus tratos e aplaudindo a exibição da violência extrema».
Fonte
http://ptjornal.com/andre-silva-pao-fruta-arroz-tudo-portugal-iva-as-touradas-estao-isentas-210374
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A minha amiga, Maria do Carmo Tinoco é que tem razão, quando diz que «Torturadores de animais são mais importantes que o pão o arroz, a fruta, até a água, de todos os portugueses, pelos vistos. Chamar artista a essas criaturas é um insulto para qualquer pintor, escultor, actor, cantor e por aí, fora. Nem sei quem foi a mente brilhante que se lembrou de chamar artistas àquilo...enfim... uma Web Summit num Portugal que se pretende desenvolvido, "artistas da tortura", numa realidade de um Portugal hiper atrasado e vergonhoso...Era bom que alguém dissesse aos da Web Summit que o campo pequeno não serve só para espectáculos de música, dança e outras nobres artes, também serve para práticas medievais, sádicas e pouco dignas. O "pequeno" associado ao nome do edifício deve ter a sua razão de ser. Quando se mancha a arena com o sangue de inocentes herbívoros vê-se a pequenez, a baixeza de quem faz e de quem vai ver. Haja vergonha neste país».
Hoje, na Assembleia da República, vai discutir-se se menores de idade devem ou não assistir à barbárie das touradas, e à crueldade, à violência, à desumanidade que estão implícitas no que alguns teimam em chamar de “espectáculo" tauromáquico.
O PEV (partido Os Verdes) quer até que o que chamam de “artistas tauromáquicos” (insultando deste modo iníquo os verdadeiros artistas que praticam as Artes Superiores da Humanidade) tenham o 12º ano, como se a instrução pudesse conferir sensibilidade a quem já nasce sem ela. Tomemos como exemplo os professores universitários que se babam nas arenas, e aplaudem a tortura de Touros e Cavalos, e chamam a isso "arte". De que lhes serviu a instrução?
A apetência pelo sadismo vem do berço. Há excepções, naturalmente. Gente, que apesar de ter sido criada para ser sádica, consegue evoluir, contudo, são uma minoria.
Não faço fé nenhuma num governo que, em pleno século XXI da era cristã, ainda esteja a discutir algo que o mundo civilizado já tem como um conhecimento adquirido: que a violência e a crueldade não são valores humanos que possam ser transmitidos às crianças e aos jovens, e até mesmo aos adultos, através de uma actividade primitiva, bruta e sanguinária.
O que deveria hoje estar a ser discutida na Assembleia da República era a abolição destas práticas cruéis, desumanas, violentas, atrozes a que chamam tauromaquia.
Como poderemos dizer que Portugal é um país evoluído, se está entre os oito países terceiro-mundistas que ainda mantêm esta prática grosseira, entre os 193 países que existem no mundo?
***
Todos os animais não-humanos têm o direito inapelável à vida, uma vez que para viver nasceram. Tal como nós.
Todos os animais não-humanos merecem o nosso respeito.
Mas haverá um limite?
Quando somos atacados por lombrigas, deveremos deixá-las devorar-nos?
Não mato moscas. Se elas me entram em casa, abro a janela e enxoto-as janela fora. E se for o mosquito zika? Então paro para pensar. Ou eu ou ele.
E quanto a piolhos, pulgas, carraças e outros que tais parasitas... tal como os assassinos, ladrões, violadores, pedófilos da espécie humana?
Também aqui ou eu ou eles. E se me atacarem tenho o direito à autodefesa.
Tudo isto é muito complicado.
A vida é complicada, e é muito difícil viver.
MAS...
Existe um MAS...
Todos os animais têm o direito inapelável à vida. Devem ser protegidos através de uma lei, uma vez que ainda existem animais homens-predadores inconscientes, involuídos, para quem a Lei Natural não tem a mínima importância, ou melhor, desconhecem-na por completo.
Não devemos matar nenhum animal apenas por matar ou para nos divertirmos. Esmagar uma formiga é um acto cobarde: o gigante contra o pequenino. Por que se haverá de esmagar uma formiga que não está a fazer-nos mal algum? Então não a esmaguemos.
Esta terá de ser uma questão de consciência, de evolução de mentalidade, de superioridade moral.
E uma parte da Humanidade, do povo, dos governantes, dos ministros, dos deputados, dos padres, dos legisladores ainda está muito longe dessa superioridade moral, para que sigam a Lei Natural e tenham uma postura consciente perante a vida, qualquer vida, no cumprimento do preceito máximo da Humanidade, desde os tempos mais remotos: «Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti», que era o que os padres deviam ensinar nas igrejas.
E esta é que é a grande questão.
Isabel A. Ferreira
A esses, os governantes portugueses chamam-lhe “artistas tauromáquicos”, aos quais dão todo o apoio financeiro e mais algum.
Os outros, os que cantam “Acordai” à porta do Ministério da Educação, os músicos, enfim, os que se dedicam às Artes Cultas, são tratados como o rebotalho da Cultura Portuguesa.
Isto só acontece num país governando por mentes absolutamente terceiro-mundistas
Origem da foto:
Fotos: António Cotrim/Lusa
Os professores das escolas de ensino artístico manifestaram-se esta segunda-feira em frente ao Ministério da Educação, com um concerto em protesto pelos salários em atraso.
Os manifestantes transportaram instrumentos musicais, outros optaram por levar cartazes, com expressões "um país sem artistas é um país de curtas vistas".
Mas não é o país que tem curtas vistas. São os governantes.
Para esses (os governantes) apenas os “artistas tauromáquicos” contam…
Está prevista a presença de professores, alunos, pais e encarregados de educação de Ponte de Lima, Figueira da Foz, Caldas da Rainha, Setúbal, Ourém, Tomar, curiosamente, municípios que se fartam de esbanjar dinheiros públicos em práticas selváticas tauromáquicas…
O ensino artístico especializado em Portugal envolve 110 escolas particulares e cooperativas, com cerca de 24 mil alunos e 3.500 professores, e já foram suspensas aulas em várias escolas.
No entanto os 12 antros (ou fábricas de monstrinhos) a que chamam “escolas de toureio” continuam abertos e a tirar a inocência de crianças, ministrando-lhes aulas de violência e crueldade contra bovinos bebés.
E ninguém fala disto. Não convém?
A manifestação de hoje terminou com o coro Lopes Graça a interpretar o "Acordai", com música de Fernando Lopes Graça e letra de José Gomes Ferreira.
Como um pouco de Cultura Culta não fará mal a ninguém, aqui deixo a letra e a música…
ACORDAI
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raiz
Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
***
ACORDAI GOVERNANTES!
PORTUGAL PRECISA DE EVOLUIR URGENTEMENTE!
Fonte:
Os governantes ainda não conseguiram entender que não há nada para “analisar” quanto a esta matéria?
Não perceberam ainda que a única medida lúcida a tomar é abolir a tauromaquia, que além de ser um entrave à saúde mental dos cidadãos, em qualquer idade, é uma nódoa negra, numa sociedade que ser quer evoluída, e um óbvio biocídio?
Porquê esta obstinação, a roçar a insensatez, em manter algo que que é matéria putrefacta há tanto tempo?!
«Os animais são espécies universais a par de centenas de milhões de humanos que habitam este planeta.
No entanto, em todos os continentes e em todas as culturas, os animais continuam a ser sujeitos a tratamentos cruéis e desumanos. Um número crescente de pesquisas tem demonstrado que a violência contra os animais está directamente ligada à violência contra as pessoas.
As crianças de hoje são a futura geração de intervencionistas e tomadores de decisões do amanhã. Elas serão os responsáveis por garantir uma forte protecção de todas as espécies, humana, animal e do ambiente.
Ao educar, inspirar e capacitar os jovens e as comunidades a respeitarem e a protegerem os animais e os seus habitats, ajudaremos a criar um futuro mais promissor para todos os seres vivos e o próprio planeta.»
Fonte:
***
Está a ser analisada no Parlamento Português, pela Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho uma proposta de lei, que limita a 16 anos, a idade mínima dos “artistas tauromáquicos”, isto é: cavaleiros, novilheiros, forcados, toureiros cómicos, bandarilheiros, moços de espada, campinos e emboladores, e “amadores de todas as categorias”.
Em primeiro lugar há que questionar o que serão estes “artistas tauromáquicos”. Serão uma espécie de obreiros da crueldade?
Em segundo lugar teremos de questionar os dezasseis anos.
Ora um adolescente de 16 anos não vota; não pode tirar a carta de condução; juridicamente não é responsável pelos seus actos; ainda necessita de um “encarregado de educação”; e só atinge a maioridade apenas aos 18 anos.
Estará apto para ser “obreiro da crueldade” numa idade em que a personalidade está ainda em formação? Por vezes nem aos 21 anos (idade em que num tempo não muito recuado se atingia a maioridade) um jovem está psicologicamente preparado para tomar decisões importantes na vida.
O que pretenderá a Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho?
Que interesses está a servir essa Comissão?
Com toda a certeza não são os superiores interesses das crianças, dos adolescentes e dos jovens portugueses.
O que pretenderão os governantes? As autoridades? Os próprios progenitores?
Castrar a personalidade dos adolescentes e incapacitá-los mentalmente para o resto da vida?
Que futuro as autoridades querem construir? Que exemplo estão a dar a quem precisa dos bons exemplos dos adultos para evoluírem?
Já estamos fartos de governantes incompetentes. Os nossos filhos e os nossos netos não merecem ser dirigidos por desabilitados e desequilibrados mentais, num futuro que se prevê negro, se não se fizer algo inteligente urgentemente.
O actual regulamento da tauromaquia, que remonta a 1991, prevê que podem aceder à profissão os «indivíduos habilitados com escolaridade obrigatória e que possuam condições físicas para o exercício da actividade», sem especificar a idade.
Ora vemos crianças menores de seis anos a tourear bezerrinhos vivos, com instinto de sobrevivência apurado, e quem é cego mental acha (porque pensar não pensa) que isto é necessário para a sobrevivência de um costume bárbaro em franca decadência.
Isto é lá regulamento que proteja os superiores interesses das crianças?
Por outro lado, como já se sabe, o Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas (ONU) recomendou a Portugal que tome medidas para restringir o acesso de menores a touradas, nomeadamente elevando a idade a partir da qual é permitido assistir ou actuar nesta actividade de broncos.
Acontece também que a ONU considera que um menor (uma criança) é um ser humano até aos 18 anos.
Portanto aqui não haveria nada que analisar ou discutir pela Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco.
Aos dezoito anos acaba a menoridade. Ponto.
Porém, nada disto seria necessário se houvesse lucidez no Parlamento e não uma subserviência vergonhosa ao lobby tauromáquico, e não só.
Nenhuma idade é idade de praticar, aplaudir ou apoiar a tortura e a crueldade sobres seres vivos.
Não nos tempos que correm.
Portanto o que há a fazer, sem a menor ponta de dúvida, é abolir a tauromaquia.
É bani-la da face da terra.
E enterrá-la bem fundo, para que não reste vestígios daquele cheiro a sangue, a suor, a urina, a bosta, a mofo e a podre, que é o cheiro da tauromaquia.
Senhores governantes, não tenham medo de ser humanos, pelo menos, uma vez na vossa vida.
Pelas crianças.
Pelo futuro.
Inacreditável? Mas acontece no nosso país onde a maioria parlamentar SERVE o lobby tauromáquico como os escravos serviam os seus senhores no tempo de má memória.
Terão medo de quê? Ou não será o medo que os move?
Por Cândido Coelho
«É absurdo e medieval que continuem a defender a tourada como tradição nacional. Os agricultores têm que pagar IVA a 6%. Já os toureiros encontram-se isentos do pagamento de IVA, exercendo estes uma actividade bárbara e cruel, a qual já teria entrado em insolvência, se não fosse o lobby político que existe nas bancadas do parlamento. No artigo 9ª, alínea 15 b do Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, é mencionada a isenção dos toureiros».
***
(Melhor dizendo: os touro-torturadores).
Não será algo escandaloso? Vergonhoso? Indecoroso? Injurioso? Afrontoso? Insultuoso? Desonroso? Ignominioso? Vilipendioso?
Rezem aos santinhos todos (já que são tão católicos, para vos iluminarem, senhores deputados (aqueles que apoiam esta situação vexatória) porque os há LÚCIDOS. Mas estes são tão poucos. Infelizmente!
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva9.htm