Mostremos ao mundo que Portugal NÃO é o país troglodita que querem fazer dele.
O que é ABOMINÁVEL é que o Correio da Manhã confunda TORTURADORES de TOUROS com ARTISTAS. Mas esperar o quê dos lacaios da tauromaquia?
E o que terá a dizer, sobre isto, José Condessa?
Telefonem, por favor, para o 760 201 557
Isabel A. Ferreira
***
Por
Torturar Animais é Monstruoso; não é Sexy. Para eliminar Moura Caetano, vota JOSÉ CONDESSA. Liga 760 201 557
Não podemos permitir que um toureiro que está na categoria “Sexy Artes - Masculino” seja considerado “Artista” ou “Sexy”.
No decorrer do concurso Sexy Vidas, foram eliminados vários actores e cantores que estavam nomeados. Na recta final temos um indivíduo que inflige sofrimento e tira Vidas a Animais indefesos (o toureiro João Moura Caetano) versus um Actor/Artista: José Condessa.
Claro que este concurso está viciado, pois não há um número limite máximo de chamadas, sendo que isso faz com que pessoas com muito dinheiro, defensoras da tauromaquia, tenham a vantagem de poder votar vezes sem conta.
Também a tauromaquia é um jogo viciado, no qual os Animais perdem sempre!
Votemos, pois, marcando o 760 201 557, dizendo, assim, que a tauromaquia (representada por Moura Caetano neste concurso) não pode vencer.
E que vença um meritório Artista: José Condessa.
Fonte:
https://www.facebook.com/photo?fbid=357256339957988&set=a.299348355748787&locale=pt_PT
Mostremos ao mundo que Portugal NÃO é o país troglodita que querem fazer dele.
O que é ABOMINÁVEL é que o Correio da Manhã confunda TORTURADORES de TOUROS com ARTISTAS. Mas esperar o quê dos lacaios da tauromaquia?
E o que terá a dizer, sobre isto, José Condessa?
Telefonem, por favor, para o 760 201 557
Isabel A. Ferreira
***
Por
Torturar Animais é Monstruoso; não é Sexy. Para eliminar Moura Caetano, vota JOSÉ CONDESSA. Liga 760 201 557
Não podemos permitir que um toureiro que está na categoria “Sexy Artes - Masculino” seja considerado “Artista” ou “Sexy”.
No decorrer do concurso Sexy Vidas, foram eliminados vários actores e cantores que estavam nomeados. Na recta final temos um indivíduo que inflige sofrimento e tira Vidas a Animais indefesos (o toureiro João Moura Caetano) versus um Actor/Artista: José Condessa.
Claro que este concurso está viciado, pois não há um número limite máximo de chamadas, sendo que isso faz com que pessoas com muito dinheiro, defensoras da tauromaquia, tenham a vantagem de poder votar vezes sem conta.
Também a tauromaquia é um jogo viciado, no qual os Animais perdem sempre!
Votemos, pois, marcando o 760 201 557, dizendo, assim, que a tauromaquia (representada por Moura Caetano neste concurso) não pode vencer.
E que vença um meritório Artista: José Condessa.
Fonte:
https://www.facebook.com/photo?fbid=357256339957988&set=a.299348355748787&locale=pt_PT
Se nada se fizer, daqui a cinco anos (poderá até ser menos) a Língua Portuguesa já terá desaparecido, porque os Portugueses e quem de direito, incluindo professores, pais, políticos, governantes, advogados, escritores, jornalistas, tradutores, apresentadores de televisão, artistas, juristas, enfim a sociedade mais instruída, as pessoas mais “importantes” que têm a obrigação e o dever de saber escrever bem e falar bem, não souberam lutar por ela, e a próxima geração será a geração dos analfabetos funcionais, que estarão (já estando) na cauda da Europa (como sempre estiveram).
Já em 2002, de acordo com o estudo “O futuro da Educação em Portugal”, apresentado pelo então Ministro da Cultura, Roberto Carneiro, se dizia que o nosso sistema educativo era «medíocre, quando comparado com os níveis internacionais» tendo Portugal, segundo o mesmo estudo, «um atraso de 200 anos, (…) 80% dos Portugueses não tinha mais de nove anos de escolaridade e (…) 60% da população estava satisfeita com o seu nível educativo».
Se a situação em 2002 já era péssima, e já estávamos atrasados 200 anos, desde então, as coisas pioraram substancialmente e o atraso será agora para cima de mil anos, com a introdução do AO90 e o colossal desleixo no uso da Língua nas escolas, nos livros escolares, nos livros traduzidos, nos livros publicados, na comunicação social escrita e televisionada, nas legendas de filmes, no rodapé das notícias, em todos os canais televisivos, imperando em Portugal uma agigantada iliteracia, em que estão bem evidenciadas as dificuldades na escrita, na leitura, na capacidade de interpretação do que se escreve e também na oralidade, com tantas bacoradas, de bradar aos céus, que se dizem alto… E as pessoas que lêem, ou ouvem rádio ou vêem televisão têm o direito de exigir que se escreva e se expressem num Português correCto.
Para não falar nas desventuradas crianças que foram frequentar escolasm para terem um Ensino de Qualidade, como é do direito delas, e atiraram-lhes à cara o lixo ortográfico, base de toda a comunicação e de todo o Ensino, desde o básico ao superior! Mas quando temos "peixe graúdo" como um presidente da República, um primeiro-ministro, ministros e deputados da nação a falar e a escrever tão mal, nas páginas oficiais e nas suas redes sociais, e que deveriam dar o exemplo da boa escrita e da boa oralidade, esperar o quê dos "mexilhões"? Poderiam, ao menos, ter vergonha, mas não têm.
Não é apenas na Covid-19 que Portugal ultrapassa a linha vermelha.
No Ensino da Língua Portuguesa já se ultrapassou, faz tempo, todas as linhas vermelhas possíveis e imagináveis.
Daí que seja premente que todos os Portugueses e quem de direito: professores, pais, políticos, advogados, escritores, jornalistas, tradutores, apresentadores de televisão, artistas, juristas, enfim a sociedade mais instruída, as pessoas mais “importantes” e mediáticas acordem e se unam para exigir dos governantes e do constitucionalista-mor, que é o primeiro a não cumprir a Constituição da República Portuguesa, a anulação do aberrante AO90 e a reposição da grafia de 1945, não só nas escolas, como em TUDO o que mexe com o Idioma Oficial de Portugal, além de um Ensino de Qualidade, que nos faça acompanhar os níveis europeus.
Ou somos gente que sente, ou não somos ninguém!
Ou seremos apenas fantoches nas mãos de fantocheiros, a deambular por aí, sempre a dizer que sim, que sim… ?
Isabel A. Ferreira
DIY (Faz Tu Mesmo)
A CREA - Caldas a Rainha pela Ética Animal convoca anti taurinos, artistas, artesãos, grupos e indivíduos da área da cultura como também cidadãos a criar peças de arte para um futuro melhor.
Um futuro sem touradas onde a arte liberta e a cultura é igualitária.
Para 15 de Agosto está marcada uma tourada em Caldas da Rainha, numa praça sem condições para receber animais, evento esse que para existir conta anualmente com um generoso apoio municipal, que visa a aquisição de centenas de bilhetes de entrada para além dos milhares de euros para manter o grupo de forcados na cidade. Numa cidade onde centenas de jovens artistas se vem obrigados a abandonar o Zona Oeste, por falta de condições e oportunidades para se manterem activos na sua arte, são gastos milhares de euros para subsidiar uma actividade decadente e elitista.
A pandemia COVID-19 veio abalar a estabilidade social, arrasar a economia e reordenar as prioridades humanas, colocando ao centro a saúde. Será que continua a fazer sentido insistir em colocar sobre o estado social o dever de manter viva uma industria de entretenimento que se dedica à tortura de animais? Que continua a fazer sentido subsidiar uma industria que insiste que é de interesse nacional dar alimentar a afición doentia pela tortura animal? Que não estará finalmente na altura de enterrar as touradas como uma coisa que pertence a um passado do qual não nos orgulhamos?
Se por um lado a dificuldade dos artistas escolhidos e reconhecidos foi falada na televisão, a dos milhares de artistas, artesãos anónimos, que não podem vender em feiras, animadores que não encontram eventos, ou músicos locais que se procuram manter com streaming’s não se ouvem, nem são apoiados.
Nas Caldas são formados, todos os anos, milhares de novos artistas de várias áreas, muito poucos encontram apoio na autarquia e se fixam na cidade, e a autarquia gasta milhares de euros numa cultura do passado, que tenta passar por arte e impede um futuro melhor.
Entre o dia 8 e dia 16 vamos estar a partilhar arte anti taurina nas redes sociais. Partilha também!
No dia 15 de Agosto quando saíres à rua deixa a tua peça de arte ( pintura, texto, artes plásticas, vídeo, teatro, etc.) ou escolhida por ti, para a cidade ver… Posters, stikers, objectos, etc.
Todos as criações partilhadas serão livres para poderem serem duplicadas e distribuídas!
Cria, publica no evento, ou envia-nos a tua peça, o teu texto, vídeo, etc… se te quiseres manter anónimo… e publicaremos!
Por um Futuro Cultural Sem Violência! Sem Touradas, Sem Superioridade!
Fonte: http://creapelosanimais.blogspot.com/2020/08/toiro-ou-cultura-e-futuro-social.html
«O desespero destes tristes autodenominados "artistas", marginalizados pela maioria dos que fazem das artes, da criatividade e do talento o seu ganha-pão, é tal que decidiram expor-se da forma mais ridícula e ultrapassada que só as suas mentes limitadas conseguiram (…)»
Um texto de Teresa Botelho no Blogue Retalhos de Outono.
Toureiros acorrentados, fazem pose em frente ao campo pequeno...
Imagem: Farpas Blogue
Por Teresa Botelho
«Vivemos tempos difíceis e inesperados!
A confiança que adquirimos ao longo dos tempos e a catadupa de novas descobertas científicas, tornou-nos afinal tão ignorantes que não nos deixou sequer imaginar que a Natureza nos iria penalizar com um vírus misterioso e incontrolável que nos limitaria as liberdades mais básicas, despertando em cada um de nós o medo e varrendo o mundo de cima a baixo!
A destruição e o desrespeito tocou o insustentável e este Planeta, outrora azul, tornou-se cinzento, após todos os avisos que nos enviou, mas que sempre recusámos ver.
Destruímos espécies animais, florestas, ecossistemas, derrubámos e ocupámos tudo o que encontrámos pela frente, poluímos os oceanos e envenenámos o ar, transformando a nossa espécie, numa feroz predadora, empenhada em aniquilar-se a si própria através de selecções raciais, étnicas e especistas.
Mas será que um simples vírus invisível nos irá ensinar alguma coisa?
Acreditar em boas intenções, não é coisa que se encontre ao virar da esquina e até o Pai Natal, se calhar já comeu as renas, e prefere agora cruzar os céus de avião...
É evidente que o que agora interessa, é domesticar este vírus, sem pensar em qualquer outro, mais feroz que possa aí aparecer, retomando a vidinha de antes, porque a economia assim o dita e as tradições também...
Portugal que é afinal o país que aqui nos interessa analisar, fechou-se, tentando agora reabrir com máscaras e desinfectante, mas será que andar de máscara, consegue ocultar o íntimo de quem a usa, ou a desinfecção compulsiva é suficiente para limpar a baixeza dos sentimentos de quem sempre fez da tortura o seu espectáculo e desporto favorito?
É sem sombra de espanto que se continua a verificar a ausência de qualquer aprendizagem, a continuação dos argumentos batidos e a pouca noção do ridículo que caracterizam uma certa fasquia menor do nosso povo!
Este vírus que afinal, fez questão de só infectar animais humanos, conseguiu a proeza de salvar as centenas de touros que durante alguns meses iriam divertir, à custa das suas vidas e do seu sangue, muitas sanguessugas ávidas dessa aberração a que chamam "arte"!
O desespero destes tristes auto denominados "artistas", marginalizados pela maioria dos que fazem das artes, da criatividade e do talento o seu ganha pão, é tal que decidiram expor-se da forma mais ridícula e ultrapassada que só as suas mentes limitadas conseguiram, mas perante esta comédia de protagonistas de meia tigela, talvez este fosse o tempo dos nossos governantes pensarem que urge dignificar a verdadeira cultura, tão premente nos dias que passam para os portugueses, cada vez mais afastados dela, entre populismos baratos, futilidades, pobreza e profundas lacunas de literacia.
"A educação não transforma o mundo.
Educação muda as pessoas.
Pessoas mudam o mundo"
Paulo Freire (inesquecível amigo dos serões de Bissau)»
Fonte:
Apoios para quê? Se estes acorrentados e todos os outros que não se acorrentaram têm actividades que lhes garantem o sustento para todo o ano, graças aos gordos subsídios que o Estado vai retirar aos impostos pagos por quem realmente trabalha, para os entregar de mão beijada aos parasitas que vivem à tripa forra, e se passeiam, por aí, em Ferraris e Porches à custa do trabalho do Povo?
Apoios para quê? Para irem torturar seres indefesos e divertirem sádicos e psicopatas?
Fonte da imagem (Prótouro) com texto para ler:
https://protouro.wordpress.com/2020/06/01/tauricidas-birrentos-acorrentam-se-a-catedral-da-tortura/
Os verdadeiros artistas deviam recusar-se a actuar neste recinto, enquanto ali se torturarem seres vivos; enquanto aquele campo não fosse limpo do lixo tauromáquico lá acumulado há 128 anos, ainda era vigente a monarquia.
Mas nem todos têm a percepção de que actuando num local impregnado do cheiro a sangue, derramado através da tortura de bovinos, do cheiro a bosta, a urina, a suor, a álcool, do cheiro a desumanidade, estão a contribuir para a manutenção dessa desumanidade. E o cheiro da desumanidade é o mais fétido de todos os cheiros.
E apesar de já não sermos uma monarquia, não devemos esquecer que a tauromaquia foi criada no seio da monarquia espanhola, e depois trazida para Portugal pelos Reis Filipes, de má memória, para entreter suas altezas, pouco dotadas de inteligência e nada dadas à cultura culta, mas também para entreter um povo a quem se dava pão e circo (neste caso touradas) para o manter alienado dos reais problemas da monarquia.
Apesar de já não vivermos nesse tempo, onde reinavam as trevas e a mais profunda ignorância, teima-se em manter esta prática medievalesca, desadequadíssima aos tempos hodiernos. Porquê?
Nesse tempo das trevas, os toureiros eram considerados artistas, porque o conceito de ARTISTAS não existia tal como o vemos hoje, não estava ligado às ARTES, mas sim, e num sentido figurado, a criaturas tidas como finórias, manhosas, impostoras… Porque quem vê na tortura de um Touro arte e cultura, só pode ser tudo isso, enganando, desse modo, os ceguinhos…
Porque o termo ARTISTA significa simplesmente isto: uma pessoa que pratica uma das belas-artes, especialmente uma das artes plásticas ou dos seus prolongamentos actuais; uma pessoa que interpreta uma obra musical, teatral, cinematográfica, coreográfica; uma pessoa que, dedicando-se a uma arte, se liberta das pressões burguesas; uma pessoa que tem ou exprime o sentimento da arte, que ama as ARTES, que tem gosto artístico, o sentimento do BELO.
E o que são ARTES?
São isto:
Produção de obras, formas ou peças orientadas por um ideal estético ou com o objectivo de expressar subjectividade ou transmitir um conceito ou uma mensagem (ex.: arte dramática; arte poética; arte da pintura). Conjunto das artes plásticas; totalidade das manifestações artísticas de um determinado período ou região (ex.: arte renascentista; arte italiana do século XV); enfim, por muito que procuremos, com uma lupa de longo alcance, não encontramos em parte alguma a tauromaquia (= tortura de Touros = bovinos torturados desde que nascem, para serem “bravos” = os seja, para se defenderem dos seus carrascos = toureiros e forcados) ligada às Artes ou à Cultura.
Porque CULTURA é isto: aplicação do espírito a (determinado estudo ou trabalho intelectual); instrução, saber, apuro; perfeição… E aqui também não encontramos nada que se harmonize com a TORTURA de Touros.
Naquele tempo, em que os monarcas, os imperadores se divertiam a ver torturar seres vivos, quer fossem humanos ou não-humanos, a CULTURA era uma miragem para 99% da população. Havia uma minoria, tão minoria que nem sequer contava. Contudo, foi essa minoria, a guardiã da Cultura CULTA, que a preservou para os vindouros. E nessa preservação não consta a “arte nem a cultura tauromáquicas”, porque esse conceito era da ignorância, não era do SABER.
O tempo foi avançando, e o que era “cultura e arte” para os ignorantes, revestiu-se de luz, e hoje nada tem a ver com tortura, com violência, com crueldade, com o sangue derramado de animais sencientes e indefesos.
A Covid-19 só veio evidenciar essa abismal diferença.
A Espanha, berço desta actividade bárbara, está arecusar-se a apoiar a tortura de Touros, pois seria desviar dinheiros necessários para apoiar ACTIVIDADES HUMANAS, e os verdadeiros ARTISTAS, a verdadeira CULTURA. Seria um insulto à Humanidade apoiar os torturadores de Touros.
Não queira Portugal continuar, na cauda do mundo, quando se trata de EVOLUIR.
Actualmente, os toureiros e os forcados não são artistas, tão-só são torturadores de Touros, e a tauromaquia nada tem a ver com Cultura, mas com um costume bárbaro que já não encaixa no século XXI depois de Cristo, e que apenas oito países (três deles europeus) entre 196, ainda mantêm.
Este é, pois, o momento certo para acabar, de uma vez por todas, com este delírio macabro, e dar um salto para a Evolução. Assim saiba agir quem tem a faca e este queijo na mão.
Isabel A. Ferreira
Paula Rego pintou «A Madrinha do Toureiro», um quadro que foi recentemente a leilão em Londres, na Sotheby's, e não conseguiu ser vendido por não ter atingido o preço mínimo determinado pelo vendedor, um coleccionador norte-americano.
E nem o governo português, através do seu Ministro da Cultura, o aficionado João Soares, se lembrou de o adquirir para enfeitar as paredes do Palácio de São Bento…
Afinal, é um quadro de Paula Rego…!
Datado de 1990-91, «A Madrinha do Toureiro», («The Bullfighter's Godmother») acrílico em papel sobre tela, de Paula Rego, conceituada artista plástica portuguesa residente em Londres, ficou “encalhado…”
A verdade é que a tauromaquia está de tal modo mal vista que nem pintada num quadro, ninguém, que circula no mundo culto das artes, está interessado em adquirir.
O valor mais alto que alguém se mostrou disposto a pagar pela madrinha do torturador de touros (que é como nos tempos que correm se denomina o que outrora era conhecido como toureiro) não atingiu sequer um terço do valor de outras obras da autora.
E se a memória não me falha, neste leilão, a Madrinha do Toureiro, foi o único quadro que não foi vendido.
Segundo o texto de apresentação da obra no catálogo da Sotheby's (a mais prestigiada leiloeira londrina) aquele era um exemplar importante da obra de Paula Rego. «Em «The Bullfighter's Godmother», Rego pega na longa tradição da história de arte de retratos de toureiros, de Velázquez a Goya, Manet e Picasso.
Só que se esqueceram de que qualquer um desses grandes mestres da arte de retratos viveu numa época em que um toureiro era retratado não pelo “valor” do que fazia (torturar seres vivos), mas pelo garbo dos chamados trajes de luces, que usavam e ficavam bem no retrato, e que a tauromaquia era o divertimento dos inúteis, sempre à disposição dos artistas.
Esqueceram-se principalmente de que o tempo da tauromaquia passou. O mundo evoluiu, e ninguém mais pensa (a não ser, obviamente os poucos que ficaram parados no passado) que um Touro é feito de pau e sumo de tomate.
A tauromaquia está em franca agonia. Esta é a verdade.
Isabel A. Ferreira
Há seres humanos que nasceram para a arte circense.
Os animais da selva, do ar e do mar pertencem à selva, ao ar e ao mar…
A esses, os governantes portugueses chamam-lhe “artistas tauromáquicos”, aos quais dão todo o apoio financeiro e mais algum.
Os outros, os que cantam “Acordai” à porta do Ministério da Educação, os músicos, enfim, os que se dedicam às Artes Cultas, são tratados como o rebotalho da Cultura Portuguesa.
Isto só acontece num país governando por mentes absolutamente terceiro-mundistas
Origem da foto:
Fotos: António Cotrim/Lusa
Os professores das escolas de ensino artístico manifestaram-se esta segunda-feira em frente ao Ministério da Educação, com um concerto em protesto pelos salários em atraso.
Os manifestantes transportaram instrumentos musicais, outros optaram por levar cartazes, com expressões "um país sem artistas é um país de curtas vistas".
Mas não é o país que tem curtas vistas. São os governantes.
Para esses (os governantes) apenas os “artistas tauromáquicos” contam…
Está prevista a presença de professores, alunos, pais e encarregados de educação de Ponte de Lima, Figueira da Foz, Caldas da Rainha, Setúbal, Ourém, Tomar, curiosamente, municípios que se fartam de esbanjar dinheiros públicos em práticas selváticas tauromáquicas…
O ensino artístico especializado em Portugal envolve 110 escolas particulares e cooperativas, com cerca de 24 mil alunos e 3.500 professores, e já foram suspensas aulas em várias escolas.
No entanto os 12 antros (ou fábricas de monstrinhos) a que chamam “escolas de toureio” continuam abertos e a tirar a inocência de crianças, ministrando-lhes aulas de violência e crueldade contra bovinos bebés.
E ninguém fala disto. Não convém?
A manifestação de hoje terminou com o coro Lopes Graça a interpretar o "Acordai", com música de Fernando Lopes Graça e letra de José Gomes Ferreira.
Como um pouco de Cultura Culta não fará mal a ninguém, aqui deixo a letra e a música…
ACORDAI
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raiz
Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
***
ACORDAI GOVERNANTES!
PORTUGAL PRECISA DE EVOLUIR URGENTEMENTE!
Fonte:
Atenção ao envolvimento de crianças nesta tenta comentada, à cumplicidade da Igreja Católica e ao dinheiro que se desconhece de onde venha
E a RTP Açores a ajudar a esta “missa mal rezada”
Quanta vergonhosa promiscuidade!
Origem da imagem:
E assim reza a crónica de mais uma estupidez anunciada:
«Santo António da Vitória
Tenta comentada é novidade para 2014
A Comissão de Festas de Santo António da Vitória - de 22 a 26 de agosto - tem brindado os graciosenses e quem nos visita com várias surpresas, fruto da boa vontade e do trabalho dos seus membros e colaboradores».
- Pois os membros e colaboradores desta iniciativa parva devem ser reciclados urgentemente, para que possam ser úteis à Ilha Graciosa, que com estas selvajarias fica completamente desgraciosa.
«Sendo a tauromaquia uma vertente da festa que atrai o público da Graciosa, este ano a novidade é a realização de uma tenta comentada, pela primeira vez nesta ilha, num recinto montado para o efeito junto à centenária Igreja de Santo António.»
- Obviamente atrairá um povo inculto, bestializado pela incivilização que ainda grassa nessa ilha. E uma tenta (que é algo absolutamente estúpido) “comentada” será com toda a certeza um acontecimento lamentável na vida dos (des)graciosenses.
«O conceituado crítico tauromáquico Maurício do Vale estará novamente na Graciosa para comentar o evento.»
- O Maurício do Vale é um dos que ficará ligado para sempre a esta selvajaria, no Livro Negro da Tauromaquia, que está a ser escrito para memória futura. E quando a tauromaquia estiver extinta e considerada a vergonha das vergonhas (estamos a caminho) os descendentes dos que sujaram o nome neste biocídio, não vão sentir orgulho de tais antepassados, com toda a certeza.
«Numa tenta são, geralmente, lidadas novilhas e servem sobretudo para os ganadeiros observarem as características dos animais da sua exploração.»
- Pois… são lidadas novilhas, para os ganadeiros observarem… Grandes cobardes, que não têm pejo em sacrificar bovinos bebés, para as suas experiências mórbidas e desprezíveis.
«No entanto, nesta tenta integrada nas Festividades de Santo António da Vitória serão lidadas 3 novilhas de João Gaspar (ilha Terceira); 3 novilhos de Valentim Santos e Dimas Bettencourt e 1 novilho de José Lúcio Veiga»
«Integram o cartaz o cavaleiro terceirense e filho da terra, João Pamplona, bem como o conhecido matador Luís Procuna e o novilheiro que também já actuou na Graciosa, João Augusto Moura.»
- Mais nomes a perpetuar no Livro Negro da Tauromaquia, nomes que ficarão ligados à cobardia e à crueldade.
«Participam ainda Paula Santos, da Escola Tauromáquica da Moita e o Grupo Juvenil de Forcados da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.».
- Atenção, autoridades! MENORES de 18 anos, portanto, CRIANÇAS estarão a ser explorados nesta iniciativa onde se pretende torturar bovinos bebés. Já nos basta os psicopatas adultos. Agora psicopatazinhos… é demasiado para uma sociedade que se quer humanizada.
«Quanto ao cartaz da festa destaca-se a participação de Augusto Canário e do grupo Trovas da Madrugada, entre outros artistas locais e convidados.»
- Pois estes “artistas” não são ARTISTAS, ou não se envolveriam em selvajarias como esta.
Quanta iniquidade! Quanta vergonha! Quanta miséria moral! Quanta pobreza de espírito.
E tudo isto com a cumplicidade da igreja católica!
Quem é devoto de Santo António tem a certeza de que este Santo não aprova esta promiscuidade.
Nem sequer o Papa Francisco.
Fonte:
http://www.rtp.pt/icmblogs/rtp/graciosa/?k=Santo-Antonio-da-Vitoria.rtp&post=48160