Num tempo em que a preocupação maior deve ser salvar vidas e a nossa pobre economia, esbanjar o erário público numa actividade que cultua a tortura e a morte de seres vivos é, no mínimo, imoral e insulta a sociedade portuguesa que, na sua esmagadora maioria, não se revê nestas práticas bárbaras e inadequadas aos tempos hodiernos, e, nomeadamente, ofende os profissionais das verdadeiras Artes: Música, Teatro, Cinema, Dança, Pintura, Escultura, Arquitectura, Ilusionismo, Literatura, Banda Desenhada, Artes Circenses (obviamente sem animais)…
Foi, pois, com grande estupefacção, que li a seguinte notícia: «O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, confesso adepto dos "touros de morte", decidiu receber no passado sábado em Belém a Federação que defende a tauromaquia (Prótoiro). A audiência não foi divulgada no site oficial da Presidência nem consta da agenda do Presidente, mas a imprensa tauromáquica confirma que Marcelo Rebelo de Sousa esteve durante uma hora a ouvir os lamentos da Prótoiro. É muito importante mostrar ao Presidente da República que não estamos desatentos e que é lamentável que, nesta altura de crise, o nosso representante esteja preocupado com o regresso das touradas.» Plataforma Basta de Touradas
Escrevam ao Presidente através deste formulário: ✏️ www.presidencia.pt/?action=5
Muito obrigado!
Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3198262133537904/?type=3&theater
Foi-me difícil acreditar, que o representante-mor da República de Portugal pudesse ter recebido um grupo de parasitas da nossa sociedade, que vive à custa dos impostos dos Portugueses, a mendigar mais subsídios, para continuar a torturar e a matar seres vivos ,para divertir sádicos.
Senhor Presidente da República Portuguesa, este é o momento certo para acabar, de uma vez por todas, com esta prática cruel e violenta, que só envergonha Portugal e os Portugueses, e decidir aplicar os impostos dos Portugueses em ARTE, não, em TORTURA.
E não tinha nenhuma necessidade disto (clicar no link:)
https://protouro.wordpress.com/2020/05/11/vergonhoso-marcelo-recebe-tauromafia/
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
De um amigo, recebi, hoje, a seguinte mensagem:
«Ontem, 4ª feira, no "Frente a Frente" da SIC Notícias (Jornal da Noite - às 21h30), a "deputada da Cultura" Gabriela Canavilhas, apresentou uma novidade: o PS vai entregar no Parlamento uma proposta (que é da autoria da ex-ministra da Cultura) para possibilitar aos contribuintes fazerem a doação de uma percentagem do IRS (0,5%) para a Cultura, não tendo adiantado pormenores».
Ora tendo em conta que Gabriela Canavilhas, apesar de todos os seus “pergaminhos”, é aficionada da selvajaria tauromáquica, e que o secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro de Portugal, António Costa, também é um aficionado de touradas, é necessário saber de que CULTURA se trata, uma vez que estes dois socialistas colocam a tauromaquia no mesmo patamar da Cultura Culta, ou seja, coloca essa selvajaria ao nível das Artes Plásticas, da Música, do Cinema, da Literatura, da Poesia, da Arquitectura e do Bailado, não tendo capacidade de discernir entre uma coisa e outra.
Além de que cerca de 40 municípios portugueses, entre os 308 que existem em Portugal, portanto, uma minoria de localidades onde a evolução ficou à porta, CULTIVAM com os nossos impostos, e sem nos pedirem licença, a tal “cultura selvática” entre outras pimbalhadas.
Se por um acaso, no futuro, esta ideia de doar 0,5% do IRS para a “cultura” for aprovada, é necessário que a deputada Gabriela Canavilhas e o Partido Socialista fiquem cientes de que terão de colocar em cima da mesa das “negociações” a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA, e isto antes de apresentarem o referido projecto, pois não vá o diabo tecê-las, e de boas intenções está o inferno cheio.
Portanto, aqui deixo a pergunta:
De que “cultura” está a deputada socialista Gabriela Canavilhas a falar?
E também o recado:
O Partido Socialista se não muda o rumo da política de direita que tem vindo a pôr em prática, apoiando, entre outras coisas antigas, “diversões” marialvistas, oriundas de tempos remotos, onde imperava a crassa ignorância, e se não segue os padrões da modernidade e da evolução das mentalidades, bem pode começar a envergar as vestes rasgadas e sujas da pobreza de espírito, que caracteriza os outros partidos da direita, e preparar-se para uma derrota.
É que, nos tempos que correm, o partido que tiver a dignidade cívica de propor a abolição da lei que permite torturar seres vivos para qualquer tipo de DIVERSÃO IRRACIONAL, terá o respeito e a apoio de 86% do eleitorado que abomina estas práticas selvagens e primitivas, num Portugal que se quer MODERNO e CIVILIZADO.