DIY (Faz Tu Mesmo)
A CREA - Caldas a Rainha pela Ética Animal convoca anti taurinos, artistas, artesãos, grupos e indivíduos da área da cultura como também cidadãos a criar peças de arte para um futuro melhor.
Um futuro sem touradas onde a arte liberta e a cultura é igualitária.
Para 15 de Agosto está marcada uma tourada em Caldas da Rainha, numa praça sem condições para receber animais, evento esse que para existir conta anualmente com um generoso apoio municipal, que visa a aquisição de centenas de bilhetes de entrada para além dos milhares de euros para manter o grupo de forcados na cidade. Numa cidade onde centenas de jovens artistas se vem obrigados a abandonar o Zona Oeste, por falta de condições e oportunidades para se manterem activos na sua arte, são gastos milhares de euros para subsidiar uma actividade decadente e elitista.
A pandemia COVID-19 veio abalar a estabilidade social, arrasar a economia e reordenar as prioridades humanas, colocando ao centro a saúde. Será que continua a fazer sentido insistir em colocar sobre o estado social o dever de manter viva uma industria de entretenimento que se dedica à tortura de animais? Que continua a fazer sentido subsidiar uma industria que insiste que é de interesse nacional dar alimentar a afición doentia pela tortura animal? Que não estará finalmente na altura de enterrar as touradas como uma coisa que pertence a um passado do qual não nos orgulhamos?
Se por um lado a dificuldade dos artistas escolhidos e reconhecidos foi falada na televisão, a dos milhares de artistas, artesãos anónimos, que não podem vender em feiras, animadores que não encontram eventos, ou músicos locais que se procuram manter com streaming’s não se ouvem, nem são apoiados.
Nas Caldas são formados, todos os anos, milhares de novos artistas de várias áreas, muito poucos encontram apoio na autarquia e se fixam na cidade, e a autarquia gasta milhares de euros numa cultura do passado, que tenta passar por arte e impede um futuro melhor.
Entre o dia 8 e dia 16 vamos estar a partilhar arte anti taurina nas redes sociais. Partilha também!
No dia 15 de Agosto quando saíres à rua deixa a tua peça de arte ( pintura, texto, artes plásticas, vídeo, teatro, etc.) ou escolhida por ti, para a cidade ver… Posters, stikers, objectos, etc.
Todos as criações partilhadas serão livres para poderem serem duplicadas e distribuídas!
Cria, publica no evento, ou envia-nos a tua peça, o teu texto, vídeo, etc… se te quiseres manter anónimo… e publicaremos!
Por um Futuro Cultural Sem Violência! Sem Touradas, Sem Superioridade!
Fonte: http://creapelosanimais.blogspot.com/2020/08/toiro-ou-cultura-e-futuro-social.html
«O desespero destes tristes autodenominados "artistas", marginalizados pela maioria dos que fazem das artes, da criatividade e do talento o seu ganha-pão, é tal que decidiram expor-se da forma mais ridícula e ultrapassada que só as suas mentes limitadas conseguiram (…)»
Um texto de Teresa Botelho no Blogue Retalhos de Outono.
Toureiros acorrentados, fazem pose em frente ao campo pequeno...
Imagem: Farpas Blogue
Por Teresa Botelho
«Vivemos tempos difíceis e inesperados!
A confiança que adquirimos ao longo dos tempos e a catadupa de novas descobertas científicas, tornou-nos afinal tão ignorantes que não nos deixou sequer imaginar que a Natureza nos iria penalizar com um vírus misterioso e incontrolável que nos limitaria as liberdades mais básicas, despertando em cada um de nós o medo e varrendo o mundo de cima a baixo!
A destruição e o desrespeito tocou o insustentável e este Planeta, outrora azul, tornou-se cinzento, após todos os avisos que nos enviou, mas que sempre recusámos ver.
Destruímos espécies animais, florestas, ecossistemas, derrubámos e ocupámos tudo o que encontrámos pela frente, poluímos os oceanos e envenenámos o ar, transformando a nossa espécie, numa feroz predadora, empenhada em aniquilar-se a si própria através de selecções raciais, étnicas e especistas.
Mas será que um simples vírus invisível nos irá ensinar alguma coisa?
Acreditar em boas intenções, não é coisa que se encontre ao virar da esquina e até o Pai Natal, se calhar já comeu as renas, e prefere agora cruzar os céus de avião...
É evidente que o que agora interessa, é domesticar este vírus, sem pensar em qualquer outro, mais feroz que possa aí aparecer, retomando a vidinha de antes, porque a economia assim o dita e as tradições também...
Portugal que é afinal o país que aqui nos interessa analisar, fechou-se, tentando agora reabrir com máscaras e desinfectante, mas será que andar de máscara, consegue ocultar o íntimo de quem a usa, ou a desinfecção compulsiva é suficiente para limpar a baixeza dos sentimentos de quem sempre fez da tortura o seu espectáculo e desporto favorito?
É sem sombra de espanto que se continua a verificar a ausência de qualquer aprendizagem, a continuação dos argumentos batidos e a pouca noção do ridículo que caracterizam uma certa fasquia menor do nosso povo!
Este vírus que afinal, fez questão de só infectar animais humanos, conseguiu a proeza de salvar as centenas de touros que durante alguns meses iriam divertir, à custa das suas vidas e do seu sangue, muitas sanguessugas ávidas dessa aberração a que chamam "arte"!
O desespero destes tristes auto denominados "artistas", marginalizados pela maioria dos que fazem das artes, da criatividade e do talento o seu ganha pão, é tal que decidiram expor-se da forma mais ridícula e ultrapassada que só as suas mentes limitadas conseguiram, mas perante esta comédia de protagonistas de meia tigela, talvez este fosse o tempo dos nossos governantes pensarem que urge dignificar a verdadeira cultura, tão premente nos dias que passam para os portugueses, cada vez mais afastados dela, entre populismos baratos, futilidades, pobreza e profundas lacunas de literacia.
"A educação não transforma o mundo.
Educação muda as pessoas.
Pessoas mudam o mundo"
Paulo Freire (inesquecível amigo dos serões de Bissau)»
Fonte:
Apoios para quê? Se estes acorrentados e todos os outros que não se acorrentaram têm actividades que lhes garantem o sustento para todo o ano, graças aos gordos subsídios que o Estado vai retirar aos impostos pagos por quem realmente trabalha, para os entregar de mão beijada aos parasitas que vivem à tripa forra, e se passeiam, por aí, em Ferraris e Porches à custa do trabalho do Povo?
Apoios para quê? Para irem torturar seres indefesos e divertirem sádicos e psicopatas?
Fonte da imagem (Prótouro) com texto para ler:
https://protouro.wordpress.com/2020/06/01/tauricidas-birrentos-acorrentam-se-a-catedral-da-tortura/
Os verdadeiros artistas deviam recusar-se a actuar neste recinto, enquanto ali se torturarem seres vivos; enquanto aquele campo não fosse limpo do lixo tauromáquico lá acumulado há 128 anos, ainda era vigente a monarquia.
Mas nem todos têm a percepção de que actuando num local impregnado do cheiro a sangue, derramado através da tortura de bovinos, do cheiro a bosta, a urina, a suor, a álcool, do cheiro a desumanidade, estão a contribuir para a manutenção dessa desumanidade. E o cheiro da desumanidade é o mais fétido de todos os cheiros.
E apesar de já não sermos uma monarquia, não devemos esquecer que a tauromaquia foi criada no seio da monarquia espanhola, e depois trazida para Portugal pelos Reis Filipes, de má memória, para entreter suas altezas, pouco dotadas de inteligência e nada dadas à cultura culta, mas também para entreter um povo a quem se dava pão e circo (neste caso touradas) para o manter alienado dos reais problemas da monarquia.
Apesar de já não vivermos nesse tempo, onde reinavam as trevas e a mais profunda ignorância, teima-se em manter esta prática medievalesca, desadequadíssima aos tempos hodiernos. Porquê?
Nesse tempo das trevas, os toureiros eram considerados artistas, porque o conceito de ARTISTAS não existia tal como o vemos hoje, não estava ligado às ARTES, mas sim, e num sentido figurado, a criaturas tidas como finórias, manhosas, impostoras… Porque quem vê na tortura de um Touro arte e cultura, só pode ser tudo isso, enganando, desse modo, os ceguinhos…
Porque o termo ARTISTA significa simplesmente isto: uma pessoa que pratica uma das belas-artes, especialmente uma das artes plásticas ou dos seus prolongamentos actuais; uma pessoa que interpreta uma obra musical, teatral, cinematográfica, coreográfica; uma pessoa que, dedicando-se a uma arte, se liberta das pressões burguesas; uma pessoa que tem ou exprime o sentimento da arte, que ama as ARTES, que tem gosto artístico, o sentimento do BELO.
E o que são ARTES?
São isto:
Produção de obras, formas ou peças orientadas por um ideal estético ou com o objectivo de expressar subjectividade ou transmitir um conceito ou uma mensagem (ex.: arte dramática; arte poética; arte da pintura). Conjunto das artes plásticas; totalidade das manifestações artísticas de um determinado período ou região (ex.: arte renascentista; arte italiana do século XV); enfim, por muito que procuremos, com uma lupa de longo alcance, não encontramos em parte alguma a tauromaquia (= tortura de Touros = bovinos torturados desde que nascem, para serem “bravos” = os seja, para se defenderem dos seus carrascos = toureiros e forcados) ligada às Artes ou à Cultura.
Porque CULTURA é isto: aplicação do espírito a (determinado estudo ou trabalho intelectual); instrução, saber, apuro; perfeição… E aqui também não encontramos nada que se harmonize com a TORTURA de Touros.
Naquele tempo, em que os monarcas, os imperadores se divertiam a ver torturar seres vivos, quer fossem humanos ou não-humanos, a CULTURA era uma miragem para 99% da população. Havia uma minoria, tão minoria que nem sequer contava. Contudo, foi essa minoria, a guardiã da Cultura CULTA, que a preservou para os vindouros. E nessa preservação não consta a “arte nem a cultura tauromáquicas”, porque esse conceito era da ignorância, não era do SABER.
O tempo foi avançando, e o que era “cultura e arte” para os ignorantes, revestiu-se de luz, e hoje nada tem a ver com tortura, com violência, com crueldade, com o sangue derramado de animais sencientes e indefesos.
A Covid-19 só veio evidenciar essa abismal diferença.
A Espanha, berço desta actividade bárbara, está arecusar-se a apoiar a tortura de Touros, pois seria desviar dinheiros necessários para apoiar ACTIVIDADES HUMANAS, e os verdadeiros ARTISTAS, a verdadeira CULTURA. Seria um insulto à Humanidade apoiar os torturadores de Touros.
Não queira Portugal continuar, na cauda do mundo, quando se trata de EVOLUIR.
Actualmente, os toureiros e os forcados não são artistas, tão-só são torturadores de Touros, e a tauromaquia nada tem a ver com Cultura, mas com um costume bárbaro que já não encaixa no século XXI depois de Cristo, e que apenas oito países (três deles europeus) entre 196, ainda mantêm.
Este é, pois, o momento certo para acabar, de uma vez por todas, com este delírio macabro, e dar um salto para a Evolução. Assim saiba agir quem tem a faca e este queijo na mão.
Isabel A. Ferreira
Paula Rego pintou «A Madrinha do Toureiro», um quadro que foi recentemente a leilão em Londres, na Sotheby's, e não conseguiu ser vendido por não ter atingido o preço mínimo determinado pelo vendedor, um coleccionador norte-americano.
E nem o governo português, através do seu Ministro da Cultura, o aficionado João Soares, se lembrou de o adquirir para enfeitar as paredes do Palácio de São Bento…
Afinal, é um quadro de Paula Rego…!
Datado de 1990-91, «A Madrinha do Toureiro», («The Bullfighter's Godmother») acrílico em papel sobre tela, de Paula Rego, conceituada artista plástica portuguesa residente em Londres, ficou “encalhado…”
A verdade é que a tauromaquia está de tal modo mal vista que nem pintada num quadro, ninguém, que circula no mundo culto das artes, está interessado em adquirir.
O valor mais alto que alguém se mostrou disposto a pagar pela madrinha do torturador de touros (que é como nos tempos que correm se denomina o que outrora era conhecido como toureiro) não atingiu sequer um terço do valor de outras obras da autora.
E se a memória não me falha, neste leilão, a Madrinha do Toureiro, foi o único quadro que não foi vendido.
Segundo o texto de apresentação da obra no catálogo da Sotheby's (a mais prestigiada leiloeira londrina) aquele era um exemplar importante da obra de Paula Rego. «Em «The Bullfighter's Godmother», Rego pega na longa tradição da história de arte de retratos de toureiros, de Velázquez a Goya, Manet e Picasso.
Só que se esqueceram de que qualquer um desses grandes mestres da arte de retratos viveu numa época em que um toureiro era retratado não pelo “valor” do que fazia (torturar seres vivos), mas pelo garbo dos chamados trajes de luces, que usavam e ficavam bem no retrato, e que a tauromaquia era o divertimento dos inúteis, sempre á disposição dos artistas.
Esqueceram-se principalmente de que o tempo da tauromaquia passou. O mundo evoluiu, e ninguém mais pensa (a não ser, obviamente os poucos que ficaram parados no passado) que um Touro é feito de pau e sumo de tomate.
A tauromaquia está em franca agonia. Esta é a verdade.
Isabel A. Ferreira
Há seres humanos que nasceram para a arte circense.
Os animais da selva, do ar e do mar pertencem à selva, ao ar e ao mar…
A esses, os governantes portugueses chamam-lhe “artistas tauromáquicos”, aos quais dão todo o apoio financeiro e mais algum.
Os outros, os que cantam “Acordai” à porta do Ministério da Educação, os músicos, enfim, os que se dedicam às Artes Cultas, são tratados como o rebotalho da Cultura Portuguesa.
Isto só acontece num país governando por mentes absolutamente terceiro-mundistas
Origem da foto:
Fotos: António Cotrim/Lusa
Os professores das escolas de ensino artístico manifestaram-se esta segunda-feira em frente ao Ministério da Educação, com um concerto em protesto pelos salários em atraso.
Os manifestantes transportaram instrumentos musicais, outros optaram por levar cartazes, com expressões "um país sem artistas é um país de curtas vistas".
Mas não é o país que tem curtas vistas. São os governantes.
Para esses (os governantes) apenas os “artistas tauromáquicos” contam…
Está prevista a presença de professores, alunos, pais e encarregados de educação de Ponte de Lima, Figueira da Foz, Caldas da Rainha, Setúbal, Ourém, Tomar, curiosamente, municípios que se fartam de esbanjar dinheiros públicos em práticas selváticas tauromáquicas…
O ensino artístico especializado em Portugal envolve 110 escolas particulares e cooperativas, com cerca de 24 mil alunos e 3.500 professores, e já foram suspensas aulas em várias escolas.
No entanto os 12 antros (ou fábricas de monstrinhos) a que chamam “escolas de toureio” continuam abertos e a tirar a inocência de crianças, ministrando-lhes aulas de violência e crueldade contra bovinos bebés.
E ninguém fala disto. Não convém?
A manifestação de hoje terminou com o coro Lopes Graça a interpretar o "Acordai", com música de Fernando Lopes Graça e letra de José Gomes Ferreira.
Como um pouco de Cultura Culta não fará mal a ninguém, aqui deixo a letra e a música…
ACORDAI
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raiz
Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
***
ACORDAI GOVERNANTES!
PORTUGAL PRECISA DE EVOLUIR URGENTEMENTE!
Fonte:
Atenção ao envolvimento de crianças nesta tenta comentada, à cumplicidade da Igreja Católica e ao dinheiro que se desconhece de onde venha
E a RTP Açores a ajudar a esta “missa mal rezada”
Quanta vergonhosa promiscuidade!
Origem da imagem:
E assim reza a crónica de mais uma estupidez anunciada:
«Santo António da Vitória
Tenta comentada é novidade para 2014
A Comissão de Festas de Santo António da Vitória - de 22 a 26 de agosto - tem brindado os graciosenses e quem nos visita com várias surpresas, fruto da boa vontade e do trabalho dos seus membros e colaboradores».
- Pois os membros e colaboradores desta iniciativa parva devem ser reciclados urgentemente, para que possam ser úteis à Ilha Graciosa, que com estas selvajarias fica completamente desgraciosa.
«Sendo a tauromaquia uma vertente da festa que atrai o público da Graciosa, este ano a novidade é a realização de uma tenta comentada, pela primeira vez nesta ilha, num recinto montado para o efeito junto à centenária Igreja de Santo António.»
- Obviamente atrairá um povo inculto, bestializado pela incivilização que ainda grassa nessa ilha. E uma tenta (que é algo absolutamente estúpido) “comentada” será com toda a certeza um acontecimento lamentável na vida dos (des)graciosenses.
«O conceituado crítico tauromáquico Maurício do Vale estará novamente na Graciosa para comentar o evento.»
- O Maurício do Vale é um dos que ficará ligado para sempre a esta selvajaria, no Livro Negro da Tauromaquia, que está a ser escrito para memória futura. E quando a tauromaquia estiver extinta e considerada a vergonha das vergonhas (estamos a caminho) os descendentes dos que sujaram o nome neste biocídio, não vão sentir orgulho de tais antepassados, com toda a certeza.
«Numa tenta são, geralmente, lidadas novilhas e servem sobretudo para os ganadeiros observarem as características dos animais da sua exploração.»
- Pois… são lidadas novilhas, para os ganadeiros observarem… Grandes cobardes, que não têm pejo em sacrificar bovinos bebés, para as suas experiências mórbidas e desprezíveis.
«No entanto, nesta tenta integrada nas Festividades de Santo António da Vitória serão lidadas 3 novilhas de João Gaspar (ilha Terceira); 3 novilhos de Valentim Santos e Dimas Bettencourt e 1 novilho de José Lúcio Veiga»
«Integram o cartaz o cavaleiro terceirense e filho da terra, João Pamplona, bem como o conhecido matador Luís Procuna e o novilheiro que também já actuou na Graciosa, João Augusto Moura.»
- Mais nomes a perpetuar no Livro Negro da Tauromaquia, nomes que ficarão ligados à cobardia e à crueldade.
«Participam ainda Paula Santos, da Escola Tauromáquica da Moita e o Grupo Juvenil de Forcados da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.».
- Atenção, autoridades! MENORES de 18 anos, portanto, CRIANÇAS estarão a ser explorados nesta iniciativa onde se pretende torturar bovinos bebés. Já nos basta os psicopatas adultos. Agora psicopatazinhos… é demasiado para uma sociedade que se quer humanizada.
«Quanto ao cartaz da festa destaca-se a participação de Augusto Canário e do grupo Trovas da Madrugada, entre outros artistas locais e convidados.»
- Pois estes “artistas” não são ARTISTAS, ou não se envolveriam em selvajarias como esta.
Quanta iniquidade! Quanta vergonha! Quanta miséria moral! Quanta pobreza de espírito.
E tudo isto com a cumplicidade da igreja católica!
Quem é devoto de Santo António tem a certeza de que este Santo não aprova esta promiscuidade.
Nem sequer o Papa Francisco.
Fonte:
http://www.rtp.pt/icmblogs/rtp/graciosa/?k=Santo-Antonio-da-Vitoria.rtp&post=48160
Querem conhecer as pessoas de plástico de má qualidade?
Abram o link (sempre em actualização):
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.175438099165520.37999.175436649165665&type=3
Este ficará para sempre ligado ao vergonhoso decreto que permitiu aos broncos de Barrancos matarem Touros, com requintes de malvadez…
A lista é já bem longa, e faltarão muitos.
Alguns, não nos admira: só têm ossos na cabeça.
Mas outros, que ocupam cargos importantes?...
Ninguém é perfeito, sim, mas ISTO?
Isto é demasiado baixo para gente que se diz tão "alta".
Todas estas “caras” ficarão na História ligadas á
Festa dos Broncos
É lamentável…
Porém… não passam de caricaturas… do que poderiam ter sido e não foram…
Um dia, os descendentes destas "figuras" envergonhar-se-ão delas...
Este é o começo de uma nova consciência
ÍNDIA, MAIO DE 2013
O India's Ministry of Environment and Forests, Ministério do Meio-Ambiente e Florestas da Índia, em uma iniciativa ético-política sem precedentes na História da Humanidade, reconheceu - oficialmente, os golfinhos como "pessoas não-humanas" cujo direito à Vida e Liberdade devem ser respeitados.
A decisão abre um novo horizonte na esfera do Universo dos direitos referentes à Vida. Significa a introdução de conceito jurídico de sujeito detentor de direitos sociopolíticos que, finalmente transcende o antropocentrismo das leis que protegem a Vida.
O Ministério orientou os governos estaduais a proibir os dolphinariums e outros empreendimentos comerciais, como os de entretenimento cujo "produto" oferecido são shows com baleias e golfinhos mantidos em cativeiro e todos aqueles mais que impliquem captura (caça) e confinamento das espécies.
O comunicado do governo declara claramente que considerando que - nos dias actuais, já há algum tempo, as Ciências estabeleceram definitivamente que espécies de cetáceos são - inegavelmente - seres inteligentes, auto-conscientes, dotados de sentimentos (capacidade de sentir emoções) e até identidade individual, estes seres, devem ser vistos como pessoas não humanas - (recusando a ideia de que são animais irracionais)... e - como tal, devem ter seus próprios direitos específicos.
Golfinhos tornaram-se, assim, ao menos na Índia, por enquanto - Legalmente Pessoas 'Não Humanas' - considerados como indivíduos animais racionais (sapiens, como os Homens) mamíferos terráqueos aquáticos Não-Humanos titulares de direitos políticos, sujeitos ou objecto, especialmente, de protecção legal em disposição inclusa nos Códigos do Direito à Pessoa (o Direito Civil e Constitucional) vigente nas águas territoriais que estes indivíduos frequentam ou habitam.
A nova Lei responde ao clamor popular dos protestos que, durante semanas, denunciou como violação do direito à vida e ao bem estar-animal - a construção de um novo parque aquático (com golfinhos e outros mamíferos marinhos no show) no estado de Kerala.
O parque de Kerala não era o único: várias outras instalações semelhantes estavam em construção em diferentes partes do país, como Delhi, Mumbai e Kochi. Agora, as obras desses empreendimentos foram canceladas por proibição governamental.
A porta-voz da Federação das Organizações Indianas de Protecção aos Animais - Puja Mitra, comentou: «Isso abre um novo discurso da Ética na política da protecção animal na Índia». Mitra é uma das lideranças do movimento indiano para extinguir a prática de cativeiro de golfinhos.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS CETÁCEOS
A militância civil para o reconhecimento de baleias e golfinhos como indivíduos com autoconsciência e um conjunto de direitos começou a actuar significativamente há três anos, em Helsink - Finlândia, quando cientistas da Biologia e especialistas em Ética elaboraram a Declaração dos Direitos dos Cetáceos. Esses sábios escreveram: Nós afirmamos que todos os cetáceos, como pessoas, têm direito à Vida, à Liberdade e Bem-estar.
Entre os signatários da Declaração inclui-se o cientista marinho Lori Marino, que apresentou evidências de que os cetáceos têm cérebros grandes e complexos, especialmente as áreas que participam dos processos de comunicação e cognição (capacidade de conhecer, reconhecer e aprender).
O trabalho de Marino mostrou que golfinhos têm um nível de autoconsciência semelhante ao dos seres humanos. Os golfinhos reconhecem seu próprio reflexo, usam ferramentas e entendem conceitos abstractos. Possuem silvos que são assinaturas individuais, permitindo à seus familiares e amigos reconhecê-los, tal como os humanos utilizam os nomes próprios.
Mitra explica: Eles compartilham intimidades, mantêm estreitos laços com seus grupos familiares, têm sua própria cultura, suas próprias práticas de caça e mesmo variações na forma como se comunicam.
PESSOAS, ARTISTAS... JAMAIS, ESCRAVOS
Na Índia, a questão dos Direitos dos Cetáceos chamou a atenção à medida que se multiplicaram os shows com esses animais.
A renda per capita cresceu no país, ampliando as oportunidades de um mercado de entretenimento onde este tipo de show aquático atrai multidões.
Mitra denuncia: «A maioria das baleias e golfinhos em cativeiro foram "obtidos" através de caça selvagem muito violenta, praticada no Japão, em Taji, no Caribe, nas Ilhas Salomão e Rússia. Os animais são acuados de forma tal que são obrigados a entrar em alguma baía rasa onde jovens fêmeas sem marcas são escolhidas e capturadas. Muitas vezes, o resto do grupo é abatido (assassinado).»
Mitra revela que a experiência do cativeiro é equivalente à tortura. Baleias como as orcas, preferidas para os shows e golfinhos, em liberdade, navegam pelos mares emitindo e capturando sons que lhes permitem a exercer a faculdade da ecolocalização. Nos tanques, obrigados a perceber o mundo limitados as reverberações de suas próprias vozes, essa faculdade torna-se uma maldição que provoca intenso sofrimento.
Existem numerosos casos registrados de muitos golfinhos que batem insistentemente com a cabeça nas paredes e orcas que desgastaram seus dentes mordendo os limites do tanque (evidentemente, o comportamento de um ser neurotizado e desesperado).
Fonte:
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Falta o respeito pelas mulheres
A TRISTE REALIDADE
(Sem comentários)
«“Mãe deixa de comer para alimentar criança”: Notícia publicada no “Correio da Manhã” em 15 de Março.
“HOJE TODOS À MOITA, TODOS PELO NUNO HOJE ELE AMANHA PODEMOS SER NÓS A PRECISAR DE AJUDA”: Notícia publicada em 16 de Março num blogue tauromáquico.
Na primeira, temos uma mãe sem emprego que não tem dinheiro para alimentar o filho. O marido também está desempregado. A família não tem como ajudar. Nenhum deles contribuiu para esta situação e pelo meio há um menor que só come graças à “greve” de fome forçada dos pais.
Noutra temos um forcado que se pôs à frente de um touro moribundo e com essa contribuição acabou numa cadeira de rodas.
Entretanto, o dinheiro dos contribuintes vai pagando os tratamentos deste homem. A verdade é só uma doa a quem doer, num país real, este homem não só pagaria os tratamentos do seu bolso como ainda seria processado por ter posto a sua vida em risco desnecessariamente.
No país da treta, o tipo aparece em televisões, dá entrevistas, o Estado paga os tratamentos e os aficionados desdobram-se em todo o tipo de angariação de fundos para ajudar quem não merece ser ajudado.
Podem existir muitos culpados nesta situação, mas em última análise, a culpa é dele, foi ele que se pôs à frente de um touro, foi ele que contribuiu para a situação em que se encontra e já que não existe lei que o possa processar pela sua irresponsabilidade, então que arque com a consequência dos seus actos.
A realidade é que enquanto milhares de pessoas neste país passam fome, não têm como pagar as suas necessidades básicas, como água, luz, renda, etc, os aficionados esses seres tão “solidários”, recolhem tampinhas e compram bilhetes para touradas para ajudarem este indivíduo!
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
http://protouro.wordpress.com/2013/03/16/o-pais-real-e-o-pais-dos-aficionados/
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«A “VALENTIA” DOS “ARTISTAS” TAUROMÁQUICOS»