Terça-feira, 28 de Setembro de 2021

Uma história provável, narrada por Miguel Torga, de acordo com o que “Miura” (um touro que morre na arena) vê, pensa e sente

 

O conto “Miura” integra o livro Bichos - Contos de Miguel Torga (1940), um livro de leitura obrigatória. Um livro que todas as crianças deveriam ler. Um livro que todos os políticos, com assento no Parlamento, também deveriam ler.

 

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Fez um esforço. Embora ardesse numa chama de fúria, tentou refrear os nervos e medir com a calma possível a situação. Estava, pois, encurralado, impedido de dar um passo, à espera de que lhe chegasse a vez! Um ser livre e natural, um toiro nado e criado na lezíria ribatejana, de gaiola como um passarinho, condenado a divertir a multidão! Irreprimível, uma onda de calor tapou-lhe o entendimento por um segundo. O corpo, inchado de raiva, empurrou as paredes do cubículo, num desespero de Sansão. Nada. Os muros eram resistentes, à prova de quanta força e quanta justa indignação pudesse haver. os homens, só assim: ou montados em cavalos velozes e defendidos por arame farpado, ou com sebes de cimento armado entre eles e a razão dos mais... Palmas e música lá fora. O Malhado dava gozo às senhorias... Um frémito de revolta arrepiou-lhe o pêlo. Dali a nada, ele. Ele, Miura, o rei da campina! A multidão calou-se. Começou a ouvir-se, sedante, nostálgico, o som grosso e pacífico das chocas. A planície!... O descampado infinito, loiro de sol e trigo... O ilimitado redil das noites luarentas, com bocas mudas, limpas, a ruminar o tempo... A fornalha escaldante, sedenta, desesperante, que o estrídulo das cegarregas levava ao rubro. Novamente o silêncio. Depois, ao lado, passos incertos de quem entra vencido e humilhado no primeiro buraco... Refrescou as ventas com a língua húmida e tentou regressar ao paraíso perdido. A planície... Um som fino de corneta.



Estremeceu. Seria agora? Teria chegado, enfim, a sua vez? Não chegara. Foi a porta da esquerda que se abriu, e o rugido soturno que veio a seguir era do Bronco. Sem querer, cresceu outra vez quanto pôde para as paredes estreitas do cárcere. Mas a indignação e os músculos deram em pedra fria. A planície... O bebedoiro da Terra-Velha, fresco, com água limpa a espelhar os olhos... Assobios. O Bronco não fazia bem o papel... Um toque estranho, triste, calou a praça e rarefez o curro. Rápida e vaga, a sombra do companheiro passou-lhe pela vista turva. Apertou-se-lhe o coração. Que seria? Palmas, música, gritos.



Um largo espaço assim, com o mundo inteiro a vibrar para além da prisão. Algum tempo depois, novamente o silêncio e novamente as notas lúgubres do clarim. Todo inteiro a escutar o dobre a finados, abrasado de não sabia que lume, Miura tentava em vão encontrar no instinto confuso o destino do amigo. Subitamente, abriu-se-lhe sobre o dorso um alçapão, e uma ferroada fina, funda, entrou-lhe na carne viva. Cerrou os dentes, e arqueou-se, num ímpeto. Desgraçadamente, não podia nada. O senhor homem sabia bem quando e como as fazia. Mas por que razão o espetava daquela maneira? Três pancadas secas na porta, um rumor de tranca que cede, uma fresta que se alargou, deram-lhe num relance a explicação do enigma da agressão: chegara a sua vez. Nova picada no lombo.

- Miura! Cornudo!



Dum salto todo muscular, quase de voo, estava na arena. Pronto! A tremer como varas verdes, de cólera e de angústia, olhou à volta. Um tapume redondo e, do lado de lá, gente, gente, sem acabar. Com a pata nervosa escarvou a areia do chão. Um calor de bosta macia correu-lhe pelo rego do servidoiro. Urinou sem querer. Gritos da multidão. Que papel ia representar? Que se pedia do seu ódio? Hesitante, um tipo magro, doirado, entrou no redondel. Olhou-o a frio. Que força traria no rosto mirrado, nas mãos amarelas, para se atrever assim a transpor a barreira? A figura franzina avançou. Admirado, Miura olhava aquela fragilidade de dois pés. Olhava-a sem pestanejar, olímpica e ansiosamente. Com ar de quem joga a vida, o manequim de lantejoulas caminhava sempre. E, quando Miura o tinha já à distância dum arranco, e ainda sem compreender olhava um tal heroísmo, enfatuadamente o outro bateu o pé direito no chão e gritou:


- Eh! boi! Eh! toiro!

 

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A multidão dava palmas.

- Eh! boi! Eh! toiro!

Tinha de ser. Já que desejavam tão ardentemente o fruto da sua fúria, ei-lo. Mas o homem que visou, que atacou de frente, cheio de lealdade, inesperadamente transfigurou-se na confusão de uma nuvem vermelha, onde o ímpeto das hastes aguçadas se quebrou desiludido. Cego daquele ludíbrio, tornou a avançar. E foi uma torrente de energia ofendida que se pôs em movimento.



Infelizmente, o fantasma, que aparecia e desaparecia no mesmo instante, escondera-se covardemente de novo por detrás da mancha atordoadora. Os cornos ávidos, angustiados, deram em cor. Mais palmas ao dançarino. Parou. Assim nada o poderia salvar. À suprema humilhação de estar ali, juntava-se o escárnio de andar a marrar em sombras. Não. Era preciso ver calmamente. Que a sua raiva atingisse ao menos o alvo. O espectro doirado lá estava sempre. Pequenino, com ar de troça, olhava-o como se olhasse um brinquedo inofensivo. Silêncio. Esperou. O homem ia desafiá-lo certamente outra vez. Tal e qual. Inteiramente confiado, senhor de si, veio vindo, veio vindo, até lhe não poder sair do domínio dos chifres. Agora! De novo, porém, a nuvem vermelha apareceu. E de novo Miura gastou nela a explosão da sua dor. Palmas, gritos. Desesperado, tornou a escarvar o chão, agora com as patas e com os galhos. O homem! Mas o inimigo não desistia. Talvez para exaltar a própria vaidade, aparentava dar-lhe mais oportunidades. Lá vinha todo empertigado, a apontar dois pequenos paus coloridos, e a gritar como há pouco:


- Eh! toiro! Eh! boi!



Sem lhe dar tempo, com quanta alma pôde, lançou-se-lhe à figura, disposto a tudo. Não trouxesse ele o pano mágico, e veríamos! Não trazia. E, por isso, quando se encontraram e o outro lhe pregou no cachaço, fundas, dolorosas, as duas farpas que erguia nas mãos, tinha-lhe o corno direito enterrado na fundura da barriga mole.



Gritos e relâmpagos escarlates de todos os lados. Passada a bruma que se lhe fez nos olhos, relanceou a vista pela plateia. Então?! Como não recebeu qualquer resposta, desceu solitário à consciência do seu martírio. Lá levavam o moribundo em braços, e lá saltava na arena outro farsante doirado. Esperou. Se vinha sem a capa enfeitiçada, sem o diabólico farrapo que o cegava e lhe perturbava o entendimento, morria. Mas o outro estava escudado. Apesar disso, avançou. Avançou e bateu, como sempre, em algodão. Voltou à carga.


O corpo fino do toureiro, porém, fugia-lhe por artes infernais. Protestos da assistência. Avançou de novo. Os olhos já lhe doíam e a cabeça já lhe andava à roda. Humilhado, com o sangue a ferver-lhe nas veias, escarvou a areia mais uma vez, urinou e roncou, num sofrimento sem limites. Miura, joguete nas mãos dum zé-ninguém!



Num ímpeto, sem dar tempo ao inimigo, caiu sobre ele. Mas quê! Como um gamo, o miserável saltava a vedação. Desesperado, espetou os chifres na tábua dura, em direcção à barriga do fugitivo, que arquejava ainda do outro lado. Sangue e suor corriam-lhe pelo lombo abaixo. Ouviu uma voz que o chamava. Quem seria? Voltou-se. Mas era um novo palhaço, que trazia também a nuvem, agora pequena e triangular. Mesmo assim, quase sem tino e a saber que era em vão que avançava, avançou. Deu, como sempre na miragem enganadora. Renovou a investida. Iludido, outra vez. Parou. Mas não acabaria aquele martírio? Não haveria remédio para semelhante mortificação? Num último esforço, avançou quatro vezes. Nada. Apenas palmas ao actor. Quando? Quando chegaria o fim de semelhante tormento? Subitamente, o adversário estendeu-lhe diante dos olhos congestionados o brilho frio dum estoque. Quê?! Pois poderia morrer ali, no próprio sítio da sua humilhação?! Os homens tinham dessas generosidades?! Calada, a lâmina oferecia-se inteira. Calmamente, num domínio perfeito de si, Miura fitou-a bem. Depois, numa arremetida que parecia ainda de luta e era de submissão, entregou o pescoço vencido ao alívio daquele gume.

Miguel Torga, «Bichos».
Coimbra, Ed. Autor, 1940; 18.ª ed. 1990.

 

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"Miura" integra o livro Bichos, de Miguel Torga, e é um conto em que o narrador narra de acordo com o que Miura (um touro que morre na arena) vê, pensa e sente.



Miguel Torga é apenas um pseudónimo, sendo, o verdadeiro nome do autor: Adolfo Correia da Rocha. Este nasceu na região de Trás-os-Montes e viveu cinco anos no Brasil. Miguel Torga tentou poetizar em grupo, com as revistas “Sinal” e “Manifesto”, acabando por desistir, pois considerava que a poesia era algo demasiado sublime e que exigia o máximo de pureza e fidelidade pessoal em relação ao poeta.



David Mourão-Ferreira, cita: “Torga é a reencarnação de um poeta mítico por excelência – daquele que vive na intimidade das forças elementares (terra, sol, vento, água) para celebrá-las com o seu canto – e alto exemplo de constante rebeldia, numa atmosfera que pretende asfixiá-lo”.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/CampanhaContraTouradasMundo/photos/a.348348691882288/182833301767162

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:28

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Segunda-feira, 28 de Setembro de 2020

A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois da lide

 

Está terminada mais uma época em que os psicopatas e os sádicos saem das escuras cavernas em que vivem uma vida de miséria moral, cultural e social, para poluírem o mundo com a gosma repugnante da prática tauromáquica.

 

E é preciso que os cobardes, que atacam bovinos indefesos, numa arena, saibam que não passam de uma praga que o mundo civilizado rejeita e despreza.

 

 

 O texto que se segue é de leitura obrigatória, porque conta a verdade total e absoluta acerca desta prática selvagem

 

Depois de o ler ninguém mais será o mesmo.

Ninguém mais poderá ficar indiferente.

 

Ninguém mais terá a coragem de apresentar uma desculpa para a ignorância de não saber o que é este ritual cruel e desumano, que dá pelo nome de “tauromaquia” e é apoiado pelos governos de oito tristes países terceiro-mundistas.

 

O que apresento é uma descrição horripilante do que sofrem os Touros e os Cavalos antes, durante e depois de serem cobardemente torturados numa arena.

 

Um relato que desmistifica, por completo, a “arte” e a “cultura” com que rotulam o tauricídio.

 

O que se lerá pertence ao domínio da mais ignominiosa crueldade.

 

E crueldade é crueldade, independentemente do país onde ela ocorre.

E ela ocorre também em Portugal.

 

E a crueldade praticada contra inocentes e indefesos animais não tem lugar numa sociedade moderna, em parte alguma do mundo.

 

 ***

O Touro dito de “lide” é fabricado por ganadeiros e nasce, vive e desenvolve-se unicamente para ser torturado numa arena.

 

Durante quatro anos seguimos os passos de um pequeno e frágil bezerro, que se transformou num animal forte, e mostrou a sua valentia numa praça da morte.

 

 

Imagens de TV mostraram o momento em que o chifre esquerdo do touro rasgou de maneira terrível a face de um toureiro chamado Padilla e chegou a deixar o seu globo ocular fora da órbita, num momento macabro do mundo das touradas.

 

Os espectadores gritaram de horror na cidade espanhola. O porta-voz do hospital disse que Padilla tinha sofrido danos nos olhos, músculos, ossos e pele, quando o touro o atirou ao chão e o feriu.

 

As imagens mostram também Padilla fugindo do anel, enquanto o touro foi distraído por assistentes na praça de touros. "Eu não posso ver, eu não posso ver nada", gritava o matador enquanto era levado ao hospital.

 

Cirurgiões utilizaram placas de titânio para reconstruir partes da sua estrutura óssea facial e a cavidade ocular. Um dos assistentes da praça de touros disse que Padilla teve sorte de o chifre não penetrar no seu cérebro.

 

TOURO TORTURADO.jpg

 

E é a isto que os tauricidas psicopatas, diagnosticados por especialistas como tal, reduzem o magnífico animal que é um Touro

 

E não me venham dizer que isto não acontece em Portugal

 

 

Resumindo o percurso do Cavalo usado para toureio:

 

«Como animal de fuga que é, procuraria a segurança pondo-se à distância daquilo de que desconfia ou que considera ser perigoso.

No treino e na lide montada, ele é dominado pelo cavaleiro com os ferros na boca, mais ou menos serrilhados, puxados pelas rédeas e actuando sobre as gengivas (freio; bridão - com acção de alavanca, ambos apertados contra as gengivas por uma corrente de metal à volta do maxilar inferior – barbela), coisa muito castigadora.

 

É incitado pela voz do cavaleiro e por outras acções, chamadas hipocritamente de “ajudas”, como sejam de esporas que são cravadas provocando muita dor e até feridas sangrentas.

 

Ele é impelindo para a frente para fugir à acção das esporas, devido à dor que elas lhe provocam e a voltar-se pela dor na boca e pelo inclinar do corpo do cavaleiro ou a ser parado por tracção nas rédeas.

 

Resumindo: o cavalo é obrigado a enfrentar o touro pelo respeito/receio que tem do cavaleiro, que o domina e o castiga, até cravando-lhe esporas no ventre e provocando-lhe dor e desequilíbrio na boca. Isso transtorna-o de tal maneira, que o desconcentra do perigo que o touro para ele representa de ferimento e de morte e quase o faz abstrair disso.

 

É, portanto, uma aberração, comprovativa da maior hipocrisia, quando cavaleiros tauromáquicos afirmam gostarem muito dos seus cavalos e lhes quererem proporcionar o bem-estar.

 

Revoltante e vergonhoso é que tal crueldade seja permitida legalmente, feita "espectáculo" e publicitada.) (Dr. Vasco Reis - Médico Veterinário).

 

***

O que sofre o Touro dito de “lide”

 

É óbvio que os touros sofrem quer antes, quer durante, quer após as touradas. A deslocação do animal do seu habitat, a sua introdução num caixote minúsculo em que ele não pode mover-se e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres e as agressões de que é vitima para o enfurecer; ao que se segue a perfuração do seu corpo pelas bandarilhas que são arpões que lhe dilaceram as entranhas e lhe provocam profundas e dolorosas hemorragias; e finalmente, na tourada à portuguesa, o arranque brutal dos ferros; e tudo isto já sem se referir a tortura das varas e do estoque na tourada à espanhola — representam sem quaisquer dúvidas sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível que não tolera as picadas das moscas e as enxota constantemente com a cauda quando pasta em liberdade.

 

A SIC exibiu, há tempos, um documentário sobre o que se passa na retaguarda das touradas. Quando chegou à fase final do arranque das farpas o funcionário da praça não permitiu a filmagem por considerar o acto demasiado impressionante. Mas pudemos ouvir os horrendos uivos de dor que o animal emitia do seu caixote exíguo e que eram de fazer gelar o sangue dos telespectadores. Na tourada à espanhola com picadores, o quadro ainda é mais cruel: o touro é perfurado ainda mais profundamente pela comprida e afiada ponta da "puya" que lhe rasga a pele, os músculos e os vasos sanguíneos, provocando-lhe intencionalmente uma dor intolerável e uma abundante hemorragia, enquanto um cavalo, de olhos vendados, é corneado pelo touro enraivecido e com frequência derrubado e ferido — e tudo isto para gáudio de uma multidão que a cada novo ferro cravado e a cada nova e mais profunda perfuração da vara, vibra com um gozo em que a componente sádica é óbvia.

 

A expressão “festa brava” não é uma expressão apropriada, pois em primeiro lugar, torturar e matar um animal não é uma “festa”, e em segundo lugar, o Touro quando entra na arena, está tão confuso, tão psicologicamente atormentado e tão fisicamente debilitado que é difícil rotulá-lo de «bravo». Estará, sim, desesperado pelo suplício a que foi sujeito durante vários dias, antes da lide, e tenta desesperamente fugir dali.

 

Por outro lado, como pode um herbívoro ser “bravo”?

 

Os aficionados justificam a tourada chamando-lhe “tradição”. Os opositores às corridas de Touros mantém que não importa qual seja a história, elas são um acto puramente cruel que já deveria pertencer ao passado.

 

O negócio da crueldade

 

Um dos grupos que mais apoia as corridas é a indústria do turismo. Dizem eles. Os agentes de viagens e os promotores das corridas de Touros descrevem a luta como uma “competição festiva e justa”.

 

O que eles não revelam é que os Touros não têm a possibilidade de defender-se, e muito menos de sobreviver. E estão sempre em desvantagem.

 

Muitos ex-toureiros reconhecidos referiram que se neutraliza os Touros, debilitando-os intencionalmente, golpeando-lhes os rins e prendendo-lhes pesos ao pescoço durante várias semanas antes do que eles chamam “luta”.

 

A Fundação Brigitte Bardot, um grupo francês opositor das corridas de Touros, descreve outros métodos utilizados para debilitar o Touro: «A maioria das vezes, os animais entram na arena cegos, porque são deixados na escuridão durante 48 horas, antes da lide. A seguir os Touros são golpeados na cabeça com sacos de areia, durante muito tempo e violentamente, para privá-los dos seus sentidos».

 

Uma prática também habitual é raspar os cornos dos Touros, retirando-lhes alguns centímetros. Os cornos dos Touros, tal como os bigodes dos gatos, ajudam os animais a orientarem-se, e qualquer mudança repentina altera a sua coordenação.

 

Raspar os cornos dos Touros é uma prática ilegal. Por isso, às vezes, depois das corridas, um veterinário examina-os. Contudo, em 1997 a Confederação de Profissionais de Corridas de Touros, incluindo 230 matadores em Espanha, fizeram greve, opondo-se a essas inspecções veterinárias.

 

Os manifestantes reclamavam que os veterinários não tinham a “experiência suficiente” para examinar os Touros.

 

No entanto, muitos reconhecem isto como outro dos aspectos da corrupção que se infiltra num negócio que proporciona a cada um dos matadores profissionais mais de um milhão de dólares por ano. Em 1996, Espanha registou um total de 1.400 milhões de dólares na venda de entradas.

 

Mutilação sistemática

 

Num "espectáculo" típico, o Touro entra na arena e é abordado por indivíduos que o esgotam, correndo ao seu redor em círculos e enganando-o para que se fira.

 

Quando o Touro já está cansado e lhe falta o ar, acercam-se dele os picadores. Estes são indivíduos montados a Cavalo, cujos olhos estão vendados, e os quais cravam lanças no lombo e músculos do pescoço do Touro.

 

Isto dificulta a capacidade do animal levantar a cabeça.

 

Os “cavaleiros” volteiam e pressionam as lanças para se assegurarem de que o Touro perde uma grande quantidade de sangue. Logo aparecem os bandarilheiros a pé, que se encarregam de distrair o Touro e se precipitam sobre ele, até que lhe cravam mais lanças. E o sangue sempre a jorrar.

 

Quando o Touro fica completamente debilitado em consequência da perda de sangue, estes bandarilheiros correm à volta do Touro novamente em círculos até que este fique tonto e a perseguição pára.

 

Finalmente aparece o matador, e depois de provocar algumas investidas contra o animal já moribundo, desfere-lhe um golpe com a sua espada.

 

Após a estocada final, e quando o Touro não morre logo, um novo verdugo é chamado à arena para apunhalar até à morte o esgotado, o sofrido e dócil animal.

 

A adaga deve cortar a medula espinal, porém por vezes, mesmo isto pode falhar, deixando o Touro plenamente consciente, mas paralisado, e se o público está contente com o tauricida, as orelhas e a cauda do Touro são cortadas e exibidas como troféus.

 

O Touro é depois arrastado para fora da arena, acorrentado pelos cornos.

 

Alguns minutos mais tarde, outro Touro entra na arena e o ciclo recomeça.

 

«Posso entender como as pessoas vêm isto como uma barbárie», disse um reconhecido matador francês de 19 anos, de nome Chamaco, mas, acrescentou «a morte do Touro é como a assinatura de uma pintura», com a diferença que esta “peça” é rapidamente esquartejada para vender a sua carne.

 

Este tauricida é famoso por deleitar a assistência: «Ele grita ao animal, fazendo-lhe gestos irracionais e apoteóticos, provocando-o, fustigando-o e pedindo que dance com ele», descreve um espectador.

 

Outras vítimas

 

Os Touros não são as únicas vítimas na arena. O editor de uma revista norte-americana aficionada admitiu que, aos Cavalos utilizados nas touradas, são-lhes administradas drogas atrás das orelhas, vendam-lhes os olhos para que não fujam do Touro (os quais temem por natureza), e batem-lhes com frequência. Fora as picadas das esporas que os fazem sangrar violentamente.

 

Estes Cavalos, que por vezes são corneados, geralmente têm as orelhas tapadas com jornais molhados para lhes enfraquecer a capacidade auditiva, e as suas cordas vocais são frequentemente cortadas para que os seus gemidos não perturbem a assistência.

 

Quem já assistiu a uma tourada ouviu alguma vez um Cavalo relinchar de dor?

 

Sabem para que servem as bandas de música enquanto a lide decorre? Para abafar os gritos dos Touros.

 

Os Cavalos são por vezes Cavalos de arado, muito velhos para serem úteis, e acabam por ser abatidos por Touros que chegam a pesar cerca de meia tonelada.

 

Em determinadas ocasiões os Touros corneiam os Cavalos e as suas feridas são tapadas com palha para que não se vejam nem o sangue nem as vísceras. Outras vezes, como aconteceu há pouco tempo, com Xelim, o Cavalo do tauricida Rui Fernandes, o qual ficou com os intestinos pendurados, depois de ter levado uma cornada, acabando por morrer.

 

 

A reprodução dos Touros

 

A criação selectiva permite aos ganadeiros criar um Touro que morrerá de um modo mais satisfatório para o público.

 

Os Touros são seleccionados para serem cruzados com vacas que, quando são atacadas com lanças, respondem investindo sempre da mesma maneira. Eles são criados para voltarem a ser torturados repetidamente.

 

Outros rituais reprováveis

 

A corrida de Touros mexicana também inclui a novilhada, ou corrida de novilhos. Os Touros bebés, alguns com apenas algumas semanas de vida, são transportados para a arena, onde espectadores, muitos dos quais crianças, os apunhalam até à morte.

 

Estes massacres finalizam quando os espectadores cortam as orelhas e a cauda às pequenas crias que geralmente estão totalmente conscientes e encharcadas no seu próprio sangue.

 

As chamadas “corridas de Touros não sangrentas”, que são legais em muitas cidades nos Estados Unidos da América, admitem a participação de pessoas que provocam e atacam o Touro. Enquanto que molestar e açoitar o animal fazem parte do "espectáculo", a matança deve ser realizada fora da arena.

 

Na Colômbia há um festival anual em que Touros solitários são atormentados por milhares de pessoas que crêem que estão a pôr à prova a sua “valentia” (ajudados por um ambiente festivo e grandes quantidades de álcool).

 

«Se não morre alguém é algo monótono» lamenta Carlos Pérez, presidente do comité que organizou o dito evento em 1966.

 

Mas o toureiro colombiano Luis Cuadrado admite «é apenas um Touro contra milhares de imbecis». Cuadrado prefere sentar-se no chão até que o Touro esteja suficientemente perto para cravar-lhe a lança, e foge logo para ficar em segurança.

 

Estes festivais duram entre 4 e 5 dias, e pelo menos 35 touros são mortos por dia.

 

A oposição

 

Em 1567, o Papa Pio V decretou que «as exibições de animais ou Touros que são torturados são contrárias aos deveres cristãos e à piedade», e pediu «que se pusesse um fim àquelas diversões sangrentas, miseráveis e mais apropriadas aos demónios do que aos homens».

 

Os próprios aficionados das corridas de Touros não podem negar que tal prática é uma barbárie.

 

O autor mexicano Eduardo del Río, que glorificou a morte dos Touros nos seus livros, descreveu as touradas como «um obstáculo para a humanização do homem».

 

Lyn Sherwood, editor de uma revista a favor das corridas de Touros declarou orgulhosamente, «não tenho nenhum problema moral de promover algo que considero moralmente injustificável».

 

Fonte:

http://www.petalatino.com/cmp/ent-toros.html

http://www.bullfightingfreeeurope.org/index_por.html

http://tourada-portugal.blogspot.pt/p/calendario-tauromaquico.html

 

Drogas utilizadas para enfraquecer os Touros nas arenas

 

Anti-inflamatórios

Apirinas, analgésicos e antipiréticos, cujo objectivo é minorar as dores e o coxear, mascarando assim as lesões antes do reconhecimento anterior à lide.

 

Estimulantes cardio-respiratórios

Anfetaminas com efeito de estímulo cardíaco, circulatório, respiratório e de reflexos. Em exemplares com pouca força ajudam a uma melhoria.

 

Estimulantes do Sistema Nervoso

Nicotina em doses baixas, vitaminas B1 e B2 que têm como finalidade incrementar a energia e os reflexos.

 

Estimulantes musculares

Vitamina E.

 

Hormonas

Hormonas sexuais e anabolizantes cujo objectivo é produzir efeitos anabolizantes e eliminar o stress para dar ao touro uma maior resistência durante a lide. Os animais tratados com estas hormonas são exemplares que apresentam lentidão de movimentos, falta de agilidade e reflexos de fadiga rápida.

***

  

Os aficionados chamam a isto “tradição”, “cultura”, "arte" “identidade”, “luta justa”, “valores”, "respeito pelo touro," entre outras designações absurdas.

 

Espanta-me nunca se terem lembrado de chamar acupunctura a esta suposta inócua, ou até mesmo benéfica, actividade. Para além do visível enorme sofrimento e agonia a que o touro é sujeito durante a catarse que é vivida na praça, já nos curros, longe das câmaras e dos ouvidos, estes instrumentos que perpetuam esta prática bafienta e medieval, são retirados, cortando -se a carne do animal. A frio.

 

Se dói? Se causa sofrimento? É dilacerante!

 

Por um mundo mais justo, por um engrandecimento da humanidade, pelo respeito e harmonia entre todos os seres, por um passo civilizacional: Abolição das touradas já!

 

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«Retiram-me do campo, onde sou feliz. Onde como erva e onde convivo com a minha família e companheiros. Retiram-me do bem-estar e da felicidade, para depois, num transporte stressante e psicologicamente torturador, me levarem para onde vou ser vítima, da mais vil tortura, tanto física, como psicológica.

 

Lá chegado, o meu tormento continua e começa a aumentar. Durante dois dias, não como e não bebo. Durante dois dias, estou enfiado num local escuro, a onde mal me posso mexer. E durante esses dois dias, sou torturado, física e psicologicamente. Querem que eu chegue à arena da praça, 80% sem as minhas faculdades físicas e psicológicas para facilitar a lide daqueles que dentro da praça irão torturar-me. E por isso o fazem, durante essas horríveis 48 horas.

 

Cortam-me a ponta dos chifres, para diminuir a minha visão periférica, e dessa forma, facilitar, também, a lide daqueles que dentro da praça me irão torturar.

 

Depois entro nos curros, antes de entrar na arena da praça. Lá, para terem a certeza de que entro na arena 80% sem as minhas faculdades físicas e psicológicas, continuam a tratar-me barbaramente.

 

Quero ver-me livre de tanta dor; de tanto sofrimento; de tanta tortura. Nessa altura, vejo uma porta a abrir. Na hora, penso que finalmente me vão deixar em paz. Mas infelizmente não. Não é nada disso. Entro e deparo-me com um local circular. Procuro um canto pelo qual possa fugir, mas não encontro. Nesse momento, chamo os meus companheiros; peço-lhes ajuda, mas nada podem fazer para vir em meu socorro. Vejo gente e mais gente à minha volta, e em cima, ao redor desse local. Gente ávida de ver-me a ser barbaramente torturado. Gente ávida de ver o meu sofrimento. Gente ávida de ver pontas de ferros a serem espetadas no meu corpo e o sangue a jorrar e a escorrer.

 

Ao fim de tudo o que passei; depois de ter sido barbaramente torturado, o que quero é morrer, para parar de sofrer!

 

Mas eu, touro de lide, não posso deixar de fazer uma pergunta: se aqueles que me torturam, física e psicologicamente tanto me querem tourear, porque não o fazem de igual para igual, sem que eu tenha as pontas dos chifres cortadas, sem que eu tenha sido torturado, física e psicologicamente, para que depois de ter perdido 80% das minhas faculdades, físicas e psicológicas, facilite a lide deles, e sem que utilizem ferros para espetarem em mim???»

 

Assinado: “Touro de Lide

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:33

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Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2019

«O toureiro derrotado!» - Símbolo actual da tauromaquia

 

«O toureiro, derrotado!  Caído e desfalcado do seu título, deambula abatido e desorientado, numa arena com alguns espectadores tão perdidos!

A imagem da tauromaquia, que sobrevive graças aos subsídios atribuídos pelos governantes!» (Theodore Bagwell)

É este o símbolo actual da tauromaquia!

Toureiro vencido.jpg

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1411629105679133&set=a.249504265224962&type=3&theater&ifg=1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:49

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Segunda-feira, 26 de Novembro de 2018

«DE QUE ESTAMOS À ESPERA PARA VOTAR DE VEZ AO ESQUECIMENTO POETAS/POLÍTICOS FALHADOS?»

 

Um excelente texto de Maria Do Carmo Tinoco publicado no Facebook

 

CIRCO.jpg

 

«Nero também achava poético ver os cristãos serem devorados e deleitava-se com os que serviam de archote para os jogos na arena.

 

Tomás de Torquemada também, deveria achar bastante poéticas as fogueiras dos autos de fé e os “artísticos” método usados para extrair as confissões nos calabouços da Inquisição.

 

Estas práticas tradicionais eram tão apelativas que nos autos de fé e demais execuções as pessoas deleitavam-se de tal forma com o sofrimento dos executados, que marcavam lugar para assistirem, com boa visibilidade, ao “espectáculo”.

 

Também foi tradição “exportar” pessoas. Eram literalmente agarradas nas suas terras de origem, agrilhoadas e despachadas para onde fosse necessário.

 

Também foi tradição vendê-las em mercados e feiras.

 

Dirão que estamos a falar de pessoas, mas lembrem-se que nesta época estas pessoas eram tratadas como animais.

 

Se estas práticas ancestrais cederam ao avanço da humanidade, por envergonharem quem as praticou, nomeadamente Portugal, no que à escravatura diz respeito em cujos primeiros passos para abolição fomos pioneiros, hoje em dia, estranhamente, deixamos esta nossa característica de pioneiros em questões de humanidade, desenvolvidas durante o Iluminismo, que dominou a Europa do século XVII até aos nossos dias, ficar relegado para um plano que apenas nos embaça o brilho.

 

Iluminismo, intelectualidade, filosofia, luz, humanidade. Foram grandes dias esses se comparados com o obscurantismo, a violência, o prazer com o sofrimento de seres que são nossos parceiros na jornada, que não foram nascidos para servirem prazeres doentios nem serem instrumentos “da banalidade do mal” que ainda entorpece quem paga para assistir a este flagelo que assola 8 países do Planeta.

 

O ser humano é o único ser que banaliza o mal, que é capaz de o praticar só porque pode e porque a quem o faz e a quem assiste lhes dá prazer. Alguns morrem neste processo hediondo e os demais chamam-lhes depois heróis. Sabe-se lá sob que dúbia perspectiva é que se vê ali heroísmo. Vê-se dor também, para satisfação dos sádicos das bancadas, que se levantam em urros e brados enquanto um animal fica na arena a escorrer sangue e cheio de dores e outro sai em braços não nas melhores condições a sangrar por dentro para vir depois a morrer vitima de uma suposta coragem embrutecida e nada lúcida que o levou a tentar enfrentar um animal ferido, acossado, dolorido.

 

Que profunda estupidez e crueldade em tudo isto, que boçalidade. Que inutilidade de vidas desfeitas de forma bárbara numa arena que teve cabimento há 2 mil anos, mas que hoje já não deveria ter.

 

De que estamos à espera para terminar de vez com esta degradante prática? De que estamos à espera para evoluir? De que estamos à espera para honrar ancestrais que foram mais humanos do que nós? E de que estamos à espera para inverter esta involução que nos agrilhoa e nos torna escravos da boçalidade, da maldade? De que estamos à espera para votar de vez ao esquecimento, poetas/políticos falhados, que nunca conseguiram alcançar a notoriedade com que sonhavam pela sua arte, quer oratória quer escrita?

 

 Maria Do Carmo Tinoco

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:42

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Domingo, 28 de Outubro de 2018

Toda a verdade sobre as touradas

 

Tudo o que é feito ao touro antes, durante e depois das touradas

 

VERDADE DA TOURADA.jpg

 Antitourada 

 

1 - PRAÇA DE TOIROS CALAFIA.

 

2 - Um dia fui lá, e fiquei muito assombrado com tudo aquilo que vi...

 

3 - A CORRIDA DE TOIROS PARA MIM, É MATAR POR DIVERSÃO…

 

4 - Talvez já tenhas ouvido dizer que a festa de touros é uma arte, mas não é… É uma ciência... A Ciência da Tortura. E nada na festa brava é genuíno, excepto a dor.

 

5 - Eles acreditam ser muito valentes… mas não o são. Porque, desde pelo menos 24 horas antes de entrar na arena, o touro é mantido numa prisão às escuras, para que ao soltarem-no, a luz e os gritos dos espectadores o assustem e ele tente fugir, saltando as barreiras, o que produz no público a ilusão de que o touro é feroz, mas a condição natural do touro é fugir, NÃO é atacar.

 

6 - Cortam-lhe os cornos para proteger o toureiro. Põem-lhe às costas sacos de areia, durante horas. Batem-lhe nos testículos e nos rins, provocam-lhe diarreia, deitando sulfatos na água que bebe, para que chegue fraco e desorientado à arena. Untam-lhe os olhos com gordura para lhe dificultar a visão e deitam-lhe nas patas uma substância que lhe produz ardor e o impede de ficar quieto, para fazer reluzir a actuação do toureiro.

 

7 - Os cavalos dos picadores: Escolhem-se cavalos que já não têm valor comercial, porque o animal morre em 3 ou 4 corridas no máximo. É muito comum que o animal sofra múltiplas quebras de costelas ou várias perfurações. Coloca-se-lhe uma capa a simular que esta o protege, mas na realidade é para que o público não veja as feridas do cavalo que, com frequência, apresentam vísceras expostas.

 

8 - O trabalho do picador, para mim é degradante… Se o toureiro percebe que o touro investe com muita energia, ordena ao picador que faça o seu trabalho: Consiste em sangrar o touro para o debilitar, cravando-lhe no lombo uma lança que destrói alguns músculos (trapézio, romboideu, espinal e semiespinal, serráteis e transversos laterais) e, além disso, lesiona vasos sanguíneos e nervos. Tudo isto para que o toureiro possa brindar com a sua expressão artística, que se supõe este espectáculo dever ter. Um único golpe forte poderia destroçar imediatamente o touro, por isso, é feito em três tempos, “para maior deleite dos aficionados”.

 

9 - E o das Bandarilhas ainda é pior…As bandarilhas asseguram que a hemorragia continue, por isso, tentam colocá-las justamente no sítio já picado com os ganchos metálicos. O gancho move-se dentro da ferida a cada movimento do touro e com o roçar da muleta, o peso das bandarilhas tem precisamente essa função. Algumas têm um arpão de 8 cm a que chamam "de castigo", que lhe cravam se conseguiu desviar-se da lança do picador. As bandarilhas prolongam o agravamento e aprofundamento das feridas internas. Não há limite para o número de bandarilhas: tantas quantas forem necessárias para destroçar os tecidos e a pele do touro…

 

10 - Tal como está Demostrado, é tudo dum Grande Valor… A perda de sangue e as feridas na espinha dorsal impedem que o touro levante a cabeça de maneira normal, e é quando o toureiro pode aproximar-se mais. Com o touro já próximo do esgotamento, o toureiro já não se preocupa com o perigo e pode até dar-se ao luxo de virar as costas ao touro, depois de um passe especialmente artístico, atirando o peito para fora e pavoneando-se para receber os aplausos do público em histeria. Quando o touro atinge este estado lastimável, o matador entra na arena numa celebração de bravura e de machismo, enfrentando um touro exausto, moribundo e confuso.

 

11 - E falta ainda a famosa Espada! O touro é atravessado por uma ESPADA de 80 cm de comprido, que pode destroçar-lhe o fígado, os pulmões, a pleura, etc., segundo o lugar por onde penetre no corpo do animal. De facto, quando destroça a grande artéria, o touro agoniza com enormes vómitos de sangue. Na hora de matar, se o touro tiver um pouco de sorte, morre duma estocada, mas não como se pensa duma estocada no coração, porque a espada penetra pulmões e diafragma, por vezes uma artéria maior, daí a hemorragia ser mais visível. Por vezes morrem afogados no seu próprio sangue…

 

12 - E a Tortura continua... O touro, numa tentativa desesperada por sobreviver, resiste a cair, e tenta caminhar penosamente até à porta por onde o fizeram entrar, procurando uma saída a tanto maltrato e dor. Mas então apunhalam-no na nuca com o DESCABELLO, uma outra espada que termina numa lâmina de 10 cm. Apesar destes terríveis tormentos, o animal não consegue morrer de imediato pela sua grande força, mas finalmente cai ao solo, porque a espada foi destruindo os seus órgãos internos…

 

13 - Mestres? Artistas? Valentes? Ou antes, Ignorantes, Assassinos e Cobardes…

 

14 - E prossegue… Rematam com a PUNTILLA de 10 cm, com a qual lhe tentam seccionar a espinal-medula, ao nível das vértebras atlas e axis. O touro fica assim paralisado, sem poder sequer realizar movimentos com os músculos respiratórios, pelo que morre por asfixia, muitas vezes afogado no seu próprio sangue, que lhe sai em grandes golfadas pela boca e pelo nariz.

 

15 - O Arrasto… Após lhe terem destroçado as vértebras, o touro perde o controlo sobre o seu corpo desde o pescoço para baixo. No entanto, a cabeça mantém-se intacta, pelo que está consciente de todo o horror que lhe está a acontecer e de como está a ser arrastado para fora da arena.

 

16 - NÃO SEJAS INDIFERENTE À SUA DOR… Consegues ver a lágrima que lhe escorre pela face? Não participes nestes eventos. As corridas de touros são uma tradição cruel que nos denigre como seres humanos.

 

17 - Antonio Gala, ex-toureiro, nascido em 1937, escreveu na crónica dominical do “El País”, a 30 de Julho de 1995, um artigo no qual confessava a sua "conversão" a anti-taurino: “E de repente [o touro] olhou para mim. Com a inocência de todos os animais reflectida nos olhos, mas também implorando. Era a revolta contra a injustiça inexplicável, a súplica face à crueldade desnecessária...”

 

18 - Reflecte, tal como eu… “A comiseração com os animais está tão intimamente unida com a bondade de carácter, que se pode afirmar que quem é cruel com os animais não pode ser boa pessoa.” Schopenhauer. Só os psicopatas gozam com o sofrimento doutros! Tu és um deles? Reflecte! Rejeita-a!!! Esta é uma tradição degradante que NÃO deve continuar …

 

19 - Como podes ajudar? Não assistas a corridas de touros; Não apoies políticos, artistas e comunicadores associados a esta crueldade; Não consumas produtos de empresas que as patrocinem; E o mais importante: Ensina os teus filhos a respeitarem os seres vivos…

 

20 - E, difundindo estas imagens, farás com que quem desfruta destas festas selvagens tome consciência do que faz… Recorda que por cada e-mail que envies podes fazer mudar a maneira de pensar de muita gente… Se tudo isto te tocou ao menos um pouco o Coração, une-te a mim!!!

 

21 - Ou, pelo menos, pensa bem nisto!!!

 

Fonte:

Ver mais fotos neste link:

http://pt.slideshare.net/mobile/AntiTourada/a-verdade-sobre-as-touradas

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:17

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Quarta-feira, 17 de Outubro de 2018

Para que conste que matar Touros e matar filhos são actos condenáveis à luz da Ética

 

Recebi um texto de Artur Soares,   “Escritor d’Aldeia”, e que aqui reproduzo.

 

DEFINIÇÃO.png

 

«PARA QUE CONSTE

Toiradas/aborto

 

O matador do touro na arena, pode ser homem bondoso e honesto. Dúvidas, também se podem colocar naqueles que gostam de assistir a tal massacre. E matar o touro na arena, é arte com certeza; mas desejar vê-lo morrer, pode ser falta de chá ou de sensibilidade;

 

Os portugueses atentos, os não feirantes nem alienados perante a vida social que teimam impor, conhecem as razões porque a lei do aborto em Portugal mata aos ziguezagues – a torto e a direito – porque todos, indirectamente, pagam para tais serviços, tais birras ou políticas cancerígenas;

 

Neste nosso enfadonho país em tantas coisas da vida social, hipocritamente chamam criminosos aos matadores de touros na arena. E aos que defendem o aborto e aos que defendem a liberdade de abortar, chamam-lhes democratas e progressistas. Foi pena – para tais defensores e decretantes – que não tivessem tido umas mães libertadas, que lhes fechassem as pernas ao nascer.

 

(In BICADAS DO MEU APARO – Artur Soares – escritor d’Aldeia)

 

(O autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico)»

 

***

Senhor Artur Soares, não sei se interpretei bem ou mal o seu texto. é um textoi dúbio, que tanto dá para um lado, como para o outro.

Caso o tenha interpretado mal o texto, aqui deixo uns reparos.

 Vamos por partes.

Primeira parte:

 

O matador do Touro na arena jamais será bondoso e honesto, e muito menos um homem.

 

O matador do Touro na arena é uma criatura com aspecto humano, mas não passa de um ser desumano com instintos assassinos. Os seres humanos bondosos e honestos jamais irão torturar e matar seres sencientes, indefesos, inocentes e inofensivos, e previamente enfraquecidos, para uma arena, com o intuito de divertir os sádicos. Isso é coisa de psicopatas, algo bastamente estudado pelas Ciências do foro mental.

 

Matar um Touro na arena jamais foi um acto artístico, mas sim, um acto cruel, violento, sanguinário, cobarde, perpetrado por gente que sofre de graves deformações mentais, devido à miséria moral, social e cultural em que foi criada.

 

Os que assistem e gostam de tais actos, são sádicos, e babam-se ao ver SOFRER um ser vivo, seja ele humano ou não-humano. Gostam de ver sangue, esgares, estertores da morte, tudo isso englobado numa descomunal demência colectiva, também provocada pela miséria moral, social e cultural em que foram criados.

 

DE BEM E DO BEM.png

 

Nesta imagem fica explicado que uma pessoa do bem e de bem, jamais se regozija ao ver um torturador de touros morrer na arena. Essa morte pode ser-lhe indiferente, como são indiferentes as mortes dos terroristas, dos assassinos em série, dos que andam por aí a fazer mal à Humanidade. Ninguém chora essas mortes, a não ser a família. O mundo sente alívio e apenas diz que é menos um a espalhar o mal.

 

Os tauricidas correspondem aos terroristas dos Touros. E quando um desses tauricidas morre na arena, diz-se que é menos um a fazer mal aos Touros. E isto não é sinónimo de regozijo. Mas de alívio.

 

A insensibilidade, deixamos para os que torturam Touros e se regozijam (esses sim) com o sofrimento atroz deles, dos Touros).

 

Segunda parte:

 

Já vimos que a tauromaquia é uma estupidez assente na mais profunda ignorância. Tentar justificar esta estupidez com a chacina de crianças no ventre materno, o que socialmente se designa por aborto ou interrupção voluntária da gravidez, é algo que me deixou perplexa.

 

E ainda bem que falou nisto.

 

ABORTO.jpg

 Oito semanas: o embrião cresce a uma velocidade impressionante, protegido pelo saco fetal.  

Origem da foto:

https://manuelhborbolla.wordpress.com/2015/05/30/la-vida-fetal-y-nuestro-origen-remoto/feto-13/

 

Uma estupidez jamais pode ser justificada através de outra estupidez.

 

Não se misture a carnificina dos Touros, com a discussão da chacina de inocentes seres vivos dentro do santuário da vida, que é o útero de uma mulher.

 

A cobardia é igual. Matam-se seres indefesos, inocentes e inofensivos, unicamente por interesses dos mais variados. E tanto condeno a chacina de um Touro indefeso, inocente e inofensivo numa arena, como condeno a chacina de um ser, a quem chamariam filho (se o deixassem nascer) também indefeso, inocente e inofensivo dentro do útero materno, um lugar que deve ser de vida e não de morte.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:29

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Sábado, 4 de Agosto de 2018

MAIS UM FIASCO - OLHEM A MAIORIA QUE ONTEM ATAFULHOU O campo pequeno…

 

Torturar touros para bancadas vazias na principal arena do país, tornou-se recorrente. E eles dizem que são a maioria! Além de cegos e atrasados mentais não sabem fazer contas.

Já se sabe que a tauromaquia assenta na mais profunda ignorância e estupidez, mas também numa cegueira mental que mete dó!

Valeu a cena de pancadaria entre os apoderados dos tauricidas de serviço, que levou um ao hospital e a outra a sentir-se mal, para que ficasse provado que as touradas são pura violência, dentro e fora da arena.

E ainda há parvos que aplaudem, apoiam e promovem “isto”! A começar pelos de "cima"!...

 

CAMPO PEQUENO.jpg

 Fonte:

https://www.facebook.com/JuventudeAntiTouradaPortugalMundo/photos/a.375919462483743.89580.373933776015645/1833161783426163/?type=3&theater&ifg=1

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:34

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Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2018

«QUANDO O ÓDIO SE VESTE DE LANTEJOULAS»

 

Um belíssimo texto de Raul Tomé, para dizer da vilania da tauromaquia

 

TOURO.jpg

 

«Hoje terás de lutar meu nobre amigo.

 

A noite aproxima-se e o teu oponente já sente o nervoso miudinho a crescer dentro de si. Prepara-se para a ribalta e para os aplausos que ecoam como espingardas por debaixo do mar de luz fervente que inundará aquele indouto povo.

 

Tem o seu melhor fato vestido. As lantejoulas já brilham para o seu serão engalanado.

 

A multidão sequiosa aplaude e espera-o no centro daquela bárbara arena.

 

Pisa a areia e sente cada grão de adrenalina estalar sob a sola imberbe dos seus sapatos.

 

Começa o espectáculo e em poucos segundos ouve a primeira ovação, depois a segunda e ainda uma terceira.

 

O seu fato continua imaculado, mas tem nas mãos a cor da morte, da dor e do sangue que derrama.

 

O seu olhar brilha de ódio e de emoção. E o público rejubila com a sua matança. Sente na boca o sabor escarlate e quente da seiva que faz viver o ser assassino que carrega dentro de si.

 

E tu, ferido, olha-lo com doçura e condescendência. Lutas até ao fim, mas as armas são diferentes. Ele usa o ferro e o ódio contra o amor e a bondade de quem nunca quis lutar.

 

Ele não te desafia, ele impõe. Ele não luta, destrói. Ele não é vilão, é demónio.

 

Mas numa coisa ele tem razão meu corajoso amigo. Ele escolhe lutar contigo porque diz que és nobre e, de facto, a tua nobreza é ímpar… Tu tombas como ele jamais tombaria, lutas como eles jamais lutará… Porque tu não lutas nem por ódio nem por prazer.

 

Tu lutas por tudo aquilo que lhes falta e antes de tombares, os teus olhos inundados de humanidade e dignidade serão farpas que cravarás no coração ignóbil e estéril do teu desprezível assassino.

 

Raul Tomé»

 

Fonte:

http://mundomagazine.pt/2017/09/23/odio-veste-lantejoulas/?utm_content=buffer69be1&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:36

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Segunda-feira, 6 de Novembro de 2017

Tauromaquia: se a ignorância matasse o fadista José da Câmara estaria morto e enterrado…

 

… aliás, estariam mortos e enterrados todos os aficionados de selvajaria tauromáquica, e este assunto estaria resolvido; os Touros (que ficam bravos só quando são torturados pelos seus carrascos) viveriam em paz, no seu habitatl (que não são as arenas); o mundo ver-se-ia livre desta gente pouca, feia e má; e nós não seríamos agredidos, todos os dias, com estes atentados à nossa inteligência.

 

JOSÉ DA CÂMARA.jpg

 O fadista José da Câmara

 

O fadista José da Câmara numa recente entrevista, onde lhe fazem umas perguntas sobre selvajaria tauromáquica ele diz esta coisa espantosa: «Se desaparecerem as corridas de touros há uma coisa que é certa, os toiros bravos desaparecem e perdem-se milhares de postos de trabalho».

 

Primeira regra: quando se vai para uma entrevista, é da inteligência ir preparado para as eventuais perguntas que possam fazer-nos.

 

O José da Câmara espalhou-se ao comprido, com esta resposta. Pois demonstrou não só uma ignorância crassa sobre os Bovinos, nada sabendo de Biologia, de bois, de vacas, de touros, de bezerros, como também nada sabe do mercado de trabalho, ou sequer o que é TRABALHO.

 

Que grande bojarda! Mais valia ir cantar fados para o meio das arenas.

 

Se não quer morrer ignorante leia estes artigos, José da Câmara, faça esse favor a si próprio:

 

O chamado "Touro bravo", dizem os aficionados, afinal é um "produto artificial"

«A tourada, razão da existência do Touro bravo?» Ou a queda de um mito

 

Pois fique sabendo que quando (não é SE, é QUANDO) as touradas desaparecerem, a coisa que é certa, é que quem desaparece é a raça dos carrascos que os torturam, para divertir os sádicos que ficaram cristalizados na Idade Média. Isto é que é certo, porque os touros, esses, continuarão a existir. O Touro dito bravo não existe na Natureza, logo não se extingue algo que não existe. Não é óbvio?

 

Quantos anos tem, José da Câmara? Nasceu no século XX depois de Cristo, obviamente, conseguiu sobreviver e passou ao século XXI, mas tem os pés enterrados no século XIII. Não é coisa de velho?

 

Os aficionados já nasceram velhos. Vivem no passado, têm ideias velhas e carcomidas. Não evoluíram nada, e o pior é que se recusam a evoluir. Triste, muito triste.

 

Quanto aos milhares de postos de trabalho que se perdem, primeiro, não são milhares, nem pouco mais ou menos; segundo, os que vivem à custa da tortura de Touros, não trabalham, exploram os animais. o trabalho dignifica o homem, e esta actividade só desonra quem a pratica, por isso, nem milhares nem postos, e muito menos de “trabalho”; e nada se perderá, e se quem andava a torturar Touros quiser fazer alguma coisa de útil, DEPOIS de acabarem as touradas, poderão dedicar-se à agricultura: plantem hortas e campos de cereais e vinhas e oliveiras e pomares e sobreiros e façam alguma coisa de útil na sociedade, deixem de ser parasitas que vivem à custa dos nossos impostos. Terão muito trabalhinho pela frente. Deixem os animais em paz, pois o mundo caminha para o vegetarianismo, é mais saudável e condizente com a evolução do homem. Dediquem-se ao cultivo da terra. É mais digno de um ser humano.

 

Dizer que se perdem milhares de postos de trabalho é enganar o ceguinho.

 

E o José da Câmara continuou a dizer disparates. Disse esta coisa ainda mais espantosa: «Eu acho que às vezes é um bocado exagerado ali nos ferros, uns ferros a mais e tal. Agora se um touro bravo não é um bocadinho espicaçado também não reage». Pois acha, porque pensar não consegue, e tal… Os ferros, pois são exagerados, assim como é exagerado tudo o que diz respeito à selvajaria tauromáquica. E trocou tudo. Devia dizer: «Se um touro  não é bastamente espicaçado não fica bravo».

 

E aqui entra a ignorância dos aficionados: um Touro é simplesmente um bovino, um herbívoro manso, e esse sim, existe na Natureza. O “bravo” só existe, na arena, quando é torturado. Qualquer animal, humano ou não-humano, espicaçado fica bravo.

 

Eu fico uma Isabel brava se investirem contra mim. E Isabéis bravas não existem na Natureza. Existem apenas quando a circunstância o exige. Com os Touros é a mesma coisa.

 

Para a próxima, quando der uma entrevista, o José da Câmara prepare-se melhor, para não dizer disparates que ficam muito mal  a um fadista.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:43

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Terça-feira, 3 de Outubro de 2017

Eu chamo-lhes carrascos, Saramago chama-lhes monstros...

 

E vai tudo dar ao mesmo. Quem se deleita com o sofrimento dos Touros, numa arena, são os carrascos de Touros, são monstros. São também sádicos, psicopatas. Atrasados mentais (não confundir com deficientes mentais). Deformados mentais. São a escumalha da humanidade. E não há palavras mansas que possam descrever estes seres desumanos.

 

«Um animal não pode defender-se; se tu te regozijas com a sua dor, desfrutas da tortura, gostas de ver como sofre esse animal… então não és um ser humano, és um monstro!» (José Saramago)

 

Esta carapuça serve a todos os que praticam, aplaudem, apoiam e promovem a selvática prática tauromáquica.

 

SARAMAGO.jpg

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:57

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