[Portugal precisa de abandonar essas práticas selváticas, cruéis e desumanas para poder fazer parte do rol dos países civilizados. Para já não passa de um país terceiro-mundista, onde ainda se TORTURA bovinos para divertir criaturas sádicas, desumanas, que mais não são do que ervas daninhas da Humanidade. (Isabel A. Ferreira)]
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Publicações do Grupo Central Anti Tourada no Facebook
[O grupo central, tal como o arquipélago dos Açores, não é aficionado. Existem algumas pessoas aficionadas dispersas pelas ilhas].
1 - TRIBUNAL CONSTITUCIONAL, Acórdão n.º 473/02,
de 19 de Novembro, 2002:
https://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20020473.html
2 - "A TRINCHEIRA DAS RAZÕES", em "Os Sinais da Escrita":
https://sinaisdaescrita.blogspot.com/2014/05/a-trincheira-das-razoes-1.html
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O Centro Histórico de Angra do Heroísmo, Património da UNESCO, foi invadido por dezenas de cartazes alusivos à indústria tauromáquica e a uma clara tentativa de recolher a simpatia por parte do público mais jovem. Duas questões: foram pagos os Direitos de Autor pelas imagens? Quando serão retirados?
Sociedade Portuguesa de Autores
Câmara Municipal de Angra do Heroísmo
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Queremos esta prática nos Açores?
[Todas as modalidades da selvajaria tauromáquica são uma aberração, são selváticas, são cruéis, mas esta da "sorte de varas" é de uma crueldade indescritível.Dizer que a tauromaquia é a melhor escola de cidadania é algo que só pode vir de criaturas descerebradas.Quando é que Portugal deixará de ser uma país terceiro-mundista? (Isabel A. Ferreira)]
E não será esta estranha espécie de gente eleita precisamente para garantir os apoios aos abastados ganadeiros, e deixar de fora aquela população à qual falta quase tudo, vivendo na mais miserável miséria, sem terem o mínimo apoio nas suas mais básicas necessidades?
Isto é o verdadeiro terceiro-mundo, que nem as belas paisagens do Arquipélago dos Açores lhe vale, porque as paisagens são naturais, contudo, os governantes são anti-naturais, ou seja, contrários à Natureza, da qual fazem parte os Bovinos, que ali são torturados em nome da mais primitiva estupidez.
Não há meio desta estranha espécie de gente evoluir, talvez por ser, precisamente, uma estranha espécie de gente, que vive afastada dos tempos hodiernos, na mais completa escuridão, dentro de escabrosas cavernas.
Mudaram as cores políticas, mas não, as políticas, e tudo continuará como dantes…
Este é Ricardo Tavares, o padre que em 2017 acabou com as touradas nas Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, em Fenais da Luz, e agora, em 2020, como Director Regional da “cultura” (?) está à disposição da selvajaria tauromáquica.
(Origem da imagem: Internet)
Mal o novo governo dos Açores se instalou, instalou-se também a polémica: para novo Director Regional da Cultura, que preside a Comissão Regional de tauromaquia, órgão consultivo em matérias de tauromaquia nos Açores, foi nomeado o Padre Ricardo Tavares, que em 2017 acabou com sete anos de Touradas, em nome de Deus, nas Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, porque considerava que a «tauromaquia era uma prática sádica, anticivilizacional e que queima verbas».
A notícia pode ser recordada aqui:
Acabam-se sete anos de Touradas em nome de Deus
Logo que esta nomeação saiu, os tauricidas puseram-se em pé de guerra e fizeram uma petição pública com o objectivo de demover o Governo Regional de nomear o Padre Ricardo Tavares por ser um assumido anti-touradas.
Porém, quando o Padre Ricardo Tavares teve conhecimento da petição, temendo, talvez, perder o “tacho”, apressou-se a ter esta espantosa atitude, numa carta dirigida a um tal Sr. Filipe, suponho que seja o autor da petição:
“Como já lhe referi, a minha opinião é pessoal e não passa disso. A partir do momento que sou nomeado Director Regional da Cultura, meto de lado as minhas opiniões e trabalho ao serviço das tradições culturais da Região, qualquer que ela seja.
Pode esperar de mim respeito e apoio efectivo a todas as manifestações da Ilha Terceira, até porque a tauromaquia contribui em boa medida para a economia da Ilha.
Se tem amor e respeito pela verdade, não deve esconder esta minha visão.
Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Tavares”
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Será que temos aqui alguém que deixou de ser padre para ser pau-mandado?
Acabam-se sete anos de touradas em nome de Deus, e agora, como bom pau-mandado, põe-se ao serviço da selvajaria tauromáquica, em nome de qual “senhor”?
Já não se fazem Padres como antigamente, que serviam um só SENHOR.
Quais tradições é que o novo Director Regional da “cultura” (?) quer manter: a de se bater nas mulheres, a de se possuir escravos, ou a de se queimar pessoas nas fogueiras da inquisição?
Que se saiba as touradas não são uma tradição, em parte alguma do Universo. São, isso sim, uma prática bárbara, herdada dos bárbaros espanhóis que andaram pelos Açores.
É lamentável que assim seja, uma vez que as localidades açorianas que ainda praticam esta selvajaria do tempo dos bárbaros, continuarão a travar a evolução do Arquipélago dos Açores!
Dhuaahhhhh!!! estamos no século XXI d. C.!!!!
EVOLUAM, em nome da HUMANIDADE!
Isabel A. Ferreira
Azores “As Caraíbas no meio do Atlântico”, dizem os norte-americanos…
Mas o Arquipélago dos Açores não é só paisagem, também é o que vemos nesta foto e no vídeo, que representa a “alma” dos açorianos que ainda não evoluíram.
Açores: tourada à corda. E dizem que os Touros não são se aleijam…
Origem da foto: Internet
E se isto é um divertimento CIVILIZADO que me caia um raio em cima!
A proposta partiu de Lara Martinho, deputada do Partido Socialista, oriunda da ilha Terceira (só podia ser!), eleita pelos Açores, para a Assembleia da República Portuguesa, talvez com este único intuito...
Que vergonha! Que disparate! Que falta de lucidez, senhora deputada!
Isto é inacreditável, vindo de uma “socialista”!!!! Isto só acontece num país com uma “costela” terceiro-mundista!
Como se este “divertimento”, do mais boçal que se possa imaginar, pudesse alguma vez ser elevado a património de alguma coisa! Só se fosse «Património Imaterial da Estupidez»! Basta olhar para a imagem e ver o nível “coltural” desta prática troglodita!!! Isto é mesmo de quem nunca saiu da toca, e desconhece os divertimentos cultos, civilizados e dignos de uma Humanidade evoluída.
O Movimento pela Abolição da Tauromaquia de Portugal (MATP) contesta a proposta da deputada Lara Martinho, do PS, eleita pelos Açores, para a Assembleia da República, que pretende incluir as “touradas à corda”, na lista de Património Cultural Imaterial.
No Comunicado emitido pelo MATP, pode ler-se: «Como se não houvesse mais nada de verdadeiramente útil para fazer em defesa da sua terra, os Açores, a deputada do Partido Socialista, Lara Martinho, da Ilha Terceira, propôs, na Assembleia da República, que a tourada à corda seja classificada como Património Cultural Imaterial de Portugal (…) Se esta pretensão já é má, péssima é a opinião do ministro que devia ser da Cultura, e que admitiu que tal seja possível».
Um ministro da Incultura Socialista, está-se a ver! Mas haverá alguém no seu juízo perfeito, que lhe passe pela cabeça, fazer desta prática, completamente imbecil, que anualmente causa, em média, mais de 300 feridos e por vezes mortos, património de alguma coisa?
Entretanto, na Internet, está a circular uma Petição Pública, que conta com cerca de três mil assinaturas, contra as touradas à corda. O MATP já se pronunciou negativamente sobre a referida proposta e é uma das organizações subscritoras da Petição que, entre outros assuntos, denuncia as intenções de se colocar esta prática medievalesca na lista do Património Cultural Imaterial!!! Para o MATP, as touradas, com corda ou sem corda, devem ser colocadas no seu devido lugar, ou seja, no caixote do lixo da História.
Só em entre Maio e Outubro de 2017, teve lugar, na ilha Terceira, um total de 215 touradas à corda. E isto, só por si, diz do monumental atraso civilizacional em que vive o povo terceirense, que se recusa a evoluir, numa ilha (a Terceira) que é a vergonha, a nódoa negra do Arquipélago dos Açores.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia: Diário Insular, 16 de Janeiro de 2018.
A legalidade desta crueldade só diz do atraso mental de quem a permite, de quem a apoia, de quem a pratica e de quem a aplaude.
É também a maior prova de que há “homens” que são animais incontestavelmente irracionais.
Por favor, manifestem a vossa indignação enviando o texto abaixo ou outro original para os seguintes endereços, abaixo referidos.
Exmo senhor Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória
C/C: Presidente do Governo Regional dos Açores;
Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores;
Deputados da ALRA,
Continuando na senda da estupidez (porque não há adjectivo mais adequado), uma vez mais, as chamadas Festas da Praia, que se realizam de 4 a 13 de Agosto, vão ser manchadas pela prática sangrenta de touradas de praça e pelas aberrantes touradas à corda.
De acordo com uma fonte da Câmara Municipal da Praia da Vitória (ilha Terceira-Açores) as duas touradas de praça custarão 120 mil euros que dizem financiar-se com a venda dos ingressos.
Ou estamos perante um embuste, uma vez que na vizinha cidade de Angra do Heroísmo tal não acontece, ou estamos perante uma sociedade moralmente doente, que paga para se divertir, assistindo à tortura de animais.
E a isto chama-se sadismo, deformação do foro mental.
Se a segunda hipótese é a verdadeira, significa que a sociedade terceirense está em profunda crise de valores, mas sem dificuldades económicas, pelo que não faz qualquer sentido os choradinhos e os programas de apoio à ilha Terceira que supostamente passa por dificuldades resultantes da diminuição dos efectivos americanos na Base das Lajes.
Posto isto, e uma vez mais, aqui deixo o meu mais veemente repúdio e indignação, por verificar que apesar de todos os apelos à racionalidade, a Praia da Victória continua na senda da estupidez, porque, gostem ou não gostem, é da mais profunda estupidez um povo divertir-se à custa do sofrimento atroz de seres vivos, que várias Ciências já provaram ser animais sencientes e racionais.
Este tipo de divertimento difama o Arquipélago dos Açores e afasta aqueles que procuram beleza e tranquilidade, e encontram fealdade, crueldade, violência e um atraso civilizacional inigualável.
Com fé e esperança no triunfo da lucidez, da saúde mental, da civilização, da evolução e da racionalidade,
Isabel A. Ferreira
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Contactos para o protesto:
presidencia@azores.gov.pt , srec.gabinete@azores.gov.pt , sram-sasm@azores.gov.pt , info.dram@azores.gov.pt , geral@cmpv.pt , amiguel@alra.pt; aluis@alra.pt; abradford@alra.pt;arodrigues@alra.pt; aalmeida@alra.pt;amarinho@alra.pt; apedroso@alra.pt; aviveiros@alra.pt; alima@alra.pt; snicolau@alra.pt; bbelo@alra.pt; cferreira@alra.pt; casilva@alra.pt; ccabeceiras@alra.pt; cgfurtado@alra.pt; ctoste@alra.pt; maia@alra.pt; dcunha@alra.pt;dfreitas@alra.pt; fcesar@alra.pt; fcoelho@alra.pt; gracasilva@alra.pt; gsilveira@alra.pt; inunes@alra.pt; vieira@alra.pt; javila@alra.pt; jcorvelo@alra.pt; jbcosta@alra.pt; jvcosta@alra.pt; jjorge@alra.pt; jmgavila@alra.pt; jcontente@alra.pt; jsan-bento@alra.pt; lrodrigues@alra.pt; lcgarcia@alra.pt;lmauricio@alra.pt; endeiro@alra.pt; mpereira@alra.pt; mramos@alra.pt; macosta@alra.pt; mferreira@alra.pt; mquinto@alra.pt; mcarreiro@alra.pt; mtome@alra.pt; micosta@alra.pt; rocha@alra.pt; mseidi@alra.pt; pestevao@alra.pt; pmendes@alra.pt; pparece@alra.pt; pmoura@alra.pt; cbotelho@alra.pt,ramalho@alra.pt;rmonteiro@alra.pt;snicolau@alra.pt; smcosta@alra.pt; zsoares@alra.pt, matp@gmail.com
CC:
gp_psd@psd.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, bloco.esquerda@be.parlamento.pt,gp_pcp@pcp.parlamento.pt, pev.correio@pev.parlamento.pt, comunicacao@pan.com.pt, gabinete.pm@pm.gov.pt belem@presidencia.pt
O texto que deu origem a este protesto pode ser recordado neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/denuncia-ao-cuidado-do-pan-acores-640860
O Touro a sangrar (tinha uma argola enfiada nas narinas). Disseram que era um “piercing”, acrescentando que os humanos também usam “piercings”. Ainda que fosse. Só que os humanos usam “piercings” de livre e espontânea vontade, e ao Touro puseram-lhe umas argolas à bruta, sem o seu consentimento. Isto será coisa de gente civilizada, torno a perguntar?
Eis o conteúdo do protesto:
«Boa tarde,
A Irmandade do Divino Espírito Santo da Mãe de Deus, vem por este meio expressar o seu profundo descontentamento pela notícia apresentada no vosso Blog do passado dia 11/05/2016.
Informamos que a notícia, ou melhor, o texto elaborado da notícia não corresponde à verdade.
A ideia transmitida no vosso texto faz referência a maus tratos e violência ao animal, e é falso.
Mais uma vez informo que a verdade do acontecimento foi a seguinte: esta família, fez uma oferta ao Divino Espírito Santo, ou seja, o referido animal. Por ser um animal de grande porte, geralmente é aplicada uma argola na narina aos 2 anos de idade, sempre que o animal apresenta ameaça ao tratador/agricultor. Este animal tinha 4 anos de idade, ou seja, já tinha a referida argola à mais de dois anos, colocada pelo proprietário/agricultor a quem a família comprou o animal. Neste dia, o animal foi descarregado e amarrado em frente à moradia da referida família. Por ser um ambiente diferente para o animal, e também por ser um animal de grande porte, o mesmo animal com a força que fez, rebentou a tal argola, sem que alguém toca-se nele, e feriu a narina, e na respiração do animal, foi projectado algum sangue deste corte.
Nnão houve maus tratos ao animal.
E mais, estava presente um agente de autoridade com a nossa Irmandade, que pode comprovar a justificação acima apresentada.
A nossa Irmandade, vem mais uma vez por este meio, solicitar a correcção da referida notícia, ou até mesmo a sua eliminação.
A nossa Irmandade está disposta a tudo, pela verdade, sobre esta matéria e contra os argumentos apresentados no vosso texto/Blog.
Com os meus melhores cumprimentos,
Carlos Vieira»
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO90 é ilegal, não estando efectivamente em vigor em Portugal, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático, não estando abrangidos erros gramaticais).
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Exmo. Senhor Carlos Vieira,
Em primeiro lugar, agradeço este protesto, pois vai dar-me oportunidade para esclarecer alguns pontos importantes.
O senhor diz: «A ideia transmitida no vosso texto faz referência a maus tratos e violência ao animal, e é falso.»
Bem… se o que vemos na foto NÃO SÃO maus tratos e violência ao animal, o que será? Mimos? Delicadezas?
Um inocente, inofensivo e indefeso animal, acuado numa rua, amarrado a um muro, com uma argola enfiada nas narinas, entre uma poça do seu próprio sangue não será, por si só, uma violência?
Só se for nos Açores.
Em qualquer parte do mundo civilizado isto é uma violência, por não ser natural que um bovino esteja amarrado, a sangrar, numa rua.
Primeiro, porque o animal não está no seu habitat, está amarrado a um muro, com umas cordas, com uma argola enfiada nas narinas, e isso, por si só, já constitui uma violência.
Segundo, porque o animal está a sangrar devido a um corpo estranho ao seu próprio corpo, que lhe foi enfiado nas narinas sem o seu consentimento, e obviamente muito à bruta, o que é outra violência.
Mas o senhor Carlos Vieira diz ainda que a «verdade é que esta família (suponho que seja a proprietária do animal) fez uma oferta ao Divino Espírito Santo, ou seja, o referido animal.»
Esta família ou outra qualquer poderia ofertar ao Divino Espírito Santo qualquer outra coisa, como arrecadas de ouro, sacos de batatas, pipos de vinho, excepto um animal vivo, a sangrar, retirado do seu habitat e manietado com cordas.
A Irmandade do Divino Espírito Santo da Mãe de Deus devia ser a primeira a dar o exemplo cristão e recusar tal oferta, por ir contra o preceito máximo que Jesus Cristo deixou aos homens: «não faças aos outros (e nestes outros estão incluídas todas as criaturas de Deus, animais não-humanos incluídos) o que não gostas que te façam a ti.
Naturalmente nenhum dos senhores da Irmandade gostaria de estar no lugar daquele bovino amarrado com argolas nas narinas. Certo?
E a tentativa de justificar o injustificável continua: «Por ser um animal de grande porte, geralmente é aplicada uma argola na narina aos 2 anos de idade, sempre que o animal apresenta ameaça ao tratador/agricultor.»
Ameaça????
Um animal manso, herbívoro, pacato, ruminante, que se o deixarem a pastar tranquilamente no campo, não faz mal nem sequer a uma mosca, que espécie de ameaça pode representar ao seu tratador se esse tratador o tratar bem? Será ameaça para se defender dos seus torturadores… aliás, como qualquer dos irmãos da Irmandade se alguém os atacasse.
Nenhum bovino precisa de argolas nas narinas, para coisa nenhuma. Isso não é da natureza deles.
E o senhor Carlos Vieira diz ainda mais esta, com um desplante como se tudo isto fosse muito natural: «Neste dia, o animal foi descarregado e amarrado em frente à moradia da referida família (o que, só por si, já constitui uma violência contra o animal).
E arremata: «Por ser um ambiente diferente para o animal, e também por ser um animal de grande porte, o mesmo animal com a força que fez, rebentou a tal argola, sem que alguém toca-se nele, e feriu a narina, e na respiração do animal, foi projectado algum sangue deste corte.»
Exactamente: o animal estava fora do seu habitat, num ambiente diferente. Assustado. Descarregado (o termo é seu), sabe-se lá como! Amarrado (qual o animal, seja humano ou não-humano, que gosta de estar amarrado? Isto é uma violência). Fez força… resta saber como e porquê? Rebentou a tal argola, sem que alguém TOCASSE nele… e pronto… feriu as narinas, muito naturalmente, e também muito naturalmente foi projectado algum sangue. Uma insignificância. Coisa pouca, nem deu para notar… como podemos ver na imagem.
Não houve maus tratos ao animal diz o senhor Carlos Vieira. Não. O que fizeram a este indefeso animal foram mimos. Vejamos então.
- Foi delicadamente retirado do campo, com uma argola enfiada nas narinas.
- Amarrado a uma corda.
- Descarregado em frente à casa de uma família (como se fosse um saco de batatas?).
- Assustado, o animal agitou-se, a tal ponto que se magoou e esvaiu em sangue, como a foto demonstra.
E não houve maus tratos ao animal? O que seria então, se houvesse maus tratos?
«E mais…», diz o senhor Carlos Vieira, «estava presente um agente de autoridade com a nossa Irmandade, que pode comprovar a justificação acima apresentada». Como se isto sirva de justificativa para o injustificável, ou seja, fazer de um animal indefeso, uma “coisa” para ofertar ao Espírito Santo que, se pudesse manifestar-se, diria tudo o que eu já disse.
E agora vem o mais surpreendente:
«A nossa Irmandade, vem mais uma vez por este meio, solicitar a correcção da referida notícia, ou até mesmo a sua eliminação».
Pois já dou como corrigida a “notícia”, que não é só minha. Corre pela Internet do mesmo modo que eu a dei.
Quanto à sua eliminação, por alma de quem deveria ser eliminada?
E se a vossa Irmandade está disposta a tudo, pela verdade, sobre esta matéria e contra os argumentos apresentados no meu Blogue, a autora do Blogue também está disposta a tudo, pela verdade.
E a verdade é que a Irmandade do Divino Espírito Santo da Mãe de Deus deveria seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e pôr em prática o exemplo de São Francisco de Assis, que tinha os animais não-humanos, como seus irmãos (que também são meus irmãos, por isso, os defendo com as garras de fora) e não permitir que façam a um bovino indefeso, inocente e inofensivo, o que não gostariam que vos fizessem a vós, porque, repito, é uma violência arrancar do pasto, um bovino, enfiar-lhe uma argola nas narinas, descarregá-lo numa rua, e amarrá-lo com uma corda a um muro, para servir de “oferta” ao Espírito Santo, que não lhe fará bom proveito.
E esta violência não fui eu que a inventei.
E repito: isto é a maior demonstração do atraso civilizacional em que ainda está mergulhado o arquipélago dos Açores, em pleno século XXI depois de Cristo.
E não sou eu que o digo. Aprendi isto com Mahatama Gandhi - a Grande Alma.
E o animal que esta imagem nos mostra foi efectivamente maltratado, e não importa os meios ou os fins, porque nem uma coisa nem outra justifica o animal estar ali amarrado, com uma argola enfiada nas narinas e a sangrar copiosamente.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem:
Exmos. Senhores
Presidente do Governo Regional dos Açores
e Secretário Regional da Saúde,
A tertúlia tauromáquica terceirense e o Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro anunciaram a realização de uma tourada de praça “de beneficência”, para o próximo dia 29 de Maio que foi, e muito bem, repudiada pela Direcção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
No entanto, depois da recusa desta organização, a tertúlia tauromáquica terceirense, a verdadeira organizadora da tourada, não desiste dela e como forma de lavar a imagem das sangrentas e cada vez mais repudiadas touradas alteram o beneficiário, que passa a ser Hospital de Angra do Heroísmo, nomeadamente o seu Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular.
Considerando que é um insulto ao sentir generalizado da maioria dos açorianos e de todas as pessoas que, em todo o mundo, respeitam todos os seres vivos, associar a tortura de animais a fins e propósitos nobres de beneficência;
Considerando que é uma gravíssima afronta a todos os açorianos que um hospital do Serviço Regional de Saúde e, por extensão, o Governo Regional dos Açores e a própria Região, figurem publicamente como promotores de uma tourada;
Tendo em conta que é possível a angariação de fundos através de práticas pacíficas e consensuais, que não envolvam sofrimento de animais para divertir sádicos;
Solicitamos ao Secretário Regional da Saúde, Sr. Luís Mendes Cabral, e ao Presidente do Governo Regional dos Açores, Sr. Vasco Alves Cordeiro, que repudiem, da mesma forma como já fez a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a realização desta tourada e não permitam que a Região Autónoma dos Açores, ou um qualquer dos seus serviços públicos, figure como promotora de um prática bárbara de tortura animal, que não dignifica o bom nome que se pretende para o Arquipélago dos Açores.
Com os melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Acabei de receber esta fotografia relacionada com o desfile de animais durante as Festas do Espírito Santo. No caso concreto, a fotografia foi tirada na Rua do Penedo, em Vila Franca do Campo, ilha de São Miguel, Açores.
Não será possível realizar festas sem fazer sofrer animais? A igreja católica tem a certeza de que o Espírito Santo aplaudirá esta barbárie?
Isto é a maior demonstração do atraso civilizacional em que ainda está mergulhado o arquipélago dos Açores, em pleno século XXI depois de Cristo.
Touro a sangrar na Rua do Penedo - Vila Franca do Campo (Açores) tinha uma argola enfiada nas narinas. Isto será coisa de gente civilizada?
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Eis a minha resposta às várias dezenas de comentários que fizeram a esta publicação:
Açorianos, esta é a vossa "cultura" que tanto defenderam nos comentários que me enviaram…
Isabel A. Ferreira
A ilha Terceira, na verdade, é um atraso de vida.
A EVOLUÇÃO ficou a milhares de milhas da costa.
Isto é a vergonha dos Açores.
E ainda fazem propaganda desta vergonha, desta nódoa negra, deste primitivismo bacoco.
O que é que a "festa" parva tem a ver com CIÊNCIA?
Até neste tipo de "propaganda" demonstram uma ignorância crassa.
Tenham vergonha! EVOLUAM.