Como disse Sr. Paulo Raimundo?
Então onde fica a Democracia? Não fica.
Então não é o Povo quem mais ordena? Não é.
Porque esse Povo expressou-se através do voto de uma maneira muito óbvia, porém Paulo Raimundo diz que NÃO irá tolerar a direita.
Vejamos: quanto a mim, que nasci já na República, ainda nenhum governo me fez feliz; e pelo que se vê, os últimos governantes não atraíram os portugueses que vivem longe, afugenta-os, e só atrai os imigrantes, que, no entanto, depois deixam ao Deus dará... a viver nas ruas e a ser explorados como os escravos de uma época que já lá vai...
De quem foi a culpa da ascensão da direita?
Quando a esquerda falha, a direita avança. E quando a direita falha, a esquerda avança. Essa sempre foi a regra. E andamos nós nisto, há muito, e Portugal a recuar...
De quem foi a culpa da ascensão do CHEGA? Quanto mais lhe batem, mas ele subirá. Sempre o disse. Não aprenderam nada. De 12 deputados passou a 48 (a ver vamos se os votos dos emigrantes não trazem mais surpresas!). E porquê? Aqui entra o efeito boomerang.
E pretendem ignorar a vontade, legalmente expressa, de mais de um milhão de portugueses?
Esqueceram-se de que o que designam como “projecto da direita” tem por detrás o voto livre de milhares de portugueses que, descontentes com as políticas desastrosas e as não-políticas das esquerdas extremistas e menos extremistas, quiseram mudar, para ver no que dá, porque pior do que está, não pode ficar?
Esquerdas unidas ponham a mão na vossa consciência e vejam em que estado deixaram o País. E António Costa, vendo o barco a arder, tratou de se pôr a andar, pensando que não pudesse queimar-se. Pois enganou-se. Ficou mais do que queimado, ficou queimadíssimo, e levou o seu adorado PS com ele.
Como pode Paulo Raimundo dizer que não tolera projectos de direita, quando se une à direita, por exemplo, para viabilizar apoios à tauromaquia, que é um costume bárbaro, introduzido em Portugal pela monarquia espanhola, durante a Dinastia dos três Filipes, e perpetuada pelos monarcas portugueses e, depois de derrubada a monarquia, pelos que costumavam sentar-se à direita dos Reis?
E os de direita têm de tolerar os projectos desastrosos que os da esquerda encetaram, conduzindo Portugal para um beco quase sem saída, tanto que, ao que parece, a governabilidade do País está em risco, e até já se fala em novas eleições?
Mas o que é isto?
Eu estou à vontade para me pronunciar, porque nem estou com as direitas, nem com as esquerdas, nem com as frentes, nem com as traseiras, porque considero os políticos actuais farinha do mesmo saco, (salvo raras excepções, que de nada servem, sendo poucos), porque quando se trata de DEFENDER os interesses exclusivos de Portugal, o que fazem? Defendem os interesses exclusivos dos grupos de pressão económica influentes, e não só, e o Povo, aquele que mais deveria ordenar, é espezinhado na Saúde, na Habitação, no Ensino (que nem escrever e falar sabem), na Cultura (desprezada até ao tutano), nos excessivos impostos, no aumento da pobreza, no menosprezo que votam aos imigrantes honestos, e até na nossa identidade como Povo livre e soberano, que está a escorrer pelo cano de esgoto.
E agora senhor presidente da República DOS bananas portugueses? Como sair deste beco? Sempre a meter-se em tudo, mas sobretudo, no que NÃO lhe dizia respeito, e no que devia defender Portugal, remeteu-se a um silêncio que diz mais do que mil palavras.
E agora aí temos uma direita bem expressiva, e querendo ou não querendo, gostando ou não gostando, se o regime português está, na verdade, assente numa Democracia, não podem ver-se livre da direita, porque a direita foi a escolha do Povo.
E a quem, como eu, estas tricas politiqueiras, este exercício do poder sem um pingo de dignidade e de honestidade política, provocam náuseas, só resta esperar que quem formar o novo governo, tenha mais decência e sentido do DEVER, do que os que foram corridos do poleiro, pelas más práticas políticas, que executaram nestes últimos infelizes anos, em que Portugal perdeu o viço.
Isabel A. Ferreira
Eu sei distinguir os eleitores simpatizantes de um partido político, os eleitores eventuais, bem como distingo as bases dos partidos. Mas, também sei que um partido político, tem os Militantes e os Quadros do partido.
Sendo assim, os êxitos e as falhas de um partido político, devem-se, sobretudo, aos seus militantes e Quadros.
Não pretendendo “fazer aqui política”, mas somente reflectir na política e na democracia do Partido Socialista, do seu socialismo, desde Mário Soares a António Costa. As bases, os simpatizantes e certos Quadros deste club, devem estar aterrorizados quanto aos Governos e governantes Socialistas.
Penso que os políticos que mais têm afundado o país, que mais desgraças têm trazido ao país e que mais crises tem provocado ao país, têm sido os socialistas: atropelos, tráficos de várias cores, políticas rapaces, saques, corrupção, amiguismos e todo o género de prejuízos causados contra o povo.
Com os socialistas portugueses, Portugal tem sido uma bagunça, onde ninguém se entende e onde se anda, socialisticamente, à estalada.
Mário Soares, fazia deslocações ao estrangeiro, em aviões especialmente fretados, com uma comitiva de duzentos ou mais elementos. Caviar, lagosta, champanhe francês, charutos e os melhores whiskies, eram a ementa da comitiva e ninguém sentia os lucros dessas deslocações espampanantes, talvez fraudulentas.
Este governante até a fundação Mário Soares adquiriu e foi o primeiro governante a pedir a presença do FMI em Portugal! Já não havia dinheiro e os milhares de barras de ouro deixadas pelo fascista Salazar, desapareceram.
Guterres, sonhador ou lírico, o apaixonado pela Educação, abandonou o Governo após o mau resultado de umas eleições autárquicas, não teve tempo de efectuar nenhuma das 120 medidas que prometeu, se, ganhasse (como ganhou) as eleições legislativas.
Sócrates, o ex-preso da cela nº 44, da cadeia de Évora, o tal que ainda espera ser julgado, por há dez anos cometer vários crimes cometidos contra o Estado, iniciou a fome no país, criou problemas sem pejo a muita gente, semeou a descrença, encetou a perseguição a centenas de profissionais do Estado, criou conflitos em jornais e televisões e até roubou 50% do subsídio de Natal aos aposentados da Caixa-Geral de Aposentações, em 2011.
António Costa, o governante que desrespeitou as eleições de 2015, derrubando Pedro Passos Coelho para se unir à extrema-esquerda; que desconhecia a debilidade do paiol das munições de Tancos, porque assaltado; que abandonou o país para férias, quando Pedrógão ardia e mais de uma centena de mortos aconteceram; o governante que sorriu ao seu ministro Cabrita pela morte de um homem na auto-estrada; o governante que tem medo a reformas, que se rodeou de madraços, que criou um ninho de toupeiras nos serviços governamentais, que deu milhares de milhões à banca falida por ladroagem, assim como à TAP, onde, os serviços das Infra-estruturas do Estado têm sido o cancro de Portugal.
Finalmente, António Costa, pediu demissão do cargo de Primeiro Ministro, quando obteve uma maioria nas eleições, demissão que ninguém entende.
Será que teremos um futuro primeiro-ministro do PS, Pedro Nuno Santos, o Quadro PS que nunca governou a sua casa, que nunca trabalhou numa empresa pública ou privada e que apenas se doutorou e vagueou pelos corredores socialistas? Bem, bem, fregueses!
Ora as televisões de Portugal, de tudo o que atrás se recorda e afirma, não param: esmiúçam até à exaustão tudo e todos, enfraquecem os cérebros de quem os ouve, não dão cultura a quem lhes paga, não denunciam o servilismo do acordo ortográfico de 1990, perseguem e inventam caminhadas por notícias de ocasião - são carraças autorizadas.
Televisões em Portugal: ocas, populistas, carraças e muito mais, exploram sem travões tudo que é mau.
Recordemos Tancos nas televisões; fogos em Pedrógão; o medo que provocaram pela pandemia Covid 19; as perseguições a políticos; a anarquia nas fotografias da guerra na Ucrânia, o mesmo na guerra Israel-Hamas e agora, ambas as guerras esqueceram, para falarem da demissão-não-percebida de António Costa.
Simpatizantes e eleitores de circunstância do Partido Socialista, não serão culpados deste socialismo com mais de vinte anos a governarem o país. Culpa, terão os militantes e os Quadros do PS, bem como vergonha terão do socialismo, que os seus líderes têm dado aos portugueses.
Tantas asneiras PS, tanta anarquia PS, tanta corrupção PS, tanto sofrimento dado aos portugueses em nome da democracia, tanto descrédito e tanta merda atirada contra o povo, que, no mínimo, era de mandar para a oposição este partido político, para ver se aprende alguma coisa.
Ou então, obrigar os governantes e os Quadros PS, a viverem durante vinte anos no socialismo de Cuba, da Venezuela, da China, da Coreia do Norte ou do Irão.
Artur Soares
(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)
Recebi o texto, que se segue, via e-mail, e sobre ele tenho a dizer o seguinte:
Quem é bom observador e seguiu a carreira política de António Costa, sabe que ele, além de não ser uma pessoa que dá um ponto sem nó, tem algo em mente que vai muito para além de um sair de cena, na hora H. Não tendo talento para aproveitar a maioria absoluta, que uma minoria do povo português votante lhe deu, deixou Portugal de calças na mão, com um obviamente apresentei a minha demissão...
Só faltou dizer: antes que o barco se afunde ainda mais...
Quem não o conhecer, que o compre!
Isabel A. Ferreira
(Para os portugueses analisarem a situação; analisarem as propostas alternativas e …)
António Costa demite-se do Governo, após 08 anos de 1º Ministro e deixa:
- A maior carga fiscal de sempre: 36,4% do PIB
- A maior dívida pública de sempre: 276 mil milhões de euros
- O maior número de portugueses sem médico de família de sempre: 1,7 milhões de portugueses
- 42,5% dos portugueses em risco de pobreza antes de transferências sociais
- O menor número de processos findos nos tribunais portugueses desde 1985: 524 mil (com exceção de 2020, ano de maior impacto da pandemia)
- O ano de menor acesso dos cidadãos à Justiça desde 1979: 484 mil processos entrados nos tribunais portugueses
- O pior mês da história do Serviço Nacional de Saúde, nas palavras do próprio Governo…
- 583 mil utentes em lista de espera para consultas
- 235 mil inscritos em lista de espera para cirurgias
- 32% dos utentes a serem atendidos para lá do tempo recomendado
- Médicos e enfermeiros em guerra
- Professores e auxiliares em guerra
- Forças Armadas em processo de falência e com níveis operacionais em risco
- Crise total na habitação, impossibilidade de os portugueses conseguirem casa para morar´
- A própria Economia a começar a definhar, o último trimestre já foi de contração
- Esta é uma fotografia real, com dados oficiais, de alguns dos mais importantes indicadores da sociedade que somos
- É neste quadro que António Costa se demite!!!"
***
Considerações com as quais me identifico (Isabel A. Ferreira)
Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, em Paris, em 12 de Junho de 2016
Those were the days my friend...
Fonte da imagem (que é da responsabilidade da autora do Blogue): https://www.publico.pt/2016/06/12/politica/noticia/reportagem-1734906
«Tinha de acontecer, era previsível, senão fatal como o destino, são ditames populares que, em conjunto com o adágio “Diz-me com quem andas, dir-te-ei as manhas que tens”, podem servir de justificação ao terramoto político do momento, que derrubou o primeiro-ministro do PS e com seu governo, que fora eleito por uma maioria absoluta.
Depois do abalo Sócrates que levou o país à bancarrota e originou a intervenção do fundo Monetário Internacional na orientação da nossa política económico-financeira, e dos avisos da União Europeia sobre a degradação do combate à corrupção que lavrava nos meios da administração central e autárquica, o sistema legislativo e governamental daquele partido continuou a fazer ouvidos de mercador ou a fazer de conta sem mudar uma linha no caminho que trilhava. Os homens do sistema em vigor nos tempos de Sócrates que escaparam à repressão criminal, mantiveram-se em campo uns, foram repescados outros.
Mas acontece, pelo menos tem acontecido, ser o eleitor pouco sensível à honestidade ou desonestidade com que se labora a coisa pública. Assim, como dizem os comentadores da bola na véspera dos jogos de futebol, tudo está em aberto quanto aos vencedores das próximas eleições.
***
O PS não perde tempo, fiel ao princípio do rei morto, rei posto. E, garra é que não lhe falta, avança de imediato com dois candidatos à presidência do partido. Dois jovens, mas já curtidos nas andanças dos palcos políticos e suas subtilezas. Caras novas, embora de promessas antigas, apresentam o PSD, PCP e o BE, enquanto o Chega se mantém com Ventura. Afinal nada de novo na nossa democracia.
Pois quanto a mim, simples cidadão eleitor que deixou de confiar nos programas eleitorais, geralmente um rol de promessas e de mentiras piedosas, já ficaria satisfeito se todos os partidos políticos susceptíveis de eleger deputados para a próxima Assembleia da República se comprometessem, em acordo público assinado, certificado e registado em cartório notarial, a três meses depois de constituído o novo poder legislativo terem aprovada nova lei que punisse o enriquecimento ilícito.
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Assim, para não ficar de fora e ser acusado de andar a dormir na forma, ouso botar faladura sobre o caso da demissão do primeiro-ministro António Costa e o escarcéu que assola a comunicação social sobre quem recai a responsabilidade do infausto acontecimento. Na esteira do habitual, sempre que se instaura procedimento criminal contra políticos, banqueiros e poderosos, o bode expiatório de culpas alheias é o M.º P.º e a procuradora-geral da República, no caso concreto porque esta divulgou em nota oficial ter remetido ao Supremo Tribunal de Justiça certidão para abertura de inquérito tendente a averiguar se o chefe do governo tinha ou não rasca na assadura dos comparsas.
Certo é que o primeiro-ministro não esperou pelo inquérito e, sem sequer saber quais os factos que lhe eram imputados, se demitiu.
Conclusão imediata e assanhada: o M.º P.º e a procuradora-geral derrubaram o governo, opinião que esquece o tráfico de influências apontado a um ministro e ao seu próprio chefe de gabinete, como causa política suficiente para o efeito.
Tanto ética como politicamente não vejo que o facto de haver uma denúncia pendente para abertura de inquérito, só por si seja motivo suficiente para a demissão de um cargo público.
Qualquer pessoa é susceptível de ser objecto de inquérito, bastando para o seu desencadeamento a denúncia anónima, cabendo à entidade competente a sua investigação. Finda esta, pode o inquérito ser arquivado. Só após a acusação do M.º P.º, sufragada por despacho de pronúncia do juiz de instrução, se poderá falar em indícios suficientes da existência de um comportamento criminoso, o que justificaria eticamente a demissão.
Perante este quadro, incorrecto nos parece afirmar que o M.º P.º e a procuradora-geral da República derrubaram o governo em vez de anunciar que António Costa, ponderado o circunstancialismo do caso, entendeu demitir-se.
Os que berram contra o regime actual da magistratura do M.º P.º, que lhe atribui a autonomia perante o poder político, berram sem propor alternativa. É que esta vigorou durante quase meio século durante o regime salazarista e continua a manter-se nos regimes totalitários: a de ser o governo a mandar naquela magistratura. Não há meios-termos.
António Costa, hoje, demitiu-se, na sequência da abertura de um inquérito, pelo Supremo Tribunal de Justiça, à sua conduta nos negócios do lítio e hidrogénio verde, onde passou a ser arguido o seu ministro das Infraestruturas, João Galamba, e devo salientar que não esperava que o tivesse feito com uma dignidade, que não combinou com a falta dela, no decurso da sua governação enquanto primeiro-ministro, um exercício político exercido sem Ética.
Penso que é opinião mais ou menos generalizada que os governos de António Costa, principalmente, este último, com maioria, foram os piores que Portugal já teve.
Foram muitos anos de uma incompetência, visível em quase todos os sectores da vida pública, com muita corrupção, muita hipocrisia e muita insensatez à mistura.
António Costa deixa Portugal mergulhado num caos, na Saúde, na Habitação, no Ensino, na Cultura, no Ambiente, no Trabalho, na Justiça, na Segurança Social e em algo que ninguém quer ou não tem permissão para falar dela: na sua subserviência ao Brasil, com acordos secretos [e aqui entra o ex-ministro dos Negócios DOS Estrangeiros, actual presidente da Assembleia da República que, ao que parece, ainda manda no ministério ocupado actualmente por João Gomes Cravinho, uma vez que as políticas são as mesmas, e até se dá a nacionalidade portuguesa a quem a pede para fins menos concretos] que estão a permitir uma verdadeira invasão, que já está a ser questionada publicamente, e estão a levar a uma perda da soberania e da identidade portuguesas.
Mas não só António Costa está sob suspeita de possíveis crimes.
Os erros apontados nesta imagem são o pão nosso de cada dia, fruto do completo desleixo em que se encontra a Língua Portuguesa, na comunicação social, numa falta de brio profissional gritante. Um péssimo exemplo para os leitores menos instruídos, que à conta de verem triunfar tantos erros, começam a considerar que é deste modo torto que se escreve.
Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República Portuguesa, também está sob suspeita na sequência da reportagem da TVI, que o envolvem no favorecimento do tratamento de umas gémeas, que de um momento para o outro receberam a nacionalidade portuguesa, para poderem usufruir do tratamento milionário em Portugal, no Hospital de Santa Maria.
Marcelo Rebelo de Sousa admite que as suspeitas são graves e no limite até podem constituir crime para quem possa ter feito pressão sobre o hospital, mas garante que não tem nada a ver com o assunto.
Pois, então há que investigar a fundo esta questão, que é gravíssima, para que quem possa ter feito pressão sobre o hospital, possa ser levado à justiça.
Penso que atravessamos um momento em que Portugal bateu no fundo, e, daqui para a frente, ou se ergue, ou se afunda de vez, no charco lamacento em que se tornou a política portuguesa, exercida sem a mínima Ética, sem a mínima Dignidade. O governo, até agora, andou a troçar dos Portugueses, andou a fazê-los de parvos.
E uma vez que o Ministério Público se dignou a encetar uma investigação de tal envergadura, esperamos que o mesmo Ministério Público investigue igualmente o «O Negócio do Acordo Ortográfico de 1990», que tem muito que contar e é algo que está levar Portugal à perda da sua identidade linguística e soberania. Isto daria para derrubar todos os governos desde Cavaco Silva.
Penso que é chegado o momento de mudar TUDO e TODOS na governação do País. O grande problema é encontrar políticos à altura da mudança de que Portugal precisa.
Isabel A. Ferreira
Outros ventos sopram. Outras vontades [agora muito mais prepotentes] emergem, e o Povo Português foi proibido de assistir à cerimónia solene, que pretendeu celebrar o 113º ano, desde o dia em que, da varanda dos Paços do Concelho, em Lisboa, José Mascarenhas Relvas proclamou a República de Portugal, diante do Povo.
A triste cerimónia a que assistimos, via TV, começou na varanda do Salão Nobre dos Paços do Concelho com o hastear da Bandeira Nacional, pelo Presidente da República (?), Marcelo Rebelo de Sousa, ao som do Hino Nacional, diante de uns poucos convidados VIP.
Seguiram-se uns discursos cheios de palavras gastas, que nada de novo acrescentaram ao que disseram no ano passado, porque de promessas e “é preciso fazer, mas não se faz” andamos todos fartos.
O recinto circundante aos Paços do Concelho foi bloqueado ao público.
Porquê?
Por MEDO dos protestos do Povo, nomeadamente dos Professores, que também comemoram o seu Dia, precisamente hoje.
Hoje ninguém ovacionou ninguém. Os ecos de há 113 anos não ecoaram nesta cerimónia, que mais parecia a de um funeral. Do funeral de um regime já gasto, que nada tem de novo para oferecer. E pior, de uma República que já não é Portuguesa.
O Povo está cansado. O Povo está farto. O Povo já não se revê naqueles que se vêem na foto que ilustra este meu protesto, que sei ser o protesto de muitos mais. Não direi de todo o Povo, porque a maioria esteve mais interessada em saber os pormenores e a dar prognósticos sobre jogo Sporting-Atalanta, a ter lugar esta tarde.
Nas televisões não se ouviram muitos ecos da cerimónia privada. Por este andar, talvez para o ano já não haja República Portuguesa para celebrar.
Espero estar muito enganada.
Se estiver, venho aqui fazer o meu acto de contrição.
5 de Outubro de 2023, quando estas personagens: presidente da República Portuguesa (?), Marcelo Rebelo de Sousa; presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas; presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva; primeiro-ministro, António Costa; presidente da Assembleia Municipal de Lisboa Maria do Rosário Farmhouse Simões Alberto; se perfilavam, não, diante do Povo. Diante deles poderia estar uma urna com flores, porque ia dar ao mesmo.
5 de Outubro de 1910, quando o povo saiu à rua para ouvir a proclamação da República Portuguesa
O que tanto fez recuar Portugal, em 113 anos?
Uma gradual decadência de todos os sectores públicos: o assentar arraiais de uma senhora chamada Corrupção; uma notória falta de Cultura Culta por parte dos intervenientes políticos; e os que alguma cultura têm, não a usam para fazer elevar Portugal, muito pelo contrário; o egocentrismo político usado para benefício próprio e não para benefício do País, o que culmina com a venda de Portugal ao estrangeiro. E quem pensa, sabe muito bem a que estrangeiro me refiro.
Termino este meu protesto, com a belíssima Marcha Fúnebre de Frédéric François Chopin, que traduz o sentimento que esta triste cerimónia do 113º aniversário da Implantação da República em Portugal, me suscitou.
Isabel A. Ferreira
(Subscrevo cada palavra deste texto extremanete lúcido, de Henrique Neto, o qual me foi enviado por e-mail. Ainda temos vozes sábias em Portugal. Não temos é ouvidos abertos ao SABER, lá pelas bandas de São Bento e de Belém.
Isabel A. Ferreira)
Por Henrique Neto
in https://observador.pt/opiniao/a-batalha-pela-democracia/
Existe um consenso na sociedade de que a corrupção mina por dentro os regimes democráticos. Se a isso juntarmos, no caso português, um sistema de justiça que convive com a corrupção há anos e se mostra incapaz de julgar os corruptos, temos a combinação perfeita para em Portugal existir apenas um simulacro de democracia e não um verdadeiro regime democrático.
Acresce a isso que há anos nesta coluna temos vindo a demonstrar a falácia democrática que resulta do nosso regime eleitoral, em que os deputados são escolhidos pelos chefes partidários e não pelos eleitores. Deputados que no Parlamento seguem cegamente as orientações do líder do partido que os escolheu, já que de contrário não seriam os escolhidos em futuras eleições, ou para os mais variados cargos políticos colocados à sua disposição, seja nos governos seja na administração. Ou seja, Portugal não é hoje um regime democrático e os resultados eleitorais em que não participam metade dos eleitores, serão tudo menos a verdadeira expressão de uma qualquer verdade democrática.
Esta questão é, contudo, apenas o princípio de uma realidade mais grave em que vivemos hoje. Como resultado do sistema não democrático da escolha dos militantes dos partidos para cargos políticos ou governativos, a actividade partidária autónoma é substituída pela actividade governativa, as sedes partidárias ficam vazias, os gabinetes de estudo desaparecem e a democracia interna dos partidos fica condicionada a favor da vontade autocrática do chefe.
O melhor exemplo é o próprio Partido Socialista no poder em que nada acontece fora da vontade de António Costa, em que a ausência de currículo da generalidade dos escolhidos, ou tão só a sua falta de competência, não impede a sua participação no Governo, ou nos restantes cargos do Estado. Trata-se da clara demonstração de que essas escolhas representam apenas da vontade de António Costa, pessoas por ele escolhidas e que a ele devem total fidelidade.
Um outro exemplo, este de sinal contrário, é o caso do grupo parlamentar do PSD, composto pelos escolhidos de Rui Rio e que não seguem, ou seguem mal, as orientações do novo líder Luís Montenegro. Trata-se, nos dois casos e de igual forma, de uma demonstração clara que no sistema político português foi criada uma autocracia partidária que nada tem a ver com os regimes democráticos em que os eleitos representam o povo que os elege e que como tal interagem com os eleitores que os escolheram.
A corrupção é uma outra consequência do modelo não democrático do nosso sistema político. De facto, os políticos escolhidos pelo chefe partidário e mantendo com ele uma relação de fidelidade e não estando dependentes da vontade dos eleitores, ficam livres para enveredarem por formas ilícitas de usarem os seus cargos para benefício próprio, das suas famílias e amigos. Além do mais, porque a prática do sistema político os defende, seja na administração seja na Justiça. Quando António Costa diz “há política o que é da política e há Justiça o que é da Justiça”, está a criar um sistema de defesa política e ética dos acusados por crimes de corrupção.
Infelizmente, o modelo não democrático não termina aqui. Pouco a pouco os escolhidos pelo chefe acabam por ocupar todos os cargos públicos de alguma importância e também pouco a pouco, tornam-se numa máquina de branqueamento da corrupção e da criação de dificuldades às investigações, ou seja, como diz o povo, são os que ficam à porta, parte da enorme máquina política que usa todas as oportunidades para evitar os julgamentos, os quais poderiam não apenas condenar o réu, mas condenar igualmente o sistema político não democrático que permite a corrupção.
Nas coisas que escrevo tenho evocado com frequência aquilo a que chamo a “grande família socialista”. A razão é simples e a sua importância é óbvia, trata-se de uma enorme máquina burocrática que controla todos os cargos de alguma importância no Estado e em muitas empresas públicas e que actua com um elevado sentido de solidariedade, sem capacidade de critica interna, salvo uns raros casos de militantes mal vistos no partido. Aliás, sempre que surge de fora da família algum escolhido, como é o caso recente do director nomeado para tentar resolver os problemas existentes na Saúde, a família socialista cria todo o tipo de obstáculos. Neste caso, nem o estatuto das suas funções foi possível aprovar.
Penso que não existe uma lista de todos os casos de corrupção, grande e pequena, que estão na Justiça para chegarem a julgamento e a probabilidade será que a maioria acabe sem que os acusados cheguem à prisão. Apenas em três casos, Sócrates, BES e EDP, estão envolvidas dezenas de pessoas muito poderosas, com muito dinheiro e com muitas relações na justiça, na política e na comunicação social. Num regime verdadeiramente democrático que representasse o povo, há muito que teriam sido julgados e os portugueses teriam uma ideia da enormidade dos prejuízos que provocaram ao País. Todavia nesta autocracia de fachada democrática, a probabilidade é que nunca saibamos o que verdadeiramente foi feito.
Vivi metade da minha vida em ditadura e a sonhar com a democracia. Agora estou a terminar a segunda metade da vida e lamento acabar a viver numa falsa democracia. Em qualquer caso, acredito que mais tarde ou mais cedo, a verdadeira democracia acabará por emergir, mas o enorme prejuízo provocado ao País por muitos anos de más políticas, de maus governantes e de defesa de interesses menos respeitáveis, deixará Portugal exausto, muito pobre e muito dependente do exterior.
21-08-2023
Henrique Neto
***
Escrever um comentário no Observador é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexíveis com quaisquer agressões. Conheça as Regras da Comunidade.
A ignorância, a estupidez, a mediocridade, a falta de sensibilidade e bom senso dos governantes, a indiferença (uma outra forma de ignorância) e uma inconcebível INSANIDADE disseminadas em Portugal, tal qual uma praga virulenta, obrigam-me a afastar-me disto tudo, por uns tempos...
Bem sei que é certo e seguro que
Portanto, não percamos a ESPERANÇA, porque a ESTUPIDEZ que se implantou em Portugal com o aval de Marcelo Rebelo de Sousa (PR), António Costa (PM) e Augusto Santos Silva (PAR e ex-ministro dos Negócios DOS Estrangeiros) assistidos pelos deputados da Nação e por uma legião de servos da gleba, NÃO veio para ficar, até porque a História da Humanidade diz-nos que a estupidez jamais venceu a RAZÃO.
E a RAZÃO está do nosso lado.
Brevemente poderão cair o Carmo e a Trindade e Portugal libertar-se-á do jugo dos MAUS.
Até breve.
Isabel A. Ferreira
António Costa teve toda a legitimidade de não gostar do cartaz que o perseguiu na Régua, no “10 de Junho”, não por ser um cartaz racista, porque não era, mas por ser um cartaz de um gigantesco mau gosto.
O cartaz nada tem a ver com racismo, nada nele leva ao racismo, MAS, sim, a um extremo MAU GOSTO, talvez, fruto da estupidez que se implantou em Portugal, de há uns tempos a esta parte, a qual já não deixa ver o que é razoável e o que não é razoável, nem distinguir o que é arte (a caricatura é uma arte maior) e o que é achincalhar com um mau gosto atroz, o primeiro-ministro de Portugal, ou que seja um outro qualquer cidadão.
O caricaturista tem liberdade de expressar o que sente através da caricatura que faz, e, para tal, tem dois caminhos a seguir: o do bom gosto e do mau gosto. Infelizmente o autor do cartaz em causa enveredou pelo caminho do mau gosto, com uma caricatura que não diz a treta com a careta. Isto é, o que é que o primeiro-ministro caricaturado como porco com um lápis enfiado nos olhos, tem a ver com a luta dos professores? A não ser que as escolas sejam consideradas pocilgas, e quem tem o dever de gerir essas pocilgas não está a cumprir bem a sua missão. É esta aminha interpretação do cartaz. Será isso, não será isso?...
Porém, chamar àquilo um cartaz racista é de quem não sabe o que é o racismo.
Eu até tenho em muito boa conta os Porcos, porque criei uma porquinha desmamada, como animal de estimação, que foi a minha mais divertida e inteligente companheira da minha infância, no que a seres não-humanos diz respeito, porque tive o privilégio de conviver com seres não-humanos de várias espécies. Além disso, ao contrário do que se diz por aí, era uma porquinha muito limpinha, e nunca sujou o espaço humano (ela dormia a sesta refastelada no tapete do meu quarto, onde o Sol entrava com toda a sua exuberância) porque tinha o espaço dela, no quintal. Aliás, os Porcos são animais bastante inteligentes, brincalhões, companheiros e muito, muito carinhosos.
Só que a caricatura porcina de António Costa é de um mau gosto indescritível, na minha interpretação da Arte da Caricatura.
A finalizar devo dizer que António Costa não teve razão em considerar o cartaz racista, até porque se o cartaz não fosse elaborado com tão mau gosto, nos tempos que correm, caricaturar-nos como Porco, Burro, Camelo ou outro qualquer animal não-humano é menos insultuoso do que caricaturar-nos com particularidades de seres mais desumanos do que humanos.
Isabel A. Ferreira
Créditos da foto: jporfirio-10-de-junho-marcelo-rebelo-de-sousa-dia2-02-32-1-1
É isto que me ocorre dizer sobre este episódio muito significativo do desprezo que António Costa vota a Portugal e ao Povo Português, demonstrando não ter o mínimo respeito pelo bom funcionamento das instituições governamentais.
O caso Galamba é gravíssimo. E discordando eu, em tantas coisas, do Presidente da República, dei-lhe razão, quando sugeriu a demissão de Galamba. Porém, António Costa, num acto absolutamente absolutista, contra tudo e contra todos, inclusivamente contra o PR, manteve Galamba no cargo de Ministro das Infraestruturas, cargo esse que Galamba tem exercido levianamente, basta ver o circo que se passou no interior do seu ministério.
O que quis provar António Costa, ao não demitir João Galamba? No meu entender, quis provar algo muito óbvio: quem manda aqui sou EU, o Estado sou EU, algo que condiz bem com o regime socialista absolutista, actualmente vigente em Portugal.
Andamos aqui todos ao sabor da incompetência, do eu quero, posso e mando, atributo dos ditadores, do estou-me nas tintas para Portugal, enfim, andamos aqui todos à mercê de alguém, que com muito cinismo, segura o leme da desgovernação.
A este episódio podemos somar muitos outros lamentáveis episódios, que já levaram à demissão de vários ministros e de membros deste governo socialista absolutista.
Num texto que escrevi em 31 de Janeiro de 2022, neste Blogue, sob o título «Os Portugueses, que ontem deram a maioria absoluta ao PS, não sabiam que em Democracia não há lugar para o Absolutismo?» vaticinei que teríamos mais do mesmo… para PIOR.
E o PIOR aconteceu:
Sempre se criticou o Absolutismo.
Sempre se criticou o Absolutismo Monárquico.
Sempre se criticou a maioria absoluta dos outros, mas quando um Povo, pouco esclarecido nestas coisas de absolutismos, dá ao PS a maioria que eles sempre desejaram, faz-se uma grande festa!
E para isto contribuíram duas coisas terríveis: o MEDO da mudança, e o facto de termos um Povo ainda POUCO ESCLARECIDO. E uma Democracia só funciona em pleno numa sociedade maioritariamente esclarecida. E quando digo esclarecida, não se julgue que me refiro a canudos universitários, porque já vimos, pelas experiências na política portuguesa, que ter um canudo universitário não é sinónimo de ser-se esclarecido.
Além disso, pelas entrevistas de rua que vi na televisão, na altura, houve gente que tinha a bandeira de um determinado partido na mão, mas não sabia de que partido era. Como poderão votar em consciência?
Os Portugueses, se bem que apenas uma minoria, ao darem a maioria absoluta ao Partido Socialista, que já tinha dado provas de uma gigantesca incompetência, deram um passo na direcção errada, embora com a legitimidade que essa minoria lhe conferiu. Se já tínhamos um governo do eu quero, posso e mando, esse quero, posso e mando agigantou-se, com essa maioria absoluta.
António Costa começou logo por dizer, no seu discurso de vencedor, que não falaria com o Chega. Esta não será uma atitude ditatorial, como outras que já teve no anterior mandato? Afinal, o Chega ficou a ser a terceira força política, legitimada pelo voto do povo e que nele votou. O Chega existe. Quer se goste, ou não se goste. E se se chegou a tal, foi pela má prestação dos que se dizem de esquerda, da tal geringonça, que não passou disso mesmo: de uma geringonça, pois não conseguiram convencer nem os da esquerda, nem os da direita, com as suas atitudes, por vezes, dúbias e anhti-democráticas, embora isto de “esquerda/direita” me soe a tropa.
Além disso, continuámos a ter o mesmo primeiro-ministro, que além de muitos outros aspectos negativos, desconhece o valor da Língua Portuguesa e a sua Gramática, e falando em nome dos Portugueses [em meu nome não falou] o que gostaríamos era de falar à brasileira, usando redundâncias sem saber o que está a dizer, fazendo discursos numa linguagem insólita, incoerente, onde nem todos são todas, nem os portugueses são as portuguesas, nem os cidadãos são as cidadãs, ou tudo isto no seu vice-versa.
Tudo isto é muito triste.
Se Portugal já estava na cauda da Europa em quase tudo (ao menos serve para os turistas virem reinar, com todas as mordomias, que não se concede aos portugueses, que não passam do Zé do Paga Taxas, Taxinhas e Taxões); se em Portugal, a contestação, em várias frentes, é o pão nosso de cada dia, há tanto tempo; se nos anos de governação socialista, em Portugal não se avançou no SNS, que continua cada vez mais caótico; se não se avançou no Ensino, que continua super-caótico; se não se investiu na Cultura CULTA (não a inculta, que essa recebe chorudos subsídios) que continua a ser marginalizada; se não se anulou o ILEGAL AO90, que estraçalhou a Língua Portuguesa, violando a Constituição da República Portuguesa, a Lei e o direitos dos cidadãos; se não se aboliu a tauromaquia, a caça e todas as outras actividades que vivem da tortura de seres vivos, catapultando Portugal para a Idade Média; se não se orientou da melhor forma as actividades económico-financeiras do país; se não se conseguiu pôr fim à corrupção, à pobreza, à ladroagem que nos cerca por todos os cantos e esquinas; se não se conseguiu diminuir o fosso entre ricos e pobres; SE não… SE não … SE não… tanta coisa!!!! Com a maioria absoluta, sem que a Democracia plena seja executada, sem o contraponto dos restantes partidos políticos com assento na Assembleia da República, vaticinei um tsunami que afundaria ainda mais um Portugal que já estava afundado, desvirtuado, desconjuntado na sua identidade.
Um povo pouco esclarecido é um MANÁ dos deuses para os governantes.
Na altura, escrevi o seguinte: «Esperemos que o novo governo absolutista, tenha a hombridade de consultar TODOS os outros partidos eleitos e com assento no Parlamento, conforme as regras democráticas, e não vá governar conforme lhe der na real gana».
Escrevi esta frase esperançada, mas não me lembrei de que, em Portugal, não vivemos em Democracia, não temos um Estado de Direito, e a Constituição da República Portuguesa, onde estão consignados os direitos, as obrigações e os deveres do Povo, mas também dos governantes, é constantemente violada por estes últimos.
Portanto, o governo governa conforme lhe dá na real gana.
A Política, em Portugal, é exercida sem um pingo de dignidade e honestidade, sem respeito algum pelo Povo Português, enxovalhando com atitudes esvaziadas de nobreza, os Órgãos de Soberania Nacional.
Eu, como cidadã livre-pensadora, dotada de espírito crítico, e com uma elevada noção do seu dever cívico, sinto-me envergonhada com que está a passar-se, em Portugal.
E dou nota mil zeros abaixo de zero a todos os que desavergonhadamente estão a lançar Portugal para o abismo.
É URGENTE que Marcelo Rebelo de Sousa, como Chefe de Estado Português, e garante do funcionamento pleno dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicial, dentro dos trâmites da Constituição da República Portuguesa, cumpra honradamente as suas funções, também de acordo com a CRP, e ponha ORDEM neste pedaço de terra, que tantas vidas sugou, para que HOJE pudéssemos ter um PAÍS, que é dos Portugueses, e que queremos que seja livre e soberano, porque, neste momento, NÃO o é.
Ou então, que se demitam todos, e dêem lugar a quem pugne pela Cultura, pela História, pela Língua e pela Identidade Portuguesas.
Isabel A. Ferreira