O mesmo se passa por cá, portanto, o que serve para Espanha, serve para Portugal
«Habiendo recogido ya más de 80.000 firmas para que no se destine ni un euro de dinero público al rescate de la tauromaquia, podemos asegurar que el sector ya recibe, por sistema, ayudas y subvenciones millonarias cada año.»
Tendo já sido recolhidas mais de 80 mil assinaturas, para que não se destine nem um Euro do erário público para o resgate da tauromaquia, podemos assegurar que o sector já recebe, por norma, ajudas e subvenções milionárias todos os anos.
«Tras analizar el paquete de 37 medidas que el sector taurino presentó hace dos días al Ministro de Cultura, desde AnimaNaturalis advertimos de que la tauromaquia ya viene financiada de serie por las administraciones, recibiendo 50 millones de euros cada año desde miles de ayuntamientos, a lo que hay que sumar todas las ayudas indirectas que reciben las ganaderías de las PAC y del propio Gobierno, así como las millonarias partidas presupuestarias, premios y subvenciones por parte de las diputaciones, gobiernos autonómicos y desde el propio Ministerio de Cultura.»
Depois de analisar o pacote de 37 medidas que o sector de touradas apresentou há dois dias ao Ministro da Cultura, da AnimaNaturalis, alertamos que a tauromaquia já é financiada são financiadas como padrão pelas administrações, recebendo 50 milhões de euros por ano de milhares de municípios, ao que devemos adicionar todas as ajudas indirectas recebidas pelas ganadarias das PAC e do próprio governo, bem como cláusulas orçamentárias milionárias, prémios e subsídios das Juntas, governos autónomos e do próprio Ministério da Cultura.
“Es una vergüenza que el sector taurino esté pidiendo cierta clase de ayudas, pese al gran rechazo que genera en la mayoría de la sociedad”, explica Aïda Gascón, directora de AnimaNaturalis en España. De las 37 medidas que pide el sector taurino, algunas son especialmente graves, como las que pretenden impactar en la juventud, o que la administración asuma el coste de los servicios médicos y veterinarios; los 2 millones de euros que piden para organizar novilladas, que TVE emita corridas durante y después del confinamiento… y en general, que pidan inyecciones de liquidez a un sector totalmente innecesario para la sociedad y además, de los más controvertidos. “El dinero público debe gestionarse, ahora más que nunca, con precisión quirúrgica… y no olvidar que la UE nos está mirando con lupa y debemos demostrar responsabilidad”, advierte Gascón.
Desde AnimaNaturalis denunciamos que el sector taurino quiera aprovechar la ocasión como una oportunidad para salir de una crisis que llevan más de una década arrastrando. “El cuarto bloque es un grito desesperado en miras de garantizar el relevo generacional, afectando al público más joven. ¡Quieren incluir contenido taurino en los diferentes niveles educativos!”, exclama Gascón. Esperamos que el Gobierno haga caso omiso a ciertas propuestas que son totalmente inaceptables.
«É uma vergonha que o sector tauromáquico esteja a pedir um certo tipo de ajuda, apesar da grande rejeição que gera na maioria da sociedade», declara Aïda Gascón, directora da AnimaNaturalis de Espanha. Das 37 medidas solicitadas pelo sector tauromáquico, algumas são particularmente graves, como as que visam ter impacto nos jovens, ou que a administração assuma o custo dos serviços médicos e veterinários; os dois milhões de euros que eles solicitam para organizar as novilhadas, que a TVE emita touradas durante e depois do confinamento ... e, em geral, solicitam injecções de liquidez a um sector totalmente inútil para a sociedade e também um dos mais controversos. «O dinheiro público deve ser gerido, agora mais do que nunca, com precisão cirúrgica ... e não esquecer que a UE está a olhar-nos com lupa e devemos demonstrar responsabilidade», adverte Gascón.
A AnimaNaturalis denuncia que o sector tauromáquico quer aproveitar a ocasião para sair de uma crise que já se arrasta há mais de uma década. “O quarto bloco é um grito desesperado para garantir a substituição geracional, afectando o público mais jovem. Eles querem incluir conteúdo tauromáquico nos diferentes níveis educacionais!”, Exclama Gascón. Esperamos que o governo ignore certas propostas que são totalmente inaceitáveis.
«Este martes se prevé que durante el Consejo de Ministros se anuncien las ayudas a Cultura, y por ende, al sector taurino. Ya estamos pensando en cómo serán las protestas que realizaremos tanto en Madrid como en diferentes ciudades, dado el caso, ya que prevemos que el sector taurino terminará saliéndose con la suya con parte de sus proclamas. Desde AnimaNaturalis pedimos que todo el presupuesto que pueda haber en Cultura, sea concentrado para los sectores que nos unen y nos dignifican a los españoles, como la literatura, las artes escénicas, la música, las bellas artes y la cinematografía.»
Nesta terça-feira, espera-se que durante o Conselho de Ministros sejam anunciados os auxílios à Cultura e, portanto, ao sector tauromáquico. Já estamos a pensar em como serão os protestos em Madrid e em diversas cidades, conforme o caso, uma vez que prevemos que o sector tauromáquico acabe por sair-se com os seus pregões. A partir da AnimaNaturalis, solicitamos que todo o orçamento que possa haver na Cultura seja centralizado para os sectores que unem e dignificam os espanhóis, como literatura, artes cénicas, música, artes plásticas e cinematografia.
«Casi 80.000 personas ya han firmado nuestra petición que se inició en el mes de marzo, y hemos ampliado la campaña al contexto europeo en países como Holanda, Portugal y Francia, con el apoyo de CAS International, ANIMAL, No Corrida y FLAC: “Estamos recogiendo firmas también en Portugal y Francia, países donde también hay tauromaquia. Estamos dispuestos a llegar hasta el final, y ese final puede ser el Consejo Europeo, que es el que tiene que decidir si ofrece corona bonos a España o no”, remata Gascón.»
Quase 80.000 pessoas já assinaram a nossa petição ( 80.000 personas ya han firmado nuestra petición ) que começou no mês de Março, e alargámos a campanha ao contexto europeu em países como Holanda, Portugal e França, com o apoio da CAS International, ANIMAL, No Corrida e FLAC: “Estamos a recolher assinaturas também em Portugal e na França, países onde também há touradas. Estamos dispostos a ir até ao fim, e esse fim pode ser o Conselho Europeu, que é quem decide se oferece ou corona-bonus a Espanha», conclui Gascón.
Fonte: ANIMANATURALIS
Ao cuidado de Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, e Rosário Farmhouse, presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção de Crianças e Jovens
O que aqui vou pôr em causa é o que está em causa no programa da SIC SuperNanny, o qual Rosário Farmhouse contestou. Pois bem, as crianças expostas numa e noutra circunstância, são portuguesas. Mas, ao que parece, umas são mais portuguesas do que outras.
Atentem bem nesta imagem:
Esta é uma imagem que diz do atraso civilizacional que ainda existe em Alcácer do Sal, cidade portuguesa, do Distrito de Setúbal, onde crianças dos 6 aos 10 anos são expostas a uma aula de crueldade e violência. Mas isto não interessa aos governantes. Quem são estas crianças, para merecerem um tratamento igual às que foram expostas no SuperNanny? Não são nada, não é verdade, senhores governantes?
Lá estou aqui outra vez, a repetir-me, mas quando os governantes têm dificuldade para entender o óbvio, não há outra alternativa senão repetirmo-nos até à exaustão.
A história que tenho para contar é de pasmar, porque em Portugal, continua a haver crianças com sorte e crianças sem sorte com o aval das autoridades portuguesas.
A história é a seguinte: a Oficina da Criança da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, com o apoio da responsável “educadora” (educadora?) Isabel Correia, convidou João Pedro Silva, o bandarilheiro, aquela figura macabra das touradas, o qual espeta bandarilhas no dorso de indefesos Touros e os esburaca ao ponto de os fazer sangrar sangue (e não sumo de tomate), para dar a conhecer a crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos a “arte” de torturar um ser vivo indefeso, inocente e inofensivo, tal como aquelas crianças, indefesas, inocentes e inofensivas, à mercê de predadores.
A macabra personagem do bandarilheiro mostrou às crianças as parafernálias com que, eles, torturadores de Touros, os torturam numa arena, como se isto fosse uma aula de artes plásticas.
Esta “educadora” (?), Isabel Correia, terá a noção do que é ser Educadora? Os progenitores destas crianças terão a noção do que é ser Pais? O autarca-mor de Alcácer do Sal terá a noção do que é ser Autarca?
Senhor Ministro da Educação, senhora presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção de Crianças e Jovens, o direito destas crianças foi vilmente violado, com o aval do autarca e de V. Exas., que nada fazem para extirpar este cancro da sociedade portuguesa, nomeadamente, das escolas, e libertar as crianças desta exposição à crueldade e à violência, uma agressão à integridade moral delas.
Estamos fartos de alertar para isto. Para isto e para a existência de antros tauromáquicos, a que chamam “escolas de toureio” onde crianças de tenra idade e adolescentes são iniciados na “arte” da violência crueldade.
Depois admiram-se que haja tanto bullying e violência doméstica por aí…
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem e da notícia:
https://protouro.wordpress.com/2018/01/18/a-vampiragem-tauromaquica-continua-a-doutrinar-criancas/
De um amigo, recebi, hoje, a seguinte mensagem:
«Ontem, 4ª feira, no "Frente a Frente" da SIC Notícias (Jornal da Noite - às 21h30), a "deputada da Cultura" Gabriela Canavilhas, apresentou uma novidade: o PS vai entregar no Parlamento uma proposta (que é da autoria da ex-ministra da Cultura) para possibilitar aos contribuintes fazerem a doação de uma percentagem do IRS (0,5%) para a Cultura, não tendo adiantado pormenores».
Ora tendo em conta que Gabriela Canavilhas, apesar de todos os seus “pergaminhos”, é aficionada da selvajaria tauromáquica, e que o secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro de Portugal, António Costa, também é um aficionado de touradas, é necessário saber de que CULTURA se trata, uma vez que estes dois socialistas colocam a tauromaquia no mesmo patamar da Cultura Culta, ou seja, coloca essa selvajaria ao nível das Artes Plásticas, da Música, do Cinema, da Literatura, da Poesia, da Arquitectura e do Bailado, não tendo capacidade de discernir entre uma coisa e outra.
Além de que cerca de 40 municípios portugueses, entre os 308 que existem em Portugal, portanto, uma minoria de localidades onde a evolução ficou à porta, CULTIVAM com os nossos impostos, e sem nos pedirem licença, a tal “cultura selvática” entre outras pimbalhadas.
Se por um acaso, no futuro, esta ideia de doar 0,5% do IRS para a “cultura” for aprovada, é necessário que a deputada Gabriela Canavilhas e o Partido Socialista fiquem cientes de que terão de colocar em cima da mesa das “negociações” a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA, e isto antes de apresentarem o referido projecto, pois não vá o diabo tecê-las, e de boas intenções está o inferno cheio.
Portanto, aqui deixo a pergunta:
De que “cultura” está a deputada socialista Gabriela Canavilhas a falar?
E também o recado:
O Partido Socialista se não muda o rumo da política de direita que tem vindo a pôr em prática, apoiando, entre outras coisas antigas, “diversões” marialvistas, oriundas de tempos remotos, onde imperava a crassa ignorância, e se não segue os padrões da modernidade e da evolução das mentalidades, bem pode começar a envergar as vestes rasgadas e sujas da pobreza de espírito, que caracteriza os outros partidos da direita, e preparar-se para uma derrota.
É que, nos tempos que correm, o partido que tiver a dignidade cívica de propor a abolição da lei que permite torturar seres vivos para qualquer tipo de DIVERSÃO IRRACIONAL, terá o respeito e a apoio de 86% do eleitorado que abomina estas práticas selvagens e primitivas, num Portugal que se quer MODERNO e CIVILIZADO.