Arco da Graça (Lisboa)
Eis um texto com muita piada, e que transcrevo no meu Blogue porque é uma preciosidade e serve a Causa da Abolição da Tourada em Portugal e no Mundo, porque diz tudo, ou quase tudo, sobre a perversão da mentalidade daqueles que fazem da TORTURA DE SERES VIVOS a sua "profissão".
Houve um tempo em que os intelectuais portugueses, tais como Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Ramalho Ortigão, entre outros, esgrimiam nos jornais uns com os outros, gerando grandes polémicas, por vezes bastante azedas e acesas, e ao mesmo tempo deixando grandes textos literários.
Existe um filme com o grande actor António Silva, em que ele, já não me recordo em que circunstância, educadamente, com muita classe e elegância, e com aquele ar nobre que ele tinha, dirige ao seu opositor esta frase, da qual eu gosto muito: «V. Exa., é uma besta!»
Isto para dizer que eu poderia deixar passar em branco esta mascarada de um tauricida, até porque não estamos no mesmo patamar cultural, e dizer-lhe simplesmente o que António Silva disse ao seu opositor.
Acontece que tal como Eça, Camilo, ou Ortigão (mas naturalmente sem o talento destes grandes nomes da nossa Literatura) eu gosto de esgrimir com as palavras e embora não tenha um adversário à altura, não posso deixar passar em branco esta oportunidade para enviar um recado a TODOS OS TAURICIDAS, através dos dichotes do Carlos Patrício Álvares, mais conhecido por Chaubet, um forcado amador, que já passou da idade das diabruras, mas nada aprendeu com a VIDA, pois passou-a entranhado na MORTE.
Vejamos o que diz o Chaubet.
Alguns comentários ao Arco da "Graça"
Publicado em 03 de Julho de 2012 por carlosalvares
«Um dos blogues que pretende ser do “contra”, anti taurino, diverte-me tanto, dá-me tanta vontade de rir, que resolvi dar-lhe este nome - ARCO DA GRAÇA.»
(Antes rir do que chorar, Chaubet. Fazer humor é uma arte tão difícil, quanto nobre. Devo deduzir que estou de parabéns!)
«Na verdade, a agressão e conflitualidade que procura imprimir às suas opiniões, não são mais que um refúgio à falta de convicção, de estrutura, de que enferma. É mesmo o que faz estar sempre a apelar a eventuais colaborações, de forma a poder manter o blog.»
(Este parágrafo não merece comentário algum, porque ficou bem clara a falta de conhecimentos do Chaubet, quanto à maneira como se gere um Blogue. Não admira!)
«Em desespero de causa também lhe serve o insulto, a mentira, o empolamento e deformação de situações, de molde a poderem dar-lhe alguma credibilidade. Analisemos alguns dos seus dislates.»
(Desconhecendo o Chaubet, o significado de palavras como "insulto", "mentira", "emplolamento" e "deformação" agora é que vai começar a verdadeira "tourada". Atenção!)
«Dando-se importância: “pobreza do ensino em Portugal, que há tanto tempo combato”. Imaginem! E, pelos vistos, ninguém tem aproveitado as suas sapientes observações. Estúpidos! Ingratos! Pensará o blog enraivecido e frustrado. (O ridículo da pretensão dá, ou não, vontade de rir?)»
(Este parágrafo, na realidade, diz tudo sobre a pobreza do Ensino em Portugal, que há tanto tempo combato, sim. Se os tauricidas, que vêm ler o meu Blogue não fossem tão estúpidos, já teriam aprendido alguma coisa. Mas, coitados, só sabem rir, o que já não é mau de todo!)
«“Nosso sistema de ensino é a pobreza. O Povo não sabe distinguir o trigo do joio. Estéreis intelectos das autoridades deste nosso País”. Aqui, implicitamente, reivindica, pretensiosamente, um lugar de excepção para si. O não ser estéril (no sentido literário, claro) estou completamente de acordo. O muito que escreve assim o prova. Porém, já não concordo que seja produzido pelo intelecto. Antes sim, pela vaidade. Pelo desejo de protagonismo e, usando palavra utilizada pelo Arco da Graça, alarvice. A confirmar esta opinião, a auto valorização dos excertos que se seguem:»
(Chaubet, que tristeza! Nem sequer sabe citar. Quando se cita alguém colocam-se as frases contextualizadas e completas, tal como estão escritas. O que não é o caso. Não admira! Para citar, é preciso saber. Algo que o Chaubet não sabe. Mas vamos lá ver o que se segue):
«“Com o modo nu e cru como digo as coisas, consigo picá-los”. (Orgulho pretensioso). “Estavam a ser TOUREADOS (que elegância, digo eu…) sem se darem conta”. “Mundo da Tauromaquia uma alarvice”. Nem a Igreja escapa. Devido a uma tourada à corda na ilha de S. Miguel: “Nossa Senhora da Luz não aprova”. Depois, de forma categórica, profética: «Doutra forma não seria Santa». Só para rir.»
(Primeiro, eu não escrevo "doutra". Segundo, as frases tiradas do seu contexto demonstram a IGNORÂNCIA do citador; mais IGNORÂNCIA ainda quando não estão citadas correctamente. Isto são frases à Chaubet. Se quer criticar as frases que EU escrevo, pelo menos tenha a elegância de colocá-las tal qual as escrevi, e nos seus devidos contextos. Assim, à Chaubet, dá vontade de rir, é verdade. Mas apenas os parvos se riem, porque não percebem nada, e rir do que não se percebe é atributo dos parvos).
«Mas as sentenças continuam, comprovando a fertilidade desta risível prosa anti taurina. Que, aliás, pelo seu tom deselegante e malcriado, patenteia o estertor em que se encontra. Se os taurinos não lhe ligarem, acaba por morrer de morte natural, visto não ter capacidade para criar argumentos novos. Os que utiliza, por tão repetitivos, já cheiram a mofo.»
(Este parágrafo é dons bons! É a tal perversão da mentalidade dos tauricidas. Medem a competência dos outros pelo estreito alqueire deles. E depois dá nisto: uma "análise" completamente imbecil e sem qualquer rigor analítico).
«Ainda, em comentário/censura elitista/paternalista: “Mais que uma vez alertámos (sobre os malefícios das touradas já se vê), mas o Zé Povinho que come ovas de sardinha pensando que é caviar” ….Os deputados não ligam e o Arco da Graça não perdoa tal desconsideração e, vai daí: “ Que as musas da lucidez inspirem os deputados. Chega de ignorância. Os portugueses merecem serem governados por gente civilizada”. (Ora tomem lá!..»
(Pois o "Arco da Graça" em dois dias foi visitado por mais de seis mil pessoas. Não é por acaso que alguns deputados da Nação, bem como alguns tauricidas me bloquearam no Facebook. As verdades DOEM, não DOEM? Repito: já chega de IGNORÂNCIA! Os Portugueses merecem a morte das touradas, e deputados mais evoluídos!)
«Para terminar, não imitar o A. da G. com a sua interminável, arrevesada e tendenciosa controvérsia, este “admirável” trocadilho, que identifica e define bem os princípios e nível intelectual do A. da G.
(Gostei especialmente deste parágrafo, que diz tanto!!!! E mais ainda do A. da G. Isto é altamente giro.)
«Por os aficionados dizerem que têm o direito fundamental de irem aos toiros: -“Com que então querem ter o direito fundamental da liberdade de ir aos toiros. Pois quem tem esse direito são as vacas. Quem quer ter essa liberdade só pode ser gente pervertida”. Veja-se bem a baixaria que tem esta afirmação. Mas prossegue: “Estou a ver os tauricidas a fazerem filinha ….e as vacas, ciumentas, a clamarem múuuuuu…..os toiros são nossos”. (garanto que isto está lá. No blogue que me faz rir pelo seu patético desvairamento”.»
(Gostei de escrever esse texto. É o que vocês merecem. Respeitem os Touros e os Cavalos se querem ser respeitados. Riu-se, Chaubet, ainda que fosse pelo patético desvairamento? A minha intenção era mesmo essa, ou seja, fazê-los rir. Missão CUMPRIDA, pois fazer-vos entender o ÓBVIO seria missão IMPOSSÍVEL!)
«Depois digam que são os taurinos, que insultam, provocam, são malcriados e ordinários.
Carlos Patrício Álvares (Chaubet)»
(Pois é, os tauricidas não insultam (pouco), nem provocam (pouco), nem são malcriados (pouco), nem ordinários (pouco). São muito, muuuuuuuito piores do que isso: são torcionários, são sádicos, são psicopatas. Sentem um prazer mórbido, quase necrófilo, em torturar seres vivos, por isso, o Blogue da "Graça" irá continuar a fazer-vos RIR. Com muito gosto, uma vez que é a única coisa que sabem fazer. EVOLUIR não é convosco! Venham mais destas. Os abolicionistas agradecem. E os Touros e os Cavalos também. Agora podem rir à vontade!!!!!)
Isabel A. Ferreira
Fonte:
http://citedelargo.wordpress.com/2012/07/03/alguns-comentarios-ao-arco-da-graca/